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Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

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Apresentação em tema: "Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016"— Transcrição da apresentação:

1 Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016
Esquistossomose Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

2 Antes de tudo... Estou estudando corretamente? Leio, leio e não aprendo ! Ler o básico antes. Descansar. Resumo só perto da prova ou após ler. Buscar entender, nada de informações soltas. Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

3 Introdução “As esquistossomíases ou esquistossomoses são doenças produzidas por helmintos trematódeos do gênero Schistosoma que tem como principais agentes etiológicos, para o homem, as espécies: S. mansoni, S. haematobium e S japonicum.” Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

4 Filogenética Schistosoma japonicum Digenea Schistosoma mansoni
Trematoda Digenea Schistosoma mansoni Monogenea Schistosoma haematobium Platyhelmintos Cestoda Cyclophyllidea Pseudophyllidea Turbellaria Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

5 Epidemiologia

6 Organização e Morfologia
Adultos são delgados e longos Verme de cor branca, apresenta duas ventosas orais para fixação. No macho nota-se a presença do canal ginecóforo onde a fêmea se aloja. Fêmea longa e fina Possuem aparelho digestivo, possuem boca, mas não possuem ânus. Dismorfismo sexual Sem sistema circulatório Solenócitos asseguram o equilíbro hidríco. Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

7 Ciclo Biológico em 12 passos
Os vermes acasalam nos ramos terminais da veia mesentérica inferior (plexo hemorroidário). As fêmeas pões os ovos no mesmo local; As fêmeas pões os ovos ao nível da submucosa intestinal. A medida que as fêmeas pões os ovos, os mais recentemente postos empurram em direção à luz intestinal os anteriormente postos, os quais contém um miracídio vivo, que produz enzimas proteolíticas que destroem os tecidos por onde passam. Da postura até chegarem a luz intestinal, os ovos demoram 6 dias para tal; Os ovos são eliminados junto com as fezes e atingem águas quando as fezes são desprezadas fora do sistema de saneamento. Na água, o ovo eclode e libera o miracídio; O miracídio nada ativamente em busca de seus hospedeiros invertebrados, sendo que, ao alcançá-los penetram ativamente nas vísceras destes; Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

8 5. Ao longo de sua travessia no hospedeiro invertebrado, o miracídio perde várias estruturas e se transforma num “saco” contendo células germinativas ou reprodutivas. Esse saco tem um nome. Ele se chama esporocisto; 6. O esporocisto perde a capacidade de movimentação, e as células que ele acondiciona iniciam um processo de multiplicação por divisão celular. Esse esporocisto, que contém as células germinativas, é chamado de esporocisto I; 7. As células germinativas acondicionadas no esporocisto I se aglomeram em torno da parede interna do esporocisto I. Após essa aglomeração, as células germinativas ficam divididas e separadas por septos ou camadas. Cada camada é considerada o esporocisto II. 8. O esporocito II é dividido em 3 áreas (poro de nascimento, área das cercárias, área das células embrionárias). A terceira área seria chamada de Esporocisto III, e explicaria a manutenção da eliminação de cercárias pelos caramujos; Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

9 9. Do esporocisto II saem as cercárias para a água da lagoa de coceira;
10. A cercária penetra ativamente a pele do hospedeiro invertebrado, e no subcutâneo transformam-se em esquistossômulos, os quais, após atingirem um vaso, são levados passivamente pela corrente sanguínea até os pulmões; 11. Dos pulmões, os esquistossômulos utilizam principalmente a via sanguínea para atingir o sistema porta; 12. No sistema porta eles se diferenciam em adultos, machos e fêmeas, sendo que desse sistema migram acasalados para oviposição no plexo hemorroidário. Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

10 Ciclo Biológico Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

11 Apresentações Clínicas
QUANTO ÀS CERCÁRIAS: causam a dermatite cercariana; QUANTO AOS ESQUISTOSSÔMULOS: pode haver linfadenia generalizada, febre, esplenomegalia e sintomas respiratórios; VERMES ADULTOS: ao se alojarem no sistema porta, obstruem a circulação, causando hipertensão portal, o que leva a formação de varizes esofágicas, que se rompidas, podem matar o paciente; QUANTO AOS OVOS: causam as alterações mais importantes da doença quando ficam alojados no fígado. Quando em grande número na submucosa intestinal podem causar inflamação com processos degenerativos que podem culminar em ulceração da parede intestinal e sangramentos; Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

