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Faculdades Associadas de Uberaba - FAZU A Construção da Identidade Lingüística Nacional em Oswald de Andrade Graduando: Gustavo Borges de Sousa Orientadora:

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1 Faculdades Associadas de Uberaba - FAZU A Construção da Identidade Lingüística Nacional em Oswald de Andrade Graduando: Gustavo Borges de Sousa Orientadora: MSc. Leila Maria Franco UBERABA 2005 Graduando: Gustavo Borges de Sousa Orientadora: Msc Leila Maria Franco

2     OBJETIVO GERAL Analisar e discutir a construção identitário-ideológica em Oswald de Andrade.

3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Verificar as marcas linguísticas evidenciadas no discurso Oswaldiano para comprovar a existência de uma busca identitária; Identificar a busca de uma identidade linguística nacional por meio da linguagem e do conteúdo; Discutir as condições de produção do discurso; Analisar a ideologia do sujeito do momento da enunciação.

4 JUSTIFICATIVA Este trabalho se justifica pelas seguintes razões:
a análise do discurso possibilita uma maior abrangência interpretativa por parte do analista. Em uma situação real em sala de aula, podemos usar de tais recursos e procedimentos para que o aluno se interesse mais pela cultura, pela poesia, pelo artista e, consecutivamente, entenda como, o porquê e para quem o discurso foi enunciado.

5  PERGUNTAS DE PESQUISA Quais marcas lingüísticas identificam o discurso oswaldiano como nacionalista? Como é usada a interdiscursividade pelo sujeito discursivo? O que acontecia, ou aconteceu (no Brasil e no mundo) para que o sujeito se posicionasse de tal forma? Qual a abrangência do discurso oswaldiano?

6 REFERENCIAL TEÓRICO A pesquisa se baseia nos pressupostos teóricos da Análise do Discurso de linha francesa em Gregolin (2004); Brandão (2004) e Orlandi (2003).

7 ASPECTOS METODOLÓGICOS
Trata-se de uma pesquisa qualitativa e segue os parâmetros delimitados por Chizzotti (2001); O estudioso afirma que há uma relação entre o mundo real e o sujeito; Uma interdependência viva entre o sujeito e o objeto, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito; Sendo assim, o conhecimento não se reduz a um rol de dados isolados e o pesquisador é parte integrante do processo de conhecimento;

8 CARACTERIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DO CORPUS
Foram selecionados 7 (sete) poemas do referido autor. São eles: Erro de português. Pero Vaz de Caminha. O Capoeira. A Roça. Noturno. A Europa Curvou-se diante do Brasil. Pronominais. Os seis últimos textos foram retirados do livro Poesia Pau Brasil e Erro de português de Memórias Sentimentais de João Miramar. Foram selecionados 7 (sete) poema do referido autor. São eles: Erro de português. Pero Vaz de Caminha. O Capoeira. A Roça. Noturno. A Europa Curvou-se diante do Brasil. Pronominais. Os seis últimos textos foram retirados do livro Poesia Pau Brasil, 5ª Edição e Erro de português de XXXXXXX.

9 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
Ambigüidade no título; Quebra da sintaxe Coloquialismo Antíteses Transferência de sentidos Subjetividade Erro de português Quando o português chegou Debaixo duma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português

10 RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS DE PESQUISA
Em todos os poemas analisados, podemos notar uma constância: para buscar a identidade lingüística, o poeta utiliza o simples, o coloquial como “ – Qué apanhá sordado?” O intuito de seus poemas é atribuir um novo sentido, uma nova linguagem aos textos literários. Essas características são evidenciadas tanto na estrutura física do poema quanto no conteúdo. Dessa forma, o léxico utilizado por Oswald, assim como a intertextualidade (processo de apropriação daquilo que já-foi dito como, por exemplo, a carta de Pero Vaz de Caminha), são marcas de nacionalidade lingüística.

11 Nessa busca incessante, o poeta se apropria de enunciados já-ditos em outras épocas e outras condições de produção. No caso, seus textos buscam o passado histórico e os projetam no contemporâneo: início do século XX. A época contemporânea ao poeta, literariamente, é marcada por uma irreverência lingüística em que o próprio autor se faz presente. É exemplo disso o verso “A injustiça do cette.”. Quanto a abrangência do discurso oswaldiano, notamos um legado para o concretismo de 1956: a sintaxe espacial que em A Europa curvou-se diante do Brasil tão bem exemplifica.

12 CONCLUSÃO Concluímos que Oswald existe, como ideologia, segundo a análise de discurso, a partir de seus textos. Dessa forma, notamos uma pessoa comprometida com os aspectos voltados para o seu País. O Poeta se dispõe a tornar poesia aquilo que é simples, por isso parte sempre do cotidiano e valoriza as camadas mais humildes em seus poemas.

13 A construção da identidade se dá a partir do momento em que o autor realiza uma unificação lingüística. A elite literária dos fins do século XIX valorizava o purismo da linguagem, portanto, era uma poesia da elite para a própria elite. Oswald caminha na contramão: cria uma poesia que pode ser lida e compreendida pelos “simples” (posto que é dessa classe que o poeta obtém inspiração) e, também, pela elite. Daí, afirmarmos que ele construiu e contribuiu para uma identidade lingüística nacional.


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