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FELIZMENTE HÁ LUAR! Luís de Sttau Monteiro (1926-1993)

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Apresentação em tema: "FELIZMENTE HÁ LUAR! Luís de Sttau Monteiro (1926-1993)"— Transcrição da apresentação:

1 FELIZMENTE HÁ LUAR! Luís de Sttau Monteiro (1926-1993)

2 “Primeiro levaram os comunistas, Mas eu não me importei Porque não era nada comigo. Em seguida levaram alguns operários, Mas a mim não me afectou Porque eu não sou operário. Depois prenderam os sindicalistas, Mas eu não me incomodei Porque nunca fui sindicalista. Logo a seguir chegou a vez De alguns padres, mas como Nunca fui religioso, também não liguei. Agora levaram-me a mim E quando percebi, Já era tarde.” Bertolt Brecht (1898-1956) Bertolt Brecht (1898-1956)

3 Peça em dois actos Publicada em 1961 – Grande Prémio de Teatro da Associação Portuguesa de Escritores – censurada; 1962 – tentativa do Teatro Experimental do Porto – sem resultado ( Suprimida pela censura da ditadura) ; 1ª Representação – Paris – 1969; Representação em Portugal – 1978 – Teatro Nacional. 2001 – Teatro Experimental do Porto.

4  CONTEXTO DA ACÇÃO DA PEÇA (período pós invasões francesas) Napoleão – Imperador dos franceses; Aliança de Portugal com a Inglaterra; Partida da corte portuguesa para o Brasil; Administração do Reino entregue a uma Junta Provisória. (Os ingleses instalaram-se em Portugal para combater o exército francês, desde 1808. A corte partiu em 29/Nov./1807.)

5 Instabilidade social; Perseguições políticas constantes reprimindo: a liberdade de expressão, a circulação de ideias e as tentativas para implementar o liberalismo; Repressão contra os conjurados de 1817; Condenação à morte de Gomes Freire de Andrade.

6 PERSONAGENS  PERSONAGENS Gomes Freire de Andrade; Matilde; Sousa Falcão; Manuel e Rita; D. Miguel Forjaz Principal Sousa; Beresford; Vicente; Morais Sarmento / Andrade Corvo

7 Gomes Freire de Andrade  Gomes Freire de Andrade Personagem central; Homem instruído, militar honesto; Símbolo da modernidade e do progresso; Adepto das novas ideias liberais; Símbolo da luta pela liberdade.

8 Matilde  Matilde Mulher de carácter forte; Corajosa; Denunciadora da hipocrisia do Estado e da Igreja; Símbolo da mulher que ama e sofre.

9 Sousa Falcão  Sousa Falcão Amigo inseparável do general Gomes Freire; Representa a impotência perante os governadores; Dominado pelo desânimo; Assume a sua cobardia perante o exemplo de Gomes Freire.

10  Manuel / Rita Representantes do povo oprimido e esmagado; Símbolos da consciência popular; Impotentes para alterar a situação; Símbolos do desespero, da desilusão, da frustração.

11 Vicente  Vicente Elemento do povo; Traidor da sua classe – renega as suas origens; Representa a hipocrisia e o oportunismo; Materialista – pretende uma ascensão social rápida.

12  Andrade Corvo / Morais Sarmento Representam: Cobardia; Traição; Subserviência; Vilania.

13 Símbolos  Símbolos A Saia Verde; A Fogueira; O Luar; O Título; A Noite; A Moeda. Os Tambores

14 A Saia Verde  A Saia Verde (comprada em Paris) EM VIDA NA MORTE Esperança. Felicidade. Liberdade. Alegria do reencontro. Tranquilidade.

15 A Fogueira  A Fogueira PresenteFuturo Tristeza. Escuridão. Exemplo para o povo. Esperança. Liberdade. Regeneração

16 O Luar  O Luar Noite Morte. Mal. Infelicidade. Luz Vida. Saúde. Felicidade.

17 Felizmente Há Luar!  Felizmente Há Luar! OpressoresOprimidos Efeito dissuasor porque ilumina o castigo. Coragem e estímulo para a revolta contra a tirania.

18 noite  noite Mal, Castigo, Morte, Símbolo do obscurantismo. TAMBORES  TAMBORES A repressão sempre presente.

19 Moeda  Moeda Símbolo do desrespeito que os mais poderosos mantinham para com o próximo, contrariando os mandamentos de Deus.

20  Junta Governativa NobrezaCleroExército D. Miguel Pereira ForjazWilliam Carr BeresfordD. José António de Meneses e Sousa Coutinho (P.Sousa)

21 A nobreza orgulhosa. A prepotência. A corrupção. O absolutismo. D. Miguel Forjaz

22 Principal Sousa O poder da Igreja. O ódio aos revolucionários. O ódio aos franceses. O comprometimento da Igreja com o poder. O conservadorismo da Igreja. PRINCIPAL SOUSA PRINCIPAL SOUSA

23 Beresford O exército. O castigo e a denúncia de traidores. A superioridade inglesa. O desprezo por Portugal. O sentido prático.

24  Linguagem Recurso frequente à ironia e sarcasmo. Natural, viva e maleável, utilizada como marca caracterizadora e individualizadora de algumas das personagens. Uso de frases em latim com conotação irónica, por aparecerem no momento da condenação e da execução. Frases incompletas por hesitação ou interrupção. Marcas características do discurso oral.

