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Controle de Natalidade, Mortalidade e Explosão demográfica

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Apresentação em tema: "Controle de Natalidade, Mortalidade e Explosão demográfica"— Transcrição da apresentação:

1 Controle de Natalidade, Mortalidade e Explosão demográfica
Engenharia Mecânica /UFSC EMC 5003 – Tecnologia e Desenvolvimento Controle de Natalidade, Mortalidade e Explosão demográfica Alunos Henrique S. Carminatti Nathan S. da Rosa Professores Luiz Teixeira do Vale Pereira Walter Antônio Bazzo Florianópolis –SC Outubro/2013

2 Agenda Introdução Conceitos Controle e taxa de natalidade
Taxa de mortalidade Crescimento demográfico Explosão demográfica História e Filosofia Visão geral Thomas Malthus Crescimento populacional real Modelos Panorama mundial Brasil Papel da engenharia Referências

3 Introdução Pontos de vista
Os conceitos de controle de natalidade (N), mortalidade (M) e crescimento demográfico (CD) estão interligados. Existe um viés clínico e um viés econômico-social para estas definições.

4 Controle de Natalidade
Conceitos Controle de Natalidade Ponto de vista clínico-médico: consiste no conjunto de métodos mecânicos, cirúrgicos, químico-farmacológicos e fisiológicos destinados a evitar a fecundação durante a prática de relações sexuais. ...O controle de natalidade, também chamado de contracepção, é a prevenção voluntária da gravidez.

5 Controle de Natalidade
Conceitos Controle de Natalidade Ponto de vista ampliado: O controle de natalidade tem como objetivo básico estabelecer uma relação entre o crescimento populacional e os meios de subsistência. É um problema de âmbito econômico e também social gerado pelos desequilíbrios da explosão demográfica.

6 Conceitos Taxa de mortalidade
A taxa de mortalidade é um indicador do número de óbitos por cada 1000 habitantes de uma população em um determinado período de tempo (geralmente, um ano).  A mortalidade infantil é o número de óbitos em cada 1000 nascimentos registrados durante o primeiro ano de vida.

7 Conceitos Taxa de mortalidade Valores altos: tD > 30%
Médios: 15%< tD <30% Baixos: tD <15%

8 Crescimento demográfico
Conceitos Crescimento demográfico Def.: Mudança no número de habitantes de um local em um dado período de tempo. Modelos matemáticos (Veg.) Discreto: Exponencial contínuo: , Modelo logístico (Verhulst, 1838)

9 Conceitos Explosão demográfica
Foi uma expressão adotada para representar o alto crescimento populacional experimentado ao longo do século XX – principalmente no período do pós guerra (Baby boom) plo

10 Controle de Natalidade
História e Filosofia Controle de Natalidade 1850 aC – Egito: pasta feita de mel e fezes de crocodilo; China antiga: mulheres ingeriam chumbo e mercúrio; seda e óleos vegetais Entre as gregos: contração do abdômen e apneia; bexiga de peixes e cabras As romanas ingeriam soluções de água, sal e vinagre; Idade média: amuletos e preservativos de linho 1844 – Goodyear patenteia borracha vulcanizada invenção da pílula anticoncepcional 1850 aC – Egípcias introduziam espermicidas na vagina, ou pessário. Pasta era feita de acácias, mel e tâmaras ou mesmo fezes de crocodilos; Entre os gregos Sorano recomendava que as mulheres contraíssem o abdômen e retivessem a respiração. As romanas ingeriam soluções de água, sal e vinagre. Idade média: misticismo (amuletos como pés de doninha); China: mulheres ingeriam chumbo e mercúrio; patente da Goodyear sobre a borracha vulcanizada (preservativo era lavado e untado em vaselina) invenção da pílula anticoncepcional Na França do século XVII, as menções sobre o uso da camisinha como método contraceptivo aparecem, mas não com o intuito de se controlar a quantidade de filhos de uma família. A grande preocupação desse tempo, seja para o homem ou para a mulher, era evitar os infortúnios financeiros e sociais causados com os polêmicos filhos bastardos. Já nessa época, os preservativos (feitos de veludo e seda) eram vendidos de forma clandestina. Afinal de contas, os representantes da Igreja já condenavam o uso de instrumentos que burlavam os fins reprodutivos do sexo marital. No século XVIII, as liberdades da Revolução Francesa e as promessas caóticas da teoria malthusiana serviram para que os preservativos fossem fabricados e comercializados em maior escala. Ao longo do século XIX, a descoberta dos usos da borracha e o processo de vulcanização permitiram que os preservativos fossem mais resistentes e maleáveis. Contudo, algumas farmácias dessa época comercializavam o produto de forma reaproveitável, com garantia de cinco anos. Nas primeiras décadas do século XX, as situações de guerra e o preservativo entraram em franco combate. Na década de 1920, os preservativos foram severamente proibidos em terras francesas. O grande objetivo da medida era recuperar a população assolada com as baixas da Primeira Guerra Mundial e a terrível epidemia de gripe espanhola que assolou o Velho Mundo. A Europa precisava se reconstruir com o nascimento de novos braços, assim houve a suspensão da camisinha. Em 1930 temos a fabricação das primeiras camisinhas descartáveis produzidas a partir do emprego do látex. Na Europa, a novidade se tornou um sucesso. Ao contrário dos Estados Unidos, onde a produção não teve o mesmo impacto no mercado consumidor. A partir da década de 1960, a impopularidade da camisinha se ampliou com a comercialização das pílulas anticoncepcionais. Com isso, as doenças sexualmente transmissíveis galoparam até os finais da década de 1970. O triunfo do preservativo só aconteceu na década seguinte, quando a ação do vírus HIV obrigou milhares de pessoas a se curvarem a um novo processo de educação sexual. Nesse meio tempo, várias teorias fantasiosas visavam dispensar o uso da camisinha, posta ainda por alguns como um limitador da qualidade do ato sexual. Entretanto, sabemos que a preservação da vida e da saúde depende dessa “novidade antiguíssima”.

