A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Poesia trovadoresca Cantigas de amor

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Poesia trovadoresca Cantigas de amor"— Transcrição da apresentação:

1 Poesia trovadoresca Cantigas de amor
Texto analisado

2 Que soidade de mha senhor ei
soidade: saudade Que soidade de mha senhor ei, quando me nembra d’ela qual a vi e que me nembra que ben a oí falar, e, por quanto ben d’ela sei, rogu’eu a Deus, que end’á o poder, que mha leixe, se lhi prouguer, veer Cedo, ca, pero mi nunca fez ben, se a non vir, non me posso guardar d’enssandecer ou morrer con pesar, e, por que ela tod’en poder ten, Cedo, ca tal a fez Nostro Senhor: de quantas outras [e]no mundo son non lhi fez par, a la minha fé, non, e, poi-la fez das melhores melhor, Cedo, ca tal a quis[o] Deus fazer que, se a non vir, non posso viver. D. Dinis mha senhor mha senhor: minha senhora ei ei: tenho nembra nembra: lembra oí: ouvi end’á o poder end’á o poder: tem o poder disso que mha leixe, se lhi prouguer, veer que me deixe, se lhe agradar, vê-la Cedo Cedo: palavra que estabelece ligação com a estrofe anterior ca, pero ca, pero: porque, embora guardar d’enssandecer guardar d’enssandecer: evitar enlouquecer Cedo, ca tal a fez Nostro Senhor: de quantas outras [e]no mundo son Nosso Senhor dotou-a de tal formosura que não existe outra no mundo que se lhe iguale Home~es a la minha fé a la minha fé: por minha fé e, poi-la fez das melhores melhor, e pois a fez a melhor das melhores quis[o] quis[o]: quis

3 Quem é o SUJEITO POÉTICO?
Que soidade de mha senhor ei Que soidade de mha senhor ei, quando me nembra d’ela qual a vi e que me nembra que ben a oí falar, e, por quanto ben d’ela sei, rogu’eu a Deus, que end’á o poder, que mha leixe, se lhi prouguer, veer Cedo, ca, pero mi nunca fez ben, se a non vir, non me posso guardar d’enssandecer ou morrer con pesar, e, por que ela tod’en poder ten, Cedo, ca tal a fez Nostro Senhor: de quantas outras [e]no mundo son non lhi fez par, a la minha fé, non, e, poi-la fez das melhores melhor, Cedo, ca tal a quis[o] Deus fazer que, se a non vir, non posso viver. Quem é o SUJEITO POÉTICO? Marcas de 1.ª pessoa (“me”,“oí”, “posso”…) Voz masculina (trovador) Sujeito poético: Trovador que fala da sua “senhor” Home~es

4 Qual é o ASSUNTO da cantiga?
Que soidade de mha senhor ei Qual é o ASSUNTO da cantiga? Que soidade de mha senhor ei, quando me nembra d’ela qual a vi e que me nembra que ben a oí falar, e, por quanto ben d’ela sei, rogu’eu a Deus, que end’á o poder, que mha leixe, se lhi prouguer, veer Cedo, ca, pero mi nunca fez ben, se a non vir, non me posso guardar d’enssandecer ou morrer con pesar, e, por que ela tod’en poder ten, Cedo, ca tal a fez Nostro Senhor: de quantas outras [e]no mundo son non lhi fez par, a la minha fé, non, e, poi-la fez das melhores melhor, Cedo, ca tal a quis[o] Deus fazer que, se a non vir, non posso viver. O sujeito poético exprime saudades da sua “senhor” e pede a Deus que o deixe vê-la O sujeito poético dirige-se à mulher amada de forma sentimental, elogiando a sua superioridade relativamente às restantes mulheres e idealizando as suas qualidades. O sujeito poético elogia a superioridade da sua “senhor” em relação às restantes mulheres Home~es

5 Como é desenvolvido o ASSUNTO da cantiga?
Que soidade de mha senhor ei Que soidade de mha senhor ei, quando me nembra d’ela qual a vi e que me nembra que ben a oí falar, e, por quanto ben d’ela sei, rogu’eu a Deus, que end’á o poder, que mha leixe, se lhi prouguer, veer Cedo, ca, pero mi nunca fez ben, se a non vir, non me posso guardar d’enssandecer ou morrer con pesar, e, por que ela tod’en poder ten, Cedo, ca tal a fez Nostro Senhor: de quantas outras [e]no mundo son non lhi fez par, a la minha fé, non, e, poi-la fez das melhores melhor, Cedo, ca tal a quis[o] Deus fazer que, se a non vir, non posso viver. Como é desenvolvido o ASSUNTO da cantiga? Saudade da “senhor” Saudade da “senhor” “Coita de amor” Elogio cortês Morte de amor “Coita de amor” / iminência da morte de amor Código do amor cortês o trovador presta vassalagem amorosa à dama e serve-a com mesura (não revela a sua identidade) Home~es Elogio cortês (elogio superlativo da dama) Morte de amor Superlativização da “coita de amor” (reiteração e gradação)

6 Tópicos de análise Em termos temáticos, esta cantiga de amor é caracterizada pelos seguintes aspetos: o sujeito poético (voz masculina/trovador) refere-se à mulher amada de forma sentimental, elogiando a sua superioridade relativamente às restantes mulheres e idealizando as suas qualidades; o sujeito poético superlativiza os seus sentimentos de forma reiterada e gradual (saudade, coita de amor, iminência da morte de amor); o refrão, a rematar cada estrofe, acentua a saudade e a coita de amor sentidas; a hipérbole é o principal processo retórico a que o sujeito poético recorre quer para fazer o panegírico/elogio da dama (vv ), quer para expressar a intensidade do seu sofrimento amoroso (vv. 8-9, 19-20); a relação amorosa entre o poeta e a sua “senhor” é convencional, seguindo o código do amor cortês – o trovador presta vassalagem amorosa à dama e serve-a com mesura (não revela a sua identidade).


Carregar ppt "Poesia trovadoresca Cantigas de amor"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google