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Intercorrencias Cirúrgicas Aula 1

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Apresentação em tema: "Intercorrencias Cirúrgicas Aula 1"— Transcrição da apresentação:

1 Intercorrencias Cirúrgicas Aula 1
Profº Enfermeiro Gleidson Sena

2 A Cirurgia É a ciência médica que lida com doenças e condições físicas que necessitam da incisão de órgãos e/ou tecidos humanos,sistemas com finalidade de: reparo, extripar, ou substituição através de técnicas operatórias. As cirurgias são realizadas desde antiguidade sendo, contudo neste século é que vêm apresentando grandes êxitos, devido ao crescimento tecnológico e científico, o que propicia a redução marcante das complicações operatórias.

3 Cabe ao técnico de enfermagem obter conhecimentos e atualiza-los continuamente a fim de prestarem uma assistência eficiente que encaminhe ao cliente cirúrgico a retornar o mais rápido possível, ao seu equilíbrio isento de desconfortos e complicações, isto é favorecer o prognóstico cirúrgico. Inclui dois binômios: 1º o cliente e a família/ 2º cirurgião e enfermagem.

4 Sujeitos do evento cirúrgico
Médico (cirurgião) Cliente Família Enfermagem

5 A cirurgia sob ponto de vista do... Médico cirurgião
É um procedimento imprescindível É uma arte É um fator de risco a vida

6 A cirurgia sob ponto de vista do... Cliente...
• significa um ato de confiança • significa um ato de ocultação ou submissão • é invasora da intimidade • é um fator casual do medo → medo do desconhecido → medo da morte → medo da anestesia → medo da destruição de sua imagem → medo de separação familiar → medo de incapacidade

7 A cirurgia sob ponto de vista da... Família
representa preocupação representa angustia representa ansiedade representa reestruturação dos laços novo foco de vista

8 A cirurgia sob ponto de vista da... Profissão de enfermagem
a cirurgia tem uma repercussão psico-emocional a cirurgia tem repercussão fisiológica a cirurgia tem repercussão social a cirurgia tem repercussão religiosa torna-se responsável pela recuperação do cliente

9 Fatores de Risco Cirúrgico
Idade Febre Sexo Nutrição AOS-apnéia obstrutiva do sono DPOC

10 Imunocomprometimento
Desequilíbrio hidroleletrolítico Percepção sobre a cirurgia Doença Hepática Uso de drogas Ausencia de apoio

11 Obesidade Doença cardíaca Infecção respiratória Distúrbios hematogenicos Ausencia de apoio

12 Membros da Equipe Cirúrgica Cirurgião
Realiza o ato operatório e acompanha o cliente, é altamente qualificado,não podendo se residente de medicina, é responsável pelo cliente , gerando diagnóstico indicando necessidade e prioridade da cirurgia, executando o ato cirúrgico, acompanhando as intercorrencias e acidentes trans-operatório. Deve executar técnicas com habilidade , obedecendo os preceitos fundamentais de e assepsia, homeostasia, dissecção, ligaduras e suturas

13 Cirurgião Auxiliar Ajuda nos atos operatórios , exercendo atividades delegadas pelo cirurgião, pode ser residente de medicina, podemos encontrar mais do que um auxiliar médico (até 4), devem realizar escovação das mãos e antebraços, receber o cliente, na SO, auxiliar na passagem da maca para a mesa cirúrgica,,informar ao anestesista aposição cirúrgica, verificar drenos, e sondas existente,realizar anamnese do cliente bem com encaminhar to o prontuário médico e os exames pré -operatórios

14 Instrumentador Cirúrgico
Auxilia na escovação Montagem e manutenção de mesas estéreis Preparo de material de sutura Dispor material necessário Conferir materiais e equipamentos após o término da cirurgia Auxiliar o cirurgião e assistentes durante a cirurgia

15 Anestesista Realiza visita pré–operatória no dia anterior a cirurgia, prescreve o pré-anestésico, realiza escovação das mãos e antebraços, acompanha o cliente da indução anestésica até a liberação do cliente da URPA que é feita por ele mesmo

16 Enfermeiro Realiza a s atividades administrativas e técnicas , e é responsável pela coordenação de equipe

17 Circulante de Sala Providencia o material, equipamento, medicamentos, e circular a equipe cirúrgica durante a cirurgia