11 Controle de Natalidade
História e Filosofia Controle de Natalidade Aristóteles, em A Política, sugere que o casal deveria gerar um número limite de filhos, abortando se preciso; Hipócrates (pai da medicina) refutava o aborto, destacando os riscos à saúde da mulher; Plínio, o Velho, considerava que o aborto era uma prática que inferiorizava os homens; Para Sorano de Éfeso a escolha do aborto estava sempre vinculada ao poder de decisão do marido; O filósofo Santo Agostinho dizia que um feto só poderia ser reconhecido como humano após 40 ou 80 dias do primeiro chute no ventre; Entre os séculos XIX e XX, mulher deveria entregar-se ao “dom natural” Aristóteles, em A Política, sugere que o casal deveria gerar um numero limite de filhos, abortando se necessário; Hipócrates (pai da medicina) refutava o aborto, destacando os riscos à saúde da mulher. Plínio, o Velho, considerava que o aborto era uma prática que inferiorizava os homens. Para Sorano de Éfeso, o aborto deveria ser permitido toda vez que a gravidez representasse algum risco de vida à mãe. Contudo, essa escolha estava sempre vinculada ao poder de decisão do marido, interessado maior em obter um herdeiro para que administrasse suas posses e riquezas.. Baseado nas reflexões aristotélicas, o filósofo Santo Agostinho acreditava que um feto só poderia ser reconhecido como humano após 40 ou 80 dias do primeiro chute no ventre Entre os séculos XIX e XX, o aborto foi visto como um verdadeiro atentado contra os projetos de natureza nacionalista. Entregando-se ao seu “dom natural”, a mulher deveria se entregar inteiramente à maternidade. Isso porque cada um de seus filhos teria a importante missão de trabalhar, lutar ou contribuir para o triunfo da nação. Dessa forma, o aborto era visto como um atentado contra o desenvolvimento nacional.

12 História e Filosofia Conclusão
- O controle de natalidade sempre esteve presente ao longo da história como uma preocupação humana, seja proocurando-se elevar a taxa de natalidade de um país (como no pós guerra europeu), seja pela busca da liberdade na prática do ato sexual (e para evitar filhos fora do casamento) ou ainda por pressão de teorias como a de Thomas Malthus. Thomas Robert Malthus (Rookery, perto de Guildford, 14 de fevereirode 1766 — Bath, 23 de dezembro de 1834) foi um economista britânico. É considerado o pai da demografia por sua teoria para o controle do aumento populacional, conhecida como malthusianismo.1 Filho de um culto e rico proprietário de terras, amigo de Hume eRousseau, terminou os estudos no Jesus College (Cambridge) a partir de 1784, onde obteve um posto em Tornou-se pastor anglicano em1797 e, dois anos depois, inicia uma longa viagem de estudos pelaEuropa.2 Casou-se em 1804.

