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O Ministro da Palavra, sua funções, suas vestes e lugar da Presidência

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Apresentação em tema: "O Ministro da Palavra, sua funções, suas vestes e lugar da Presidência"— Transcrição da apresentação:

1 O Ministro da Palavra, sua funções, suas vestes e lugar da Presidência
Facilitador: Manoel Lima de Oliveira

2 Presidir 1. Uma função Social Qual é a função de um presidente?
Dirige as assembléias do organismo do qual é presidente; Representa tal organismo fora dos momentos da assembléia; e é responsável pela realização dos objetivos do organismo, de acordo com os seus estatutos ou sua constituição.

3 Presidir É praticamente impossível existir qualquer organismo coletivo, sem que haja alguém que o dirija, o representante e seja responsável por seu funcionamento. A palavra “presidir” vem do latim “praesidere” e significa, literalmente, sentar (sedere) à frente (prae). De fato, geralmente, para dirigir a assembléia, quem preside senta-se defronte aos demais. Daí a importância da “cadeira da presidência”, ou “cadeira presidencial”. O lugar ocupado pelo presidente expressa simbolicamente a função que ocupa.

4 Presidir 2. Uma função eclesial
A Igreja, a comunidade eclesial, não deixa de ser uma realidade social, um organismo coletivo. Como tal, necessita que alguém assuma a função da presidência: alguém que convoque e dirija as assembléias, represente a comunidade. No entanto, a Igreja não é apenas uma realidade social. É um “mistério”, na medida em que nela estão presentes e atuantes o Pai e o Filho e o Espírito Santo. Portanto, quem de fato “preside” a comunidade é... Jesus Cristo. Alguém representa o Cristo como Cabeça de seu Corpo (a Igreja) e torna-o presente simbólica e sacramentalmente, dando visibilidade histórica.

5 Presidir 3. Uma função litúrgica
As celebrações litúrgicas pertencem a todo o povo de Deus. É o povo que celebra a missa, os sacramentos e sacramentais, a celebração da Palavra, o ofício divino... No entanto, necessitam de alguém que assuma a presidência. Vejamos este texto inovador da constituição conciliar do Vaticano II sobre a Sagrada Liturgia (SC, n. 26). Não é o padre ou ministro leigo que celebra, e, sim, toda a assembléia do povo de Deus. Por isso, podemos dizer: quem preside, preside em nome de Cristo, fala e age em nome dele na comunidade, no Espírito Santo.

6 Celebrações Dominicais
“A Eucaristia é, por excelência, a celebração do dia do Senhor. Muitas comunidades não podendo, porém, celebrar a eucaristia, por falta de presbítero, se reúnem e celebram os mistérios da fé ao redor da Palavra de Deus e, desse modo, asseguram o sentido do domingo. No Brasil, a falta de padres, a dispersão populacional e a situação geográfica do país impedem que inúmeras comunidades tenham a celebração eucarística aos domingos. De acordo com os dados da CNBB, 70% das comunidades brasileiras se reúnem ao redor da Palavra de Deus” (Guia Litúrgico-Pastoral da CNBB, p. 53).

7 Celebrações Dominicais
Graças às celebrações da Palavra de Deus as comunidades persistem e crescem na fé e no compromisso com Jesus Cristo e o seu Reino. Sem elas não teremos verdadeiras comunidades cristãs, e em grande parte, o povo não conservará a fé católica. “Na tradição cristã, o ministério da Palavra é o primeiro ministério, pois é chamado a suscitar a fé e a educá-la. (Rm 10,14-15) Em nosso país, são particularmente numerosas as celebrações dominicais da Palavra, presididas por leigos e leigas que se esforçam por desempenhar esta função na fidelidade ao Evangelho e atendendo às orientações da Igreja e do bispo diocesano” (cf. Documento 62 da CNBB nº 160; Diretório para as celebrações dominicais na ausência de presbítero, da Congregação para o Culto Divino, 10/06/1988; Documento 52 da CNBB, de 1994).

8 Presidência da Celebração da Palavra de Deus
Funções Na ausência de um presbítero, cabe a presidência da celebração da Palavra de Deus a alguém dignamente nomeado ou por ele delegado, pois a presidência litúrgica é exercida em sinal de Cristo-Cabeça da Igreja, que é seu corpo (Ef 1,22-23). A função de quem preside a celebração é ajudar o povo a tomar parte de cada ação litúrgica e a viver interiormente o sentido de cada uma delas, não com discurso, mas fazendo bem e colocando alma naquilo que faz. Cada um dos gestos e palavras, tom de voz e atitude de quem preside a celebração da Palavra devem revelar a ternura do Espírito, de quem recebeu o dom para atuar na assembléia de irmãos.