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19 Terminologias Segundo o Prefixo
Angio=vasos sanguíneos Oto=pavilhão auricular Oftalmo=olhos Rino=nariz Blefaro=pálpebras Adeno=glândulas Traqueo=traquéia Cárdia=esfíncter esofagogástrico

20 Gastro=esômago Entero=intestino delgado Cólon=intestino grosso Hepato=fígado Cole=vias biliares Procto=reto e anus Espleno=baço Laparo=parede abdominal

21 Néfro=rins Pielo=pelve reanal Cisto=bexiga Histero=utero Salpingo=tuba uterinas Colpo=vagina Ooforo=ovarios

22 Orquio=testículo Ósteo=osso Flebo=veia

23 Terminologias segundo o sufixo
Tomia= corte, incisão,abertura de parede ou algum órgão Stomia= fazer uma nova boca,comunicação de um órgão tubular ou oco com o meio externo Ectomia=arrancar,extirpar parcialmente ou totalmente um órgão ou tecido

24 Plastia=reparação plástica da forma ou função do segmento afetado
Rafia=costurar,sutura Scopia=visualizar o órgão, ou tecido Pexia=fixação

25 Tempos Cirurgicos 1ºDiérese: dividir,separar,cortar. Consiste no processo da separação dos planos anatômicos ou tecidos para possibilitar a abordagem de um órgão ou região 2ºHemostasia:hemo=sangue/stasis=deter. É o processo através do qual se previne, detém ou impede sangramento acentuado,ou seja o evento hemorrágico

26 Diérese

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28 Hemostasia

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30 Exérese:cirurgia propriamente dita
Exérese:cirurgia propriamente dita. É o tempo cirúrgico fundamental, que consiste na realização do tratamento cirúrgico, seja em caráter estético, curativo, paliativo, ou diagnóstico. Síntese: junção, união. É o procedimento utilizado para aproximar ou coaptar as bordas de uma ferida com finalidade de estabelecer a continuidade dos tecidos e facilitar a s fase do processo de cicatrização

31 Exposição

32 Síntese

33 Preensão

34 Organização Os instrumentais são utilizados com a mesma ordem que se segue em um campo operatório. Inicialmente, faz-se a diérese da pele e do tecido celular subcutâneo, seguida da preensão das estruturas sangrantes e hemostasia,

35 Após o término da abertura da parede - torácica ou abdominal - promove-se a exposição do órgão ou da cavidade, seguida do ato operatório principal com instrumentos especializados e finaliza-se com o fechamento dos planos teciduais - o que constitui a síntese.

36 Na área 1, coloca-se o bisturi com a lâmina para baixo a esquerda
Na área 1, coloca-se o bisturi com a lâmina para baixo a esquerda. Certas operações requerem tipos especiais de bisturis. Na área 2, são colocadas as tesouras curvas delicadas (“Metzenbaum”) e forte (“Mayo”) com as pontas viradas para a instrumentadora e curvatura para baixo, contra a mesa.

37 Na área 3, são colocadas as pinças hemostáticas tipo “Kelly) do mesmo modo que as tesouras. De preferência curvaturas para baixo e no mínimo de seis a oito.

38 Como o sentido de tomada é da direita para a esquerda por questão de economia de espaço acham-se sobrepostas, estando a da direita superiormente colocada em relação às outras e assim sucessivamente

39 A área 4, também denominada de área de uso versátil; colocam-se instrumentos do tipo “Mixter” (2 a 4), “Moynihan” (2 a 4), e outros do tipo hemostático, de acordo com a cirurgia. Na área 5 será colocada a “Kocher” reta (4). Na área 6 serão colocadas pinças com e sem dentes.

40 Na área 7 são dispostos os porta-agulhas (2), sendo a única exceção na mesa da instrumentadora, que se coloca com os anéis para baixo. No caso, já segurando agulhas montadas.

