8º Simpósio do Cuidar em Enfermagem e Saúde 1º Simpósio Internacional do Cuidar em Enfermagem e Saúde 1st International Symposium on Nursing.

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1 8º Simpósio do Cuidar em Enfermagem e Saúde º Simpósio Internacional do Cuidar em Enfermagem e Saúde 1st International Symposium on Nursing and Health Care ENFCUIDAR Título do Trabalho: Humanização da Assistência Hospitalar: enfermagem baseada em evidências Autores: Christian Marx de Almeida Carelli; Camila Mendonça de Moraes Lopes; Claudio Joaquim Borba-Pinheiro; Estélio Henrique Martin Dantas; Gunnar Glauco De Cunto Taets Instituição: UFRJ – Macaé & Laboratório de Biociências da Motricidade Humana (LABIMH-UNIRIO)   INTRODUÇÃO: O Estado da Arte vem mostrando crescente interesse nos estudos relacionados aos cuidados em ambiente humanizado com o intuito de rever as formas instituídas no campo das práticas de saúde, colocando em análise as instituições para fazer valer o processo de institucionalização que deve permanecer vivo e ativo(1). Diante desta problemática, o estudo se propõe a responder a seguinte pergunta problema: existe uma diferença na percepção dos pacientes quando submetidos a uma estratégia de cuidados humanizados realizados em um hospital privado do Rio de Janeiro? Em todo o país, apenas 30% das UTIs atendem aos requisitos mínimos do modelo ideal de humanização(2). A unidade de saúde, como instituição prestadora de serviços à comunidade, tem como objetivo oferecer um atendimento de qualidade à população. Para que isso aconteça é necessário pensar em um conjunto de ações capaz de atender a três dimensões, quais sejam: 1) a humanização do atendimento ao usuário; 2) a humanização das condições de trabalho do profissional de saúde, e 3) o atendimento da instituição hospitalar em suas necessidades básicas administrativas, físicas e humanas(3). OBJETIVO: avaliar a percepção do paciente sobre o cuidado humanizado antes e após a realização de um treinamento para funcionários da unidade cardio-intensiva de um Hospital Privado do Rio de Janeiro. METODOLOGIA: Analisou-se os dados coletados de 30 pacientes por meio de um questionário preenchido na forma de entrevista. Para análise das variáveis dependentes optou-se pelo teste não paramétrico para medidas repetidas de McNemar, devido à escala nominal. A diferença percentual foi calculada através da fórmula: ∆%=[(pósteste – teste)*100/teste]. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Houve uma melhora estatística (p<0,05) para a temperatura adequada (∆% = 40%) e quantidade de ruídos (∆% = 52,6%) após os procedimentos de intervenção. Também houve uma melhora significativa (p<0,05) sobre a atenção (∆% = 38,1%) e esclarecimentos aos clientes (∆% = 25%) sobre o quadro clínico dos mesmos. Podemos afirmar que compreender o significado da proposta de humanização inclui não somente atribuições técnicas do profissional, mas também a capacidade de compreender o paciente enquanto ser humano. Implica, pois, na construção de um novo quadro ético de referências para as relações, no qual, as diferenças entre os seres humanos não signifiquem, necessariamente, assimetria de poder, mas o resultado de relações construídas e decorrentes de experiências e vivências com os outros. Assim, focar a humanização no paciente, requer dos profissionais de saúde um cuidado integral e comprometido desde o ingresso do paciente no hospital, isto é, necessita reconhecer as condições materiais e organizacionais do acolhimento, bem como de sua permanência no hospital, assim como as condições morais, espirituais, técnicas e relacionais dessa permanência. CONCLUSÃO: O presente estudo mostrou que houve melhora significativa sobre a atenção dada ao paciente pelos profissionais de saúde, pelo esclarecimento sobre o quadro clínico dos clientes, além de melhora em variáveis relacionadas ao ambiente como a temperatura adequada e diminuição de ruídos de acordo com a percepção relatada pelos pacientes, demostrando que as ações de humanização implantadas na UTI do hospital estudado, através da campanha de instrução/treinamento para os colaboradores foram efetivas. APOIO: