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Um desafio para os nossos dias
Simplicidade Um desafio para os nossos dias
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Deus fez o homem reto, e este procura complicações sem conta
Eclesiastes 7:29
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Consequências do pecado
A ausência de Cristo no centro da vida do homem gera nele um desequilíbrio que se estende a toda a sociedade A necessidade não satisfeita de segurança induz a um apego insano às coisas, a uma competição para ver quem realiza mais, a um desejo de abundância desequilibrado Ecl. 1:8: Os olhos não se cansam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir. Sou professor de economia porque as necessidades ou desejos do homem caído são infinitos e os recursos para satisfazê-los são limitados
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Características da nossa cultura
Compramos coisas que não desejamos (ou precisamos) para impressionar pessoas das quais não gostamos A obsolescência das coisas é muito mais psicológica do tecnológica Andar fora da moda é não andar em dia com a realidade Uma conformidade com uma sociedade enferma significa que também estamos enfermos
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Como lidar com essa questão
Precisamos ver o quanto nosso modo de vida está desequilibrado: chamamos cobiça de ambição; tesouros ocultos de prudência; ganância de diligência A solução, contudo, não está em um estilo de vida “hippie”, pois essa é uma questão espiritual Deus cuidou para que a Bíblia seja clara na condenação da exploração do pobre e do coração escravo das riquezas
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A Bíblia e a economia No modelo econômico estabelecido para Israel a propriedade privada era direito relativo, e havia uma interrupção cíclica no acúmulo da riqueza e na perpetuação da pobreza (Levítico 25) A condenação ao apego à riqueza: Sl 62:10 - Se as suas riquezas aumentam, não ponham nelas o coração Pv 11:28 – Quem confia em suas riquezas certamente cairá
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Jó 22:24 – Se lançar ao pó as suas pepitas, o seu ouro… o Todo-poderoso será o seu ouro, … prata seleta Lc 16:13 – Não podeis servir a Deus e a Mamom (termo aramaico para riqueza, colocado por Jesus na posição de um deus rival) Mt 21:19-21 – Não acumulem tesouros na terra… acumulem tesouros no céu… pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o coração Ef 4: antes trabalhe, para que tenha o que repartir com o necessitado
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Lc 12:15 – Tenham cuidado com todo o tipo de avareza
Lc 12:15 – Tenham cuidado com todo o tipo de avareza. Em seguida (16-21) Jesus chamou de louco o fazendeiro cuja vida consistia em acumular bens II Tm 6:9 e 10 – Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição. Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos
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I Tm 3:3 e 8 – O bispo não deve ser avarento; o diácono não deve ser ganancioso
Hb 13:5 – Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês tem; Ganância é idolatria (Ef 5:5) I Co 5:11 – Não se associem a quem, dizendo-se irmão, for avarento I Tm 6: – Ordene aos ricos deste mundo que não sejam arrogantes, nem ponham sua esperança na riqueza... que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos pra repartir
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O ascetismo não é a solução
A criação é boa e deve ser desfrutada. Quem faz divisão entre um mundo espiritual bom e um mundo material mal não consegue usufruir de uma “terra que mana leite e mel”; Fp 4:8 fala de estar contente tanto na humilhação quanto na abundância Tanto a escravidão ao espírito de Mamom quanto o ascetismo legalista levam à idolatria
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A simplicidade Deus não quer que renunciemos às posses, mas que as coloquemos na perspectiva correta. Um irmão usou o termo simplicidade (II Cor 13:3) para descrever essa perspectiva correta em relação às coisas, seguirei o seu modelo A simplicidade nos deixa livres para receber a provisão de Deus como um dom, que por isso tanto pode ser usufruído quanto compartilhado com os outros