41 Note-se que a ponta da agulha aponta para cima a fim de não furar o plano da mesa e não se contaminar.

42 Na área 8, colocam-se pinças de preensão de tipo “Babcock” (4), “Allis” (4) e “Duval” (2 a 4), ou outros instrumentos complementares do mesmo tipo, ditados pelas necessidades da intervenção cirúrgica em causa. Na área 9 coloca-se as pinças de campo “Backhaus”, no mínimo 4

43 Na área 10 colocam-se pinças, tesouras e porta-agulhas, longos.
Na área 11 serão colocadas compressas dobradas, que seguram fios pré-cortados como seda ou algodão, e sobre ela ou outros tipos de fios e agulhas. A área 12 é de uso versátil, neste caso apresentando agrafes.

44 Organização

45 Diérese: Mecânica: -Punção: é introdução de agulha ou trocarte nos tecidos , separando-os em contudo seccioná-los, é usado para drenar, coletar fragmentos para diagnóstico -Secção: é o ato de dividir os tecidos fazendo uso de material cortante como tesoura ,serra, lamina de bisturi

46 -Divulsão: é o afastamento de tecidos sem seccioná-los,utiliza-se tesouras de ponta romba, afastadores -Curetagem:é raspagem da superfície do órgão com auxilio da cureta -Dilatação: é processo ao qual objetiva-se aumentar o diâmetro de canais de orificios naturais -Descolamento: conste na separação dos tecidos de um espaço anatômico virtual

47 Fisico: -Térmico:é empregado calor como fonte de energia elétrica -Crioterapia: consiste no resfriamento brusco e intenso da área onde será realizada a intervenção cirúrgica, e a base de nitrogênio líquido sobre o uso de um aplicador

48 -Laser: corresponde a ondas luminosas de raios infravermelhos concentrados em alta potencia, pode se r aplicado em estado liquiquido sólido , gasosos conforme a s diferentes especialidades médicas

49 A Hemostasia pode ser classifica
Hemostasia Prévia: este método é realizado antes da intervenção cirúrgica, visa interromper em caráter temporário o fluxo de sangue pra a ferida cirúrgica e com isto prevenir ou diminuir a hemorragia. É obtida pela: compressão em massa do membro, compressão digital da artéria, e compressão manual da artéria abdominal

50 Hemostasia temporária: é aquela que é efetuada durante a intervenção cirúrgica com a finalidade de deter ou impedir temporariamente o afluxo sanguíneo ao campo operatório. É obtida pela compressão dos vasos sanguíneos por intermédio de pinças especiais para não lesá-los.

51 Hemostasia definitiva:é o método pelo qual se obtém a obliteração do vaso sanguíneo permanente mente. É alcançada por intermédio para isto: pinçadura e laqueadura, sutura termocautério

52 A síntese pode ser classificada:
Imediata: é aproximação das bordas da incisão a seguir da exérese propriamente dita Mediata: quando aproximação das bordas da incisão ferida é realizada após algum tempo apos a cirurgia Completa: é aproximação de tecidos em toda extensão da incisão cirúrgica

53 Incompleta:é aquela que se faz a aproximação ou união de tecidos em quase toda a extensão da incisão mantendo-se porém uma pequena abertura para exteriorização do dreno Incruenta: é a aproximação ou a união de tecidos com auxilio de gesso, ataduras

54 Cruenta: consiste na aproximação de tecidos por meio de sutura,para o qual são utilizados agulalhas e fios de sutura e porta agulhas. A sutura pode ser: -temporária:quando há a necessidade remoção dos fios d aferida após alguns dias de colocação. -definitiva:quando os fios cirúrgicos não são removidos permanecendo encapsulados na intimidade do tecido. Podem ser por anéis metálicos ou plásticos

55 Fios Cirúrgicos Fios cirúrgicos absorvíveis
Fios cirúrgicos absorvíveis biológicos Fios cirúrgicos absorvíveis sintéticos Polímeros sintéticos monofilamentares mais recentes Fios cirúrgicos não-absorvíveis Fios cirúrgicos não-absorvíveis biológicos Fios cirúrgicos não-absorvíveis sintéticos

56 Fios Absorviveis São fagocitados, hidrolisados, degradados e assimilados pelo tecido em que são implantados. Os de origem animal são fagocitados por meio de atividade enzimática durante o processo de cicatrização.

