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PublicouMárcio Anderson Cortês Capistrano Alterado mais de 7 anos atrás
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Tratamento de Efluentes de Indústrias de Celulose e papel
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Consumo de Água (Kraft): Polpa: 55 - 130 m3/ton
CARACTERIZAÇÃO E TRATAMENTO DE EFLUENTES DE INDÚSTRIA DE CELULOSE E PAPEL 1. INTRODUÇÃO Consumo de Papel (1982): Brasil: 26 kg/hab/ano EUA: 270 kg/hab/ano Consumo de Água (Kraft): Polpa: m3/ton Branqueamento: 55 – 230 m3/ton Papel: 75 – 150 m3/ton
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2. O PROCESSO INDUSTRIAL 2.1. Obtenção da polpa de celulose
Matéria Prima: Madeira Outras: algodão linho, palha, cânhamo e juta Polpação: Termomecânica (vapor) Mecânica Quimiomecânica Semi-química Química – Alcalina: Sulfato (Kraft) Ácida: (Sulfito)
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Polpação da Celulose
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2. 2. PREPARAÇÃO DA MADEIRA TRONCOS DE MADEIRA DESCASCADORES LAVAGEM PICADORES PENEIRAMENTO E SELEÇÃO ARMAZENAMENTO DIGESTORES Descascadores: Via úmida: 30 m3 água /m3 madeira Cascas para alimentação de caldeiras: 10 a 25% do peso seco do tronco. 30 a 70 kg casca/m3 madeira Peneiramento e seleção: 30 x 30 x 4 mm
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2.3. POLPAÇÃO ALCALINA (KRAFT)
Objetivo: Deslignificação Licor de Cozimento: NaOH + Na2S Cozimento: Vapor aquecido Pressão: até 7,7 kg/cm2 (3,5 – 4,0 kg/cm2: liberação de mercaptanas) Temperatura: 180oC Separação da polpa DESFIBRADORES/LAVADORES/DEPURADORES
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Digestor Lignina Fibra de celulose Corte Longitudinal Cavaco Corte
X 150 Fibra de 1 mm de comprimento Cavaco Lignina Corte Transversal Lixívia Fibra de celulose
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Recuperação do licor negro
Produção do licor negro: 7 a 9 ton/ton polpa (sólidos: 17%) Evaporação: teor de sólidos de 50 a 70 % Forno de recuperação
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2.4. BRANQUEAMENTO Objetivo: Remoção de impurezas por oxidação Processo com cloro: Temperatura de 30 a 40oC
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Branqueamento da Celulose por Cloração
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2.5. FABRICAÇÃO DE PAPEL CELULOSE BRANQUEADA TANQUES DE
MASSA REFINADORES TANQUES DE MISTURA TANQUES DE MASSA SISTEMA DE LIMPEZA CAIXA DE ENTRADA MESA DESAGUADORA PRENSAS SECAGEM REBOBINADEIRA CORTE Tanques de mistura: Caulim, cola, sulfato de alumínio, anilinas, alvejante ótico
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3. NATUREZA DOS EFLUENTES LÍQUIDOS
3.1. ÁGUAS RESIDUÁRIAS DA POLPAÇÃO Fontes: Descargas do digestor Lavagem dos resíduos de cal, filtros de lixívia, fornos de cal e gases Vazamentos de lixívia negra Lavagem da polpa Características: Elevadas cargas de DBO e Sólidos em Suspensão. Componentes: Compostos orgânicos e inorgânicos, sulfetos, ácidos resinosos, terebentina e compostos ligno-sulfonatos
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3. NATUREZA DOS EFLUENTES LÍQUIDOS
3.2. ÁGUAS RESIDUÁRIAS DO BRANQUEAMENTO CARACTERÍSTICAS: Cor elevada: Tanino e lignina Fibras Cloro residual pH: 4,5 a 8,0 ST: a mg/L SV: 45 a 65% SST: 50 a 75 mg/L DBO5: 50 a 100 mg/L
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3. NATUREZA DOS EFLUENTES LÍQUIDOS
3.3. ÁGUAS RESIDUÁRIAS DA FÁBRICA DE PAPEL ÁGUA BRANCA: Fibras, sólidos em suspensão, cola, amido, material de enchimento, corantes, tinta e óleos e graxas.
