BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com Profa. Rosilene Linhares Dutra Introdução a PARASITOLOGIA.

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1 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com Profa. Rosilene Linhares Dutra Introdução a PARASITOLOGIA

2 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com CONCEITO: CIÊNCIA QUE ESTUDA OS PARASITAS TERMOS USADOS EM PARASITOLOGIA Epidemiologia; epidemia; endemia; pandemia; hospedeiro; parasita; parasitismo; patogenia; profilaxia; vetor, etc. DIVISÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS: CLASSIFICAÇÃO: baseada em vários aspectos da biologia e morfologia. PARASITOLOGA

3 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com CLASSIFICAÇÃO - ordenação dos seres vivos em classes, baseando-se no parentesco e/ou semelhança; NOMENCLATURA - aplicação de nomes distintos a cada uma das classes reconhecidas numa dada classificação; TAXONOMIA ou SISTEMÁTICA - estudo teórico da classificação.

4 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com ESPÉCIE Coleção de indivíduos semelhantes entre si com capacidade de reprodução originando descendentes férteis; GÊNERO - agrupamento de espécies; FAMÍLIA - agrupamento de gêneros; ORDEM - conjunto de famílias; CLASSE - conjunto de ordens; FILO - reunião de classes; REINO - soma de todos os filos.

5 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS REINO PROTISTA: protozoários e algas inferiores; REINO MONERA: bactérias e algas azuis REINO FUNGI: fungos REINO PLANTAE REINO ANIMALIA

6 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com DIVISÃO DA PARASITOLOGIA PROTOZOOLOGIA: protozoários (animais unicelulares, ameba, giárdia); HELMINTOLOGIA: helmintos (tênia, ascaris); ENTOMOLOGIA: artrópodes (filariose); MICROBIOLOGIA: bacteriologia/micologia/virologia.

7 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com NOMENCLATURA CIENTÍFICA Latina e binomial Espécie designada por 2 palavras (1ª gênero letra inicial maiúscula e a 2ª espécie em letra minúscula) Devem ser grifadas ou escritas em itálico Ex: Ascaris lumbricoides Se tiver subespécie ou subgênero: Ex: Culex pipiens fatigans Aedes Stegomya aegypti Aedes Stegomya aegypti

8 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com ORIGEM DO PARASITISMO Ocorreu quando na evolução de uma das associações (entre seres vivos) um organismo menor se sentiu beneficiado, pela proteção ou obtenção de alimento; Associação ao acaso, no decorrer de milhares de anos houve evolução para melhor relacionamento com o hospedeiro; Esta evolução feita às custas de adaptações, tornou o invasor (parasito) mais dependente de outro ser vivo; Adaptações foram acentuada, que podemos afirmar que adaptação é a marca do parasitismo.

9 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES Morfológica;Degenerações;Hipertrofia; Biológicas; Biológicas; Capacidade reprodutiva; Tipos diversos de reprodução; Capacidade de resistência e agressão do hospedeiro; Tropismo.

10 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com Parasitos não se encontram em qualquer parte; Cada um ocupa determinados territórios e núcleos ecológicos bem precisos; Foco elementar: área onde circula o parasito; Foco natural: reunião de focos elementares; Foco epizoóticos elementares: circulação de uma infecção entre animais. PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES

11 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com Distribuição geográfica das parasitoses tem, vários fatores intervenientes: Presença de hospedeiros susceptíveis apropriados; Migrações humanas; Condições ambientais favoráveis; Potencial biótico elevado. PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES

12 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com FAVORECEM A DISSEMINAÇÃO MAIOR DENSIDADE POPULACIONAL Hábitos religiosos Deficiência de higiênicos princípios PODEM ELEVAR INCIDÊNCIA DAS PARAZITOSES EM DETERMINADAS REGIÕES Ignorância Baixascondições de vida

13 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com RELAÇÕES ENTRE AGENTE/ HOSPEDEIRO/ MEIO AMBEINTE Interação entre os 3 componentes determina aparecimento e manutenção da doença; AGENTES DE DOENÇAS: parasitários, químicos, físicos ou mecânicos; Afetam equilíbrio da seguinte maneira: 1 – Natureza básica e características; 2 – Resistência e labilidade; 3 – Reservatórios e focos de infecção; 4 - Condições de disseminação

14 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com HOSPEDEIRO HUMANO Afeta equilíbrio da seguinte maneira: 1- Interação com os agentes; 2 - Hábitos individuais ou costumes de um grupo; 3 - Idade, sexo, raça e características sociais; 4 - Mecanismos de defesa; 5 - Constituição e herança; 6 - Características psicológicas.

15 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com TIPOS DE ASSOCIAÇÕES ENTRE ANIMAIS Funcionamento de uma comunidade depende das diversas relações ou interações entre os organismos que a compõe; Relações não resumem na cadeia alimentar; Interações são principalmente de natureza alimentar, Mas envolve relações de abrigo, proteção, produção, dispersão, etc.

16 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com Interações podem ser harmônicas ou desarmônicas HARMÔNICAS: 1- Comensalismo - associação entre 2 espécies e uma obtém vantagem sobre a outra. Ex: Entamoeba coli no intestino grosso. 2 - Mutualismo - 2 espécies se associam para viver e ambas são beneficiadas. Ex: intestino de cupins com protozoários. 3 - Simbiose - troca de vantagens onde os seres são incapazes de viver isoladamente. Ex: associação de protozoários que digerem a celulose no rúmen bovino: o ruminante fornece alimento e proteção e as protozoárias enzimas que fazem a digestão.