57 Os de origem sintética são hidrolisados da reação com as moléculas de água dos líquidos corporais, que se degradam e são assimiladas pelos tecidos em cicatrização. Eles são divididos em dois grupos: sintéticos e biológicos

58 Biológicos São conhecidos como categute (nome de origem inglesa devido à obtenção do intestino do gato) atualmente obtido da submucosa do intestino delgado de ovinos ou serosa de bovinos. Conforme o tempo de absorção, os categutes podem ser simples ou cromados. Os simples apresentam absorção mais rápida, em torno de 8 dias, e os cromados absorção mais lenta, em torno de 20 dias, sendo tratados com bricomato de potássio.

59 Os simples apresentam absorção mais rápida, em torno de 8 dias, e os cromados absorção mais lenta, em torno de 20 dias, sendo tratados com bricomato de potássio.

60 O categute cromado é indicado para tecidos com cicatrização mais demorada, como em estruturas do aparelho gastrointestinal ou no útero.

61 O categute simples e o cromado precisam ser mantidos em solução alcoólica para que sejam preservadas suas propriedades de manuseio, além de protegidos da luz e das grandes variações de temperatura, por isso são embalados em envelope primário aluminizado.

62 Quando é removido de sua embalagem e não usado imediatamente, o álcool evapora e o fio perde sua flexibilidade. Para reestruturá-la, pode-se mergulhar o fio em água estéril ou soro fisiológico, entretanto o umedecimento excessivo pode reduzir a força de tensão

63 Sintéticos Ácido poliglicólico – fio multifilamentar com excelente maleabilidade e tem sido empregado em larga escala como substituto dos fios de absorção lenta. O ácido poliglicólico é um material sintético obtido por meio de polimerização do ácido glicólico, de fácil manuseio, forte, flexível e de boa tolerância.

64 São utilizados em anastomoses gastrointestinais, cirurgias ginecológicas, cirurgia geral e operações urológicas

65 Fios compostos por polímeros como poliglecaprone e polidioxanona
Fios compostos por polímeros como poliglecaprone e polidioxanona. São monofilamentares, maleáveis e mantém a resistência de tensão por um período mais prolongado que os sintéticos multifilamentares.

66 Indicados quando se deseja um apoio prolongado para a ferida, como no fechamento de tecido facial ou para pacientes idosos ou oncológicos.

67 Os fios absorvíveis sintéticos também são embalados em envelope primário aluminizado, porém, seco, para a sua proteção contra a umidade, a luz e as variações de temperatura.

68 Não Absorvíveis São resistentes à digestão enzimática em tecido animal vivo. São de dois tipos: biológicos e sintéticos.

69 Biológico O algodão é derivado da celulose, de baixo custo, de fácil esterilização e de pouca reação tecidual. Fio torcido de calibre variado, encontrado no comércio embalado em envelopes e já pré-cortado, geralmente com 15 a 45 cm de comprimento.

70 Indicado para tecidos de rápida cicatrização e contra-indicado para suturas cutâneas devido à sua reatividade tissular.

71 O fio de seda, de origem animal, obtido de diversas espécies de bicho-da-seda. Suas fibras são retorcidas ou transadas e podem passar por processo de enceramento para diminuir sua capilaridade..

72 Apresenta facilidade de manuseio, resistência à tração e segurança na fixação do nó

73 Sintéticos É subdivido em 4 tipos: Poliamida Poliéster Polipropileno
Metálico

74 Poliamida: caracteriza-se pela elasticidade e resistência à água. Pode ser mono ou multifilamentar. Fio de pouca reação, mas de difícil manipulação, duro e corrediço e pouca segurança de manutenção do nó.

75 Poliéster: apresenta-se sob a forma simples, revestido de teflon ou siliconizado. Fio de difícil manejo por ser também corrediço; para que isso não ocorra, normalmente se adiciona teflon e silicone, mas estes materiais podem se dissociar e provocar reação tecidual. Utilizados em estruturas que requerem grande resistência à tração

76 Polipropileno: fio derivado das poliefinas, não-biodegradável, e tem sido recomendado o tipo monofilamentado, para a síntese de feridas contaminadas, devido à reação tecidual mínima. É um dos fios mais inertes, com baixa capilaridade, com mínima reação tissular e com alta resistência à tração. É Indicado nas cirurgias cardiovasculares.

77 Metálico: constituído de aço inoxidável e tântalo. Muito utilizado em tenorrafia; eventualmente em neurorrafias e fechamento de parede abdominal. O tântalo é menos resistente do que o aço inoxidável. São de fácil esterilização, bem tolerados, de espessura variável, mono e multifilamentar.

