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PARTICIPAÇÃO DO PSICÓLOGO NA CIRURGIA BARIÁTRICA PARTICIPAÇÃO DO PSICÓLOGO NA CIRURGIA BARIÁTRICA.

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2 PARTICIPAÇÃO DO PSICÓLOGO NA CIRURGIA BARIÁTRICA PARTICIPAÇÃO DO PSICÓLOGO NA CIRURGIA BARIÁTRICA

3 O tratamento da obesidade vem evoluindo com o passar do tempo devido á preocupação com a saúde do obeso e suas complicações. Todo obeso que pretende submeter-se á cirurgia bariátrica deve, antes, passar por um preparo psicológico. O longo histórico de sofrimento e privações sociais que o paciente obeso traz, torna fundamental um suporte psicológico antes e após a cirurgia bariátrica. Seu emocional é abalado pelas dificuldades,limitações e sofrimento de ser obeso

4 A OBESIDADE longe de ser uma fraqueza de caráter, é uma doença que afeta o homem em todos os seus aspectos: psico-físico-social sendo considerada uma condição clinica multiderminada que apresenta frequentemente alterações emocionais. A OBESIDADE longe de ser uma fraqueza de caráter, é uma doença que afeta o homem em todos os seus aspectos: psico-físico-social sendo considerada uma condição clinica multiderminada que apresenta frequentemente alterações emocionais.

5 Essas dificuldades de ordem psicológicas podem estar presentes entre os fatores determinantes da obesidade, exemplo: obesidade exógena (reativa), as pessoas tem mais dificuldades de elaboração psíquica de certos estados emocionais e associam depressão, ansiedade no seu padrão alimentar, aliviando as tensões internas. obesidade endógena ou de desenvolvimento, é quando a pessoa apresenta excesso de peso desde o começo da vida.Seu emocional é abalado pelas dificuldades, limitações e sofrimento de ser obeso.

6 O entendimento da técnica cirúrgica, a colaboração e participação do paciente, o apoio familiar, bem como a adequação das expectativas será fundamental para se obter bons resultados físicos e emocionais no período pós- cirúrgico, por isso a importância do contato com o psicólogo na preparação da cirurgia. Quase todo obeso já passou por diversos tipos de tratamento,desde o mais ortodoxo até o mais ridículos. Na maioria das vezes buscam fórmulas mágicas que não necessitem de esforços pessoais. O entendimento da técnica cirúrgica, a colaboração e participação do paciente, o apoio familiar, bem como a adequação das expectativas será fundamental para se obter bons resultados físicos e emocionais no período pós- cirúrgico, por isso a importância do contato com o psicólogo na preparação da cirurgia. Quase todo obeso já passou por diversos tipos de tratamento,desde o mais ortodoxo até o mais ridículos. Na maioria das vezes buscam fórmulas mágicas que não necessitem de esforços pessoais.

7 A cirurgia bariátrica entra na vida do paciente obeso mórbido, provocando não só o seu emagrecimento como o impedimento de sua forma habitual de aliviar as tensões internas. Os obesos em geral apresentam tensões internas relacionadas às dificuldades de ser obesos,carregam a culpa e a responsabilidade de seu peso. A cirurgia bariátrica entra na vida do paciente obeso mórbido, provocando não só o seu emagrecimento como o impedimento de sua forma habitual de aliviar as tensões internas. Os obesos em geral apresentam tensões internas relacionadas às dificuldades de ser obesos,carregam a culpa e a responsabilidade de seu peso.

8 Dificuldades na elaboração
das emoções Baixa auto-estima Ansiedade Ganho de peso Vontade de comer Culpa Ingestão alimentar

9 A cirurgia bariátrica interfere no círculo acima, impedindo a grande ingestão alimentar.
De qualquer forma, a dificuldade em lidar com as emoções permanece e deve ser tratada adequadamente para não se criar um novo círculo vicioso. A cirurgia bariátrica interfere no círculo acima, impedindo a grande ingestão alimentar. De qualquer forma, a dificuldade em lidar com as emoções permanece e deve ser tratada adequadamente para não se criar um novo círculo vicioso.

10 Durante a fase pré-operatória normalmente o paciente é encaminhado ao psicólogo através do clínico ou do cirurgião para avaliação psicológica, com o objetivo de detectar e tratar os pacientes portadores ou potencialmente mais sujeitos aos distúrbios psicológicos graves. Durante a fase pré-operatória normalmente o paciente é encaminhado ao psicólogo através do clínico ou do cirurgião para avaliação psicológica, com o objetivo de detectar e tratar os pacientes portadores ou potencialmente mais sujeitos aos distúrbios psicológicos graves.