17 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com DESARMÔNICAS: 1 - Competição - exemplares da mesma espécie ou espécies diferentes lutam pelo mesmo abrigo ou alimento. Ex: larvas de moscas de espécies diferentes que se desenvolvem em Cadáveres; 2- Predatismo - espécie animal se alimenta de outra espécie. Ex: gavião e pequenas aves; 3 – Canibalismo - um animal se alimenta da mesma espécie ou da mesma família. Ex: peixes adultos do gênero Lebistes se alimentam de filhotes; 4 - Parasitismo - associação de unilateralidade de benefícios, hospedeiro é espoliado pelo parasito, fornece abrigo e proteção.

18 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com AÇÕES PARASITAS SOBRE HOSPEDEIRO 1- ESPOLIATIVA: Ex: mosquito se alimentam de sangue; 2- TÓXICA: Ex: Ascaris lumbricoides produz metabólitos causam reação alérgica; 3 - MECÂNICA: Ex: enovelamento de Ascaris lumbricoides no intestino; 3 - MECÂNICA: Ex: enovelamento de Ascaris lumbricoides no intestino; 4 - TRAUMÁTICA: Ex: Fasciola hepática causa inflamação no fígado; 5 - IRRITATIVA: Ex: lábios da Ascaris lumbricoides aderidos na mucosa Intestinal; 6 - ENZIMÁTICA: Ex: Entamoeba histolytica libera enzima para facilitar entrada nos tecidos; 7 - OBSTRUTIVA: Ex: obstrução da alça intestinal por Ascaris lumbricoides; 8 - DESTRUTIVA: Ex: ancilostomídeos arrancam pedaços da mucosa intestinal com peças Bucais; 9- ANÓXIA: consumo de O 2 feito pelo ancilostomídeo.

19 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com A doença parasitária é um acidente que ocorre em conseqüência de um desequilíbrio entre hospedeiro e o parasita. Vibrio cholerae (cólera)

20 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com TENÍASE Ancilostomíase

21 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO INTER – RELAÇÃO ENTRE OS SERES VIVOS  VARIA ENTRE OS DIVERSOS REINOS, FILOS, ORDENS, GÊNEROS E ESPÉCIES. AS RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS NÃO SÃO ESTÁTICAS  MEIO AMBIENTE E SERES VIVOS ESTÃO EM PERMANENTE PROCESSO DE ADAPTAÇÃO  SEMPRE EVOLUINDO.

22 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com EVOLUÇÃO = DESEQUILÍBRIO AMBIENTAL PROVOCADO POR UM AGENTE OU FORÇA QUE AGIU DE MANEIRA CONSTANTRE, PROGRESSIVA E LENTA; DESEQUILÍBRIO BRUSCO, RÁPIDO OU MUITO ABRANGENTE = DESTRUIÇÃO DAS ESPÉCIES PARTICIPANTES. RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO

23 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com TEM OCORRIDO NAS ÁREAS EM QUE O HOMEM TEM FEITO SENTIR TODA A SUA FORÇA MODIFICADORA DA TECNOLOGIA ATUAL SOBRE OU CONTRA A NATUREZA; ATITUDES PREDATÓRIAS PARA O MEIO AMBIENTE + ESTRUTURA POLÍTICA E ECONÔMICA VOLTADA PARA PEQUENOS GRUPOS  PRINCIPAIS FATORES RESPONSÁVEIS PELA MANUTENÇÃO DO PAÍS NO SUBDESENVOLVIMENTO. RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO

24 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO AUMENTO CONSIDERÁVEL DE VÁRIAS PARASITOSES E OUTRAS DOENÇAS, INCLUSIVE AS HOJE POSSÍVEIS DE SEREM CONTROLADAS POR VACINAÇÃO.

25 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com MECANISMO DE AÇÃO DO PARASITO SOBRE O HOSPEDEIRO O parasitismo pode ser assintomático ou sintomático; O que caracteriza a doença parasitária, e seu aparecimento é determinado pelos fatores relacionados ao parasito e ao hospedeiro

26 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com FATORES RELACIONADOS AO PARASITO FATORES RELACIONADOS AO HOSPEDEIRO  Número de formas infectantes  Idade e estado nutricional  Capacidade de multiplicação dos parasitas no hospedeiro  Doenças intercorrentes  Virulência da cepa  Flora bacteriana associada  Associação de um parasita com outras espécies  Medicamentos usados  Usos e costumes  Tensão emocional  Órgãos atingidos  Grau de resposta imune ou inflamatória desencadeda

27 BIO-QUIMICA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com MECANISMOS DE DEFESA DO HOSPEDEIRO Para se instalar e se desenvolver, o parasito deve vencer as dificuldades que lhes são postas pelos mecanismos de defesa; 1ª barreira representada pela resistência natural é um conjunto de fatores que impedem a instalação do agressor como fenômenos imunitários, formação de anticorpos e contato prévio com o agente; Mecanismos de defesa: pele; sucos digestivos e alimentação.