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Disciplina: Debates Econômicos Contemporâneos 4ª aula

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Apresentação em tema: "Disciplina: Debates Econômicos Contemporâneos 4ª aula"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina: Debates Econômicos Contemporâneos 4ª aula
Professor: Francisco Eduardo Pires de Souza

2 Recordando: Cap. 1 - Renda e produção
Conceitos empregados: PIB – depreciação = PIL (Piketty se referirá ao PIL como produção doméstica); d = 5-10% do PIB nos PMD (cerca de 5% nas sociedades agrícolas tradicionais); D =10%-15% nas economias mais avançadas (dado o maior estoque de capital e a maior participação de BK com obsolescência mais acelerada, como computadores) PIL + RLE = Renda Nacional

3 Recordando: Conceito de capital (e riqueza) usado no livro
Capital = capital não humano = riqueza (todo tipo de riqueza que possa ser vendida, transmitida, etc.) Riqueza nacional = riqueza privada + riqueza pública Riqueza nacional = capital nacional = capital doméstico + capital externo líquido

4 Recordando: 1ª lei fundamental do capitalismo: a = r x b
a = r x b = (rK)/Y (participação da renda do capital na renda nacional); onde: r = taxa de retorno média sobre o estoque de capital b = K/Y

5 Há um processo de convergência internacional.
Recordando: A divisão mundial da produção: processos de divergência e convergência Entre 1900 e 1980, Europa e América foram responsáveis por algo entre 70% e 80% da produção mundial. Depois cai sistematicamente até chegar a 50% em 2010, nível semelhante a 1860 (gráficos). O mais próvável é que continue caindo até chegar a 20%-30%, nível semelhante à sua participação na população mundial. Há um processo de convergência internacional.

6 Crescimento: ilusões e realidades
A tese central do capítulo é que o crescimento no século XXI tende a desacelerar muito (depois da grande aceleração ocorrida no século XX), com consequências para a desigualdade. A rigor, o crescimento só foi rápido em períodos excepcionais ou quando estava em curso um processo importante de catch up. Esta desaceleração está ligada a 2 fenômenos: a convergência internacional (referida no capítulo anterior) e a dinâmica demográfica. Crescimento tem 2 componentes: um puramente demográfico e um puramente econômico: g = gpop + gk onde gpop +é a taxa de crescimento da população ocupada e gk, a taxa de crescimento da produtividade.

7 Observações sobre os 2 componentes do crescimento
Formulação precisa : g = [(1+gpop )x (1+gk )] -1; para pequenos valores g = gpop + gk é uma boa aproximação. Ex: gpop =0,01 e gk =0,015, pela fórmula aproximada g= 2,5% (x 2,52% para fórmula precisa); mas para gpop =0,3 e gk =0,5, pela fórmula aproximada g= 80% (x 95% para fórmula precisa) Produtividade do trabalho numa economia pode ser medida por PIB/PO; se PO/PEA é dada (o que é razoável, exceto no CP, é estcionária no MP/LP) e se PEA/POP é dada (o que não ocorre em períodos de mudanças sociais, quando pode mudar de patamar), então PIB/PO é Kpib/POP, e a taxa de crescimento de PIB/PO= taxa de crescimento PIB/POP Só o segundo leva ao aumento dos padrões de vida.

8 Os 2 componentes deram contribuições semelhantes ao crescimento até agora

9 1) O componente demográfico: o crescimento populacional das últimas décadas ou mesmo do último século, não é projetável

10 Se o ritmo dos últimos 300 anos persistisse, a população mundial chegaria a a 70 bilhões em 2300

11 A importância e a tendência do crescimento demográfico mundial
A tese central do livro é que uma diferença aparentemente pequena entre a taxa de retorno do capital e a taxa de crescimento da economia tem poderosos efeitos desestabilizadores sobre a estrutura e a dinâmica da desigualdade social no longo prazo. Tudo mais constante, K/Y tende a aumentar mais quando Y cresce menos. Tudo mais constante, um crescimento demográfico forte tende a jogar um papel equalizador porque faz decrescer a importância da riqueza herdada: cada geração deve construir sua riqueza. A Europa experimentou seu mais rápido crescimento demográfico entre 1700 e Depois o processo se reverteu O fenômeno da transição demográfica começou (na França o processo começou mais cedo): o crescimento da expectativa de vida não foi mais suficiente para compensar a queda da taxa de natalidade. O cenário daqui para a frente é de forte redução (tabela e gráfico a seguir)

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14 2) O componente produtividade: a importância e as tendências do crescimento da produtividade
A mesma intuição sobre o efeito do rápido crescimento demográfico vale para o crescimento por aumento de produtividade: se este multiplica por 10 o produto a cada geração é melhor contar com o que cada um recebe e poupa da renda do trabalho, já que a renda das gerações anteriores (e o capital acumulado a partir delas) é relativamente pequeno comparados à renda corrente. Por outro lado, com população decrescente e estagnação econômica, a influência do capital acumulado no passado se agiganta. Ademais, com baixo crescimento, é bastante plausível supor que r>g => principal fator para aumento da desigualdade no LP…

15 De fato, e voltarmos a ter g baixo e s>g no século XXI...
Lembremos do argumento: Quando r>g, DK/K> DY/Y => K/Y = b  a = r x b = (rK)/Y (participação da renda do capital na renda nacional) Outro mecanismo através do qual g => desigualdade: g elevado leva à criação constante de novas funções, tipos de trabalho, demanda por novas abiidades, etc, que contribuem para o aumento da mobilidade social (de indivíduos cujos pais não pertenceram à elite da geração anterior)

16 Século XIX: pela 1a vez ocorre crescimento significativo sustentado da produção per capita, embora a maioria da população só tenha se beneficiado del a partir das 3 últimas décadas daquele século. Século XX crescimento se tornou realidade tangível para todos.

17 O crescimento diferenciado e suas consequências
Os europeus, em 2012 produziam e consumiam seis vezes mais bens e serviços do que em O que isso significa? Consumo de alimentos per capita certamente não multiplicaram por 6. Melhoria no poder de compra => mudança na estrutura do consumo: Bens industriais – Dki>Dkt, Pi/Pt  Bens agropecuários – Dka<Dki, Pa/Pi ; pa=pt Serviços – Dks<Dkt, Ps/Pt ; Ns/Nt (N=nível de emprego) Na França eram necessários 6 meses de salário de um trabalhador para comprar uma bicicleta em 1890, em 1960 uma semana de trabalho (para uma bicicleta de muito melhor qualidade)

18 E quanto ao futuro? Caminhamos para o fim do crescimento por razões tecnológica, ecológicas ou ambas? A questão chave é que não há exemplo na história de país que, tendo chegado à fronteira tecnológica, cresceu mais de 1,5% per capita ao ano de forma sustentada. Em perspectiva histórica, os trinta anos do pós-guerra foram um período excepcional, quando a Europa, depois de ficar para trás de , fez um rápido processo de catch- up durante os “Trente Glorieuses”. Findo este catch-up, Europa e EUA ficaram na fronteira tecnológica e passaram a crescer no mesmo passo lento. Alguns, como Robert Gordon, acreditam que a taxa de crescimento do PIB per capita está condenado a baixar, nos países avançados, para menos de 0,5% a.a.entre 2050 e


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