25 Felizmente há luar!

26 Luz Movimenta-se em palco/muda de tonalidade/altera a intensidade. Permite perceber: -a mudança de cenário; - a mudança de espaço; - o destaque das figuras em palco. Diminui de intensidade no final de cada acto.

27 SOM ( didascálias ) Ruído dos tambores Ameaçador Obriga ao silêncio Sinos a rebate Clima de terror Prisão dos revolucionários Vozes humanas Dramatismo Execução Aumenta de intensidade no final de cada acto.

28 Movimentação cénica ( didascálias ) Indicação aos actores. Saída/entrada de personagens. Posição das personagens em cena. Expressão fisionómica dos actores. Linguagem gestual.

29 Caracterização das personagens ( através das didascálias ) Tom de voz/flexões. Expressão do estado de espírito. Sugestão do aspecto exterior.

30  Síntese da Acção Prisão do General Perseguição política ao General Gomes Freire Condenação à morte Revolta desesperada de Matilde e Sousa Falcão Resignação do povo

31 Século XIX, Metáfora do Século XX  Século XIX, Metáfora do Século XX Século XIX – 1817.Século XX – 1961. Regime absoluto.Regime autoritário – Estado Novo. Anti-liberalismo e nacionalismo. Salazar opõe-se ao liberalismo e defende o nacionalismo. Existência da Censura levada a cabo pela Inquisição. Existência da Censura levada a cabo pelo Comité de Censura. Exploração das classes mais baixas que viviam na ignorância. Exploração das classes mais baixas; elevada taxa de analfabetismo. Grande contraste entre os poderosos e o povo que vivia na miséria. Sociedade rural, atrasada em relação à Europa.

32 Século XIX, Metáfora do Século XX  Século XIX, Metáfora do Século XX A guerra com os exércitos napoleónicos ainda está presente na memória do povo. Início da guerra colonial, responsável pela emigração e exílio de muitos jovens. Forças repressoras: polícia.PIDE: sustentáculo do regime. Os que se opunham ao governo eram presos e condenados injustamente. A condenação sem provas levou muitos militantes anti-fascistas e intelectuais às masmorras da PIDE. O povo e alguns militares portugueses, conscientes da situação em que viviam, tentavam derrubar o governo. Militantes anti-fascistas opõem-se à ditadura procurando mudar o regime. Do Conselho de Regência faziam parte membros da Igreja. O regime apoiou-se na Igreja Católica.

33 Século XIX, Metáfora do Século XX  Século XIX, Metáfora do Século XX A Regência assentava numa política maniqueísta. “Quem não é por nós é contra nós” O regime salazarista assentava numa política maniqueísta. “Quem não é por nós é contra nós” Delatores recebiam dinheiro para identificarem presumíveis conspiradores. Muitos informantes, pagos para denunciarem, ajudaram o regime. 1834 Triunfo do Liberalismo 1974 Triunfo da Democracia

34 Séc. XIX / Séc. XX  Séc. XIX / Séc. XX Épocas de crise - violência do poder e ausência de liberdade. Épocas em que aparecem manifestações reclamando o direito à justiça e à liberdade. Épocas que anunciam o nascimento de novos tempos (liberalismo oitocentista – 1820 - e o 25 de Abril de 1974)

35 OBJECTIVOS  OBJECTIVOS Pôr em evidência a luta do ser humano contra a tirania, a opressão, a traição, a injustiça e todas as formas de perseguição. O teatro é encarado como uma forma de análise das transformações sociais que ocorrem ao longo dos tempos e, simultaneamente, como um elemento de construção da sociedade. A ruptura com a concepção tradicional da essência do teatro é evidente: o drama já não se destina a criar o terror e a piedade, isto é, já não é a função catártica, purificadora, realizada através das emoções, que está em causa, pela identificação do espectador com o herói da peça, mas a capacidade crítica e analítica de quem observa. Brecht pretendia substituir “sentir” por “pensar”.

36 CLASSIFICAÇÃO DA OBRA  CLASSIFICAÇÃO DA OBRA Drama narrativo de carácter épico que retrata a trágica apoteose do movimento liberal oitocentista, em Portugal. Apresenta as condições da sociedade portuguesa do séc. XIX e a revolta dos mais esclarecidos, muitas vezes organizados em sociedades secretas. Segue a linha de Brecht (teatro épico) e mostra o mundo e o homem em constante transformação; mostra a preocupação com o homem e o seu destino, a luta contra a miséria e a alienação e a denúncia da ausência de moral; alerta para a necessidade de uma sociedade solidária que permita a verdadeira realização do homem. De acordo com Brecht, Sttau Monteiro proporciona uma análise crítica da sociedade, mostrando a realidade, do modo a levar os espectadores a reagir criticamente e a tomar uma posição.

37 Rita, Manuel e populares.

38 Matilde e Manuel

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43 Feira (D. Miguel Pereira Forjaz Coutinho Barreto de Sá e Resende, conde da). 1 de Novembro de 1769/ 6 de Novembro de 1827. Gomes Freire de Andrade (27 de Janeiro de 1757 em Viena (Áustria)/18 de Outubro de 1817 naTorre de SãoJulião (Portugal). Beresford (2 de Outubro de 1768 (Irlanda)/8 de Janeiro de 1854 em Bedgebury (Inglaterra).

44 Marcelo Caetano (1906/1980). Substitui Salazar em 1968. António de Oliveira Salazar(1889/1970). Ministro das Finanças e Presidente do Conselho de Ministros

45 PIDE

46 Guerra colonial (1961/1974)

47 25 de Abril de 1974

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50 FIM


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