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Oceanografia Aplicada – Aplicação dos dados e informação oceanográfica O por quê? E o para quê? António Mubango Hoguane Professor Catedrático em Oceanografia.

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1 Oceanografia Aplicada – Aplicação dos dados e informação oceanográfica O por quê? E o para quê?
António Mubango Hoguane Professor Catedrático em Oceanografia Física Escola Superior de Ciências Marinhas e Costeiras Universidade Eduardo Mondlane Mobile:

2 Tópicos Introdução Oceanografia Aplicada a navegação
Oceanografia Aplicada a operações no mar Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias Processos-chave que determinam a concentração dos recursos pesqueiros Condições oceanográficas que ditam a produtividade primaria nos oceanos Condições oceanográficas que ditam a sobrevivência de ovos e larvas Condições oceanográficas que ditam a protecção de juvenis e de stocks desovantes Condições oceanográficas que ditam a concentração de peixes Oceanografia Aplicada a operações de pesca Oceanografia Aplicada a actividades de laser – praias e desportos marítimos

3 Introdução A colheita e processamento de dados oceanograficos deve contribuir para a realização de serviços e produção de bens a partir do mar e zonas costeiras adjacentes. A colheita de dados oceanográficos pode ser motivada por: Demanda de conhecimento e informação para exploração do mar e dos seus recursos Curiosidade científica Inovação Tecnologia Aventuras no oceano

4 Introdução (Cont.) As primeiras observações do mar tiveram objectivos práticos: facilitar viagens marítimas, trocas comerciais, e guerra (e.g. era dos descobrimentos). Mais tarde tiveram objectivos de explorar o saber sobre o Mar e processos associados. Avançou-se conhecimento sobre o mar e inovação tecnologia para observar o mar.

5 Introdução (Cont.) Desafios contemporâneos:
A prospeção, avaliação e exploração sustentável dos recursos – pesqueiros, minerais, hidrocarbonetos Aproveitamento de energias do mar. A Oceanografia Aplicada pode ser definida como o desenvolvimento de técnicas de colheita e análise de dados oceanográficos necessários para o apoio sistemático de uma actividade específica no mar ou associado.

6 Oceanografia Aplicada a navegação
Esta é a área de Oceanografia bastante desenvolvida. Os dados e informação oceanográficas úteis para apoio a navegação são relacionados com: o estado do mar – ou estado de agitação do mar topografia do fundo – ou batimetria nível de água correntes superficiais para os navios e sub-superficiais para os submarinos

7 Oceanografia Aplicada a navegação (Cont.)
O estado de agitação do mar descrita pelas características de ondas: direcção de propagação, amplitude, comprimento, e frequência. Segundo escala da OMM Associada ao vento segundo escala Beaufort

8 Oceanografia Aplicada a navegação (Cont.)
Outros parâmetros uteis: Topografia do fundo – cartas náuticas Nível das marés – previsíveis nos principais portos Correntes superficiais – previsíveis nos canais e portos e principais rotas marítimas Visibilidade, nebulosidade, temperatura atmosférica, temperatura de superfície – previsíveis através de sites globais

9 Oceanografia Aplicada a navegação (Cont.)
Existem sites no internet que providenciam a previsão do tempo. Por exemplo o site ou ainda A previsão deve ser feita ao longo da rota, pelo que dinâmico no espaço e no tempo

10 Oceanografia Aplicada a operações no mar
Trata-se de operações de busca e salvamento, manobras militares, operações nas plataformas de exploração de hidrocarbonetos e operações portuárias. As necessidades de dados e informação oceanográfica para operações são idênticas aos requeridos para navegação, no entanto a escala espacial se limita aos locais de operação.

11 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias
Domínio de Oceanografia Pesqueira - Oceanografia que estuda os processos oceanográficos inerentes a distribuição e abundância das pescarias.

12 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Compreende: Oceanografia Pesqueira Operacional - relações entre os recursos pesqueiros e o ambiente - prever a disponibilidade de recursos através da oceanografia Oceanografia Pesqueira de Recrutamento - flutuações na abundância de peixes através da oceanografia Oceanografia Pesqueira Bio-Física - produtividade do oceano e seu efeito sobre os estoques de peixes

13 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Processos-chave que determinam a concentração dos recursos pesqueiros: Disponibilidade de alimentos - fitoplâncton - zooplâncton - peixes pequenos - peixes médios - peixes grandes Condições ambientais que determinam a sobrevivência e a distribuição.

14 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Productividade primária ocorre na superfície – Luz e nutrientes

15 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Os nutrientes entram na camada superior do oceano a partir de: (i) fontes de terra (zonas de frente costeiras), (ii) up-welling (áreas de afloramento) das camadas sub-superficiais e (iii) as áreas de recifes de coral. Zonas de upwelling - zonas de produção primárias

16 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Alimentos produzidos num lugar podem ser transportados por correntes e concentrado em outros lugares no oceano. As zonas de convergência definidas por giros e frentes são os locais comuns onde os alimentos se concentram e, consequentemente a concentração dos peixes.

17 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Zonas de upwelling convencional – zonas de elevada produção pesqueira limentos produzidos num lugar podem ser transportados por correntes e concentrado em outros lugares no oceano.

