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PublicouBárbara Mancera Alterado mais de 10 anos atrás
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Diagnóstico e tratamento das principais arritmias na criança
Jorge Yussef Afiune Divisão de Cardiologia Pediátrica
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Sistema elétrico do coração
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Sistema Cardíaco de Condução Eletrocardiograma normal
Intervalo PR: ms Complexo QRS: ms Intervalo QT: ms
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Sistematização da análise do ECG
Freqüência cardíaca Ritmo Onda P Eixo Sobrecarga AD e AE Complexo QRS Sobrecarga: VE e VD Onda T: Repolarização ventricular Arritmias Na pesquisa de sobrecargas, é fundamental checar se a calibração é a standard, isto é, 1 mV = 10mm. Em casos de ondas de grande amplitude, coloca-se em N/2, para facilitar visualização do ECG.
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Derivações precordiais: Plano frontal
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Derivações precordiais: Plano frontal
VD VE
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1.Freqüência cardíaca Velocidade do papel (padrao): 25mm/s 25mm - 1s
1 mm - x X = 0,04s ou 40ms 1minuto=60.000ms=1500 quadrados FC= 1500/ n. de quadrados entre R e R
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Onda p Atividade elétrica dos átrios
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Como o QRS é “gerado” Vetor 1 – septal da esquerda para direita (apontando para músculo papilar anterior do VD); o segundo vetor, que ocorre cerca de 20ms após, pode ser desmembrado em dois: um apontando para a parede anterior do VD (de pequena amplitude, devido à pequena massa do ventrículo direito e outro apontando para a região antero-lateral do ventrículo esquerdo. O vetor resultante desses dois vetores, aponta para atrás, baixo e esquerda (por isso V1 e V2 que são derivações mais anteriores, são negativas no adulto, devido ao predomínio da massa de VE. Esse segundo vetor ocorre aos 40 ms da ativação ventricular; o terceiro e último vetor se dirige para as porções basais de ambos os ventrículos, região que tem menos fibras de Purkinje e é mais espessa. Aponta para cima, para trás e, frequentemente, para a direita.
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Cálculo do eixo elétrico Soma vetorial em 2 derivações perpendiculares
90º
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Eixo do QRS: Soma vetorial em 2 derivações perpendiculares
aVF
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QRS – plano frontal Eixo do QRS D E 5-8 anos RN Até 5 anos
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QRS – plano horizontal Eixo do QRS 5-8 anos D E Até 5 anos 1ª semana
Região Anterior
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Intervalo PR RN e Lactentes: 70-150ms Crianças: 100-170ms
Adolescentes: ms Ao nascimento, é de cerca de 100ms, maior que ao final da primeira semana, quando mede 90ms. A partir de então, ele aumenta paulatinamente até a idade de anos de idade, quando o intervalo PR alcança valores médios de 140ms. Intervalo PR – durante o EEF, pode ser desmembrado em três intervalos: PA – intervalo entre nó sinusal e onda A (potencial atrial baixo) – 0-45ms; AH: entre o átrio baixo e feixe de His – 55 a 130ms; HV – entre o feixe de His e início da ativação ventricular (onda V – determinada pela deflexão mais precoce do QRS no ECG de superficie), com duração entre 35-55ms.
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Onda p - características
Eixo: 45º ↔ 65º (+ em DI, DII, DIII e aVF)=sinusal Amplitude: 2,5mm Duração: 40-80ms Morfologia – arredondada // pontiaguda V5-V6 : sempre positiva V1 : plus-minus (+/-) Nos casos de situs inversus ou situs solitus, isto é, o átrio direito a esquerda e o átrio esquerdo à direita, a onda p pode ser negativa em D1.
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Ritmo sinusal
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Situs inversus
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Sobrecarga atrial Átrio direito Átrio esquerdo
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Sobrecarga de VE Eixo QRS para esquerda S ampla em V1 R ampla em V6
Criança de 3 anos – ECG exibindo SVE;
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Sobrecarga de VD Eixo QRS para direita R ampla em V1 S ampla em V6
Child 1 year
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Repolarização Ventricular – segmento ST
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QT RR QT 640 ms QTc = QT √ RR (fórmula de Bazett) RR 0,88s QTc 682 ms
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Repolarização ventricular
Intervalo QT Valor de QTc Criança Homem Mulher Normal < 0,44 < 0,43 < 0,45 Limítrofe 0,44-0,46 0,43-0,45 0,45-0,46 Aumentado > 0,46 > 0,45 Moss AJ, Circulation 1992; 85 Maior ao nascimento; ↓ na 1ª semana
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Arritmias com origem no átrio
Extra-sístoles atrial Extra-sístoles atrial não conduzida Marcapasso mutável Taquicardia atrial Flutter atrial Fibrilação atrial
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Arritmias com origem no nó AV
Extra-sístoles nodal Pausa sinusal com escape nodal Taquicardia atrial
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Arritmias com origem nos ventrículos
