1 Estoques Manter ou não manter? Eis a questão Prof Carlos Cyrne.

Apresentação em tema: "1 Estoques Manter ou não manter? Eis a questão Prof Carlos Cyrne."— Transcrição da apresentação:

1 1 Estoques Manter ou não manter? Eis a questão Prof Carlos Cyrne

2 2 O panorama atual Incremento da concorrência Modificações na economia mundial / Globalização Incremento no nível de exigências dos clientes Surgimento de novas tecnologias Efeito Volume x Variedade

3 3 Ciclo da Administração de Materiais

4 O papel dos estoques nas organizações Os estoques atuam como reguladores, amortecedores do fluxo de negócios A administração de estoques deve minimizar o capital total investido em estoques Conflitos interdepartamentais quanto a estoques - Pressão por Altos x Baixos Níveis de Estoques

5 5 Importância dos Estoques melhorar o serviço ao cliente economia de escala proteção contra mudanças de preço em épocas de inflação alta proteção contra incertezas na demanda e no tempo de entrega; proteção contra contingências - imprevistos proteção contra incertezas no fornecimento sazonalidade garantia da continuidade no funcionamento da fábrica

6 6 O que fazer para reduzir Estoques? Realizar Previsões de Vendas mais precisas Reduzir os ciclos de manufatura Desenvolver parcerias Redução dos prazos de entrega por parte dos fornecedores Aumento da produtividade dos diversos setores Estabelecimento de Estoques de Segurança Mínimos e Realistas Desenvolvimento da Filosofia JIT

7 7 Tipos de estoques Matérias - primas Produtos em processo Produtos acabados Em trânsito Em consignação- materiais são de propriedade do fornecedor até que sejam vendidos; Classificação dos Materiais : Diretos - aqueles que se agregam ao produto final Indiretos - auxiliam na manufatura do produto, porém não se incorporam a este

8 8 Detecção de Problemas no Controle de Estoques Dilatações nos prazos de entregas para os produtos acabados Maiores volumes de estoque enquanto a produção permanece constante Elevação no número de cancelamentos de pedidos Variação excessiva da quantidade a ser produzida; Paradas freqüentes na produção por falta de material; Falta de espaço para armazenamento; Baixa rotação dos estoques; Grande de número de itens obsoletos

9 9 Análise de Estoques

10 10 Criticidade dos Itens de Estoque Classe A - itens cuja falta provoca a interrupção da produção de bens ou serviços e cuja substituição é difícil e sem fornecedor alternativo. Classe B - itens cuja falta não paralisa a produção de bens ou serviços. Classe C - os demais itens

11 11 Análise ABC Percentual acumulado Item

12 12 Análise dos estoques Acurácia = (Número de itens corretos / Número total de itens), OU Acurácia = (Valor de itens corretos / Valor total de itens) Nível de serviço = (Número de requisições atendidas / Número de requisições efetuadas) Giro de estoques = (Valor consumido no período / Valor do estoque médio no período) Cobertura (em dias) = (Número de dias do período em estudo / giro)

13 13 Custo dos Estoques Armazenagem Manuseio Perdas Obsolescência Furtos e Roubos Dois Fatores influem nos custos dos estoques: a QUANTIDADE estocada e o TEMPO de estocagem

14 Custo dos Estoques Armazenagem  quanto mais estoque  mais área necessária  mais custo de aluguel. Manuseio  quanto mais estoque  mais pessoas e equipamentos necessários para manusear os estoques  mais custo de mão de obra e de equipamentos. Perdas  quanto mais estoque  maiores as chances de perdas  mais custo decorrente de perdas. Obsolescência  quanto mais estoque  maiores as chances de materiais tornarem-se obsoletos  mais custos decorrentes de materiais que não mais serão utilizados. Furtos e Roubos  quanto mais estoques  maiores as chances de materiais serem furtados e/ou roubados  mais custos decorrentes.

15 15 Custos dos estoques Diretamente proporcionais - crescem a medida que crescem os volumes estocados Envolvem: custos de capital (juros; depreciação; custo de oportunidade); Custos de armazenagem; Custo de carregar estoques. Inversamente proporcionais – decrescem a medida que se compram de maiores quantidades Envolvem: custos de obtenção.

