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PublicouManuella Deluca Barros Alterado mais de 7 anos atrás
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GENE GRUPO DE ESTUDOS DE NEURORRADIOLOGIA 18/02/2016 Ticiane V. Vilas Boas A5 Neuro / C&P ORIENTADORES: Dr. LÁZARO LUIZ FARIA DO AMARAL Dr. VICTOR HUGO ROCHA MARUSSI Dra. CHRISTIANE MONTEIRO SIQUEIRA CAMPOS Dr. LUCAS ÁVILA LESSA GARCIA Dr. LEONARDO FURTADO FREITAS Dr. ANDERSON BENINE BELEZIA
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Masculino, 45 anos, padre. Desde fevereiro de 2015, quando retornou de viagem ao Pará, fronteira com a Guiana, apresenta alteração comportamental progressiva com duas internações desde então em clínicas psiquiátricas com diagnóstico de esquizofrenia. No último mês piora da alteração comportamental, mais recentemente com rebaixamento no nível de consciência e febre.
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LABORATORIO DO DIA DA INTERNAÇAO: Hb: 10,9 Leuco: 6020 (neutrofilos 63,5 / linf 25,9) Plaquetas 231.000 PCR 6,9 Urina I : 176.000 leucocitos e 160.000 eritrócitos. Hemocultura negativa LCR da internação: 31 células / mm3 70% linf 19% mono 2% eosinófilos 6% plasmocitos 3% macro 103 proteinas Glicose 40 mg/dl ADA 4,8 Bacteria e micológico negativos
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LAUDO IMPRESSÃO DIAGNÓSTICA: O diagnóstico diferencial é amplo, podendo-se incluir as possibilidades de processo inflamatório infeccioso (principalmente viral ou mesmo bacteriano do tipo treponema), autoimune, metabólico ou mesmo de intoxicação exógena, sendo de fundamental importância a correlação com antecedentes e dados laboratoriais.
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SOROLOGIAS Toxo IgG e IgM negativos Anti-HCV negativo HbsAg e Anti-HBs negativo CMV IgG reagente IgM não reagente HTLV negativo Sífilis RPR não reagente. LIQUOR: FTA-ABS positivo para sífilis PCR vírus JC negativo Sangue: Anti-HIV reagente CD4 143 mm3 (VR: 507 a 1496 mm3) CD8 952 mm3 (VR : 303 a 1008 mm3) rel: 0,2 (VR 0,9 a 2,6)
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Foi iniciado o tratamento com penicilina e o paciente teve alta da UTI neurológica e após 3 semanas de antibioticoterapia paciente recebeu alta para uma casa de repouso para terminar tratamento. Avaliação médica neurológica no momento da alta: paciente vigil, contactuante, com comportamento e discurso adequados, sono preservado, aceitando bem a dieta, sem outras intercorrências.
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NEUROSSÍFILIS ENCEFALITE SIFILÍTICA
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1.Teste não treponêmicos (VDRL – Veneral Disease Laboratory e RPR – Rapid Test Reagin) >> baixo custo e alta sensibilidade na sifilis do adulto e alta especificidade na sifilis congenita. 2.Testes treponêmicos (FTA-abs, Elisa e TPHA) http://telelab.aids.gov.br/ NEUROSSÍFILIS
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General paresis ou encefalite sifilitica é um tipo de neurossifilis caracterizado por infecção crônica do parênquima cerebral pelo treponema. Achados na RM: NEUROSSÍFILIS
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General paresis ou encefalite sifilitica é um tipo de neurossifilis caracterizado por infecção crônica do parênquima cerebral pelo treponema. Achados na RM NEUROSSÍFILIS Pacientes HIV positivo são mais propensos a desenvolver neurossífilis e o período de latência costuma ser menor, em comparação com paciente sem infecção pelo HIV. Em exames de controle após tratamento prolongado com Penicilina pode haver resolução parcial do hipersinal, sendo que o que persistir provavelmente estará relacionado a dano neuronal irreversível.
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Mensagem final: sempre pesquisar sífilis em pacientes de meia idade com quadro demencial insidioso com piora progressiva.
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BIBLIOGRAFIA NEUROSSÍFILIS
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