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Parasitismo: aspectos gerais e protozooses

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Apresentação em tema: "Parasitismo: aspectos gerais e protozooses"— Transcrição da apresentação:

1 Parasitismo: aspectos gerais e protozooses
Profa. Jessyca

2 Definições: Parasitismo é uma associação em que um ser vivo (o parasita) se alimenta dos tecidos ou fluidos orgânicos de outro (o hospedeiro). Os parasitas, quando ligados à superfície externa de seus hospedeiros, são denominados ectoparasitas; os que vivem dentro dos hospedeiros são endoparasitas.

3 - Hospedeiro definitivo é aquele onde ocorre a reprodução sexuada do parasita.
- O outro hospedeiro, em que o parasita se reproduz assexuadamente, é o intermediário. São usadas também as expressões hospedeiro vertebrado e hospedeiro invertebrado.

4 - Reservatório é o ser vivo (humano, outro animal ou vegetal) ou substrato (como o solo) em que o parasita pode viver e se reproduzir e a partir de onde pode ser veiculado um hospedeiro. - Agente etiológico é o organismo causador de uma doença. Pode ser um vírus, uma bactéria, um protozoário. O plasmódio e o tripanossomo, por exemplo, são agentes etiológicos da malária e da doença de Chagas, respectivamente.

5 - Chamam-se protozooses as doenças causadas por protozoários, e helmintíases, as provocadas por vermes do grupo dos platelmintos e dos nematódeos.

6 A penetração do parasita geralmente ocorre através da pele, de mucosas ou por via oral.
Quando o parasita tem a capacidade própria de vencer as barreiras e penetrar no corpo do hospedeiro, há penetração ativa. O parasita tem penetração passiva quando é levado, por exemplo, por organismos, como diversos insetos, que, ao perfurarem a pele do hospedeiro para se alimentar, podem introduzir em seu corpo, parasitas retirados de outro indivíduo.

7 O agente biológico que transporta o parasita até o hospedeiro chama-se vetor. O plasmódio da malária, por exemplo, tem como vetor um mosquito do gênero Anopheles (mosquito-prego). Os organismos que evoluíram para a vida parasitária exibem interessantes adaptações, entre as quais:

8 Desaparecimento ou aquisição de estruturas.
Há parasitas sem órgãos locomotores ou sensoriais eficientes. Pode não existir sistema digestório, como nas tênias, ou ser pouco desenvolvido, uma vez que recebem alimentos previamente digeridos pelo hospedeiro. São comuns estruturas de fixação ao hospedeiro, como ganchos, placas orais e ventosas. Vivendo em ambientes como limitadas condições de oxigenação, os parasitas intestinais apresentam metabolismo anaeróbio, por meio da fermentação láctea.

9 Grande capacidade reprodutiva.
Os parasitas geralmente produzem milhares de ovos ou de cistos, que são formas de resistência às condições adversas do meio. Certos parasitas apresentam padrões reprodutivos especiais que tem boas chances de sucesso, como o hemafroditismo, particularmente vantajoso, pois aumenta a chance de ocorrer a fecundação, e a partenogênese, desenvolvimento de um óvulo não fecundado.

10 Mecanismo de resistência.
Os parasitas possuem geralmente uma cutícula externa, que os protege das defesas do hospedeiro. Muitos toleram grandes oscilações do pH, de composição química do meio e de temperaturas. Depósitos intracelulares de glicogênio ou gorduras (substancias altamente energéticas), permitem tolerar a escassez transitória de alimentos, como durante a transferência entre hospedeiros.

11 Doença de Chagas Foi descrita, por volta de 1907, pelo médico brasileiro Carlos Chagas. É uma infecção causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi e transmitida por insetos conhecidos como “barbeiros”.

12 O “barbeiro” é um inseto hematófago e tem hábitos noturnos.
O barbeiro suga o sangue o sangue de vertebrados silvestres, como a cutia, o gambá e o tatu. Casas de pau-a-pique com frestas nas paredes são locais adequados para a construção de ninhos de barbeiros. Ele se aloja também nos colchões, atrás de moveis, em paióis e galinheiros. O termo “barbeiro” deve-se ao fato de o inseto picar preferencialmente o rosto, durante o sono.

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14 A doença de Chagas é uma endemia muito comum em países subdesenvolvidos  com estimativas de 12 milhões de infectados e cerca de 50 mil mortes a cada ano nas Américas. É também chamada de tripanossomíase americana.

15 Ciclo vital do parasita
Ao picar pessoas ou animais infectados, o barbeiro ingere os parasitas existentes em seu sangue. No tubo digestório do barbeiro, o parasita multiplica-se por divisões binárias, assumindo a forma flagelada infectante no final do intestino. Ao picar outra pessoa, o barbeiro defeca e elimina, com as fezes, as formas flageladas infectantes do parasita. Pelo orifício da picada, por lesões provocadas pela ato de coçar, o tripanossomo penetra no corpo e chega à corrente sanguínea.

