Filo Porifera.

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1 Filo Porifera

2 Filo Porifera (Porus=poro; fera=portador)
Mais primitivo dos animais multicelulares; Compartilham poucos caracteres com os outros filos de metazoários; Denominadas Parazoa (para= ao lado + zoon= animal) Não têm órgãos; Mesoílo inclui uma mesogléia acelular (colágeno, espículas, várias formas de células); Células apresentam alto grau de independência; Esponjas sésseis; 150 espécies de água-doce e 5000 espécies marinhas; Mundo – 7000; Brasil - 300 Águas rasas ou profundas.

3 ESTRUTURA DAS ESPONJAS
Tamanho variado (mm a 2 m diâmetro); Assimétricas ou simétricas; Crescimento ereto, incrustante ou ramificado; Coloridas; Arquitetura única – construída ao redor de um sistema de canais de água – arranjo correlacionado com a sensibilidade. SUCESSO DAS ESPONJAS COMO GRUPO: Possuem poucos predadores devido à elaborada armação esquelética e frequente odor nocivo como: moluscos, ouriços e estrelas-do-mar, peixes tropicais e tartarugas. Possuem canais que levam água pelo corpo ou sistema aquífero (coanócitos) e a natureza altamente totipotentes das suas células

4 Tubular ou ramificada; Óstios (poros) Espongiocele (átrio) Ósculo
FORMA DAS ESPONJAS Simetria radial; Tubular ou ramificada; Óstios (poros) Espongiocele (átrio) Ósculo Parede corporal sem tecidos: Revestida pinacócitos – pinacoderme (apenas uma camada de células); Porócitos – poros; Mesoílo ou mesênquima: Matriz protéica gelatinosa contém material esquelético, células amebóides e colágeno

5 Células que delimitam superfície: pinacócitos e coanócitos
Pinacoderme forma uma camada continua na superfície externa de células achatadas e algumas sobrepostas e reveste todos os canais inalante e exalantes. A aparente ausência da membrana basal distingue a pinacoderme das esponjas dos tecidos epiteliais verdadeiros dos Metazooa superiores. Células externas da região basal são chamadas de basopinacócitos que são células achatadas em forma de “T” e são responsáveis pela secreção do complexo fibrilar de colágeno-polissacarídeo chamado lâmina basal que é a verdadeira estrutura de adesão.

6 Esqueleto – localizado mesoílo;
Composto por: espículas calcáreas, silicosas, fibras espongina (colágeno) Formas variadas – identificação Formas de agulha, bastão, extremidades pontiagudas, arredondadas, ganchos. Megascleras – espículas maiores; Microscleras- espículas menores. Cálcareas Silicosas Fibra espongina

7 Células amebóides secretam esqueleto – vários tipos mesoílo:
Colêncitos – células fixas Prendem-se através de cordões citoplasmáticos longos; Secretam fibras de colágenos. Esclerócitos – secretam espículas; Espongiócitos – secretam fibras de espongina Arqueócitos: células ameboides grandes com vacúolos contráteis (água-doce); Função: fagocitose - digestão Totipotentes – diferenciam-se em outros tipos de células.

8 Parede interna – coanoderme ( apenas uma camada de células)
Coanócitos – revestem espongiocele Células ovóides com extremidade embebida no mesoílo; Outra extremidade com flagelo circundada pelo colarinho; Função: movimento da água na espongiocele e captura do alimento.

9 Coanócitos são células flageladas que formam a coanoderme e criam correntes de água pelo sistema aquífero. Os coanócitos se colocam sobre o mesoílo e se mantêm na posição pela interdigitação de superfícies basais adjacentes. Papel fundamental na fagocitose e pinacitose, são altamente vacuolados.

10 ESTRUTURA CORPORAL E SISTEMA AQUÍFERO
Durante o crescimento da esponja a pinacoderme e a coanoderme aumentam seu grau de dobramento conforme cresce o mesoílo. Essas camadas mantêm uma relação entre a área de superfície e o volume suficiente para manter trocas de nutrientes e excretas no organismo. A monocamada de coanoderme pode se manter-se: Simples e contínua – condição asconóide Tornar-se dobrada – condição siconóide Tornar-se subdividida em câmaras flageladas separadas – condição leuconóide

11 Tipos de sistemas de canais:
Asconóide – Espongiocele flagelada; Ocorre classe Calcarea – marinhas; Raramente ultrapassam 10cm de altura. Forma tubular simples. Primitiva que impõe limitação tamanho .