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Áreas do Processo FONTES E PARAMETROS 1 2 3 Sólidos Totais kg/ton Sólidos Susp. DBO kg/ton Vazão m3/ton Preparo da Madeira 6,0 4,0 1,4 12,0 1,0 3,4 2,6 0,06 1,05 0,6 Obtenção de Polpa celulósica 105,1 10,4 17,8 43,8 8,2 25,8 195,6 - 86,1 48,3 Recupera- çao de Produtos Quimicos 60,0 2,8 9,5 15,3 6,4 9,1 8,3 12,6 Branquea- mento 109,0 27,0 14,0 72,0 13,6 54,2 106,0 1,3 25,9 Total 276,5 44,2 42,7 143,1 29,2 92,5 310,5 87,4
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Produção de Celulose: 1.000 ton/dia EFLUENTES LÍQUIDOS m3/tonB
CONSUMO DE ÁGUA FRESCA m3/tonB Tanque de Smelt 0,00 8,16 Pátio de Madeira 1,50 Forno de Cal 0,10 Caustificação 25,00 13,20 Polpação 1,68 Evaporação 0,60 7,20 Caldeira de Recuperação 2,00 Branqueamento 11,10 Lavagem / Deslignificação O2 3,00 Depuração Máquina de Papel 10,00 12,00 Desmineralização p/ ger. Vapor 5,11 TOTAL 54,90 57,11
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4. CONTROLE DA POLUIÇÃO NO PROCESSO PRODUTIVO
Água branca Branqueamento Condensados dos evaporadores Caldeiras de recuperação Águas de refrigeração
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5. Recuperação de sub-produtos
Lignina do licor negro Óleo remanescente Terebentina Metanol
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6. TRATAMENTO DOS EFLUENTES
PROCESSOS MAIS COMUNS LAGOAS AERADAS MECANICAMENTE SEGUIDAS DE LAGOAS DE DECANTAÇÃO (Maior area e maior simplicidade operacional) PROCESSO DE LODOS ATIVADOS (Menor area e maior complexidade operacional)
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PARÂMETROS PARA O DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES DE INDÚSTRIAS DE CELULOSE
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Decantadores
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LAGOAS AERADAS MECANICAMENTE
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Lagoas de Aeração
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LAGOAS DE DECANTAÇÃO
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PROCESSO DE LODOS ATIVADOS CONVENCIONAL
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Decantador Secundário
Taxa de Aplicação de Sólidos no Decantador Secundário: 4 a 5 kgSS/m2.hora Taxa de Escoamento Superficial no Decantador Secundário: 1,0 a 1,2 m3/m2.hora Profundidade Útil do Decantador secundário: 3 a 4m Produção de Excesso de Lodos Ativados: 0,5 a 0,7 kgSS/kgDBO
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EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO – SISTEMA DE LODOS ATIVADOS CONVENCIONAL
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DECANTADOR PRIMÁRIO QMÉD = 500 L/s = 1.800 m3/h
Tempo de detenção hidráulica adotado: 4 horas VOLUME ÚTIL NECESSÁRIO DE DECANTADORES VU = 4 x = m3 Serão utilizados dois decantadores de m3 de volume útil cada
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DECANTADORES PRIMÁRIOS
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DECANTADORES PRIMÁRIOS
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PROCESSO DE LODOS ATIVADOS
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EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO – SISTEMAS DE LAGOAS AERADAS SEGUIDAS DE LAGOAS DE DECANTAÇÃO
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