78 Classificação das Cirurgias pelo Potencial de Contaminação
Cirurgias Limpas: São aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras, cirurgias eletivas e traumáticas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem. Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário.

79 Cirurgias Potencialmente Contaminadas:
São aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias limpas com drenagem se enquadram nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação significativa.

80 Cirurgias Contaminadas:
São aquelas realizadas em tecidos traumatizados recentemente e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrida falhas técnicas grosseiras,na ausência de supuração local. Presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção, grande contaminação a partir do tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária.

81 Cirurgias Infectadas:
São todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local), tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja.

82 Estes requerem esterilização
Classificação dos Artigos Hospitalares Conforme a ANVISA são classificados •Artigos críticos: São artigos destinados aos procedimentos invasivos em pele e mucosas adjacentes, atingindo os tecidos subepiteliais e o sistema vascular, bem como todos os que estejam diretamente conectados com este sistema. Estes requerem esterilização Exemplos: agulhas, cateteres, materiais cirúrgicos, e etc.

83 Artigos semi-críticos: São todos os artigos que entram em contato com a pele não íntegra ou com mucosas íntegras. Estes requerem desinfecção de nível médio ou de alto nível ou esterilização. Exemplos: cânula endotraqueal, espéculo vaginal, cateter nasogástrico e etc

84 Potencial de contaminação das áreas
Áreas críticas: São aquelas onde existe o risco aumentado de transmissão de infecção, onde se realizam procedimentos invasivos, ou onde se encontram clientes em estado de imunossupressão (ex: salas de operação e de parto, unidade de tratamento intensivo, sala de hemodiálise, berçário de alto risco, laboratório de análises clínicas, banco de sangue, cozinha, lactário, lavanderia, expurgo, isolamento ou áreas de restrição).

85 •Áreas semi-críticas: São todas as áreas ocupadas por clientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não-infecciosas (ex: enfermarias e ambulatórios, banheiro

86 •Áreas não-críticas: São todas as áreas hospitalares não ocupadas por clientes (ex: escritório, depósitos, secretarias).

87 Classificação do Tratamento Cirúrgico:
Momento operatório:Nesta classificação a determinação do momento propicio a realização do tratamento cirúrgico depende da evolução do quadro clinico bem como as vantagens e desvantagens da espera, considerando as condições do cliente, pode ser dividido em:

88 Emergência:é a situação em que pela gravidade do quadro apresentado, exige-se uma intervenção cirúrgica imediata, o distúrbio pode ter risco de morte ao cliente.Ex: PAF, PAB,Hemorragias, perfuração de vísceras por trauma....

89 Urgência: Nesta , a intervenção cirúrgica é mediata, podendo aguardar algumas horas o cliente é mantido sob observação clinica, laboratorial de forma constante. O cliente requer atendimento imediato dentro de 24-30h. Ex:Queimaduras extensas , cálculos renais ou uretrais, infecção aguda da vesícula biliar.

90 Eletivo: é o tratamento cirúrgico que mesmo indicado para tratar condição clinica do cliente, pode ser realizada sob uma data prefixada ou em ocasião mais propicia e conveniente ao cliente. A falha em realizar a cirurgia não é catastrófica. Ex: reparo de cicatrizes, varizes de MMII, distúrbios da tireóide, hiperplasia, plásticas.

91 Finalidade da cirurgia
Paliativo:o tratamento cirúrgico visa compensar, os distúrbios para melhorar as condições do cliente,aliviando sua dor, contribuindo para sua melhoria em QV. Radical: o tratamento cirúrgico por intermédio do qual é feita a remoção parcial ou total de um órgão ou segmento corporal

92 Plástico: É o tratamento realizado com finalidade estética ou corretiva
Diagnóstico:Caracteriza-se pela extração de fragmentos de tecidos vivos para exames microscópicos com fins diagnósticos

93 Período perioperatório
Trata-se do intervalo de tempo que constitui a experiência cirúrgica,se divide em fase e é muito importante lembrar que mesmo sendo três momentos distintos ,contudo estão interligados. São eles:

