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Autismo: Tratamento medicamentoso
Dra. Carla Gikovate Neuropediatra e Mestre em Psicologia
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Qual o objetivo com a medicação?
Curar X Aliviar
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Diferentes causas Diferentes graus
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Medicina Baseada em Evidência
Procurar trabalhos duplo cego com grupo controle em revistas indexadas e com bom índice de impacto Responsabilidade diante das diferentes modas
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Mercúrio / Vacinas x Autismo
Não existem estudos experimentais comprovando a correlação Teoria foi construída por pessoas ligadas a empresas privadas de marketing e que comercializam produtos de nutrição. Nenhum dos autores dos artigos é médico ou ligado a instituições de pesquisa sérias. A grande maioria das publicações a favor se deram na mesma revista (Medical Hypotheses)
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Mercúrio / Vacinas x Autismo
Artigo feito na Dinamarca (Pediatrics, 2003 Sep; 112 (3 Pt 1): 604-6) comparando a incidencia de autismo entre e (período após a retirada do timerosal das vacinas) não demonstrou diminuição dos casos novos de autismo. Artigo do New England Journal of Medicine (2002,Nov 7; 347 (19): ) – acompanhou crianças nascidas entre Não houve diferença na incidência de autismo entre quem recebeu ou não recebeu a MMR
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B6 + Magnésio Uma meta-análise avaliando artigos desde 1966 randomizado e com grupo controle separou somente dois artigos (Cochrane Database Syst Rev. 2002; (4): CD003497). Um artigo apresentava dados insuficientes e o autor não conseguiu ser localizado. O outro estudo não demonstrou diferença significativa nos tratados com B6 + Mg e o grupo placebo (J Autism Dev Disord Aug;27(4):467-78)
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Principais sintomas Hiperatividade Agressividade Desatenção
Impulsividade Insônia Alteração de humor Irritabilidade Agressividade Auto-mutilação Tiques Sintomas obsessivos Crises Convulsivas
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É fundamental entender o contexto da queixa
Por exemplo, a criança fica acordada de noite pois não consegue parar de fazer a sua mania.
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Os autistas com freqüência respondem de maneira diferentes a medicação para o comportamento se comparados com crianças sem autismo
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Metilfenidato (Ritalina / Concerta) para hiperatividade
Enquanto mais de 80% das crianças com TDAH respondem ao metilfenidato, nos autistas menos de 40% responde. Maior chance de resposta nos autistas de alto funcionamento (Asperger) Pode-se se fazer uma tentativa com uma dose do metilfenidato de curta ação.
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Principais opções Auto-mutilação Neurolépticos Agressividade
Impulsividade Hiperatividade Tiques Neurolépticos (haloperidol, tioridazina,periciazina, Risperidona, Pimozide)
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Principais opções Antidepressivos (imipramina, clomipra-
Alterações de humor Antidepressivos (imipramina, clomipra- mina, fluoxetina, paro- xetina,bupropiona) Estabilizadores de humor (anticonvulsivantes)
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Principais opções Anticonvulsivante (ácido valpróico,
carbamazepina, Lamotrigina ou Topiramato) Crises convulsivas (30% das pessoas do espectro autístico) Alteração EEG (???)
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Principais opções Medidas precoces de compartilhar atenção
Imipramina, bupro- piona, metilfenidato Desatenção Ponto central do problema
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Principais opções Insônia Clonidina Neurolépticos Amitriptilina
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Principais opções Antidepressivos (clomipramina, Fluoxetina e
paroxetina) Sintomas obsessivos
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Novos estudos (objetivo: melhorar a comunicação)
L-carnosine ( dois aminoacidos -ß-alanil e L-histidine. Donepezil, Rivastigmine e Galantamine (inibição da acetilcolinesterase - aumenta função colinérgica lobo frontal e parietal) Mematine (diminui glutamato)
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