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Sembène Ousmane – A universalidade que cantou com a aldeia ?

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Apresentação em tema: "Sembène Ousmane – A universalidade que cantou com a aldeia ?"— Transcrição da apresentação:

1 Sembène Ousmane – A universalidade que cantou com a aldeia ?
Victor Martins – Casa das Áfricas / Cecafro – PUC-SP Pós-graduação UNIFAI (África nas Relações Internacionais)

2 Um retrospecto das discussões anteriores

3 A noção de literatura Logocentrismo ocidental na noção de literatura.
“literaturas africanas de expressão portuguesa” “literaturas das nações africanas de língua portuguesa” Literaturas africanas lusófonas”.

4 A noção de literatura Cria-se uma correlação entre literatura e escrita. Fala-se de literaturas escritas por africanos em línguas ocidentais. Porém, as literaturas orais, que é o substrato e a fonte na qual grande parte dos escritores africanos bebem, é mais abrangente do que essa categoria.

5 Tradição oral Possui relação direta com a ancestralidade e com a tradição; Transmitida de geração para geração; A figura do griot

6 Conflito entre o oral e o escrito – Tierno Bokar
“A escrita é uma coisa, e o saber, outra. A escrita é a fotografia do saber, mas não o saber em si. O saber é uma luz que existe no homem. A herança de tudo aquilo que nossos ancestrais vieram a conhecer e que se encontra latente em tudo o que nos transmitiram, assim como o baobá já existe em potencial em sua semente” (Bokar, 2008).

7 O legado de Sembène Ousmane: a literatura para além da francofonia
Sembène Ousmane: Casamance. (08/Jan/1923 – 09/Jun/2007) Etnia wolof

8 Sembène: breve biografia até a imersão na literatura
Nasce sob o regime do “indigenato” (nativos eram assuntos franceses, em razão da ascendência paterna – Moussa Sembène). Na infância, frequenta a escola corânica. Aos oito anos, passa a frequentar a escola dos “toubabs” (escola francesa). Empreende viagens entre Dakar e Marsassoum, onde é educado pelo tio Abdourahame Diop (sábio islâmico), nos preceitos do Islã.

9 Sembène: o tiralleur Charles De Gaulle ( ) “Em fevereiro de 1942, o general de Gaulle vem a Dakar, Ousmane Sembène contava com 19 anos, sua fé patriótica mudara de pessoa e objeto; ele se fixa agora sobre de Gaulle e a liberação da França. Ele seria mobilizado em 1942, juntando-se ao 6º R.A.C, a cerca de 80 km de Dakar e durante 4 anos, até 1946, está seria a sua guerra. Do Níger ao Chade, da África do Norte a Baden Baden, na Alemanha [...]” (Paulin Soumanou Vieyra, p.16).

10 A literatura dos anos Césaire, Senghor e Damas, ideólogos da negritude. Surge os primeiros textos escritos pelos africanos e africanos da diáspora formados nas chamadas “escolas coloniais” – a conhecida literatura africana francófona. Segundo Samba Gadjigo, trata-se de uma literatura escrita por africanos sobre a África, mas por escritores formatados pelo sistema colonial ou que tinham em seu horizonte outras questões – a questão racial. Para os escritores da negritude, a problemática girava em torno da raça. Assim, Leopold Senghor (Senegal), Césaire (Martinica), León Damas (Guiana Francesa), disseminaram a categoria negritude, enquanto uma nova noção para pensar a questão do negro, a questão racial.

11 Para além da negritude 1/4 Patrick Chamoiseau Jean Bernabé Raphael Confiant “A um mundo totalmente racista, automutilado por suas cirurgias coloniais, Aimé Césaire restituiu a África mãe, a África matriz, a civilização negra. Ao país, ele denunciou as dominações e, com sua escrita, engajada, dinamizando-se como forma de guerra, ele aplicou golpes severos aos pesados desdobramentos pós-escravagistas. A Negritude cesairiana engendrou a adequação da sociedade crioula a uma consciência mais justa dela mesma (...) (Elogio da Crioulidade, 1989, Chamoiseau, Bernabé, Confiant, continua...).

12 O novo olhar trazido por Sembéne Ousmane
Para os ideólogos da negritude, nos anos 1930 havia uma proposta de definir o mundo, a estética, a cultura e a raça negra, mas sem falar do contexto de exploração e opressão na qual essa literatura estava inserida. Essa opressão, Sembène foi testemunha ocular e corpórea dessa opressão. Já trabalhando no porto de Marselha (1946), passa a frequentar a biblioteca do sindicato. Participa ativamente das reuniões da editora Presénce Africaine, fundada por Alioune Diop em 1947. Em 1950, filia-se ao PCF e passa a fazer parte da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT).

13 Literatura de combate - crítica ao colonialismo
 A personagens de seus romances são oprimidos em busca de justiça – tiralleurs, estivadores, classe trabalhadora, doméstica em confronto com seus opressores. Há um questão de gênero a ser problematizada – a questão feminina – a filha, a mãe, a militante... (Les bouts, primeiro romance no qual a mulher africana possui um papel principal). Suas personagens são próximas ao povo: seus nomes, suas línguas, falas, gestos, práticas. Os lugares lhe são comuns: o nome das cidades, dos rios, a natureza que lhe cerca. A resolução para os problemas colocados sempre é posta a partir do coletivo. O passado é uma ferida em aberto...

14 Uma questão se impõe - ?  Depois de “Les bouts de bois de Dieu”, ocorre um problema.  “Dei-me conta que somente com o livro poderia, em África, apenas alcançar um número limitado de pessoas. Enviei a diversas embaixadas uma solicitação de bolsa para estudar cinema. A URSS respondeu favoravelmente e assim que cheguei em Moscou, no Studio Gorki, para estudar com Marc Donskoi” (SEMBENE, O. Entrevista, op, cit, p.8.)