94 Fase Pré Operatória: Começa quando a decisão de prosseguir com a intervenção cirugica é tomada e termina com atransferencia do paciente para a mesa da sala cirurgica. Este periodo visa estabelecer uma avaliação basal do cleiente antes da cirurgia e envolve:

95 Entrevista pre-operatória: (exame fisico e emocional, história clinica, e anestésica prévia,, identificação de problemas genéticos, ou alergias conhecidas que afetem o resultado cirúrgico) Providenciar pareceres apropriados: consentimento de informado, garantir a realização de exames)

96 Promover o ensino: ( sobre a recuperação da anestesia e cuidados pré-operatórios). No dia da cirurgia é realizado uma revisão de ensino do cliente, identidade, sítio cirúrgico, consentimento de informado, e uma infusão venosa será iniciada.

97 Pré-Operatório Mediato
É o período que o cliente é submetido a exames que auxiliam no diagnostico e auxiliarão no planejamento cirúrgico,tratamento clinico para diminuir os sintomas e as preucações necessárias para evitar complicações pós operatórias. Este período abrange desde a indicação para a cirurgia até a véspera da mesma.

98 Objetiva colocar o cliente em melhores condições anestésicas cirúrgicas com base em:
Aferir PA Orientar a deambulação precoce,mensurar peso e altura Encaminhar ao RX, ECG, TC, entre outros exames solicitados

99 Aferir SV Orientar cliente sobre: TOT,CNG,CVD,, equipe cirúrgica, acesso venoso.... Orientar quanto a respiração profunda (2vezes ao dia e estimular a tosse)

100 Pré Operatório Imediato
Corresponde as 24 horas anteriores a cirurgia, ou seja na véspera,objetiva preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante aos seguintes procedimentos: Jejum 8-12h Tricotomia no local ser operado Aferir SV Higiene corpórea

101 Promover a limpeza da unidade
Conferir o prontuário e deixá-lo em ordem Retirar a prótese dentária se houver Retirar o esmalte e maquiagem Realizar clister ou enema Promover o esvaziamento da bexiga Administrar pré-anestésico -Termina na chegada ao centro cirurgico

102 Fase Intra-Operatória
Começa quando cliente é transferido para a mesa da sala cirúrgica e termina com a admissão na URPA, nesta fase o espectro das atividades de enfermagem incluem: Fornecer a segurança ao cliente Manutenção do ambiente asséptico Apoio emocional que inclui: (segura-lhe a mão durante a indução anestésica e manter um alinhamento corporal )

103 Pós-Operatório Começa com admissão do cliente na URPA e termian com uma avaliação dea companhamento no ambiente clinico. O espectroda a ssistencia de enfermagem inclui: Manutenção de VAS Monitorização de SV Avaliação de efeitos anestésicos

104 Avaliação do cliente para as complicações
Avaliação do cliente para fornecimento d e conforto Avaliação do cliente para alivio da dor Promoção da recuperação e ensino -Esta fase é didaticamente dividida em:

105 Pós-Operatório Imediato: período que abrange o tempo de permanência na URPA até24h após a cirurgia
Pós-Operatório Mediato: período que abrange a permanência de 24 até 96 em URPA Pós-Operatório Tardio: período que abrange até1 ano

106 Tipos de Anestesia Quanto a Ação
Geral: Compreende num estado inconsciente reversível caracterizado por amnésia (sono, hipnose), analgesia (ausência de dor) e bloqueio dos reflexos autônomos, obtidos pela inalação, ou via endovenosa. Os anestésicos líquidos produzem anestesia quando seus vapores são inalados, juntamente com oxigênio e, usualmente, com o óxido nitroso. Já os anestésicos gasosos são administrados através da inalação e sempre associados ao oxigênio (SMELTZER; BARE, 2002, p.362).

107 A anestesia geral pode ser dividida em quatro estágios, o primeiro no início da anestesia onde o paciente respira a mistura anestésica no qual pode experimentar sensação, calor, tontura, formigamento e o cliente consegue movimentar-se. No segundo estágio, são caracterizados por agitação psicomotora, gritos, falas, risos, ou mesmo choro, o pulso torna-se rápido e respiração irregular, pode ser freqüentemente evitado através da administração suave e rápida do anestésico.

