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Fatores que influem na coordenação entre níveis e consequências para a qualidade: análise dos estudos qualitativos no Brasil Xalapa, 29 de setembro de.

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1 Fatores que influem na coordenação entre níveis e consequências para a qualidade: análise dos estudos qualitativos no Brasil Xalapa, 29 de setembro de 2015

2 Conteúdos Fatores que influem na coordenação entre níveis de atenção nas redes de intervenção e controle Consequências da (in)existência de coordenação para a qualidade Conclusões

3 Fatores que influem na coordenação entre níveis de atenção
Relacionados com as características do sistema de saúde Relacionados com o âmbito interno das redes Organizativos Relacionados com os profissionais

4 Fatores relacionados com o sistema de saúde
Rede Intervenção - Caruaru Rede Controle - Recife Fator Como influi na coordenação Base normativa do Sistema de Saúde Facilitador por estabelecer unificação dos objetivos e estratégias do sistema e defendem o fortalecimento da integração das redes e importância da atuação coordenada entre os níveis de atenção. Modelo de atenção privilegiando média / alta complexidade Dificulta coordenação por pouco investimento na AB Participação Popular Facilitador da coordenação administrativa: garantia financeira p/fortalecimento infraestrutura Mudanças políticas na gestão municipal Dificultador por substituir ou retirar estratégias que favoreciam a articulação entre níveis de atenção. Programas: PMAQ, PROVAB, Mais Médicos Facilitador por promover maior conhecimento e aproximação da AB com a AE; oportunidade de capacitação, reduzindo encaminhamentos desnecessários; presença do apoiador de território

5 Fatores relacionados com o sistema de saúde
Rede Intervenção - Caruaru Fator Como influi na coordenação Interiorização de Universidades Públicas de Saúde Currículos que privilegiam atenção com perspectiva de rede; docentes sensibilizando e capacitando profissionais p/modelos de atenção com articulação entre níveis; valorização mecanismos de coordenação Persistência do modelo hospitalocêntrico Dificultador pelo desinteresse pela AB fragilizando-o como porta de entrada e organizador da atenção

6 Fatores internos: organizativos
Rede Intervenção - Caruaru Rede Controle - Recife Fator Como influi na coordenação Desproporção entre demanda e oferta de exames e consultas na AE Dificulta acesso à AE; Aumento do tempo de espera prejudicando definição de conduta e tratamentos. Com isso, dificulta a coordenação da gestão clínica. (Obs: para diabetes e DPOC há facilidade acesso) Desproporção entre demanda e oferta de profissionais e procedimentos na AE Dificulta acesso à AE; Reduz tempo de consulta na AE comprometendo qualidade e informações para contrarreferência; consultas na AE pouco efetivas por falta resultados exames Encaminhamentos desnecessários da AB para a AE (formação insuficiente de médicos AB, segundo médicos AE) Excesso de demanda; aumenta o tempo de espera por consulta. Baixa cobertura da AB Dificultador pois parte da demanda acompanhada apenas pela AE: aumenta demanda e reduz vagas p/casos encaminhados da AB

7 Fatores internos: organizativos
Rede Intervenção - Caruaru Rede Controle - Recife Fator Como influi na coordenação Restrições normativas impedindo médicos AB prescrever/solicitar alguns medicamentos e exames Dificulta a coordenação da gestão clínica pois poderiam acompanhar casos sem necessidade de encaminhar p/AE; Solicitado exame pela AE – realiza exame – volta p/AB p/saber resultado e se necessário consulta com AE, o que demanda tempo. Informatização das unidades AB: sistema SISREG Facilitador por agilizar processo marcação para AE na própria unidade Disponibilidade de tempo dos profissionais: por pressão de demanda c/aumento cota pacientes; outros vínculos e atribuições Dificulta a coordenação da informação e da gestão clínica pois reduz a oferta de consultas, compromete a qualidade do atendimento, pouco tempo p/registro das informações e p/realizar contrarreferência. Problemas estruturais e funcionamento do SISREG Dificultador por atrasar os agendamentos para AE

8 Fatores internos: organizativos
Rede Intervenção - Caruaru Fator Como influi na coordenação Inexistência de compartilhamento da informação entre níveis de atenção Dificulta a coordenação da informação o que repercute na coordenação da gestão clínica, comprometendo a coerência e seguimento dos casos. Inexistência de formulário de referência e contrarreferência (existe p/atenção pré-natal) Dificulta compartilhamento da informação entre os níveis de atenção. Sistema informatizado de marcação de procedimentos – INFOCRAS e Central de Regulação Facilita o acesso à AE pois organiza vagas p/exames e consultas. (Obs: nem sempre tem resolubilidade. Com isso gera mecanismos informais)

9 Fatores internos: organizativos
Rede Intervenção - Caruaru Fator Como influi na coordenação Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF Facilitador (gestão clínica e da informação) pois aumenta resolubilidade da AB, reduzindo encaminhamentos desnecessários e favorecendo encaminhamentos com informações mais adequadas. Internet nas UBS e telefones institucionais Agiliza o acesso do paciente ao 2°nivel e comunicação entre profissionais. Precariedade de infraestrutura das unidades Dificulta por comprometer a qualidade da atenção com encaminhamentos inadequados e induzir preferência do paciente pela AE; na AE reduz resolubilidade.

