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CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

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Apresentação em tema: "CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS"— Transcrição da apresentação:

1 CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

2 CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
Do ponto de vista da Engenharia, a classificação de um solo assume um papel extremamente importante no entendimento de seu comportamento frente às solicitações que este poderá experimentar nas obras. Situações ocorrem em que um determinado tipo de solo poderá ser enquadrado em vários grupos, ou seja, um mesmo solo poderá pertencer a mais de um grupo dentro de um mesmo sistema de classificação. Isso ocorre devido à sua natureza variável.

3 Classificação Táctil Visual dos Solos
Os solos podem ser estimados previamente através de análises simples e diretas através de seu manuseio em campo ou em laboratório. É apenas uma análise primária do tipo de solo. Ensaios rápidos são realizados procurando-se determinar características predominantes do solo .

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5 Normalmente, os ensaios realizados são :
a) Teste visual e táctil: Após misturar-se uma pequena quantidade de solo com água, nota-se que as areias são ásperas ao tacto, apresentam partículas visuais a olho nu e permitem muitas vezes o reconhecimento de minerais; O silte é menos áspero que a areia, mas perceptível ao tacto; As argilas quando misturadas com água e trabalhadas entre os dedos, apresentam uma semelhança com pasta de sabão escorregadia e, quando secas, os grãos finos das argilas proporcionam uma sensação de farinha ao tacto.

6 b) Teste de sujar as mãos: após se fazer uma pasta (solo + água) na palma da mão
Coloca-se sob água corrente observando a lavagem do solo. O solo arenoso lava-se facilmente escorrendo rapidamente da mão. O solo siltoso só se limpa depois de um certo fluxo de água necessitando também de certa fricção para a limpeza total. Finalmente, as argilas apresentam uma certa dificuldade de se soltarem das mãos apresentando características de um barro.

7 c) Teste de desagregação do solo submerso
Colocando-se um torrão de solo parcialmente imerso em recipiente com água, verifica-se a desagregação da amostra. Essa desagregação é rápida quando os solos são siltosos e lenta quando os solos são argilosos.

8 d) Teste de resistência dos solos secos:
Um torrão de solo seco pode apresentar certa resistência quando se tenta desfazê-lo com a pressão dos dedos. As argilas apresentam grande resistência enquanto que os siltes e areias apresentam baixa resistência.

9 e) Teste de dispersão em água:
Colocando-se uma pequena quantidade de solo numa proveta com água e agitando-se a mistura, procura-se verificar o tempo para a deposição das partículas conforme o tipo de solo. Os solos arenosos depositam rapidamente (30 a 60 segundos); os solos siltosos levam entre 15 a 60 minutos e, os solos argilosos, podem levar horas em suspensão.

10 Os solos orgânicos Os solos orgânicos são classificados de acordo com sua coloração que geralmente é cinza ou escura. Possuem odor característico de material em decomposição e são inflamáveis quando secos.

11 Classificação Genética Geral
A classificação genética geral classifica os solos de acordo com a sua formação originária. Basicamente depende de alguns fatores: natureza da rocha de origem, o clima regional, agente intempérico de transporte, topografia regional e os processos orgânicos. O conhecimento da origem dos solos é fator de suma importância para a melhor compreensão das características e parâmetros obtidos para o solo.

12 Classificação Granulométrica
As partículas dos solos possuem diferentes tamanhos e a medida desses tamanhos é feita através da análise granulométrica do solo.

13 O ensaio de granulometria
O ensaio de granulometria geralmente é feito de acordo com o tipo de solo. Para solos grossos, utiliza-se somente o peneiramento que é realizado por meio de peneiras pré-distribuídas conforme especificação de norma. A abertura das peneiras deve ser da maior para a menor. Normalmente, a peneira de menor abertura é a peneira de número 200 (abertura de 0,075 mm). As quantidades retidas em cada peneira são então determinadas.

14 Solos Finos Para solos finos, o processo de peneiramento torna-se impraticável. Recorre-se então, ao processo de sedimentação que consiste na medida indireta da velocidade de queda das partículas no meio (água).

15 Análise granulométrica conjunta
Como os solos são constituídos por diferentes tamanhos de partículas, é comum adotar-se o processo de peneiramento em conjunto com o processo de sedimentação .

16 No processo de sedimentação, há a necessidade de se usar uma substância defloculante (hexametafosfato de sódio, silicato de sódio, etc) para que as partículas possam sedimentar isoladamente. Isso porque as partículas podem se agregar umas às outras formando grãos maiores ou flocos falseando os valores reais dos diâmetros que devem ser apenas das partículas individuais. Normalmente, o defloculante atua por 24 horas na solução e, em seguida, é realizado um processo de agitação mecânica.

17 Figura. Diferentes tamanhos de partículas e detalhe dos ensaios de
peneiramento e sedimentação

18 Depois de obtida a curva granulométrica do solo, há a necessidade de classificá-lo de acordo com a sua textura (tamanho relativo dos grãos). Existem diversas escalas granulométricas que adotam intervalos específicos dos diâmetros dos grãos das diferentes frações de solo.

19 Curva de distribuição granulométrica do solo (PINTO, 2000)
A Figura ilustra uma curva granulométrica com a respectiva escala da ABNT e as porcentagens obtidas para cada fração de solo.


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