13 Thomas Malthus (teoria de 1798, )
História e Filosofia Thomas Malthus (teoria de 1798, ) - Estudou o crescimento populacional dentre os anos de 1650 e 1850 e concluiu que a população crescia em PG e a produção de alimentos em PA. Propostas: Retardar o casamento Castidade antes do casamento Limite de filhos Teoria Populacional Malthusiana foi desenvolvida por Thomas Malthus, economista, estatístico, demógrafo e estudioso das Ciências Sociais. Malthus percebeu que o crescimento populacional entre os anos 1650 e 1850 dobrou com o aumento da produção alimentícia, das melhores condições de lazer, aperfeiçoamento, ao combate as doenças, dos melhoramentos feitos nos saneamentos básicos e o beneficio da revolução industrial. Com essas melhorias, fizeram que a taxa de mortalidade diminuísse e a taxa de natalidade aumentasse. Preocupado com o crescimento populacional acelerado, Malthus publica em 1798 uma série de ideias alertando a importância do controle da natalidade, afirmando que o bem estar populacional estaria intimamente relacionado com crescimento demográfico do planeta. Malthus alertava que o crescimento desordenado acarretaria na falta de recursos alimentícios para a população gerando como consequência a fome. Thomas dizia que a população crescia em progressão geométrica, enquanto que a produção de alimentos crescia em progressão aritmética. Com base nesses dados, Malthus concluiu que inevitavelmente a fome seria uma realidade caso não houvesse um controle imediato da natalidade. A definição de praga biológica é quando uma população fica com alta taxa de natalidade e baixa taxa de mortalidade e o número de indivíduos cresce em progressão geométrica de forma anormal no ambiente. Profecias malthusianas previam fome no mundo em virtude desse crescimento. A superpopulação fica então sem controle até que surjam predadores que façam esse controle externo ou se os predadores e parasitas (doenças) não aparecerem, o descontrole continua até que acabe o alimento disponível no ambiente, gerandocompetição intraespecífica e controle populacional por fome. No caso da população humana esse controle vem sendo feito com guerras, doenças e miséria. Nossa população está em explosão demográfica desde a revolução industrial, que começou na Inglaterra no século XVII por volta de 1650. A solução defendida por Malthus seria: A sujeição moral de retardar o casamento A prática da castidade antes do casamento Ter somente o número de filhos que se pudesse sustentar Essa teoria foi então desmentida após a Revolução Industrial e com o avanço das técnicas agrícolas. Observe o crescimento populacional humano em bilhões de habitantes a partir de 1850 até os dias de hoje: 1 a 2 bilhões de pessoas entre 1850 a anos 2 a 3 bilhões de pessoas entre 1925 a anos 3 a 4 bilhões de pessoas entre 1962 a anos 4 a 5 bilhões de pessoas entre 1975 a anos 5 a 6 bilhões de pessoas entre 1985 a anos 6 a 7 bilhões de pessoas entre 1994 a anos A tendência é que nas próximas décadas a população comece a diminuir.

14 Crescimento real e prospecção
Thomas Malthus (teoria de 1798, ) Evolução da população mundial ao longo dos anos. Teoria Populacional Malthusiana foi desenvolvida por Thomas Malthus, economista, estatístico, demógrafo e estudioso das Ciências Sociais. Malthus percebeu que o crescimento populacional entre os anos 1650 e 1850 dobrou com o aumento da produção alimentícia, das melhores condições de lazer, aperfeiçoamento, ao combate as doenças, dos melhoramentos feitos nos saneamentos básicos e o beneficio da revolução industrial. Com essas melhorias, fizeram que a taxa de mortalidade diminuísse e a taxa de natalidade aumentasse. Preocupado com o crescimento populacional acelerado, Malthus publica em 1798 uma série de ideias alertando a importância do controle da natalidade, afirmando que o bem estar populacional estaria intimamente relacionado com crescimento demográfico do planeta. Malthus alertava que o crescimento desordenado acarretaria na falta de recursos alimentícios para a população gerando como consequência a fome. Thomas dizia que a população crescia em progressão geométrica, enquanto que a produção de alimentos crescia em progressão aritmética. Com base nesses dados, Malthus concluiu que inevitavelmente a fome seria uma realidade caso não houvesse um controle imediato da natalidade. A definição de praga biológica é quando uma população fica com alta taxa de natalidade e baixa taxa de mortalidade e o número de indivíduos cresce em progressão geométrica de forma anormal no ambiente. Profecias malthusianas previam fome no mundo em virtude desse crescimento. A superpopulação fica então sem controle até que surjam predadores que façam esse controle externo ou se os predadores e parasitas (doenças) não aparecerem, o descontrole continua até que acabe o alimento disponível no ambiente, gerandocompetição intraespecífica e controle populacional por fome. No caso da população humana esse controle vem sendo feito com guerras, doenças e miséria. Nossa população está em explosão demográfica desde a revolução industrial, que começou na Inglaterra no século XVII por volta de 1650. A solução defendida por Malthus seria: A sujeição moral de retardar o casamento A prática da castidade antes do casamento Ter somente o número de filhos que se pudesse sustentar Essa teoria foi então desmentida após a Revolução Industrial e com o avanço das técnicas agrícolas. Observe o crescimento populacional humano em bilhões de habitantes a partir de 1850 até os dias de hoje: 1 a 2 bilhões de pessoas entre 1850 a anos 2 a 3 bilhões de pessoas entre 1925 a anos 3 a 4 bilhões de pessoas entre 1962 a anos 4 a 5 bilhões de pessoas entre 1975 a anos 5 a 6 bilhões de pessoas entre 1985 a anos 6 a 7 bilhões de pessoas entre 1994 a anos A tendência é que nas próximas décadas a população comece a diminuir.