16 Ciclo vital do parasita
Já nas células de vários órgãos, converte-se na forma aflagelada e divide-se, originando formas flageladas, que retornam à corrente sanguínea e alcançam outros órgãos, em cujas células formam ninhos da forma aflagelada. O ciclo repete-se continuamente, afetando o coração, o sistema nervoso, o sistema digestório.

17 Ciclo vital do Tripanosoma cruzi

18 A transmissão para seres humanos pode ocorrer através de falhas na barreira placentária (forma congênita da doença), por transfusões de sangue (as pessoas infectadas podem ter parasitas circulantes ). Manifestação Após um período de incubação de uma a duas semanas, surgem as primeiras manifestações da doença de Chagas, que têm as fases aguda e crônica.

19 Período de incubação é o tempo decorrido entre a entrada de um agente infeccioso em um organismo e o aparecimento das primeiras manifestações.

20 O sinal que aparece no local da entrada do parasita é um inchaço
O sinal que aparece no local da entrada do parasita é um inchaço. Outras manifestações da fase aguda são febre, mal-estar, dor de cabeça e falta de apetite. Pode ocorrer morte por falência cardíaca ou meningoencefalite. As principais manifestações da fase crônica estão relacionadas a lesões no coração e no tubo digestório: cardiomegalia (aumento do coração), megaesôfago (dilatação do esôfago) e megacólon (dilatação do intestino grosso).

21 Profilaxia (ou prevenção) é o conjunto das medidas que visam prevenir, erradicar ou, ao menos, diminuir a frequência de uma doença.

22 No caso da doença de Chagas, as principais medidas profiláticas são:
Melhoria das condições de moradia; Combate ao inseto transmissor; Educação sobre o modo de transmissão e métodos preventivos; Uso de tela em janelas e mosquiteiros sobre as camas; Controle da qualidade do sangue usado nas transfusões.

23 Malária (impaludismo, maleita)
Caracteriza-se pela destruição das hemácias parasitadas, com liberação de novos parasitas no sangue, acompanhada de típicos acessos de febre. Os agentes etiológicos são protozoários esporozoários do gênero Plasmodium, com destaque para as espécies: - P. vivax, - P. falciparum, - P. malariae, - P. ovale (inexistente no Brasil).

24 Malária (impaludismo, maleita)
O vetor é o inseto do gênero Anopheles, popularmente conhecido como mosquito-prego. Somente as fêmeas, que são hematófagas, transmitem o plasmódio.

25 Ciclo vital do parasita
Quando pica uma pessoa infectada, a fêmea de Anopheles ingere, com o sangue, gametócitos do parasita. No tubo digestório do mosquito, os gametócitos diferenciam-se em gametas, que se unem, formando um zigoto. Por ser o local de reprodução sexuada do plasmódio, o mosquito é considerado seu hospedeiro definitivo.

26 Ciclo vital do parasita
O zigoto invade a parede do tubo digestivo e converte-se em uma estrutura multinucleada denominada oocisto, que se divide em milhares de pequenas células alongadas, os esporozoítos. Estes migram para as glândulas salivares do mosquito e são por eles inoculados na corrente sanguínea de outra pessoa.

27 Os esporozoítos alcançam o fígado e em suas células realizam múltiplas divisões, cujo produtos, chamados merozoítos, alcançam a corrente sanguínea e invadem hemácias, nas quais se modificam e se replicam. Dessa forma, originam-se novos merozoítos e acabam por provocar lise celular, o que lhes permite invadir outras hemácias, em episódios cíclicos acompanhados por febre e calafrio, que se repetem a cada 36, 48 ou 72 horas.

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29 As espécies Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum repetem os ciclos de destruição das hemácias aproximadamente a cada 48horas, e os episódios de febre acontecem com intervalo de dois dias. A febre é denominada terça maligna, na infecção pelo Plasmodium falciparum, e terça benigna, nas infecção pelo Plasmodium vivax, pois as manifestações retornam no terceiro dia. Na infecção pelo Plasmodium malariae, os episódios de febre ocorrem a cada 72 horas e caracterizam a febre quartã.

30 Manifestações Os episódios periódicos de febre são acompanhados por calafrios, dor de cabeça, delírios e vômitos. Quando os merozoítos rompem as hemácias, há liberação de pigmento malárico, resultante da degradação da hemoglobina, o qual é responsável pelos característicos acessos de febre. Na forma crônica, ocorrem: anemia, episódios febris de pequena intensidade, aumento do tamanho do fígado e do baço, alterações cardíacas , digestivas, renais e neurológicas.

31 Profilaxia Combate ao inseto adulto (atualmente, com inseticidas em casos de malária urbana); Combate às larvas, com utilização de larvicidas ou controle biológico (peixes comedores de larvas); Combate a criadouros urbanos dos mosquitos: drenagem de água e aterros; Uso de mosquiteiros sobre as camas e de telas em janelas; Tratamento das pessoas infectadas; Vacinas (ainda em fase experimental).

32 Outras doenças causadas por protozoários

33 Amebíase

34 Giardíase

35 Tricomoníase

36 Leishmaniose ou úlcera de Bauru
Leishmania brasiliensis (protozoário flagelado) Lutzomyia sp.

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