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Análise de Balanços em Sociedades Cooperativas

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Apresentação em tema: "Análise de Balanços em Sociedades Cooperativas"— Transcrição da apresentação:

1 Análise de Balanços em Sociedades Cooperativas
Universidade Federal de Viçosa OCB/SESCOOP - GO Análise de Balanços em Sociedades Cooperativas Prof. Brício dos Santos Reis Universidade Federal de Viçosa - MG

2 Apresentação Nome e formação acadêmica. O que sabemos sobre:
Contabilidade; Administração Financeira; e Cooperativismo.

3 Objetivos da Disciplina
Analisar o papel do administrador financeiro em cooperativas; Entender a estrutura dos principais relatórios contábeis que subsidiam o processo de tomada de decisão; Apresentar técnicas de análise de balanços para “traduzir” as inúmeras informações disponibilizadas nesses relatórios; Aplicar os conceitos e técnicas de análise de balanços à realidade das cooperativas de crédito.

4 Metodologia Aulas expositivas; Trabalho em grupo:
2 indivíduos por grupo; Leitura de texto de apoio; Resposta a questões formuladas.

5 Texto de Apoio OLIVEIRA JÚNIOR, C. C. de. Avaliação da eficiência empresarial das cooperativas. Curitiba: OCEPAR, ª edição. (capítulo 1 – páginas 6 a 14). Questões: Quais as diferenças no conceito de “eficiência empresarial” para cooperativas e para sociedades de capital? “De acordo com sua base doutrinária, as cooperativas não deveriam apresentar sobras em suas relações com associados.” Essa afirmativa é verdadeira? Comente. Explique, resumidamente, o ciclo de crescimento das cooperativas.

6 Contabilidade e Finanças
A eficiência empresarial em cooperativas envolve: Lucratividade e liquidez do empreendimento; Repasse de benefícios aos associados, que são ou podem ser Proprietários, Fornecedores e/ou Clientes

7 Contabilidade e Finanças
Sobras: “Valor que representa desembolso, por parte dos cooperados, superior às despesas da entidade e que, teoricamente, deveria retornar ao quadro social.” “Excesso de receitas em relação às despesas.”

8 Contabilidade e Finanças
Formação de Capital (próprio e de terceiros) Investimentos Permanentes Investimentos Operacionais Investimentos Financeiros Resultados Capitalização Distribuição Quadro Social (Mobilização) Agentes Externos

9 Contabilidade e Finanças
Conceito de Finanças: “Arte e ciência de administrar fundos.” “Conjunto de técnicas para melhor captação e aplicação de recursos em uma empresa.” Atividades básicas: Análise financeira; Decisões de investimento; Decisões de financiamento; Planejamento financeiro.

10 Contabilidade e Finanças
Regime de competência; Coleta e organização de dados. Administração Financeira: Regime de caixa; Análise de dados e tomada de decisão.

11 Informações Contábeis
A quem interessa? Administração; Governo; Investidores; Instituições Financeiras; Associados.

12 Mecânica Contábil Registro dos fatos contábeis (escrituração);
Demonstração expositiva desses fatos (relatórios); Verificação da adequabilidade desses registros e demonstrações (auditoria); Análise e interpretação dessas demonstrações (análise de balanços).

13 Relatórios Contábeis Balanço Patrimonial (BP);
Demonstração de Resultado do Exercício (DRE); Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR); Demonstração do Valor Adicionado (DVA); e Fluxo de Caixa (FC).

14 Balanço Patrimonial

15 Balanço Patrimonial Ativo – bens e direitos:
Propriedade da empresa; Mensuráveis monetariamente; Benefícios presentes ou futuros. Passivo – obrigações exigíveis: Recursos de terceiros (fornecedores, empregados, instituições financeiras, etc.). Patrimônio Líquido – obrigações não-exigíveis: Recursos próprios (associados).

16 Balanço Patrimonial

17 Balanço Patrimonial

18 Balanço Patrimonial em Cooperativas
Lei 5764/71 – Artigo 4º: “As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais sociedades pelas seguintes características: I – adesão voluntária, com número ilimitado de associados, salvo impossibilidade técnica de prestação de serviços.”

