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PublicouVictor Gabriel Pinho Barros Alterado mais de 7 anos atrás
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Reorientação do modelo assistencial Mudança na maneira de cuidar Mudança na maneira de olhar o território Mudança na clinica (clinica da atenção psicossocial, clínica ampliada, clínica da reforma) Mudança na gestão (gestão participativa, com o protagonismo dos usuários) Mudança política (micro e macro política) Mudança cultural (representações sociais sobre a loucura e sobre o cuidado)
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1. Reestruturação da assistência psiquiátrica hospitalar – Desinstitucionalização O programa de redução planificada de leitos / PNASH-Psiquiatria O programa “DE VOLTA PARA CASA” Expansão dos serviços residenciais terapêuticos Reorientação dos manicômios judiciários Leitos em Hospitais Gerais
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2.Expansão e consolidação da rede de Atenção Psicossocial (CAPS I, II, III, i e AD, ambulatórios, centros de convivência, etc.) 3. Inclusão das ações de saúde mental na Atenção Básica 4. Atenção integral a usuários de álcool e outras drogas 5. Programa Permanente de Formação de profissionais para a Reforma Psiquiátrica 6. Inclusão social e empoderamento: geração de renda e trabalho, intervenções na cultura, mobilização de usuários e familiares Diretrizes da Política Nacional de Saúde Mental
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Rede Território Acolhimento e vínculo Autonomia Cotidiano
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1. critérios epidemiológicos; 2. critérios populacionais; 3. perfil da rede de saúde e de saúde mental já existentes; 4. fluxo das demandas de saúde mental 5. histórico do município e da região
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CAPS (CAPS I, II, III, AD, e infanto-juvenil (CAPSi) ações na atenção básica ambulatórios leitos em hospitais gerais para moradores: residências (SRT) e Programa de Volta para Casa centros de convivência organizações de geração de renda articulações intersetoriais rede social
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Serviços abertos de atenção diária Acolhimento da crise Ordenador da porta de entrada da rede de saúde mental Atenção diária que possa promover a redução das internações em hospitais psiquiátricos Articulador dos recursos do território: criação de redes (sócio-sanitárias, jurídicas, sociais e educacionais) Suporte e Apoio às ações de SM na atenção básica
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Atendimento individual (psicológico, médico, orientações, entre outros) Atendimento em grupo – oficinas terapêuticas, expressivas, de geração de renda, atividades esportivas, etc. Atendimento à família Atividades comunitárias Assembléias ou reuniões de organização do serviço Visitas domiciliares Outras atividades utilizando habilidades da equipe
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poder ofertar cuidados intensivos para os casos graves construir projetos terapêuticos individualizados promover a reinserção social e cidadania dialogar com o hospital psiquiátrico em seu território tendo em vista à desinstitucionalização garantir cuidados contínuos - crise como continuum na vida trabalhar com as famílias e a rede de relações dos usuários – parceiros no tratamento reconhecer-se no território onde se situa
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Avaliação dos hospitais – PNASH/Psiquiatria Programa de redução de leitos - reconfiguração da rede hospitalar para hospitais de menor porte (até 160 leitos- 43,98%) Média de reduções de 2500 a 3000 leitos ao ano
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Dispositivo essencial para o processo de desinstitucionalização Devem estar localizadas no espaço urbano e atender às características de uma moradia Deve acolher, no máximo 8 pessoas ( no máximo 2 por quarto) e deve estar articulada a um CAPS Acompanhamento de um cuidador para apoiar os moradores no resgate da autonomia Incentivo federal de R$ 10.000 para a montagem de cada casa Custeio por re-alocação de AIHs
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Estratégia potencializadora da emancipação dos usuários É fruto de reinvindicação histórica do movimento da Reforma Psiquiátrica Foi criado pela Lei Federal 10.708 em 2003 Auxílio-reabilitação psicossocial de R$ 320,00 mensais, pago diretamente aos beneficiários Destinado a pessoas egressas de longas internações (período igual ou superior a dois anos) Duração de um ano, renovável Suspenso quando ocorrer internação em hospital psiquiátrico ou quando sejam alcançados os objetivos de autonomia do usuário