12 Siconóides Ocorre nas esponjas cálcareas - classes Calcarea e Hexactinellida; Não formam colônias ramificadas; Primeiro estágio de pregueamento da parede; Foram canais flagelados ou radiais. Água flui através canais incorrentes (invaginação pinacoderme) → conectam-se prosópila (poros)→ canais flagelados →espongiocele →ósculo

13 Leuconóides Ocorre em esponjas cálcareas de todos os membros Demospongiae. Esponjas maiores, forma de vaso ou tubulares; Alto grau de dobramento; Água entra poros → interior espaços subdérmicos → câmaras flageladas → canais maiores e ósculo

14 Nutrição Diferente da maioria dos metazoários as esponjas dependem de digestão intracelular (fagocitose e pinocitose). Sistema aquífero traz as partículas alimentares microscópicas como bactérias, protozoários, algas, detrito orgânico. Fagocitose pelos arqueócitos: Digestão ocorre nos vacúolos digestivos formados no momento da captura do alimento.

15 Fagocitose por coanócitos:
Digestão é parcial e rapidamente passada para um arqueócito no mesoílo para digestão final. A mobilidade das células ameboides no mesoílo assegura o transporte de nutrientes por todo corpo da esponja. Excreção (amônia) e troca gasosa por difusão simples boa parte ocorre pela coanoderme.

16 Sentidos Não existem evidências de que as esponjas possuam neurônios ou órgãos sensoriais. Porém são capazes de responder a alguns estímulos ambientais pelo fechamento dos óstios ou ósculo impedindo o fluxo de água no corpo. O tempo de resposta é curto. A difusão do estímulo e da resposta pode ser apenas uma estimulação mecânica simples de célula a célula talvez pela difusão de certos mensageiros químicos associados a irritabilidade do citoplasma.

17 Regeneração e Reprodução
Reprodução por formas de broto comum alguns espécies; Formação e liberação de pacotes de células: Espécies de espongilideas e espécies marinhas apresentam agregados de gêmulas; Espécies de água-doce – massa de arqueócitos (totip) preenchidos com alimento torna-se circundada por outros amebócitos – depositam revestimento duro de espongina – incorporado espículas. Formação gêmulas ocorre no outono e no inverno separa-se da mãe; Primavera – células no interior desenvolvem-se e emergem de uma abertura – micrópila – continua o desenvolvimento – esponja adulta – final do verão

18 REPRODUÇÃO SEXUADA Esponjas monóicas (maioria) e dióicas → produzem oócitos (origem arqueócitos ou coanócitos) e espermatozóides (origem coanócitos); Produção gametas inicia com alteração na temperatura água, fotoperíodo ou na regressão celular – depende da espécie; Esperma deixa esponja → através correntes exalantes → levado pela corrente inalante → alcança câmara flagelada → coanócito transporta até oócito Fertilização interna (mesoílo) ou externa; Estágio larval interna ou externa

19 Larva Parenquimelar Larva anfiblastular Classes: Calcarea (Espículas calcáreas); Hexactinellida (Espículas silicosas com 6 raios) Demospongiae (Espículas silicosas + espongina)

20 Filo Porifera Classe Calcarea – esponjas calcáreas, espículas de carbonato de cálcio, componentes do esqueleto frequentemente sem diferenciação em megascleras e microscleras, espículas de 1,3 ou 4 raios, corpos com construção asconóide, siconóide e leuconóide. Todas marinhas.

21 Classe Calcarea - marinha Paraleucilla magna (10 x 15 cm diâmetro e até 12 cm de altura) Brasil: SP ,RJ Mar Mediterrâneo. Espículas calcárias

22 Classe Calcarea Leucandra serrata (3,2 cm de altura e 1,2 cm de largura) Endêmica do Brasil (Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte).

23 Classe Hexactinellida
Esponjas de vidro, espículas de sílicas em sua maioria com 6 raios, tanto mega como microscleras sempre presentes, parede do corpo cavernosa, com uma rede trabecular, pinacoderme ausente e substituída por uma membrana dérmina não-celular, camada coanoderme pode ser sincicial, exclusivamente marinhas, predominante em águas profundas.

24 Classe Hexactinellida Aphrocallistes beatrix Desembocadura do Rio Doce, Espírito Santo; 10 cm

25 Classe Demospongiae Demosponjas, com espículas de sílicas, nunca com 6 raios, esqueleto pode ser suplementado ou substituído por uma malha orgânica de colágeno (espongina), esponjas marinhas, salobras ou água doce, ocorrendo em todas profundidades.

26 Classe Demospongiae Aplysina insularis Iate Clube de Salvador; 13 cm - marinha

27 Classe Demospongiae Geodia corticostylifera Arquipélado das Cagarras, Rio de Janeiro; 11 cm
Espículas silicosas + espongina


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