19 Balanço Patrimonial em Cooperativas
Lei 5764/71 – Artigo 4º: “... II – variabilidade do capital social representado por quotas-partes.” Patrimônio Líquido: Obrigações “não-exigíveis” Capital Social

20 Balanço Patrimonial em Cooperativas
Lei 5764/71 – Artigo 4º: “... III – limitação do número de quotas-partes do capital para cada associado, facultado, porém, o estabelecimento de critérios de proporcionalidade, se assim for mais adequado para o cumprimento das obrigações sociais.”

21 Balanço Patrimonial em Cooperativas
Patrimônio Líquido: Reserva Legal (Fundo de Reserva); Reserva ou Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (RATES ou FATES); Outras reservas (estatutárias ou não): Finalidade; Percentual sobre resultado e critérios para sua definição; e Limite máximo.

22 Balanço Patrimonial em Cooperativas
Lei 5764/71 – Artigo 4º: “... IV - – indivisibilidade dos Fundos de Reserva e de Assistência Técnica, Educacional e Social.”

23 Balanço Patrimonial - Cooperativa Agropecuária
Passivo Circulante Cooperados Fornecedores Salários a Pagar Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Capital Social Reserva Legal Rates Sobras/Perdas à Disp. AGO Ativo Circulante Disponibilidades Caixa Bancos C/Movimento Direitos Duplicatas a Receber Adiantamentos a Cooperados Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível

24 Demonstração de Resultado do Exercício
Contas de Resultado: Receitas (–) Custos (–) Despesas (=) Resultado Líquido Patrimônio Líquido Distribuição aos Sócios

25 Demonstração de Resultado do Exercício
Receita Bruta (-) Deduções Receita Líquida (-) Custo Lucro Bruto (-) Desp. Operacionais Lucro Operacional Lucro Operacional (+) Res. Não-operacional Lucro Antes do IR (-) IR e CSLL Lucro Líquido

26 Operações em Cooperativas
Atos Cooperativos: Lei 5764/71 – Artigo 79 “Denominam-se atos cooperativos os praticados entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si quando associadas, para consecução dos objetivos sociais. Parágrafo único. O ato cooperativo não implica operação de mercado, nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria.”

27 Operações em Cooperativas
Atos Cooperativos: Participação direta dos associados; e Conformidade com o objeto social da cooperativa. Lei 5764/71 – Artigo 111: “Serão considerados como renda tributável os resultados positivos obtidos pelas cooperativas nas operações de que tratam os artigos 85,86 e 88 desta Lei.” Atos Não-cooperativos

28 Operações em Cooperativas
Atos Cooperativos: Receitas = Ingressos Custos e Despesas = Dispêndios Resultado = Sobras ou Perdas Atos Não-cooperativos: Receitas, Custos e Despesas Resultado = Lucro ou Prejuízo

29 Destinação do Resultado em Cooperativas
Distribuição aos sócios Sobras Lucro Perdas ou Prejuízos FR; Reservas; Capital. Retenção RATES FR Rateio

30 Atos Não-cooperativos
DRE em Cooperativas Atos Cooperativos Atos Não-cooperativos Receita Bruta 80.000 20.000 (-) Deduções (1.000) Receita Líquida 79.000 19.000 (-) Custo Resultado Bruto 78.000 18.000 (-) Desp. Operacionais (800) (200) Resultado Operacional 77.200 17.800 (+) Res. Não-operac. - Resultado Antes do IR 17.000 (-) IR e CSLL (5.000) Resultado Líquido 12.000 (-) Fundo de Reserva (7.720) (-) Rates (3.860) (12.000) Sobras à Disp. da AGO 65.620

31 Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos
Capital Circulante Liquido (CCL): CCL = Ativo Circulante – Passivo Circulante Origens (incrementos do CCL): Operações (Resultado Líquido Ajustado); Associados; Terceiros. Aplicações (reduções do CCL): Pagamento de financiamentos; Distribuição de sobras; Compra de bens do imobilizado; etc.

32 Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos

33 Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido

34 Balanço Social Definição:
“Conjunto de informações que pode ou não ter origem na contabilidade financeira e tem como principal objetivo demonstrar o grau de envolvimento da empresa em relação à sociedade que a acolhe...” (Santos et al., 1998) Informações contábeis tradicionais (destinatários): Proprietários; Credores; Governo; e Investidores.

35 Balanço Social Vertentes: Balanço Ambiental;
Balanço de Recursos Humanos; Benefícios e contribuições à sociedade em geral; e Demonstração do Valor Adicionado.