15 Crescimento real e prospecção
Modelos de previsão - Os modelos de previsão consideram níveis prováveis de fertilidade (Bayesian Hierarquical Model, ou BHM /2010).

16 Crescimento real e prospecção
Problemática - Argumentos comuns para o controle populacional do globo O crescimento da população, posto que os recursos do planeta são limitados, pode gerar degradação ambiental, escassez de terras (e consequente verticalização), fome, conflitos por recursos, etc. Até que ponto isto é consequência do sistema? Países ricos explorando recursos das nações em desenvolvimento (direta ou indiretamente), excluindo-as do acesso ao mínimo necessário e agravando ainda mais a desigualdade econômico-social, que é potencializada pelo inchaço populacional (vide india, china e áfrica).

17 Crescimento real e prospecção
Problemática - Argumentos comuns para o controle populacional do globo Altas taxas de natalidade geram populações jovens, que são mais propensas a revoltas que grupos mais velhos; A sobressalência do gênero masculino em termos numéricos pode ocasionar guerras de gangues (preferência asiática por homens); Declínio populacional de países ricos pode originar a chamada undefended wealth ou riqueza desprotegida.

18 Crescimento real e prospecção
Natalidade vs mortalidade vs IDH

19 Crescimento real e prospecção
Crescimento demográfico regional

20 Crescimento real e prospecção
Distribuição regional da população

21 Crescimento real e prospecção
Distribuição regional da população

22 Crescimento real e prospecção
Distribuição da riqueza

23 Crescimento real e prospecção
Distribuição da riqueza

24 Crescimento real e prospecção
Distribuição da riqueza

25 Distribuição da Riqueza

26 Inchaço Populacional Urbano
Megacidades (mais de 10 mi hab)

27 Inchaço Populacional Urbano

28 Inchaço Populacional Urbano
2005 (

29 Crescimento real e prospecção
Países com controle de natalidade Países com controle de natalidade: China: um filho por casal aumento da população masculina (multas e variações entre províncias) Índia: esterelização obrigatória (até2012) Promoção e provisão de métodos contraceptivos

30 Brasil População: (2012)

31 Brasil -Declínio da mortalidade determinado pela ação médico-
sanitária do Estado -Políticas urbanas de saúde pública: vacinação, higiene pública e outras campanhas sanitárias, -Ampliação e desenvolvimento tecnológico da atenção médica na rede pública Envelhecimento populacional resultado declínio da fecundidade Declinio da fecundidade => urbanização + crise econômica

32 Demanda Energética Panorama mundial
Existe uma relação lógica entre o número de habitantes de uma região e a demanda energética, o que varia conforme as características do respectivo local. Locais mais tecnológicos demandam mais energia, conforme se vê no seguinte gráfico (fonte: ANEEL).

33 Demanda Energética Expectativas
A expectativa de demanda energética para o mundo segue as estimativas feitas pela Exxon Mobil, que se traduzem no quadro abaixo OCDE: Organização para cooperação e desenvolvimento econômico

34 Demanda Energética Papel do engenheiro
Conclusivamente, observa-se que com o aumento da demanda energética o engenheiro encontra alguns desafios pela frente: Buscar cada vez mais o aumento da eficiência de seus dispositivos; Procurar fontes alternativas de energia; Ser os principal incentivador do uso consciente de toda e qualquer forma de energia, sobretudo identificando a diferença entre desejos e necessidades.¹ Pesquisar meios de melhorar a qualidade de vida da população como um todo (p.e. dim. tx mortalidade) ¹ - Um engenheiro com consciência social

35 Demanda Energética Papel do engenheiro
Exemplos de atitudes conservativas: Programa brasileiro PROCEL; Governo alemão lança projeto para aumentar de 16% para 80% a participação de energias renováveis em sua matriz (2011 a 2050) Emissão de 0,02% de carbono por parte dos Caminhões XF DAF 2013. Engenharia genética pesquisando técnicas de evolução do código humano. Desenvolvimento de vacinas contra a AIDS, novos tipos de gripe, etc. ¹ - Um engenheiro com consciência social

36 Demanda Energética Papel do engenheiro Matriz energética brasileira:
¹ - Um engenheiro com consciência social

37 Referências ¹ - Um engenheiro com consciência social


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