12 Imagem 1: Granuloma. Imagem 2: Dermatite Cercariana. Imagem 3: Outro granuloma. Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

13 Esquistossomose Aguda
Fase pré-postural: pode ser assintomática ou sintomática conforme o paciente. Pode ocorrer mal-estar, febre, sintomas respiratórios, hepatite aguda, desconforto abdominal; Fase aguda: pode ocorrer disseminação miliar de ovos pelo intestino, causando necrose na parede intestinal deste, levando a uma enterocolite aguda. Formação de granulomas hepáticos, hepatoesplenomegalia. As lesões hepatoesplênicas são devido a hipersensibilidade do hospedeiro a antígenos dos ovos. Tal hipersensibilidade diminui ao longo da evolução da doença. Os principais sintomas são: febre, calafrios, sudorese, emagrecimento, alergias, diarreia, disenteria, tenesmo, cólicas abdominais, linfadenia, tenesmo. Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

14 Esquistossomose Crônica
Intestino: paciente pode apresentar diarreia mucosanguinolenta (devido a passagem de muitos ovos para a luz intestinal), dor abdominal e tenesmo. Pode ocorrer fibrose da alça retossigmoide causando diminuição do peristaltismo e constipação permanente. Na maioria dos casos é benigna, sendo que o paciente se queixa apenas de dor abdominal, períodos de diarreia alternados a períodos de constipação; Fígado: formação de granulomas é bem característico da fase crônica no fígado. A formação de granulomas causa fibrose periportal (fibrose de Symmers), a qual ocasionará hipertensão portal. A hipertensão portal ocasiona esplenomegalia, varizes esofágicas (cujo rompimento pode ser fatal) e ascite. c Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

15 Imagem 1: Casal de Schistosoma em veia mesentérica.
Imagem 2: Ascite em paciente com Equistossomose crônica. Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

16 Diagnóstico Diagnóstico clínico: a anamnese bem detalhada é de fundamental importância. Os médicos geralmente deixam passar detalhes importantes da história clínica do paciente, como os hábitos recreativos, hábitos laborativos, ambientes que costuma frequentar, tipos de banhos. São detalhes que parecem ser banais demais para serem abordados junto ao paciente, mas que orientam de forma significativa o diagnóstico. Diagnóstico parasitológico Exame de fezes: método de Kato, Kato-Katz (concentração por tamização); Biópsia da mucosa retal: de maior sensibilidade e possibilita avaliar o efeito da quimioterapia. Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

17 Diagnóstico Diagnóstico ultrassonográfico: método bastante indicado para avaliar alterações hepáticas, principalmente a fibrose periportal, porém tem a desvantagem de ser operador dependente e oferecer a possibilidade de confusão diagnóstica quando a fibrose não for tão pronunciada. Diagnóstico imunológico Intradermorreação; Reação de fixação de complemento; Hemaglutinação indireta; Radioimunoensaio; RIFI; ELISA: é um dos melhores instrumentos para doenças infecciosas e parasitárias, dado seu baixo custo e boa operacionalidade Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

18 Tratamento e Profilaxia
O praziquantel é a droga de escolha para tratamento clínico e para campanhas de controle. Atua contra todas as espécies do gênero Schistosoma. Tratamento da população (em áreas endêmicas, deve ser de larga escala); Saneamento básico; Moluscocidas; Combate aos moluscos por métodos biológicos. Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

19 Questões - Esquistossomose
Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

20 01.(FIOCRUZ) Sobre o platelminto parasita Schistosoma mansoni é correto afirmar que:
a) o parasito apresenta dois tipos de hospedeiro, sendo ambos invertebrados. b) o parasito apresenta dois tipos de hospedeiro, um definitivo invertebrado e um intermediário vertebrado. c) o parasito apresenta dois tipos de hospedeiro, um intermediário invertebrado e um definitivo vertebrado. d) o parasito apresenta dois tipos de hospedeiro, sendo ambos vertebrados. e) o parasito apresenta um único tipo de hospedeiro, que pode ser um vertebrado ou um invertebrado. Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

