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Êxodo → E estes são os nomes Deuteronômio → Estas são as palavras. . .

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Apresentação em tema: "Êxodo → E estes são os nomes Deuteronômio → Estas são as palavras. . ."— Transcrição da apresentação:

1 Êxodo → E estes são os nomes Deuteronômio → Estas são as palavras. . .
Os hebreus denominam os livros da Bíblia com as primeiras palavras de cada livro (como se faz atualmente com as encíclicas . . .) Exemplo: Gênesis → No Principio Êxodo → E estes são os nomes Levítico → E chamou ... Números → No deserto. . . Deuteronômio → Estas são as palavras. . .

2 Muitos dos títulos dos livros, do Antigo e os do Novo Testamento lembram os nomes de seus autores (ex.: Mateus, Marcos...) ou de seus personagens principais (ex.: Josué, Juizes, Jonas ...); alguns o nome dos destinatários (ex.: Tito, Timóteo, Corintios ...), ou ainda refletem o conteúdo (ex.: Levítico em razão das leis rituais; Números pelo recenseamento de Israel...)

3 A Bíblia Protestante Ao separar-se da Igreja Católica, Martinho Lutero optou pela Bíblia Hebraica. Assim, na Bíblia Protestante, o AT contém apenas 39 livros. Hoje, todas as diversas igrejas e seitas derivadas do protestantismo seguem a Bíblia de Lutero. Porém, devemos notar que, quanto à ordem dos livros, a Bíblia Protestante segue a Católica. Lutero rejeitou os livros escritos em grego os 7 livros Deuterocanônicos: Ele rejeitou os livros: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, 1 livro dos Macabeus, 2 livro dos Macabeus e Baruc. Na sua opinião esses livros podiam ser lidos com proveito, enquanto os outros reformadores os rejeitaram totalmente.

4 N.B. - a terminologia usada para indicar esses livros é diferente entre católicos e protestantes. O que nós chamamos “deuterocanônicos" eles chamam "apócrifos"; e o que denominamos “apócrifos” eles chamam "pseudo-epígrafos". Deuterocanônicos (deutero = segundo; cânon = lista). Os 39 livros do AT são chamados “protocanônicos” (proto = primeiro; cânon = lista). Os “deuterocanônicos” foram escritos em grego. Foram aceitos, no início, pelos judeus e pelos cristãos. Mais tarde, porém, foram rejeitados pelos judeus e pelos protestantes.

5 O Novo Testamento As duas Bíblias, a Católica e a Protestante, contêm 27 livros no NT e na mesma ordem: Livros Históricos: Os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, e os Atos dos Apóstolos. Livros Didáticos: 21 cartas, a saber: Romanos, 1 e 2 Corintios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, Tito, Filêmon, Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João e Judas. Livro Profético: Apocalipse.

6 Observações: As cartas de São Paulo são divididas em subgrupos: → Grandes cartas: (por sua importância teológica) Romanos, 1 e 2 Corintios e Gálatas; → Cartas do cativeiro: (escritas durante uma prisão de Paulo) Efésios, Filipenses, Colossenses e Filêmon; → Cartas pastorais: : (porque enviadas à Pastores chefes de comunidades) Primeira e Segunda Timóteo e Tito. As cartas de Tiago, Pedro, João e Judas são chamadas Cartas Católicas, porque são endereçadas a todos os cristãos e não apenas a uma comunidade. Hebreus não é uma carta, mas um sermão ou homilia de um autor desconhecido. As Cartas de São Paulo formam o assim chamado “Corpus Paulino”, isto é, a coleção de Cartas escritas por São Paulo. Na Bíblia Hebraica - logicamente não existe o Novo Testamento. Por isso não se pode usar o termo Antigo Testamento para indicar seus livros.

7 Formas literárias da Bíblia
Históricos, proféticos, poéticos Apocalíptico e outros - revelam o que Deus quer transmitir nas diversas circunstâncias históricas (cf. DV 12). Para entendermos qualquer Livro da Bíblia, precisamos saber a que gênero literário pertence, ou seja, a forma de literatura usada para escrever. Forma literária é o conjunto de regras e expressões usadas para escrever tal tipo de Livro. Os gêneros literários que se encontram na Bíblia são os seguintes:

8 Tratados Religiosos: Com aparência de narração histórica, apresentam verdades religiosas. Não podem ser entendidos como história propriamente dita. Ex. Gn. 1 a 11. História Popular: é quando mistura um pouco de história verdadeira com elementos de fantasia. Trata-se de um modo de ensinar a religião. Histórias Descritivas: Possui uma finalidade religiosa, mas os personagens e os fatos são todos verdadeiros, documentados pela história.