16 16 Custos Diretamente Proporcionais Custo do capital = i x P I = taxa de juros corrente P= preço de compra unitário do item de estoque Custo de armazenagem = Ca Custo de carregar estoques = Cc Cc = Ca + I x P

17 17 Custos Inversamente Proporcionais Custos de obtenção (na compra) Custos de preparação (na produção interna) Para uma demanda D no período considerado, com lotes de compra (ou de produção) Q e custo de uma compra (ou de uma preparação) Cp, teremos: Cobt ou Cprep = (D/Q) x Cp (no período)

18 18 Custo Total de Manutenção dos Estoques CT = (Ca + i x P) x (Q/2) + Cp (D/Q) + CI onde: CT - custo total (Ca + i x P) x (Q/2) - custos diretamente proporcionais Cp (D/Q) - custos inversamente proporcionais CI - custos independentes da quantidade (p/ex. aluguel do galpão)

19 19 Modelos de estoques Estoques mínimos Estoques médios = Estoque de segurança + LEC/2 Estoques máximos = Estoque de segurança + LEC Estoque de segurança = quantidade necessária para atender a produção até que ocorra novo recebimento Deve-se considerar: Tempo de atendimento (variável ou constante) Variação da demanda (variável ou constante)

20 20 Modelos de estoques: Hipóteses e Parâmetros Tempo PP ES EMEM Q3Q2Q1 Estoque a1 a2a3 TA2TA1 IP2 IP1 TA3

21 21 Algumas relações Emax = ES + Q (Emax =estoque máximo; ES = estoque de segurança) EM = ES + Q/2 (EM = estoque médio; Q = lote de compra) PP = (TA x D) + ES [ PP = ponto de pedido; TA = tempo de atendimento (lead time)]

22 22 Algumas relações IP = 1/N (IP = intervalo entre pedidos; N = intervalo de tempo) N = D / Q (D = demanda; Q = lote de compra)

23 Modelos de reposição dos estoques Modelo da Reposição Periódica Tempo fixo e quantidade variável Emite nova solicitação de tempo a cada intervalo de tempo Reposição Contínua ou Lote Padrão Quantidade fixa e tempo variável Emite nova solicitação de compra sempre que o estoque atinge um determinado nível pré-estabelecido

24 24 Modelo de Reposição Contínua ou Lote Padrão Tempo PP ES EMEM Q Estoque TA IP TA Q Q E MÁX

25 25 Modelo de Reposição Periódica ou Intervalo Padrão Q1 Q2 Q3Q1 Q3 TA1TA2TA3 IP Tempo ES Estoque E MÁX Q2

26 26 Estoques de Segurança

27 Estoque de Segurança com Demanda Variável e Tempo de Atendimento Constante Tempo ES PP Estoque D2 D D1

28 28 Estoque de Segurança com Demanda Variável e Tempo de Atendimento Constante Da figura anterior : Demandas = D1, D2 e D  = probabilidade da demanda ser superior a D1 com distribuição normal Sendo Z = (D1-D)/D e ES = D1-D, então: ES = Z  x sD onde sD é o desvio padrão da demanda. Concluindo: ES = Z  x sD x TA^1/2

29 Estoque Estoque de Segurança com Demanda Constante e Tempo de Atendimento Variável

30 30 Estoque de Segurança com Demanda e Tempo de Atendimento Variáveis Estoque PP ES Tempo D2 D1

31 Estoque de Segurança com Demanda e Tempo de Atendimento Variáveis TA < TA1Atende 100% Atende 100% Pode haver não-atendimento TA1 TA3 Atende 100% Pode haver Pode haver não-atendimento não-atendimento TA<TA3 Pode haver Pode haver Pode haver não-atendimento não-atendimento não-atendimento D D1

32 32 Estoque de Segurança com Demanda e Tempo de Atendimento Variáveis ES = Z  x (  TA x  D^2 x  D^2 x TA^2)^1/2 Onde: Z  = função do nível de atendimento  TA= tempo médio de atendimento  D=desvio padrão da demanda em TA médio  D= demanda média em TA  TA= desvio padrão de TA

33 33 Modelos de previsão dos estoques Métodos Qualitativos Opinião dos executivos Opinião dos compradores Opinião dos vendedores Métodos quantitativos Método do período anterior Médias móveis Método dos mínimos quadrados

34 34 Quanto comprar?

35 35 Lote Econômico de Compra É o lote que minimiza o Custo Total de Estocagem Logo : LEC = { (2Cp x D) /(Ca + i x P)}^1/2

36 36 Lote Econômico de Compra Custo ($) LEC Q CICI CPCP C CT