108 Terceiro estágio anestesia cirúrgica, obtida através da administração contínua de vapor ou gás, onde o cliente encontra-se inconsciente. E o quarto estágio, é atingido quando for administrada uma quantidade excessiva de anestésico. Esse tipo de anestesia é administrado em cirurgias de grande porte, entre elas: Gastroplastia, Gastrectomia, enterectomia, abdominoplastia, mamoplastia, etc...

109 É indicada para operações no abdômen superior, tórax ,cabeça, pescoço, cirurgias cardíacas e neurológicas (no cérebro). Operações em crianças normalmente são realizadas com anestesia geral, para evitar que elas se traumatizem ou fiquem inquietas durante a cirurgia. Área de atuação Atua no corpo inteiro, deprimindo todas as funções da pessoa (consciência, dor e reflexos).Procedimento (

110 (1) O anestesiologista instala soro-fisiológico e injeta medicamentos que induzem o sono na veia da pessoa. (2) Através de um tubo na laringe ou uma máscara, a pessoa passa a receber oxigênio. (3a) O anestésico pode ser aplicado junto com o oxigênio (anestesia inalatória), na forma gasosa. Ao chegar ao pulmão, é absorvido e entra na corrente sangüínea. (3b) Outra maneira é aplicá-lo em forma líquida, por meio de doses repetidas na veia da pessoa (anestesia venosa).

111 (3a) O anestésico pode ser aplicado junto com o oxigênio (anestesia inalatória), na forma gasosa. Ao chegar ao pulmão, é absorvido e entra na corrente sangüínea. (3b) Outra maneira é aplicá-lo em forma líquida, por meio de doses repetidas na veia da pessoa (anestesia venosa).

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113 Local: Esta anestesia é empregada para procedimentos menores nos quais o local cirúrgico é infiltrado com um anestésico local como lidocaína ou bupivacaína. Este tipo de anestesia não envolve perda da consciência e depressão das funções vitais, produzindo perda da sensibilidade temporária, causada pela inibição da condução nervosa.

114 Procedimento (1) A aplicação é feita na região onde a pequena cirurgia será efetuada.
(2) A agulha penetra na pele, indo até a camada sub-cutânea.

115 (3) O anestésico não atinge o nervo propriamente dito, mas terminações nervosas da pele.

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118 Epidural O anestésico é administrado no espaço peridural. Neste caso não há perfuração da duramater e nem perda liquórica. O bloqueio segmentar é produzido nas fibras sensoriais, espinhais e também nas fibras nervosas, podendo ser parcialmente bloqueadas.

119 Raquianestesia Geralmente administrada ao nível da coluna lombar, obtida pelo bloqueio dos nervos espinhais do espaço subaracnóide. O anestésico é depositado junto ao líquor, ocorrendo perfuração da duramater

120 Peridural e raquianestesia

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122 São indicadas para operações nas pernas, abdômen inferior (apendicite, útero, ovário, bexiga) e cesarianas. Nos dois procedimentos, o paciente pode receber a aplicação deitado, de lado ou sentado. Área de atuação O anestésico deprime as funções da cintura para baixo da pessoa

123 1) É dada uma anestesia local.
2) A agulha penetra na pele, no tecido subcutâneo e nos ligamentos espinhosos

124 Peridural

125 3) O anestésico é injetado no espaço peridural (camada de gordura anterior à duramáter-membrana que envolve a medula vertebral).

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127 Raquianestesia 3) A agulha ultrapassa a dura-máter, mas não atinge a medula. O anestésico é injetado em uma região abaixo da medula, onde só há filamentos nervosos.

128 Raquianestesia

129 Ação dos anestésicos Anestesia Geral: Ocorre um estado de narcose, analgesia, relaxamento, e perda do refelxo. Os pacientes sob anestesia geral não despertam nem mesmo quando ocorrem estímulos dolorosos. Assim perdem a capacidade de manter a função respiratória e necessitam de uma assistência em manutenção por via permeável,a função cardiovascular também tende a ser comprometida

130 Estágios I: o inicio da anestesia II:de excitação
III:anestesia cirúrgica: IV:depressão medular

131 Anestesia Regional ou Local: O anestésico é injetado ao redor dos nervos de modo que a área inervada por estes nervos fique anestesiado, o efeito depende do tipo de nervo envolvido: a)fibras motoras b)fibras simpáticas c)fibras sensoriais

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