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O ponto fundamental A questão chave, como não poderia deixar de ser, é muito simples: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” Mateus 6:33 Quando buscamos primeiro o reino e sua justiça todas as outras coisas entrarão no seu lugar correto no nosso interior Qualquer outro foco principal na nossa vida, por melhor que seja, é idolatria
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O risco do legalismo Há um profundo risco de nos desviarmos da verdade, pois um esforço para demonstrar um estilo de vida exterior de simplicidade sem a realidade interior conduz ao legalismo Uma vida livre de preocupações com os bens materiais não tem nada a ver com abundância ou falta de posses, pois às vezes os que menos tem dinheiro são os que mais o amam
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Passos para a liberdade
Entender que o que temos não é resultado do nosso labor, mas do gracioso cuidado de Deus; trabalhamos, mas sabemos que não é o nosso trabalho que nos dá o que temos Descansarmos na proteção de Deus ao que temos; Temos o bom senso de nos precaver, mas se pensamos que é a precaução que nos protege e às nossas coisas, emprego, negócios, seremos presa fácil da ansiedade
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A aplicação da liberdade
Martinho Lutero disse: “Se nossos bens não estão disponíveis à comunidade são bens roubados”. Nosso apego aos bens vem da nossa preocupação com o dia de amanhã. Quando virmos a Deus como Criador Todo-poderoso e nosso amoroso pai, podemos repartir porque sabemos que Ele cuidará de nós
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Atitudes práticas - I Há um risco em listar atitudes pois o desvio para o legalismo estará sempre perto, mas penso que vale a pena corrê-lo Compre as coisas por sua utilidade e não por seu status: roupas, carro, casa, móveis Rejeite e abra mão de qualquer coisa que o vicie: álcool, café, refrigerantes, televisão, internet, som, revistas, livros, jornais, tipos de comida, dinheiro, etc.
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Atitudes práticas - II Tenha o hábito de dar coisas, principalmente aquelas às quais você for mais apegado. Cuide para não acumular coisas desnecessárias em casa Cuidado com as modernidades que só fazem aumentar os preços e não acrescentam utilidades verdadeiras. Às vezes os melhores brinquedos são os mais simples
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Atitudes práticas - III
Aprenda a desfrutar das coisas sem possuí-las: passeios, lugares bonitos, espaços públicos, casa dos irmãos Cuidado com as armadilhas das compras com juros embutidos (muitos perdem dinheiro e paz por se deixarem levar pelo desejo desequilibrado de possuir as coisas)
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A liberdade da simplicidade - I
Uma das maiores prisões de nosso tempo é o esforço que fazemos para parecermos mais sábios, inteligentes, espirituais, poderosos, ricos e assim impressionarmos as pessoas. Não é uma questão só de falar, mas uma maneira de viver (comportamentos, atitudes, etc.) A SOLUÇÃO PARA ESSE MAL É SIMPLES: SEJA O TEU SIM, SIM E O TEU NÃO, NÃO
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A liberdade da simplicidade - II
A simplicidade nos leva a viver sem cobiça de “status” e posição Podemos perder coisas preciosas nos relacionamentos por nos preocuparmos com o que os outros irão pensar, por exemplo na hospedagem: o Vinci em 98; o Dé e o Telin Há uma liberdade maravilhosa quando o que você faz, ou fala, ou veste não é determinado pelo que os outros pensam: o elogio que Eliane recebeu do pediatra
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Revisão dos pontos fundamentais
A tentativa de demonstrar um estilo de vida exterior de simplicidade sem a realidade interior conduz ao legalismo Busquem em primeiro lugar o Reino e sua justiça... Seja o teu sim, sim... A simplicidade se expressa, entre outras coisas: numa linguagem verdadeira, numa vida sem cobiça de “status” e posição e na disponibilidade de nossos bens aos outros
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Precisamos muito disso!
Que o Senhor nos ilumine e reparta conosco da simplicidade que foi a marca da vida de Jesus Precisamos muito disso!
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Reconhecimento de origem
A maior parte deste estudo foi baseado nesse livro “Celebração da disciplina”, de Richard J. Foster, da Editora Vida. Recomendo para quem deseja se aprofundar no tema
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