15 O CINEMA - VETOR GEOPOLÍTICO
Expositor Victor Martins Pesquisador da Casa das Áfricas / Cecafro-Puc-SP

16 Filmes colonialistas Em sua maioria documentários, cinejornais (actualités franceses) e alguns filmes de ficção (décadas de 1890, 1910,20,30,40; Espelhava o olhar colonialista; A câmera, a exemplo de um microscópio, era uma ferramenta usada para dissecar o outro (o africano, o asiático, o oriental, o latino-americano).

17 Cinema olonizador tópico CULT etrado oubab”

18 Nascimento do cinema africano (Nova forma de inventariar, narrar e ler o mundo)
O Cinema africano é filho de dois cruzamentos: 1 – luta anticolonialista x busca por autorepresentação; 2 – a diáspora negro-africana x engajamento político.

19 Os vetores geopolíticos de Sembène Ousmane
Há na obra do cineasta-escritor uma relação entre processo político e mudança social. Sembène capta os imperativos do momento, algo visível em sua obra. Estabelece estratégias, tendo em vista a projeção de cenários futuros. Suas personagens encenam experiências de grupos, são sujeitos históricos em busca de justiça, via de regra, indo de encontro ao colonialismo (conflito).

20 Wolof – a língua enquanto instrumento de nova consciência política.
Xala (1975) “Ele faz da língua uma imagem, no sentido em que preenche a imagem de palavras, ficando a cargo da montagem coreográfica a dinâmica do discurso” (Busch & Annas). Assim, Sembene inaugura um debate em torno da língua enquanto um instrumento de uma nova consciência política, proposta que foi mais aprofundada no filme Xala.

21 Os vetores geopolíticos de Sembène Ousmane
Há na obra do cineasta-escritor uma relação entre processo político e mudança social. Sembène capta os imperativos do momento, Algo bem visível em sua obra. Estabelece estratégias, tendo em vista a projeção de cenários futuros. Suas personagens encenam experiências de grupos, são sujeitos históricos em busca de justiça, via de regra, indo de encontro ao colonialismo (conflito).

22 Filmes Camp de Thiaroye (1988) Análise de trechos.

23 Diálogos cinematográficos

24 Diálogos em imagens: o cinema do dito terceiro mundo (qual caminho?).
Vento do Leste (Godard e Gorin, 1969).

25 Os vetores geopolíticos de Sembène Ousmane
Literatura; Cinema; Militância; Luta sindical. Emitai, 1971, sobre a II GM.

26 Ceddo (1976)

27 Ceddo

28 Sembène Ousmane – os três “pês”
Polêmico Político Popular Em que medida?

29 O Universal e a Aldeia por Victor Martins
O universal se quis constituído a partir de uma matriz única, na tentativa de moldar o mundo à imagem e semelhança de um ponto gravitacional – a Europa, via empreendimento colonialista. Face a isto, a “estética” eurocêntrica e euroamericana, na sua feição literária ou cinematográfica (leia-se Hollywood), foi elencada enquanto padrão a partir deste modelo eurocentrado. O padrão, como quase todo paradigma, se quer universal tendo em vista a simplificação do mundo. Porém, quando uma hegemonia, a partir de um dado valor busca sedimentar a cultura e a identidade de um povo, tantos outros valores e préstimos são soterrados por um modelo sempre em busca de homogeneização.

30 É nesse momento que a aldeia emerge enquanto contestação, valor legítimo, a exemplo de uma semente que se quer árvore, que mesmo não abrangendo as dimensões de uma floresta não deixa de gerar sombras para entes futuros, e como já dizia o famigerado provérbio popular, “quem viu sua aldeia viu o mundo”. Tudo isso para dizer que o cinema pioneiro na África do Oeste, aqui demonstrado pela estética de Sembène Ousmane e seus consortes senegaleses, partiram de valores particulares e angariaram outros territórios, quer por pretensões políticas quer por uma característica naturalizante do cinema que é a de abraçar o universal e intervir nos imperativos do momento (leia-se cinema político)... Assim, na acepção de Sembène, quer por experiência própria, quer pela observação da experiência alheia, o cinema foi um dos vetores que lhe permitiu adentrar em determinadas esferas que a literatura só tangenciava enquanto tema...

31 Esse cinema era a “ferramenta” própria para se inserir e intervir nas agendas públicas da época, tendo em vista os imperativos e os imprevistos do momento. A universalidade que se busca não apenas na arte, mas em todas práticas e manifestações humanas, pretende, desde início, preencher uma necessidade nossa, dizendo pouco sobre o outro, dizendo mais sobre a eficácia do colonialismo do que a nossa realidade. De fato, querer ser universal, é enquadrar-se na aldeia, pois a universalidade é uma invenção, ao passo que a aldeia é o que nos exorne. Palavra vinda do árabe (ad-dahya), que significa “pequena aglomeração de casas” – as “aldeias” dos filmes de Sembène, a exemplo de suas literaturas, partiam de valores locais, muitas vezes aglomerados e sobrepostos entre si, servindo para criticar a pretensa universalidade. Se o universal é o uno que “dobra o mundo sobre si mesmo” mediante a busca de valores padronizados, a aldeia é o “dêitico” que amarra esses distintos mundos às raízes da vida humana – eis sua ossatura, regada pelo sangue do tempo e nutrida pela semente do espaço, um “entrelugar” diaspórico, como a própria vida do cineasta aqui estudado.

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