10 Fatores internos: dos profissionais
Rede Intervenção - Caruaru Rede Controle - Recife Fator Como influi na coordenação Interesse e compromisso dos profissionais (assistenciais e administrativos) Facilitador pois melhora comunicação/interação com demais profissionais e pacientes (modo informal) Competência dos profissionais da AB Facilitador por possibilitar encaminhamentos mais adequados para AE Desvalorização/ falta confiança na AB por parte dos ME Dificultador, acarretando falta de contrarreferência; repetição de condutas da AE pelos profissionais AB. Desvalorização/ falta confiança na AB por parte dos especialistas Dificultador por não realizar contrarreferência Desinteresse em desenvolver trabalho de articulação entre níveis Dificultador p/coordenação da informação e da gestão clínica. Médicos sem perfil p/AB Dificultador por surgirmento de condutas inadequadas, encaminhamentos desnecessários e contribuindo para a não contrarreferência da AE; desconhecimento sobre a rede de serviços e do perfil das unidades AE

11 2. Consequências da (in)existência de coordenação para a qualidade
Coordenação da informação Coordenação da gestão clínica Coordenação administrativa

12 Consequências (in)existência coordenação informação
Rede Intervenção – Caruaru Rede Controle - Recife In(existência) coordenação informação Consequências Falta de contrarreferência da informação , pelo ME - Dificuldade para dar seguimento aos problemas de saúde do paciente Contrarreferência da informação , não realizada na rotina Dificuldade para dar seguimento aos problemas de saúde do paciente Comunicação : maioria das vezes , por canais informais de transferencia da informação (usuário AB- AE e, tb entre profissionais ) Não utlizam informação, resultando em duplicaçao de conduta, exames e perda de tempo para o paciente Uso de mecanismo de comunicação informal Profissionais não utilizam a informação (consideram importante a comunicação) Dúvidas na condução do tratamento do paciente; duplicaçao de exames. Referência quando realizada, registro inadequado da informaçao (AB-AE*) Dúvidas sobre a conduta adotada com o paciente, Encaminhamento para Referências inadequadas (AE) perda de tempo para o paciente.

13 Consequências (in)existência coordenação gestão clínica
Rede Intervenção - Caruaru Rede Controle - Recife In(existência) coordenação gestão clínica Consequências Condução inadequada no processo de atenção Duplicaçao de condutas: prescrição de medicamentos e na solicitação de exames Duplicação de condutas: prescrição de medicamentos e na solicitação de exames Indefinição do responsável clinico ( MG ou ME?) Descontinuidade da assistencia ao paciente Indefinição do responsável clinico ( MG, ME ou equipe ?) Descontinuidade da assistência ao paciente Falta de adequação clínica da transferencia do paciente - Envio desnecessário de casos (AB- AE) : Maior demanda para AE; dificuldades de vagas ; Maior tempo de espera para consultas na AE Agravamento das condições de saúde do paciente

14 Consequências (in)existência coordenação administrativa
Rede Intervenção - Caruaru Rede Controle - Recife In(existência) coordenação administrativa Consequências Incipiência na Central de Regulacão (CR) Barreira burocrática na transição do paciente entre níveis de atenção Falta de consenso sobre CR: AB- facilidades AE- dificuldades AB- Conhecimento das condutas tomadas pela AE AE- aumenta a dificuldade de acesso a algumas Especialidades Uso de canais informais Subverte o processo da CR; Encaminhamento inadequado do paciente Falta de mecanismos estabelecidos para intercambio entre as Uinidades de Saúde Demora no agendamento e para consulta especializada; Falta de informação para os pacientes; perda de tempo Dificuldades c/ CR ( limitação estrutural do sistema ) Paciente volta para AB – marcação exames/ especialistas Demora mais tempo para o paciente ser atendido

15 Conclusões Aspectos relacionados aos Sistema de Saúde – Base normativa do SUS, participação popular e os programas do governo federal são considerados facilitadores para articulações entre níveis Modelo de atenção privilegia a média e alta complexidade, investimento insuficiente na AB e a mudança na gestão municipal (RC) por substituir e/ou retirar estratégias que favoreciam a articulação entre níveis de atenção, foi considerado como dificultadores. As questões relacionadas à coordenação entre níveis apresentaram similaridade no que diz respeito aos avanços, limitações e problemas. A coordenação é vista com reservas e as críticas giram em torno de dois pontos principais: Precário registro, transferência e utilização da informação de referência e contrarreferência, com cada nível responsabilizando o outro. Dificuldade de acesso entre níveis, para a realização de exames e de consultas especializadas.

16 ¡MUCHAS GRACIAS! OBRIGADA!


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