9 Gênero Didático: São Livros que trazem instruções religiosas ou morais
Gênero Didático: São Livros que trazem instruções religiosas ou morais. Fazem recomendações e dão orientações de vida. Gênero Profético: Apresentam a Palavra de Deus através dos profetas, que advertem, repreendem e encorajam o Povo de Israel diante da realidade em que vive. Gênero Apocalíptico: São visões proféticas sobre a sorte do Povo de Deus. Gênero Jurídico: é a Palavra de Deus apresentada sob a forma de Lei. É um modo de escrever bem diferente daquele usado na poesia. Gênero Poético: Apresenta a Palavra de Deus à maneira de poesia, usando, portanto, de maior liberdade e recurso literário. Gênero Epistolar: "Epistola" é uma palavra latina que significa carta. O gênero epistolar traz a Palavra de Deus à maneira de Cartas dirigidas a certas comunidades ou pessoas.

10 A Bíblia, seu tempo e sua cultura:
Atenção à situação e teologia de cada época (linha do tempo...): autores diversos, com visões e posturas diferentes: linguagens humanas para falar do divino... Cada texto tem a ver com seu contexto: Situação do povo, ponto de vista de quem escreve, os interesses em jogo... Para isso, temos a ajuda da História, Arqueologia, Geografia, Sociologia, Antropologia, Psicologia...

11 COMO CITAR UM TEXTO BÍBLICO
Nos textos originais, tanto do Antigo como do Novo Testamento, não havia divisão em capítulos e versículos. As palavras foram escritas, unidas umas às outras, sem nenhuma separação ou parágrafo. A divisão atual em capítulos e versículos é obra posterior. Em 1214, o cardeal Estevão, professor em Paris e depois arcebispo de Cantuária, dividiu o texto bíblico em capítulos. O dominicano Sante Pagnini, em 1528, dividiu os capítulos do AT em versículos. O NT foi dividido em versículos em 1551 por Roberto Estevão. Essa divisão em capítulos e versículos nem sempre acompanha o sentido exato do texto. Mas foi aceita e é usada por todas as edições, com pequenas diferenças.

12 Citamos os textos da Bíblia dos seguintes modos:
Em primeiro lugar, se indica o livro, usando sua abreviação. Em seguida, com o primeiro número indica-se o capítulo e com o segundo, separado do primeiro por uma vírgula, o versículo. Ex.: Gn 2,4 - Livro de Gênesis, capítulo 2, versículo 4. Com um hífen, unem-se capítulos ou versículos. Ex.: Ex 10, Êxodo, capítulo 10, versículos de 1 até 10. Ex Êxodo, capítulos de 1 até 10. Com o ponto e vírgula separam-se duas citações diferentes. Ex.: Lc 10; 14; Mc 2,1-4. Com um ponto separam-se versículos dentro do mesmo capítulo. Ex.: Lc 4, Com um "s", acrescentado depois do capítulo ou versículo, entendem-se o(s) capítulo(s) ou o(s) versículo(s) seguinte(s). Ex.: 1 Cor 8s - Primeira Corintios, capítulos 8 e 9; 1 Cor 8,1s ­Primeira Corintios, capítulo 8, versículo 1 e seguintes. Quando se indica apenas uma parte de um versículo longo acrescenta-se uma letra ao número que indica o versículo: "a", quando é o início do versículo; "b", o meio e "c", o final. Ex.: Gn 2,4a.

13 Is 60, – ; 61, , 9. 12 1Mc 1-2, ; 3,1-17a Rm 2,1b – 3, ; 4 – 5,11.20

14 A INSPIRAÇÃO Por "inspiração" entendemos a ação particular de Deus sobre algumas pessoas. Deus inspirou algumas pessoas para AGIR. Por ex. Abraão, Moisés e muitos outros. Inspirou outras para FALAR, por exemplo, os profetas. E outras foram inspiradas para ESCREVER; esses são os HAGIÓGRAFOS, ou autores sagrados, que escreveram a Bíblia. Ao falar de Inspiração da Sagrada Escritura, entende-se a inspiração para escrever. A Igreja herdou dos judeus a crença que seus livros sagrados foram escritos por inspiração divina. Não existem, no AT, textos explícitos que falem da inspiração divina. Porém, à proporção que os livros do AT se formavam, crescia sempre mais, entre os judeus, a crença na inspiração divina. Assim, o rei Josias fez uma grande reforma religiosa em Judá, baseado no Livro da Aliança, encontrado no Templo de Jerusalém (2Rs 23). Sabemos, hoje, que esse livro é o Deuteronômio.

