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Sintaxe e semântica das notícias on-line

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Apresentação em tema: "Sintaxe e semântica das notícias on-line"— Transcrição da apresentação:

1 Sintaxe e semântica das notícias on-line
Para um jornalismo assente em base de dados Por Mariana Miranda

2 Para um jornalismo assente em base de dados
Sintaxe e semântica das notícias on-line Para um jornalismo assente em base de dados Antônio Fidalgo 2003

3 Antônio Fidalgo, professor catedrático em Comunicação na Universidade da Beira Interior (Covilhã, Portugal)

4 As notícias como objetos classificáveis ou dados
Interpretação das notícias: Positivismo do século XIX (jornais como meros espelhos da realidade) x Concepções mais recentes (jornais como objetos moldados por instituições, convenções e rotinas) Um jornal possui de 12 a 15 seções, tanto na versão impressa quanto on-line. Um leitor sabe onde encontrar as notícias de seu interesse nas respectivas áreas noticiosas. Mesmo que, num dia, abundem notícias de uma área e minguem as de outra, uma seção não será duplicada nem a outra reduzida. * Quando um assunto se estende e possui interesse, pode-se, por exemplo, criar um caderno especial.

5 Jornalismo on-line e base de dados
Os jornais on-line costumam ser uma versão digital das suas versões impressas e não chegam a fazer uso de suas bases de dados. "Numa notícia entram pessoas, tempos, locais, acontecimentos, ligações a eventos passados e expectativas de consequências futuras. (...) Num jornal impresso podem perfeitamente surgir notícias ocorridas num mesmo país estrangeiro, mas que são habituadas em consonante a divisão habitual do jornal, as notícias de desporto na secção de desporto e as de economia nas da respectiva secção, todavia nunca numa secção relativa a este país." (pág. 2)

6 "As possibilidades existem de um novo jornalismo electrónico em que a organização do jornal se fez, desfaz e refaz de acordo com os critérios de consulta do leitor." (pág. 3) Hiperlinks x base de dados - É necessário difereciar base de dados de hipertexto. Hipertextos são links pré-estabelecidos e estáticos, com ligações página a página. Na base da dados, as interligações são abertas e comportam um número variável de páginas. Html x base de dados - O Jornal em html é, de certo modo, único. O jornal feito através de base de dados é sempre resultado da pesquisa feita por cada leitor.

7 A revitalização do passado
As edições anteriores de um jornal constituem a sua coleção. De maneira geral, o arquivamento digital destas coleções é estática ou unida apenas por links. Para encontrar uma notícia é preciso saber a data em que ela foi publicada ou recorrer a um motor de busca. A nova proposta é que o jornal do dia seja resultado de uma pesquisa que deverá obedecer a uma organização temática estabelecida pelo leitor. A tecnologia poderia estabelecer elos entre notícias que, para uma observação desarmada, passaria despercebida.

8 Uma nova sintaxe da notícia
O folhear de um jornal vem sendo substituído pelo saltar entre páginas. Há uma tendência dos jornais digitais em resumir todo o conteúdo na primeira página (devido às facilidades da barra de rolagem), enquanto os impressos privilegiam apenas as mais importantes. Porém, para os veículos digitais, a curadoria das manchetes também acontece - basta colocar as notícias mais importantes no alto da página. De acordo com o autor, esta sincronia de assuntos (todo o jornal resumido numa única página) permite a verificação da coerência das notícias entre si e facilita a observação do princípio da não-contradição.

9 Ou seja: num veículo digital, sincrônico e simultâneo, onde notícias atuais e passadas estão à distância de um click, as contradições saltam mais à vista do que numa apresentação diacrônica, mais dilatada no tempo, ou seja, nas publicações impressas. A questão temporal também seria resolvida: a notícia mais recente pode ser automaticamente colocada no topo da lista ou pode substituir a anterior, caso se trate do mesmo tema, preservando o link para a primeira. Ex.: a apuração de votos de uma eleição.

10 António Fidalgo propõe o uso da base de dados durante o processo de edição da notícia. Ou seja, um sistema de preenchimento de campos onde o jornalista inserisse a matéria, o título, as fotografias, as fontes e depois submetesse o material à análise de um programa capaz de: - Identificar interligações entre estas informações e uma base de dados de edições anteriores; - Fazer uma edição automática de fonte, cor e caracteres; - Dar privilégios diferenciados a cada redator. Por exemplo, um articulista poderia introduzir diretamente seu texto na edição enquanto outro jornalista precisaria da aprovação do editor; - O leitor teria, a sua disposição, um background da notícia e não apenas hiperlinks estáticos.

11 A resolução semântica no on-line
De maneira geral, os veículos digitais seguem os mesmos critérios dos impressos, televisivos e radiofônicos. Se a TV se diferencia do rádio por introduzir a imagem, os digitais de diferenciam dos demais por introduzir a multimídia. O objetivo do texto é tratar sobre as especificidades do on-line. A comunicação on-line é mais aberta especialmente graças ao aparecimento da fonte aberta e da extraordinária multiplicação das fontes. Além, é claro, da utilização da base de dados. Tal como a foto digital aumenta a sua qualidade com o aumento da resolução gráfica, ou seja, com o número de pixels por centímetro quadrado, assim também um determinado evento receberá uma melhor cobertura noticiosa quanto maior for a sua resolução semântica.

12 Conclusão Enquanto o jornalismo on-line não enveredar pela base de dados, ele será apenas uma versão digital do jornalismo tradicional. O jornalismo de fonte aberta talvez seja o conceito que melhor caracterize um jornalismo específico de base de dados.


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