9 Presidência da Celebração da Palavra de Deus
É assumir espiritualmente a atitude de Jesus que veio para servir e não para ser servido. (Mc 10,45) Sua tarefa é ser mediador das relações entre Deus e seu povo reunido para celebrar a fé, e articulador entre os ministérios e a comunidade celebrante, fazendo das pessoas reunidas uma assembléia, uma comunidade ativa e participante, um povo que exerce o seu sacerdócio batismal (1Pd 2,9).

10 Presidência da Celebração da Palavra de Deus
Desse modo, “o papel principal de quem preside é manter viva a relação dialogal entre Deus e a comunidade celebrante, entre os ministérios e a comunidade, entre os vários ministérios entre si” (Guia Litúrgico-Pastoral da CNBB, p. 60). “Quem preside assume a função de coordenar a celebração. Realiza os ritos próprios da presidência: saudação inicial (sinal da cruz, saudação bíblica e etc); proclamação do evangelho e homilia, e convite às preces; proclamação da ação de graças ou da louvação; convite ao Pai nosso e à comunhão; oração final e bênção” (Guia Litúrgico-Pastoral da CNBB, p. 60).

11 Vestes “Na Igreja, que é o Corpo de Cristo, nem todos os membros desempenham a mesma função. Esta diversidade de funções na celebração manifesta-se exteriormente pela diversidade de vestes sagradas, que por isso devem ser um sinal da função de cada ministro” (IGMR 335). Os acólitos, os leitores e os outros ministros leigos podem trajar alva ou outra veste legitimamente aprovadas pela Conferência da Bispos em cada região. (IGMR 339) A veste própria do ministro da Palavra de Deus deve ser orientada pela Diocese, levando-se em conta o grau e a cultura local. Quem preside a celebração da Palavra de Deus deve se diferenciar dos demais – ministros e fiéis – por questões de referência para a assembléia.

12 Vestes Há veste própria para o presbítero presidir a celebração da Missa ou outra celebração sacramental, como há também para – na missa ou celebração – o diácono, para os leitores, ministros extraordinários da comunhão eucarística, acólitos ou coroinhas, e ministros da palavra que presidirão a celebração dominical.

13 Vestes A veste apropriada do diácono presidir a celebração da Palavra é a túnica branca e a dalmática da cor litúrgica do dia, ou apenas túnica branca e estola diaconal da cor litúrgica do dia. A veste apropriada do seminarista presidir a celebração da Palavra é somente a túnica (ou Alva) branca simples.

14 Vestes Ministros da Palavra (Região Episcopal Bom Jesus dos Aflitos)
Na escolha da veste mais apropriada, a Diocese deve tomar cuidado para que não se clericalize nem vulgarize os ministros da Palavra. “Vestes do tipo jaleco, usados em certas comunidades parecem menos indicadas para o uso litúrgico, pois podem recordar demasiadamente vestes usadas por profissionais em tarefas não litúrgicas” (cf. Guia Litúrgico-Pastoral da CNBB, p. 100).

15 Lugar da presidência, veste, saudação e bênção...
São muito comum perguntas das comunidades a respeito do lugar da presidência da ministra ou ministro leigo, se deve usar uma veste litúrgica, se é o caso de beijar o altar, se pode dirigir ao povo a saudação “O Senhor esteja convosco (ou: com vocês)”... Nas comunidade e diocese que o serviço da presidência e um ministério reconhecido ou com fiado, e é exercido com certa estabilidade, quem preside ocupa lugar perante a assembléia, beija o altar, usa veste litúrgica, saúda a assembléia com “O Senhor esteja com vocês”. A cadeira da presidência é o lugar de onde Cristo reúne e conduz a comunidade; dá visibilidade a quem esta presidindo em nome de Cristo. Agora, se qualquer um desses Sinais servir de pretexto para alguém (ministro leigo ou ordenado) assumir ares de poder e superioridade, estará fora do espírito do Evangelho! Todo cuidado é pouco. (Presidir a celebração do dia do Senhor, Ione Buyst – p. 31,32)

16 F I M REFERENCIAS: Documento 62 da CNBB Documento 52 da CNBB
Guia Litúrgico-Pastoral da CNBB Índice Geral ao Missal Romano – IGMR Presidir a celebração do dia do Senhor, Ione Buyst Site: F I M


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