15 Esdras leu ao povo "o Livro da Lei de Moisés que o Senhor mandou a Israel" (Ne 8). Esse Livro de Moisés, hoje, é identificado com todo o Pentateuco. Os rabinos chegaram a afirmar que a Torá (o Pentateuco) tinha sido escrita pelo próprio Deus, antes da criação do mundo. Por acreditar na origem divina de seus livros sagrados, os judeus ficaram conhecidos como o "povo do Livro". Tanto Jesus como os apóstolos acreditavam que as Escrituras eram livros sagrados. Várias vezes encontramos afirmações de que Deus ou o Espírito Santo falou através de Moisés, de Davi ou dos profetas (Mt 19,4-5; Rm 9,17; Gl 3,8; Hb 3,7).

16 No NT, encontramos dois textos claros sobre a inspiração:
→ 2Tm 3,16-17: ''Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para instruir, para refutar, para corrigir, para educar na justiça...“ → 2Pd 1,20-21: "Antes de mais nada sabei disso: que nenhuma profecia da escritura resulta de uma interpretação particular, pois que a profecia jamais veio por vontade humana, mas homens impelidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus."

17 É certo que, para Jesus e para a Igreja Primitiva, as Escrituras são livros sagrados onde se encontra a palavra de Deus. O Concílio Vaticano II, na Constituição Dogmática Dei Verbum (11), diz: ”(1) As verdades divinamente reveladas que estão contidas e expressas nos livros das Sagradas Escrituras foram escritas por inspiração do Espírito Santo. (2) A Santa Mãe Igreja, por fé apostólica, considera sagrados e canônicos todos os livros inteiros, seja do Antigo como do Novo Testamento com todas as suas partes, porque escritos por inspiração do Espírito Santo (cf. Jo 20,31; 2Tm 3,16; 2Pt 1,19-20; 3,15-16), têm Deus por autor e como tais foram dados à Igreja. (3) Para a composição dos Livros Sagrados, Deus escolheu homens, dos quais se serviu fazendo-os usar suas próprias faculdades e capacidades, a fim de que, Ele agindo neles e eles, escrevessem como verdadeiros autores, tudo e só aquilo que Ele queria que fossem escritos."

18 (4) E assim, como tudo quanto afirmam os autores inspirados ou hagiógrafos deve ser tido como afirmado pelo Espírito Santo, por isso mesmo se deve acreditar que os livros da Escritura ensinam com certeza, fielmente e sem erro a verdade que Deus, para nossa salvação, quis que fosse consignada nas sagradas Letras (5). Por isso, «toda a Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, para corrigir, para instruir na justiça: para que o homem de Deus seja perfeito, experimentado em todas as obras boas» ( Tim. 3, 7-17).

19 Estudando este parágrafo 11, podemos dividí-lo em 4 partes:
1. Revelação e Inspiração; 2. Origem divina; 3. O autor humano; 4. A verdade da Escritura;

20 Mas como entender a inspiração?
Resumindo, Deus é o autor da Bíblia. Mas, para redigir o texto, serviu-se de homens. Por isso, a Bíblia é um livro divino e humano. Mas como entender a inspiração? Alguns afirmam que a inspiração é um dom natural, como a oratória, a pintura, a culinária... Para outros é um dom sobrenatural, um carisma divino, concedido a quem Deus escolheu. A princípio entendeu-se a inspiração como sendo um DITADO. Deus teria ditado, palavra por palavra, e o autor humano teria escrito tudo com fidelidade. Para outros, Deus teria inspirado apenas a MENSAGEM, as idéias, deixando ao homem a expressão verbal das mesmas.

21 Hoje, com base em vários documentos da Igreja, entendemos a inspiração com a explicação da "CAUSA INSTRUMENTAL", isto é, Deus é a causa principal e primeira na composição da Bíblia. Foi Ele quem moveu os homens a escrever. O homem é a causa instrumental, isto é, o instrumento de Deus para escrever o texto. Quando escrevemos, a ação é da caneta ou do lápis. Mas eles não escrevem sem a nossa contribuição. Assim, o resultado de um texto é da pessoa e também da caneta.


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