18 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Locais de interesse para Oceanografia Pesqueira: zonas de afloramento - frentes térmicas, Plataforma costeira - salinidade ou frentes térmicas bancos oceânicos - frentes térmicas Ilhas - frentes térmicas giros oceânicos - frentes térmicas Frente, divergência e zonas de convergência - frentes térmicas De notar que ambas as frentes térmicas e de salinidade são frentes de densidade

19 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Os parâmetros de controle são: Circulação Altura da superfície do mar Temperatura da água Concentração de oxigénio Salinidade Cor da água Profundidade de penetração da luz Profundidade da camada homogénea ou profundidade da termoclina Concentração de nutrientes Concentração de fitoplâncton Concentração de zooplâncton Detritos flutuantes Presença de aves

20 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
A intensidade de upwelling pode ser determinada pela seguinte equação: Mx=τy/f [1]

21 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Upwelling de Namibia e Angola

22 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Upwelling de Namibia e Angola – parâmetros oceanográficos

23 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Upwelling de Namibia e Angola – concentração das pescarias

24 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Frentes em águas pouco profundas e nos estuários - frentes térmicas, de salinidade ou ambos

25 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Frentes em águas pouco profundas e nos estuários – massas de água e pescarias 

26 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Vórtices ciclónicos e anticiclónicas – zonas de divergência e convergência – localização dos pesqueiros de atum 

27 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Vórtices ciclónicos e anticiclónicas – concentração de fitoplâncton  

28 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Escoamento dos rios e precipitação costeira – abundância das pescarias  

29 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Resumindo Condições oceanográficas que ditam a produtividade primaria: Upwelling – frentes térmicas – imagens de satélites Convergências/divergências – frentes térmicas ou de água doce - imagens de satélites Frentes térmicas ou halinas - imagens de satélites Vórtices – frentes térmicas - imagens de satélites ROFI – frentes halinas – imagens de satelites (cor)

30 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Condições oceanográficas que ditam a sobrevivência de ovos e larvas (e. g. berçários) Correntes residuais e de marés – elevação do nível do mar - imagens de satélites Ventos – estacoes meteorológicas ou bancos de dados globais Ondas – banco de dados globais Vórtices e retenção - elevação do nível do mar - imagens de satélites Turbidez (importante na protecção contra predadores) - imagens de satélites (cor) Condições ambientais nos estuários e pântanos de mangais (nível de água, amplitudes térmicas, teores de sal e teores de oxigénio, poluição) – medições locias

31 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Condições oceanográficas que ditam a protecção de juvenis e de stocks desovantes Correntes – elevação do nível do mar Ventos – estacoes meteorológicas ou bancos de dados globais Ondas – banco de dados globais Turbidez (importante na protecção contra predadores) – imagem de satélite (cor) Condições ambientais nos estuários e pântanos de mangais (turbidez, detritos) – medições locais

32 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Condições oceanográficas que ditam a concentração de peixes Frentes (térmicas, halinas, densidade) – satélites ROFI – satélite (cor) Sombra e plataformas flutuantes (plataformas artificiais) Recifes de corais artificiais Condições que ditam o recrutamento Impacto das mudanças climáticas globais nas pescarias Aquecimento das camadas superficiais Termoclina Frentes térmicas

33 Oceanografia Aplicada a gestão de pescarias (Cont.)
Parâmetros oceanográficos de interesse Temperatura de superfície – frentes térmicas - satélites Nível de água - vórtices – satélites Cor de água – frentes halinas, fitoplâncton – satélites ROFI – satélite (cor) Profundidade de camada misturada – satélites Ventos – parâmetro de upwelling – satélites Resolução espacial e temporal Impacto Variações sazonais Variações inter-anuais Variações inter-decadas

34 Oceanografia Aplicada a operações de pesca
Localização dos pesqueiros Temperatura de superfície – frentes térmicas - satélites Nível de água - vórtices – satélites Cor de água – frentes halinas, fitoplâncton – satélites Profundidade de camada misturada – satélites Profundidade local Navegação Idênticas as requeridas para navegação

35 Oceanografia Aplicada a actividades de laser – praias e desportos marítimos
As operações de instâncias de turismos costeiro que envolve banho na praia, passeios de barco e mergulho e as operações de desportos náuticos na praia requerem condições de estado do tempo meteorológico e do mar adequadas para que sejam realizadas com sucesso e sem prejuízos a vidas humanas.

36 Oceanografia Aplicada a actividades de laser – praias e desportos marítimos
Os principais factores a considerar são: Temperatura atmosférica Precipitação Nebulosidade Ventos Ondas Marés Correntes costeiras - de deriva litorânea e de retorno. Regra geral pretende-se: temperaturas quentes de verão, mas não muito quentes; dias cem chuva e de seu limpo; mar calmo, a excepção de surf

37 Oceanografia Aplicada a actividades de laser – praias e desportos marítimos
Existem sites no internet que providenciam a previsão do tempo. Por exemplo o site ou ainda A previsão deve ser feita nos locais e com resolução temporal adequado (horas)

38 Projectos individuais
Aplicação de oceanografia – de dados e informação oceanografias para: Ajuda a navegação Ajuda a operações no mar - especifique A gestão de pescarias – especifique que pescarias Ajuda a operações de pesca Ajuda a actividades de laser – praias e desportos marítimos

39 Obrigado Obrigado Thanks


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