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FREI LUÍS DE SOUSA, de Almeida Garrett - Análise

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Apresentação em tema: "FREI LUÍS DE SOUSA, de Almeida Garrett - Análise"— Transcrição da apresentação:

1 FREI LUÍS DE SOUSA, de Almeida Garrett - Análise
TRAGÉDIA: É um género em verso, nobre por excelência, em que os actores imitam acções reais, suscitando a purgação de sentimentos através do terror e da piedade – a chamada catharsis (catarse). A fábula constitui o fulcro da tragédia, havendo ainda a considerar os caracteres, a elocução, o pensamento, o espectáculo, a música. O coro comentava os factos.

2 Características da TRAGÉDIA clássica: Características do ROMANTISMO:
Há um número reduzido de personagens principais: pai, mãe, filha, frade, escudeiro, peregrino Não há um «mau», um tirano, que se mate ou mate alguém. São nobres (aristocráticas).

3 As personagens agem sob um fatalismo cego que as maneja e empurra para a destruição e para a desgraça, como se fossem fantoches, agindo inocentemente, tendo apenas alma para sofrer e padecer, sem contribuirem para a catástrofe e sem se poderem defender dos fados que as esmagam. A catástrofe surge, inexorável, absurda e cruel. Há conflitos psicológicos, ocasionados pela ambição ou pelo amor, com actos irreflectidos e apaixonados, que contribuem para a expiação final. As personagens ganham vida interior, uma personalidade própria, um carácter vincado e firme, deixando de ser manequins para se tornarem caracteres dramáticos, como se tivessem sido arrancados à realidade quotidiana. O fundamento cristão surge com a recompensa ou castigo pelas acções praticadas.

4 MOMENTOS da tragédia: Aspectos Românticos:
hybris – a injúria, o ultraje, o desafio (às autoridades ou aos deuses) - Manuel de Sousa Coutinho lança fogo ao palácio. O facto de se tratar de um assunto nacional. O messianismo. O comportamento emocional, típico de personagens românticas. A religião como consolo. O conflito tendo origem parcial na ética cristã. A morte de um personagem em cena. páthos – o sofrimento, uma consequência terrível que recai sobre um inocente - A morte de Maria. ananké – o fado, o destino inexorável - O aparecimento de um «homem do outro mundo» que leva à morte da filha, expiando o pecado dos pais, numa morte cruel e injusta, que move os espectadores à compaixão.

5 klímax (clímax) – uma gradação, através do adensar da acção, que se torna cada vez mais trágica, fazendo os espectadores aperceberem-se de uma calamidade iminente (a CATÁSTROFE) através de agouros, profecias (Telmo), superstições (D. Madalena). peripetéia – a peripécia, o acontecimento imprevisto, que faz precipitar o desfecho. - O surgimento do Romeiro. Resulta de uma: anagnórise – o reconhecimento de um parentesco desconhecido. - O Romeiro como D. João de Portugal, primeiro marido de D. Madalena, ainda vivo.

6 A linguagem é digna e culta.
Não há CORO – mas Telmo comanda o desenvolvimento da acção, e profetiza a grande desgraça que surge no final do acto II (através de agouros, profesias, e comentários sarcásticos) Não havia elemento musical – mas Garrett introduz este elemento com os cânticos solenes da cerimónia litúrgica. A linguagem é digna e culta. Linguagem em tom declamativo, através do uso de: exclamações; interrogações; reticências.


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