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EPIDEMIOLOGIA.

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Apresentação em tema: "EPIDEMIOLOGIA."— Transcrição da apresentação:

1 EPIDEMIOLOGIA

2 MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS
A definição varia segundo o modelo de entendimento da epidemiologia adotado : - No modelo biomédico, Agentes Etiológicos ou Fatores Etiológicos são “Os que agem na origem das doenças”. Os agentes são os causadores das doenças (ou patógenos) - No modelo processual, Agentes são “fatores que perturbam o ser diretamente em suas funções vitais produzindo a doença”. - No modelo sistêmico o conceito extrapola o de agente ou fator etiológico clássico, onde um agente pode ser não só um micro organismo, mas um poluente químico, um gene, e outros que possam levar a agravo à saúde.

3 Nos dois últimos modelos (processual e sistêmico), quando nos referimos a Agentes ou Fatores estamos falando em fatores ou agentes físicos (temperatura, radiação, etc), químicos (mercúrio), biológicos ou biopatogênicos (ancilostomídeos, nematódeos, bactérias, vírus, etc.), nutricionais (excesso de gorduras, ausência de proteínas), genéticos, etc

4 Modelo Biomédico onde temos mais claramente a saúde como ocorrência de doença e esta como desajuste ou falha orgânica ocasionada na reação a um estímulo a cuja ação o organismo está exposto. Quanto à etiopatogenia, as doenças podem ser: infecciosas ou não infecciosas e conforme sua duração, agudas ou crônicas.

5 Modelo Biomédico Doenças Infecciosas:
Patógeno – O agente etiológico é um ser vivo; Infecção – Penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um patógeno no organismo; Doença Transmissível – causada por agente infeccioso específico que se manifesta pela transmissão de uma pessoa ou animal infectados ou de um reservatório a um hospedeiro suscetível (OPS, 1983); Doença Contagiosa – causada através de contato direto com os indivíduos infectados.

6 Os atributos dos Agentes Etiológicos ou Biopatógenos, segundo sua relação com o hospedeiro, são fundamentais para o entendimento das doenças infecciosas.

7 Atributos dos Agentes Etiológicos ou Biopatógenos INFECTIVIDADE
conjunto de qualidades específicas do agente, que lhe permite vencer barreiras externas e penetrar em outro organismo vivo, aí multiplicando-se com maior ou menor facilidade

8 Atributos dos Agentes Etiológicos ou Biopatógenos PATOGENICIDADE
capacidade de o agente infeccioso, uma vez instalado no organismo do homem ou de outros animais, produzir sintomas em maior ou menos proporção dentre os hospedeiros infectados.

9 Atributos dos Agentes Etiológicos ou Biopatógenos VIRULÊNCIA
capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais. Relaciona-se com a produção de toxinas e à sua capacidade de multiplicação no organismo parasitado.

10 Atributos dos Agentes Etiológicos ou Biopatógenos IMUNOGENICIDADE
também chamado poder imunogênico, é a capacidade que o bioreagente tem de induzir imunidade no hospedeiro.

11 DOENÇA ou ENFERMIDADE:
Quanto às Formas das doenças: Forma Manifesta é aquela que apresenta sinais e/ou sintomas clássicos de determinada doença. Forma Inaparente ou Sub-Clínica é aquela em que o indivíduo que não apresenta nenhum sinal ou sintoma (ou que apresenta muito poucos), apesar de estar com a doença presente.(revelada às vezes somente através de exames laboratoriais). Forma Abortiva ou Frustra é aquela que desaparece rapidamente após poucos sinais ou sintomas. Forma Fulminante é aquela que leva rapidamente a óbito

12 DOENÇA ou ENFERMIDADE:
Quanto ao processo de adoecimento e seus Períodos: Período de Incubação é o intervalo de tempo que decorre desde a penetração do agente etiológico no hospedeiro (indivíduo já está infectado), até o aparecimento dos sinais e sintomas da doença, variando de acordo com a doença considerada. Período de Transmissibilidade é aquele em que o indivíduo é capaz de transmitir a doença quer esteja ou não com sintomas.