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Garantia de documentação à população egressa de internações (dificuldade de identificação e registro) Resistência de profissionais tanto da saúde como da Justiça em aceitar a saída e os direitos dos pacientes Necessidade de melhor compreensão por parte dos profissionais do potencial do programa/dificuldade de manejo desta “nova situação” legal, social e de vida do usuário Uso desnecessário da interdição judicial para recebimento do auxílio - cultura da tutela Crítica à noção de “incapacidade” de inserção produtiva do usuário
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A política de inclusão social pelo trabalho e geração de renda é intersetorial e interministerial (MS e MTE) A lógica que fundamenta esta política é da Economia Solidária baseada nas iniciativas de autogestão, trabalho coletivo e solidário PT 1169/2005 Lei de Cooperativas Sociais (Brasil-Itália)
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Necessidade de ampliação destes serviços; Superação da resistência entre os profissionais; Deve estar articulado à rede de saúde mental; A rede deve se oferecer como suporte e para compartilhamento de casos; Necessidade de revisão da normatização e financiamento
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Alta prevalência e graves conseqüências familiares e sociais Alto índice de internação em hospitais psiquiátricos Política intersetorial que enfrenta embates e interesses pesados da indústria das bebidas alcoólicas – ex.: restrição da propaganda e da venda de bebidas Cenário institucional: superposição e conflito – justiça, segurança pública, associações religiosas e filantrópicas, entre outros 2002: álcool e drogas como questão de saúde pública
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Mudança do modelo assistencial – instituições fechadas, baseadas na abstinência para uma rede de atenção integral que reduza a exclusão e a falta de cuidados, evitando internações desnecessárias Rede de atenção deve incluir: Centros de atenção psicossocial AD, Hospitais Gerais, ações na atenção básica e articulação com uma rede de suporte social Redução de danos como estratégia valiosa Integração Intra e Intersetorial /Revisão e construção de um suporte legal e normativo
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AB como campo potencial para a SM: a) Acolhimento no território – o usuário é atendido onde está b) Atendimento da necessidade e não só da demanda – muitas vezes os que mais demandam não são os que mais precisam c) Intervenção a partir do contexto familiar d) Continuidade do cuidado – crise como continuum na vida e) Potencialidades da rede sanitária e comunitária
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56% das ESF referenciam realizar alguma ação de saúde mental ou lidar com esta questão 3% da população necessita de cuidados contínuos (transtornos mentais severos e persistentes) 9% precisam de atendimento eventual (transtornos mentais leves) 10 a 12% da população dependente de álcool
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Noção de território – espaço de convívio social (família, escola, trabalho, igreja, grupos etc.) Articulação em rede Intersetorialidade Desinstitucionalização Reabilitação psicossocial Construção de autonomias possíveis de usuários e familiares
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Apoio matricial da Saúde Mental às equipes da Atenção Básica Responsabilidade compartilhada Desconstrução da lógica do encaminhamento Priorização do casos mais graves Aumento da capacidade resolutiva no atendimento Formação e supervisão continuada
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◦ Transtornos mentais graves ◦ Problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas ◦ Violências ◦ Exclusão social (pacientes cronificados em hospitais psiquiátricos, pessoas em prisão domiciliar, população em situação de rua, idoso em situação de abandono, crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social)
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Aumentar a acessibilidade Superar o limitado modelo ambulatorial para uma clínica da atenção psicossocial territorializada Atenção à crise e priorização dos casos graves Apostar na autonomia e servir como potencializador desta e não “fazer por” – tutela Criar estratégias para enfrentar a complexidade social que a clínica da reforma traz – campo complexo de intervenção que deve contar com uma rede de serviços, ações e profissionais desde a Atenção Básica, CAPS, Leitos de Atenção Integral, participação da família e comunidades.
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