11 Aqueles que apresentarem distúrbios psiquiátricos serão encaminhados para o psiquiatra. (alcoólatras, portadores de psicose, os deprimidos, usuários de drogas, pacientes com transtornos alimentares). Também serão encaminhados ao psiquiatra os que apresentam história de tratamento psiquiátrico e que estão fazendo uso de psicotrópicos. Aqueles que apresentarem distúrbios psiquiátricos serão encaminhados para o psiquiatra. (alcoólatras, portadores de psicose, os deprimidos, usuários de drogas, pacientes com transtornos alimentares). Também serão encaminhados ao psiquiatra os que apresentam história de tratamento psiquiátrico e que estão fazendo uso de psicotrópicos.

12 Avaliação psicológica

13 Estudos realizados mostram a importância da avaliação e do trabalho psicológico pré-operatório no prognóstico e na aderência ao tratamento pós-operatório. Constatou-se que os obesos apresentam alta prevalência de conflitos psicológicos e se modificam com a redução do peso, porém necessitam de adequada avaliação e tratamento pré- cirúrgico no sentido de evitar complicações futuras.

14 A avaliação será feita através de: A avaliação será feita através de:
Anamnese detalhada. Testes e inventários (personalidade, grau de ansiedade, auto-estima, emoções, nível de exigência consigo mesmo). Sessão devolutiva devolvendo ao paciente os pontos principais. Orientação aos familiares. É enviado ao médico que encaminhou o paciente um parecer psicológico. A avaliação será feita através de: Anamnese detalhada. Testes e inventários (personalidade, grau de ansiedade, auto-estima, emoções, nível de exigência consigo mesmo). Sessão devolutiva devolvendo ao paciente os pontos principais. Orientação aos familiares. É enviado ao médico que encaminhou o paciente um parecer psicológico.

15 O contato com o psicólogo não deverá se restringir a essa avaliação
O contato com o psicólogo não deverá se restringir a essa avaliação. A continuidade do tratamento e a psicoterapia são indicadas a praticamente todos os casos. O contato com o psicólogo não deverá se restringir a essa avaliação. A continuidade do tratamento e a psicoterapia são indicadas a praticamente todos os casos.

16 Aqueles que não têm distúrbios psicológicos graves e parecem reunir condições para lidar com as modificações que terão que enfrentar após a cirurgia e o conseqüente emagrecimento. Os que estão em condições de se submeter à cirurgia, mas não podem prescindir da psicoterapia após a mesma. Aqueles que só poderão se submeter à cirurgia após um período maior de preparo com acompanhamento psicológico. Podemos dividir em três grupos os pacientes em condições psicológicas de serem submetidos à cirurgia bariátrica: Cabe salientar que a presença de um quadro psiquiátrico no pré-operatório de um paciente com sobrepeso grau III não é uma contra indicação absoluta para uma cirurgia. A contra indicação poderá ser relativa dependendo de quanto o transtorno psiquiátrico interfere na compreensão do tratamento. Aqueles que não têm distúrbios psicológicos graves e parecem reunir condições para lidar com as modificações que terão que enfrentar após a cirurgia e o conseqüente emagrecimento. Os que estão em condições de se submeter à cirurgia, mas não podem prescindir da psicoterapia após a mesma. Aqueles que só poderão se submeter à cirurgia após um período maior de preparo com acompanhamento psicológico. Podemos dividir em três grupos os pacientes em condições psicológicas de serem submetidos à cirurgia bariátrica: Cabe salientar que a presença de um quadro psiquiátrico no pré-operatório de um paciente com sobrepeso grau III não é uma contra indicação absoluta para uma cirurgia. A contra indicação poderá ser relativa dependendo de quanto o transtorno psiquiátrico interfere na compreensão do tratamento.

17 A partir do momento em que o paciente obeso mórbido toma a decisão de submeter-se à cirurgia e inicia efetivamente o processo de preparação, mudanças importantes em seu comportamento tendem a surgir. O paciente livra-se da impotência que tinha da sua própria obesidade. A partir do momento em que o paciente obeso mórbido toma a decisão de submeter-se à cirurgia e inicia efetivamente o processo de preparação, mudanças importantes em seu comportamento tendem a surgir. O paciente livra-se da impotência que tinha da sua própria obesidade.

18 Tratamento psicológico após a cirurgia

19 O comportamento do paciente após a cirurgia é de grande importância e pode influenciar diretamente no resultado da mesma. Com a diminuição do IMC a vida do obeso passa por mudanças e poucos são os que conseguem lidar com as transformações sem ajuda de uma psicoterapia. O comportamento do paciente após a cirurgia é de grande importância e pode influenciar diretamente no resultado da mesma. Com a diminuição do IMC a vida do obeso passa por mudanças e poucos são os que conseguem lidar com as transformações sem ajuda de uma psicoterapia.