36 Valor Adicionado Conceito econômico: Conceito contábil:
“Diferença entre o valor bruto da produção e os consumos intermediários” (Simonsen, 1975) Conceito contábil: “Riqueza agregada pela empresa aos insumos de produção, ou seja, diferença entre o valor das vendas e o custo desses insumos.” (Santos, 2003)

37 Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
Definição: “Demonstração contábil que utiliza como fonte primária de informações a DRE e que se diferencia da mesma por apresentar não apenas a parte do Valor Adicionado pertencente aos associados (Lucro Líquido), mas também as parcelas que cabem aos financiadores externos, aos empregados e ao governo.” “Demonstração contábil destinada a evidenciar, de forma concisa, os dados e as informações do valor da riqueza gerada pela entidade em determinado período e sua distribuição.” (NBC T 3.7)

38 DVA 1. Receitas $$$$$ 2. Insumos Adquiridos de Terceiros
Vendas Provisão para devedores duvidosos Não-operacionais 2. Insumos Adquiridos de Terceiros Matérias-primas Outros custos Energia, serviços de terceiros e outras despesas operacionais Perda na realização de ativos 3. Valor Adicionado Bruto (1 – 2)

39 DVA 3. Valor Adicionado Bruto $$$$$ 4. Retenções
Depreciação, amortização e exaustão 5. Valor Adicionado Líquido (3 – 4) 6. Valor Adicionado Recebido em Transferência Resultado de equivalência patrimonial ou dividendos Receitas financeiras Aluguéis e royalties (receitas) 7. Valor Adicionado Total (5 + 6)

40 DVA 7. Valor Adicionado Total $$$$$
8. Distribuição do Valor Adicionado Colaboradores (pessoal e encargos) Governo (tributos) Financiadores externos (juros e aluguéis) Associados Sobras retidas / perdas (prejuízos) do exercício

41 Vendas Cálculo: Considerações: (+) Receita Bruta (-) Devoluções
(-) Abatimentos (-) Descontos (+) Outras Receitas Operacionais Considerações: Inclui os impostos incidentes sobre o faturamento (ICMS, IPI, PIS/COFINS, etc.)

42 Provisão para Devedores Duvidosos
Cálculo: (-) Constituição (-) Acréscimos (+) Reversões Considerações: Se há constituição de reservas para risco de inadimplência ou acréscimo do valor já constituído, ocorre redução do VA; Já quando há redução do valor já constituído (reversão), ocorre aumento do VA.

43 Receitas Não-operacionais
Envolve: Ganhos/perdas com venda de permanente Não incluir: Ganhos ou perdas com investimentos correntes avaliados pelo método de equivalência patrimonial ou de custo; Receitas financeiras; Rendas de aluguéis ou royalties.

44 Insumos Adquiridos de Terceiros
Envolve: Custo de matérias-primas e outros insumos do processo produtivo; Despesas operacionais com terceiros (telefone, água, serviços, etc.); Perdas na realização de estoques ou investimentos. Não incluir: Salários e encargos; Depreciação, amortização e exaustão; Aluguéis pagos; Despesas financeiras.

45 Adquiridos de terceiros
Retenções A depreciação, a amortização e a exaustão devem ser deduzidas da Valor Adicionado pois representam, na visão de Santos (2003): “...distribuição de custos de determinados ativos em diversos períodos.” Adquiridos de terceiros

46 Valor Adicionado Recebido em Transferência
Resultado de equivalência patrimonial ou dividendos recebidos (método de custo): Receita – acréscimo ao valor adicionado; Despesa – redução do valor adicionado. Receitas financeiras: Resultantes de operações com instituições financeiras ou qualquer tipo de organização. Aluguéis ou royalties: Receitas não-operacionais.

47 Distribuição do Valor Adicionado
Colaboradores: Gastos com salários, férias, 13º, FGTS, alimentação, transporte, etc.; Não incluir encargos com INSS. Governo: INSS, IR, CSLL, ICMS, IPI, PIS, COFINS, ISS, etc; Para os impostos cumulativos (ICMS, PIS e COFINS), considerar o valor pago ou devido (e não o total sobre o faturamento). Financiadores Externos: Despesas financeiras e de juros relativas a quaisquer tipos de empréstimos/financiamentos; Aluguéis pagos ou devidos.

48 Distribuição do Valor Adicionado
Associados: Juros sobre o capital próprio pagos ou devidos; Sobras distribuídas. Sobras Retidas: Reservas (Legal, Fates, etc.); Sobras acumuladas sem destino definido.


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