13 DOENÇA ou ENFERMIDADE:
Quanto às causalidades do processo de adoecimento: Multicausalidade é o processo pelo qual as inúmeras presenças (Fatores, Agentes ou Determinantes), tendo acesso ao homem, interagem e podem provocar determinados agravos. Para que uma doença ou agravo tenha início, nenhum fator será por si só capaz de desencadear o processo patológico, esta multiplicidade é a multicausalidade. Relação Causal: diz-se de numa associação estatística significativa, quando uma ocorrência pode ser atribuída a determinado fator ou fatores. Ex: associação de anticoncepcionais injetáveis e câncer de mama em cadelas; restrição de taurina e cardiomiopatia dilatada em gatos; ingestão de alimento com aflatoxina e hepatite em bovinos Relação não Causal: diz-se quando uma ocorrência não pode ser atribuída a determinado fator ou fatores apesar de ter numa associação estatística significativa. Ex: associação entre manchas escuras nos dedos (e ou dentes) e câncer de pulmão.

14 AGRAVO À SAÚDE “mal ou prejuízo à saúde de um ou mais indivíduos, de uma coletividade ou população”

15 Ainda no Modelo Biomédico, temos as doenças não infecciosas
Doença não infecciosa é aquela que, no estado atual do conhecimento clínico e fisiopatológico, não se relaciona com uma invasão do organismo por outros seres vivos parasitários. Por exemplo: acidentes;intoxicações/envenenamentos; mortes violentas

16 DOENÇAS NÃO INFECCIOSAS
A ação necessária para produzir perturbações bioquímicas primárias em nível celular pode ser resultante de um dos seguintes tipos de exposição; Exposição aguda Exposição reiterada e intermitente Exposição múltipla

17 Modelo Processual - trabalha com o conceito de processo saúde- doença ou história natural da doença. Segundo Levell e Clark (1976), “denomina-se de história natural da doença ao conjunto de processos interativos que cria o estímulo patológico no meio ambiente ou em qualquer outro lugar, passando pela resposta do homem ao estímulo, até às alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte”.

18 MODELO PROCESSUAL HISTORIA NATURAL DAS DOENÇAS
Objetiva dar sentido a diferentes métodos de prevenção e controle dos problemas de saúde. Abrange a ocorrência das doenças em 2 domínios: o meio externo onde atuam determinantes e agentes e o meio interno onde se desenvolve a doença. No externo atuariam os fatores exteriores de natureza física, biológica, política e sócio-cultural. No interno se processariam as mudanças bioquímicas, fisiológicas e histológicas e atuariam os fatores hereditários, congênitos, as alterações orgânicas conseqüentes de enfermidades anteriores e outros.

19 MODELO PROCESSUAL HISTORIA NATURAL DAS DOENÇAS
de um estado inicial de saúde, o organismo sadio poderá se encontrar em presença de agentes patogênicos ou de fatores de risco que virão a perturbar sua normalidade. inclui as características das funções de infecção, distribuição da doença segundo os atributos das pessoas, tempo e espaço, distribuição e características ecológicas do(s) reservatório(s) do agente; mecanismos de transmissão e efeitos da doença sobre o homem e os animais.

20 MODELO PROCESSUAL HISTORIA NATURAL DAS DOENÇAS
PADRÕES DE PROGRESSÃO DAS DOENÇAS: As doenças progridem de maneira idêntica no organismo? CATEGORIAS DE PROGRESSÃO: • Evolução aguda, rapidamente fatal. • Evolução aguda, clinicamente evidente e com rápida recuperação na maioria dos casos. • Evolução sem alcançar o limiar clínico, de modo que só se saberá do ocorrido se for submetido a exames clínicos. • Evolução crônica, que se manifesta e progride para o óbito após longo período. • Evolução crônica, com períodos assintomáticos entremeados de exarcebações clínicas.

