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Neste trabalho discuto as ações culturais e educacionais do Coletivo Casa Preta no bairro da Terra Firme em Belém do Pará. Busco compreender como o grupo.

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1 Neste trabalho discuto as ações culturais e educacionais do Coletivo Casa Preta no bairro da Terra Firme em Belém do Pará. Busco compreender como o grupo (re)elabora e (re)significa sua identidade étnico-racial a partir de atividades de afirmação negra e periférica tais como: oficinas, rodas de conversas, música, eventos culturais, mostra de filmes, etc. Os dados aqui tratados resultam de estudo de campo, observação participante e entrevistas não formais. III CONGRESSO NACIONAL DE DIVERSIDADES E QUESTÕES ETNICORRACIAIS PEDAGOGINGA: MUSICALIDADE, EDUCAÇÃO E CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NEGRA A PARTIR DO COLETIVO CASA PRETA. Carlos Henrique Garcia de Souza.

2 Compreender como tais iniciativas culturais discutem e elaboram suas identidades étnico-raciais a partir de uma ação cultural de afirmação negra, marginal e periférica. Compreender como a afirmação de cultura política racializada é elaborada nos processos educativos envolvidos nas atividades da Associação no bairro. III CONGRESSO NACIONAL DE DIVERSIDADES E QUESTÕES ETNICORRACIAIS OBJETIVOS

3 Na pesquisa foram utilizadas observações em campo a partir do que a Antropologia costumar caracterizar como “observação participante”. Entrevistas com moradores, artistas, produtores e organizadores de atividades no campo da cultura que ocorram nas áreas estudadas. A realização de entrevistas, gravadas ou não, formais ou informais, se somou ao recurso da observação participante. Com elas buscamos visualizar as memórias de vida e as representações que os agentes criam sobre suas próprias trajetórias no mundo da cultura Afro-brasileira. III CONGRESSO NACIONAL DE DIVERSIDADES E QUESTÕES ETNICORRACIAIS METODOLOGIA

4 As dinâmicas culturais e educativas a partir do Coletivo Casa Preta puderam ser observadas nas várias visitas ao grupo e em atividades por ele realizadas. Essa dinâmica tem se mostrado uma espécie de “diálogo entre neto e avô”. Pôde-se observar como o tema da identidade étnico-racial permeia todas as ações do grupo Coletivo Casa Preta, particularmente as ações educativas informais, e como essa perspectiva se insere na sua ação comunitária, como por exemplo: Bloco Firme: A utilização da música como aproximação da assim entendida “cultura ancestral negra”. Tela Preta: Exibição e reflexão do filmes que abordam as relações étnico raciais. Sarau da poesia preta. III CONGRESSO NACIONAL DE DIVERSIDADES E QUESTÕES ETNICORRACIAIS RESULTADOS/DISCUSSÕES

5 O grupo realiza e internaliza o que denominamos de “pedagoginga”, um termo derivado das reflexões do educador e ativista Allan da Rosa que compreende um projeto que atua nas periferias da cidade de são Paulo em espaços alternativos com cursos e oficinas que envolvem em sua metodologia e aplicação a cultura africana. As oficinas são divididas em duas partes: a teórica e a prática; ambas trabalham questões sobre a trajetória do conhecimento de matriz africana, com o objetivo de polarizar a cultura negra que se encontra enraizada, mesmo que não notada, nas comunidades. Os temas dos cursos e oficinas propõem uma articulação de saberes – a produção e a troca de conhecimento. III CONGRESSO NACIONAL DE DIVERSIDADES E QUESTÕES ETNICORRACIAIS RESULTADOS/DISCUSSÕES

6 O Coletivo Casa Preta por meio de ações colaborativas com diversos parceiros, assemelham-se propositalmente a uma perspectiva comunitária que remete à “filosofia quilombola”. o grupo tem como objetivo trabalhar a construção da identidade negra a partir de dois campos de ação: a tecnologia (como, por exemplo, no uso de softwares livres) e aquilo que eles intitulam “cultura ancestral negra” (por meio da música, construção de tambores, oficinas, etc.). CONCLUSÃO É necessário destacar que além das ações e oficinas comunitárias que envolvem a colaboração, os processos educativos do Coletivo são permeados pelo tema racial e por uma perspectiva que se contrapõe ao discurso hegemônico. Autonomia a partir de um conjunto de ações educativas não escolares: oficinas, rodas de conversas, música, eventos culturais, mostra de filmes, etc. III CONGRESSO NACIONAL DE DIVERSIDADES E QUESTÕES ETNICORRACIAIS RESULTADOS/DISCUSSÕES

7 Coletivo Casa Preta - Ancestralidade Africana, Tecnologia e Cidadania. Em:. Acesso em: 30 de setembro de 2014. GILROY, P. O Atlântico negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo: Editora 34; Rio de Janeiro: Universidade Candido Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2012. HALL, S. Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora da UFMG; Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2003.” Hegemonia cultural em:. Acesso em: 30 de setembro de 2014http://www.infoescola.com/sociologia/hegemonia-cultural/ ROSA, Allan da. Pedagoginga, autonomia e mocambagem. – 1º ed. Rio de Janeiro: Editora Aeroplano; 2013 VALLADARES, L. Os dez mandamentos da observação participante. Rev. Bras. Ci. Soc. [online]. 2007, vol.22, n.63, pp. 153-155. ISSN 0102-6909. Lakatos, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica 1 Marina de Andrade Marconi, Eva Maria Lakatos. - 5. ed. - São Paulo : Atlas 2003. Terra Firme, um quilombo urbano em Belém. Em:. Acesso em: 30 de agosto de 2014 III CONGRESSO NACIONAL DE DIVERSIDADES E QUESTÕES ETNICORRACIAIS REFERÊNCIAS


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