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FD-USP Introdução à Sociologia Alexandre Abdal Aula 05 2016.

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1 FD-USP Introdução à Sociologia Alexandre Abdal Aula 05 2016

2 Estrutura da aula: 1.Atividade I - discussão 2.O Manifesto...  A noção de conflito social e a sua atualidade  3 ideias importantes: a época burguesa, classes sociais e transformação social 3.Desenvolvimento capitalista vs. desenvolvimento pelo mercado

3 Referências: Obrigatória MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. O Manifesto Comunista. In Coutinho, Carlos Nelson (org.). O Manifesto Comunista 150 anos depois. Rio de Janeiro: Contraponto, 1998. Burgueses e Proletários, pág. 07-20. Complementar ARRIGHI, Giovanni. Adam Smith em Pequim: origens e fundamentos do século XXI. São Paulo: Boitempo, 2008. Cap. 3.

4 Atividade I: 1.Em grupos de até 5 pessoas, escrever uma carta-resposta comentando, criticando e/ou apoiando o artigo abaixo, do articulista da Folha de São Paulo.  Resposta não deve ultrapassar tamanho da coluna original! 2.Entregar na próxima aula + apresentar e discutir com a sala. 3.Interessados podem enviar carta-resposta articulista: helio@uol.com.br helio@uol.com.br

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6 Antes de entregar, algum grupo gostaria de ler a sua carta-resposta?

7 O Manifesto... 1.Como a noção de conflito social aparece no “Manifesto...”? Por que ela é importante? (identificar trechos no texto para suportar respostas)

8 O Manifesto... 1.Como a noção de conflito social aparece no “Manifesto...”? Por que ela é importante? 2.E em qual medida podemos nos apoiar na noção de conflito social para interpretar/explicar transformações sociais no mundo de hoje?

9 O Manifesto... 1.Como a noção de conflito social aparece no “Manifesto...”? Por que ela é importante? 2.E em qual medida podemos nos apoiar na noção de conflito social para interpretar/explicar transformações sociais no mundo de hoje? 3.E quais outras ideias importantes aparecem no “Manifesto...”? (pelo menos mais 2; identificar trechos no texto para suportar respostas)

10 Ideia 1: Modernidade (época burguesa) Parto da modernidade tem a ver com superação do feudalismo. Feudalismo = unidades econômicas autocentradas + relações de trabalho reguladas por mecanismos extramercados  Produção agrícola → servidão / feudos  Produção urbana → corporações / cidades Relações de produção típicas do feudalismo não mais dão conta das necessidades sociais de produção. 1.Descoberta de novas rotas comerciais (Índias, África e Américas) impõe necessidade crescente de expansão dos mercados. 2.Braudel/Wallerstein/Arrighi: formação de economia mundo capitalista, com forte predominância do comércio de longa distância. 3.Caio Prado: dinâmica competitiva condiciona expansão internacional do capitalismo. Brasil é inserido como provedor de recursos naturais.

11 [ler trecho pp. 09] expansão dos mercados ↔ mudança constante das relações sociais de produção formação do mercado mundial ↔ expansão internacional do capitalismo expansão do capitalismo ↔ aprofund. quali. e quanti. da exploração dos mercados

12 Ideia 2: Classes sociais Modernidade encerra novo tipo de conflito social e conflito de classe.  Corresponde ao processo pelo qual burguesia exerceu o seu papel revolucionário.  1789 vs. 1848 → de classe oprimida torna-se classe opressora. Estratificação social deixa de ser regida por princípios relacionados a privilégios de nascimento e à lealdade.  Relações feudais de produção = vassalagem + servidão. E passa a ser regida por princípios exclusivamente econômicos, tendo o dinheiro como principal mediador.  Formação e generalização do moderno sistema de assalariamento.

13 Forma salário implica polarização social crescente em duas classes fundamentais: Burguesia “classe dos capitalistas modernos que são proprietários dos meios sociais de produção e utilizam trabalho assalariado”. (1998: 08). Vs. Proletariado “classe dos modernos trabalhadores que, não possuindo meios próprios de produção, dependem da venda de sua força de trab. para sobreviver”. (idem). Á ascensão econômica da burguesia, corresponde processo pelo qual burguesia torna-se politicamente dominante.  Estado como “comitê gestor dos negócios da burguesia”.

14 Ideia 3: limites do mundo burguês e perspectivas de transform. social Relação entre burguesia e proletariado é de interdependência. Ou seja, relações burguesas de produção são baseadas na propriedade privada e no assalariamento e trazem consigo tendência inexorável à proletarização. À constituição econômica do proletariado, corresponde a sua formação política. 1.Proletariado é convertido em ator político (sujeito da história), única classe verdadeiramente revolucionário, cuja realização de interesse de classe implica a abolição do próprio sistema de classes. 2.Participação em lutas da burguesia (revoluções burguesas) é a sua escola. 3.Desenvolvimento de consciência de classe, em processo de tomada de consciência de seus interesses de classe.

15 Tal qual relações feudais de produção, relações burguesas também tornam-se estreitas demais para mundo que criaram.  Mago perde controle sobre próprio feitiço que esconjurou.  Relações sociais burguesas tornam-se incapazes de controlar forças produtivas desencadeadas. Resultado: crises cada vez maiores de superprodução. Contradição crescente entre formas privadas de apropriação e formas sociais de produção Soluções (intensifc. da exploração dos mercados, ajuste espacial [à la Harvey], destruição forçada da riqueza etc.) são sempre fugas para frente.

16 Desenvolvimento pelo mercado vs. desenvolvimento capitalista G. Arrighi faz releitura criativa das teorias da riqueza nacional, de Adam Smith, e da acumulação, de Karl Marx. Ponto de partida comum: acirramento da competição capitalista implica tendência à retornos decrescentes dos investimentos (queda da taxa de lucro).  Suposição 1: capitais migram para mercados/nichos mais lucrativos.  Suposição 2: investimentos produtivos só se realizam mediante expectativa mínima de retorno.  Suposição 3: capitalistas tentam, sempre, preservar taxas de lucro. Expedientes: (i) repasse dos custos da competição para trabalhadores ; e/ou (ii) aproximação com poder político.

17 1.Smith → noção de desenvolvimento pelo mercado  Estado atua no sentido de preservar competição, impedindo monopólios e de pressão desmedida sobre trabalhadores.  Competição crescente intercapitalista é o que garante bem comum.  Ciclo virtuoso: expansão do mercado + divisão social do trabalho = oportunidades econômicas.  Limites: tamanho do recipiente (território + população).  Na medida em que estruturas de mercado não mudam, ocorre armadinha de alto nível. 2.Marx (+ J. Schumpeter) → noção de desenvolvimento capitalista  Embora Estado seja representante político da burguesia, atua no sentido de preservar interesses de burguesias nacionais e de suas frações.  Na esfera econômica, tônica é a competição intercapitalista, que, no médio e longo prazo, rebaixa taxas de lucro.  Solução: revolução contínua e sistêmica das relações sociais de produção (ou, em linguagem schumpeteriana: introdução de inovações com deslocamento das estruturas de mercado e da competição neles contidas).


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