20 O período pós -cirúrgico imediato é o mais difícil
O período pós -cirúrgico imediato é o mais difícil. O paciente encontra-se debilitado, e está em fase de recuperação (estresse cirúrgico). Esse momento de estresse contribui para a desestabilização psicológica e o emagrecimento ainda não é visível. Após trinta dias de dieta líquida vêm a fase de adaptação à dieta sólida (insegurança, medos, etc). Nesse período pós-cirúrgico, o acompanhamento psicológico é voltado para a adaptação aos novos hábitos. O período pós -cirúrgico imediato é o mais difícil. O paciente encontra-se debilitado, e está em fase de recuperação (estresse cirúrgico). Esse momento de estresse contribui para a desestabilização psicológica e o emagrecimento ainda não é visível. Após trinta dias de dieta líquida vêm a fase de adaptação à dieta sólida (insegurança, medos, etc). Nesse período pós-cirúrgico, o acompanhamento psicológico é voltado para a adaptação aos novos hábitos.

21 A partir do terceiro mês, o paciente operado entra em nova fase: a da “ lua de mel” com a cirurgia.
Após seis ou oito meses da cirurgia, a perda do peso é em torno de 30%.Tudo é novidade. O paciente operado não sente a menor necessidade de uma psicoterapia. A partir do terceiro mês, o paciente operado entra em nova fase: a da “ lua de mel” com a cirurgia. Após seis ou oito meses da cirurgia, a perda do peso é em torno de 30%.Tudo é novidade. O paciente operado não sente a menor necessidade de uma psicoterapia.

22 É justamente nessa fase que a psicoterapia volta-se para a nova imagem corporal, e as transformações que ocorrerão na vida do indivíduo. A imagem corporal é o retrato mental da aparência física e das atitudes e sentimentos em relação a ela. É justamente nessa fase que a psicoterapia volta-se para a nova imagem corporal, e as transformações que ocorrerão na vida do indivíduo. A imagem corporal é o retrato mental da aparência física e das atitudes e sentimentos em relação a ela.

23 O paciente obeso perde a noção de sua imagem corporal durante o tempo em que aumenta e diminui de peso inúmeras vezes durante os tratamentos frustrados de emagrecimento. Como mecanismo de defesa utiliza a negação. Isso significa que os obesos têm comprometidos os três componentes da imagem corporal: Percepção,pensamento-afeto e o comportamento. O paciente obeso perde a noção de sua imagem corporal durante o tempo em que aumenta e diminui de peso inúmeras vezes durante os tratamentos frustrados de emagrecimento. Como mecanismo de defesa utiliza a negação. Isso significa que os obesos têm comprometidos os três componentes da imagem corporal: Percepção,pensamento-afeto e o comportamento.

24 Na psicoterapia a imagem corporal real deve ser trabalhada antes ainda da cirurgia para que o paciente possa se ver como realmente está. A partir daí a necessidade de acompanhar esse emagrecimento passo a passo é muito importante. Algumas dificuldades emocionais que estavam encobertas pela “capa de gordura” tendem a surgir, gerando conflitos básicos e se não forem tratados podem levar o paciente a “boicotar” o emagrecimento como forma de evitar o sofrimento.

25 Ninguém emagrece efetivamente, sem reorganizar sua vida e preparar-se para esse momento, por isso frequentemente o ex-obeso necessita de ajuda. Quem opta pela cirurgia deve saber que está optando por mudanças internas e externas, mas principalmente está optando pela vida. A psicoterapia ajuda na reorganização desta nova vida, em um corpo, inevitavelmente, diferente. Ninguém emagrece efetivamente, sem reorganizar sua vida e preparar-se para esse momento, por isso frequentemente o ex-obeso necessita de ajuda. Quem opta pela cirurgia deve saber que está optando por mudanças internas e externas, mas principalmente está optando pela vida. A psicoterapia ajuda na reorganização desta nova vida, em um corpo, inevitavelmente, diferente.

26 O trabalho do psicólogo pode auxiliar o paciente a conhecer e compreender melhor a si mesmo, a aderir de forma mais eficiente ao tratamento, envolvendo-se efetivamente no processo de emagrecimento. As mudanças que ocorrerão nessa fase requerem novo aprendizado social. O trabalho do psicólogo pode auxiliar o paciente a conhecer e compreender melhor a si mesmo, a aderir de forma mais eficiente ao tratamento, envolvendo-se efetivamente no processo de emagrecimento. As mudanças que ocorrerão nessa fase requerem novo aprendizado social.

27 O grande emagrecimento provoca transformações e requer adaptações nos relacionamentos familiares, afetivos, sexuais, sociais, inter-pessoal e profissionais. A cirurgia bariátrica é apenas o início de um longo processo e deve ser encarada como um projeto de vida. O grande emagrecimento provoca transformações e requer adaptações nos relacionamentos familiares, afetivos, sexuais, sociais, inter-pessoal e profissionais. A cirurgia bariátrica é apenas o início de um longo processo e deve ser encarada como um projeto de vida.

28 Janice Maria Penedo Scarpa
Maria Amália Gorgulho Janice Maria Penedo Scarpa

29 PARTICIPAÇÃO DO PSICÓLOGO NA CIRURGIA BARIÁTRICA PARTICIPAÇÃO DO PSICÓLOGO NA CIRURGIA BARIÁTRICA


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