21 Pré patogênese ou período epidemiológico
antes do indivíduo adoecer curso da doença no indivíduo interação dos agentes mórbidos, do hospedeiro humano e dos fatores ambientais alterações precoces Fase de susceptibilidade Fase patológica pré-clinica Fase clínica - doença discernível - doença avançada 3) Fase residual convalescença, invalidez, morte Modelo Processual HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS

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23 MODELO PROCESSUAL HISTORIA NATURAL DAS DOENÇAS PREVENÇÃO
Na prevenção primária, as ações são aplicadas a etapa correspondente ao período pré-patogênico da doença, impedindo sua introdução no ecossistema e, por conseguinte nos animais. Esta atuação é conhecida como promoção da saúde, e inclui as ações inespecíficas e inespecíficas.

24 MODELO PROCESSUAL HISTORIA NATURAL DAS DOENÇAS PREVENÇÃO
Prevenção Primária (continuação) Para FORATTINI (1992) elas são abrangentes, e de caráter geral, incluindo medidas inespecíficas e específicas. Medidas inespecíficas - as condições de adequação ao ambiente, abrigo ou habitação, alimentação, lazer, convívio social ou de densidade populacional, que são fundamentais a qualquer criação animal. Levam ainda em consideração as ações educativas, que oferecem os conhecimentos para o programa de controle, e as de saneamento, dirigidas aos componentes ambientais, como o controle da água de dessedentação dos animais, dos alimentos, lixo, solo, excretas, etc Medidas específicas, conhecidas também como segundo nível de prevenção, se dirigem a determinada doença, por meio de vacinação ou utilização de medicamentos específicos .

25 MODELO PROCESSUAL HISTORIA NATURAL DAS DOENÇAS PREVENÇÃO
Prevenção secundária: Diz respeito ao insucesso do período pré- patogênico, ou seja, das medidas de nível primário de prevenção adotadas. As ações de prevenção são dirigidas para as fontes de infecção, que incluem a sua identificação e intervenção o mais rapidamente possível e por meio do sacrifício ou isolamento, e tratamento.

26 MODELO PROCESSUAL HISTORIA NATURAL DAS DOENÇAS PREVENÇÃO
Quanto à prevenção terciária, ela corresponde às medidas aplicadas às conseqüências da doença, como por exemplo, a deficiência funcional. Em relação à Epidemiologia na Medicina Veterinária, praticamente não se aplica

27 MODELO PROCESSUAL HISTORIA NATURAL DAS DOENÇAS PROFILAXIA
Quanto à Profilaxia consideram-se medidas de prevenção, de controle e de erradicação.

28 MODELO SISTÊMICO Sistema – um conjunto de elementos, de tal forma relacionados, que uma mudança no estado de qualquer elemento provoca mudanças no estado dos demais elementos. Ecossistema – quando inclui seres vivos e seres inanimados em interação dinâmica.

29 MODELO SISTÊMICO SISTEMA EPIDEMIOLÓGICO - Conjunto formado por agente patogênico, suscetível e ambiente (...). Qualquer que seja o caso, a eclosão de uma epidemia está relacionada a quebra no equilíbrio no ecossistema que implicam em modificações quantitativas ou qualitativas no sistema epidemiológico.

30 MODELO SISTÊMICO Agente e Suscetível:
Um agente pode ser um microorganismo, um poluente ou um gene. E suscetível é aquele em que a doença se desenvolverá e terá oportunidade de se manifestar clinicamente. Quando a suscetibilidade é relacionada a bioagentes, o suscetível pode ser determinado hospedeiro (ser vivo). Essa relação pode ser descritas por três categorias: Resistência; Suscetibilidade; Imunidade.

31 MODELO SISTÊMICO Ambiente:
Conjunto de instâncias e processos que mantêm relações interativas com o agente etiológico e o suscetível, sem se confundir com os mesmos. Reservatório, Vetores e Veículos. Epidemiologicamente, além do ambiente físico e do ambiente biológico, deve ser abordado também o ambiente social

32 ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à Epidemiologia. 4° ed. Revisada e Ampliada. Editora Guanabara Koogan.


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