Extra-sístoles ventricular Taquicardia ventricular Fibrilação ventricular
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Distúrbios da condução atrioventricular
BAV 1º grau BAV 2º grau Mobitz I Mobitz II BAV 2:1 BAV 3º grau (BAVT)
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ARRITMIAS NA CRIANÇA CLASSIFICAÇÃO: Taquicardias Bradicardias
Ritmos de colapso (PCR)
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GRUPOS DE RITMO Rápido >220 >180 Lento <80 <60
Lactentes Crianças Rápido >220 >180 Lento <80 <60
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Sintomas associados às arritmias cardíacas
RN e lactentes Crianças maiores Irritabilidade ICC Sudorese Sonolência Cansaço ao mamar Palpitações Fadiga Precordialgia Pré-Síncope Síncope Sonolência Pesadelos FC intrinseca: 0,04 mg/Kg de atropina e 0,2mg/Kg de propranolol = 118,1-(0,57 X idade) após 5min. E por 30 min. Exames não invasivos inconclusivos = EEF: TRNSC: AAI por 30 seg a 120 seg com ciclos decrescentes em 20 ms até 300ms. TRNS normal nas crianças: 275ms (sensibilidade de 55% a 75%) TCSA: AAI com freq. inferior em 10 batimentos por 8 ciclos. ciclo pós- ciclo pré estimulação TCSA: ms
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ARRITMIAS NA CRIANÇA TAQUICARDIAS TAQUICARDIA SINUSAL TAQUIARRITMIAS
Taquicardia Supraventricular QRS estreito (<80ms ou 2 quadradinhos) Taquicardia Ventricular QRS largo (> 80ms ou 2 quadradinhos)
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TAQUICARDIA SINUSAL FC=200bpm P > QRS > T QRS estreito (<80ms)
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TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR
Arritmia mais freqüente na criança (1:4000) FC=280BPM Difícil definição de onda P e T QRS ESTREITO (<80ms)
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Flutter atrial
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TPSV ADENOSINA (EV) SINUSAL
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Pré-excitação ventricular e Síndrome de Wolf-Parkinson-White
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Taquicardia Supraventricular Tratamento
Adenosina (EV/IO) 0,1-0,5mg/Kg/dose em bolo (até 3 doses!) observar reação à droga! Cardioversão Elétrica - 0,5- 1J/Kg sedação sempre que possível Amiodarona (EV/IO) 5mg/Kg em 30´(ataque); 5-40mg/Kg/dia (manut.) Considerar manobra vagal (máscara facial)
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Taquicardia Ventricular
FC= 180bpm Difícil definição de onda P e T QRS LARGO (>80ms)
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1 mês. 5º`PO de cirurgia cardíaca
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Taquicardia Ventricular Tratamento
Cardioversão elétrica - 0,5- 1J/Kg sedação sempre que possível Amiodarona (EV/IO) 5mg/Kg em 30´(ataque) 5- 40mg/Kg/dia (manutenção) Procainamida (EV/IO) 15mg/Kg em 30´ Corrigir distúrbios metabólicos Cálcio, magnésio, potássio
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ARRITMIAS NA CRIANÇA Causas BRADICARDIAS Hipoxemia Uso de drogas BAVT
Idiopática
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7 anos. Assintomática Bradicardia sinusal
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2º gemelar, Peso:1850g
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Bloqueio atrioventricular total congênito
Tratamento: Observação Suporte ventilatório Suporte hemodinâmico Drogas cronotrópicas: Atropina, Dopamina, isoproterenol Marcapasso BAVT cong. Com QRS largo (Criança de 12 anos)
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Na 8ª hora de vida foi realizado implante de marcapasso de câmara única epicárdico definitivo
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ARRITMIAS NA CRIANÇA RITMOS DE COLAPSO (PCR) BRADICARDIA ASSISTOLIA
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO FIBRILAÇÃO VENTRICULAR/TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO
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ABC Epinefrina Atropina
Bradicardia sintomática (FC <60bpm + má perfusão) ABC Epinefrina EV/IO: 0,01mg/Kg (0,1ml/Kg - 1:10.000) ET: 0,1mg/Kg (0,1ml/Kg - 1:1.000) Repetir a cada 3 minutos, mesma dose Atropina EV/IO/ET: 0,02mg/Kg (dose mínima: 0,1mg) Repetir apenas mais 1x (após 5 minutos)
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Considerar Marcapasso externo transcutâneo
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ABC Epinefrina Assistolia EV/IO: 0,01mg/Kg (0,1ml/Kg - 1:10.000)
ET: 0,1mg/Kg (0,1ml/Kg - 1:1.000) Repetir a cada 3 minutos, mesma dose
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FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO
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EV/IO: 0,01mg/Kg (0,1ml/Kg - 1:10.000)
Fibrilação ventricular e TV sem pulso ABC Desfibrilação (1x) 2 J/Kg Epinefrina (1 x) EV/IO: 0,01mg/Kg (0,1ml/Kg - 1:10.000) ET: 0,1mg/Kg (0,1ml/Kg - 1:1.000) Desfibrilação (1x) 4 J/Kg Antiarrítmicos Amiodarona 5 mg/Kg EV/IO Lidocaína 1 mg/Kg EV/IO/ET Magnésio mg/Kg EV/IO (Torsades ou hipoMg)
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ABC Atividade elétrica sem pulso (AESP) Epinefrina
Hipovolemia; Hipotermia;Hipo-Hipercalemia Tamponamento; Tensão no tórax (pneumotórax) Toxicidade (drogas);Tromboembolismo ABC Epinefrina EV/IO: 0,01mg/Kg (0,1ml/Kg - 1:10.000) ET: 0,1mg/Kg (0,1ml/Kg - 1:1.000) Repetir a cada 3 minutos, mesma dose
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