21 01.(FIOCRUZ) Sobre o platelminto parasita Schistosoma mansoni é correto afirmar que:
a) o parasito apresenta dois tipos de hospedeiro, sendo ambos invertebrados. b) o parasito apresenta dois tipos de hospedeiro, um definitivo invertebrado e um intermediário vertebrado. c) o parasito apresenta dois tipos de hospedeiro, um intermediário invertebrado e um definitivo vertebrado. d) o parasito apresenta dois tipos de hospedeiro, sendo ambos vertebrados. e) o parasito apresenta um único tipo de hospedeiro, que pode ser um vertebrado ou um invertebrado. O Schistosoma mansoni possui como hospedeiro intermediário os moluscos invertebrados da família Planorbidae e do gênero Biomphalaria, sendo o ser humano seu hospedeiro definitivo por albergar as formas adultas. (Item C correto) Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

22 02. Uma das principais medidas de controle do Schistosoma mansoni, é:
Tratamento de cães e gatos parasitados Eliminação dos caramujos transmissores Destruição dos criadouros de larvas de mosquitos Inspeção rigorosa da carne nos abatedouros Campanha contra construção de casas de barro ou de pau-a-pique Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

23 02. Uma das principais medidas de controle do Schistosoma mansoni, é:
Tratamento de cães e gatos parasitados Eliminação dos caramujos transmissores Destruição dos criadouros de larvas de mosquitos Inspeção rigorosa da carne nos abatedouros Campanha contra construção de casas de barro ou de pau-a-pique Sem comentários. (Item B correto). Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

24 Andou descalço sobre terra; Comeu carne mal cozida;
03.Formularam-se algumas hipóteses sobre o motivo de um menino ter adquirido esquistossomose: Andou descalço sobre terra; Comeu carne mal cozida; Nadou em lagoas com caramujo; Levou à boca mão suja de terra; Bebeu água não potável. Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

25 Andou descalço sobre terra; Comeu carne mal cozida;
03.Formularam-se algumas hipóteses sobre o motivo de um menino ter adquirido esquistossomose: Andou descalço sobre terra; Comeu carne mal cozida; Nadou em lagoas com caramujo; Levou à boca mão suja de terra; Bebeu água não potável. Os caramujos do gênero Biomphalaria constituem hospedeiro intermediário do parasita Schistosoma mansoni e habitam lagos e açudes pelo país. (Item C correto) Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

26 a)Posição da espícula; b)Morfologia do miracídio;
04. Os ovos de Schistosoma mansoni podem ser diferenciados daqueles das demais espécies em função da: a)Posição da espícula; b)Morfologia do miracídio; c)Presença de célula flama; d)Presença de primórdio genital. e)Presença do flagelo Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

27 a)Posição da espícula; b)Morfologia do miracídio;
04. Os ovos de Schistosoma mansoni podem ser diferenciados daqueles das demais espécies em função da: a)Posição da espícula; b)Morfologia do miracídio; c)Presença de célula flama; d)Presença de primórdio genital. e)Presença do flagelo Como observado na figura ao lado, nota-se que as diferentes espécies do gênero Schistosoma possuem espícula lateral em diferente posições no ovo. (Item A correto) Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

28 b)É recomendado para a avaliação da viabilidade de ovos de S. mansoni;
05. O método de Kato-Katz: a)É útil no diagnóstico de helmintíases e avaliação da carga parasitária; b)É recomendado para a avaliação da viabilidade de ovos de S. mansoni; c)É recomendado para o diagnóstico da estrongiloidíase; d)É recomendado para o diagnóstico da giardíase. e)É recomendado para o diagnóstico da amebíase Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

29 b)É recomendado para a avaliação da viabilidade de ovos de S. mansoni;
05. O método de Kato-Katz: a)É útil no diagnóstico de helmintíases e avaliação da carga parasitária; b)É recomendado para a avaliação da viabilidade de ovos de S. mansoni; c)É recomendado para o diagnóstico da estrongiloidíase; d)É recomendado para o diagnóstico da giardíase. e)É recomendado para o diagnóstico da amebíase Método de Kato-Katz constitui em método de contagem de ovos do parasita com o objetivo de estimar a carga parasitária do indivíduo. Esse método pode ser utilizado em várias helmintiases, mas apresenta grande sensibilidade quando utilizado para contagem de ovos de Schistosoma mansoni. (Item A correto) Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016

30 Obrigado! Luís Arthur Brasil – Monitoria de Parasitologia 2016


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