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Disciplina: Debates Econômicos Contemporâneos 8ª aula

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Apresentação em tema: "Disciplina: Debates Econômicos Contemporâneos 8ª aula"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina: Debates Econômicos Contemporâneos 8ª aula
Professor: Francisco Eduardo Pires de Souza

2 Recapitulação: a distribuição da renda entre o Capital e o Trabalho
1a lei geral: a = r b Ex: se b=6 e r=5%, (a = 6 x 5% = 30%) 2a lei geral: b=s/g Determinação de b e suas tendências Para chegar a: o que determina r? PMgK + poder de baganha relativo das partes envolvidas tecnologia (usos do K) e abundância relativa do estoque de capital. Quanto cai r quando aumenta a abundância? No passado r cai quando aumenta K/Y, mas não na mesma proporção. Compensa parcialmente (elasticidade de substituição menor que 1) => a aumenta, mas menos que b. Piketty supõe que dadas as tendências da tecnologia, algo assim ou pior (em termos do impacto ditributivo) deve continuar acontecendo no século XXI.

3 a subiu de 1970 a 2010, acompanhando alta de b
a subiu de 1970 a 2010, acompanhando alta de b. Tendência consistente não só com elasticidade de substituição maior que um, mas também com o aumento do poder de barganha do K, num quadro de crescente mobilidade internacional do K e competição entre estados para atrair investimentos.

4 Diferentes abordagens para a distribuição da renda
Renda do capital x renda do trabalho. Quais as limitações de ficar só com essa? Distribuição da renda do trabalho Distribuição do estoque de capital Distribuição da renda do capital

5 Quais as ordens de grandeza?

6 Quais as ordens de grandeza?

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8 w = W/N w10+ = 0,2W/0,1N = 2 W/N = 2w

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10 o patrimônio é muito pior distribuído do que a renda do trabalho.
Belle Époque o patrimônio é muito pior distribuído do que a renda do trabalho. “o desenvolvimento de uma verdadeira classe média patrimonial (proprietária) é a principal transformação estrutural da distribuição da riqueza nos países desenvolvidos no século XX”. R50- = 0,05R/0,5N = 0,1R/N = 10%R/N ou seja, os 50% de patrimônio mais baixo teriam, neste caso, um patrimônio médio equivalente a 1/10 do patrimônio médio da população. “Não havia” classe média

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12 Há várias formas possíveis de uma sociedade atingir um nível de desigualdade elevado da distribuição de renda, sendo dois extremos: Sociedade super-patrimonial (ou sociedade de rentistas): os patrimônios são importantes (alta K/Y) e o estoque de capital é mal distribuído (muito concentrado – tipo 90% para o 10º superior e 50% para o centésimo superior) => hierarquia da renda é determinada pelas rendas muito elevadas do capital (herdado) => belle époque. Sociedade hipermeritocrática (das supercelebridades, dos superexecutivos). EUA se vêem assim, mas não necessariamente é este o caso. E na verdade as duas características podem se acumular: superexecutivos podem também ser rentistas. Aliás nos EUA hoje há uma concentração do capital mais alta do que na Europa.

13 A evolução da desigualdade ao longo do tempo (os gráficos a seguir são para a França; mas representativos da Europa continental eJapão x EUA e Inglaterra)

14 Desta queda de + de15 pp, ¾ vieram do 1% (gráfico a seguir
A evolução da desigualdade ao longo do tempo: queda é resultado principalmente da queda da renda do capital dos mais ricos. Salários tem maior estabilidade. Desta queda de + de15 pp, ¾ vieram do 1% (gráfico a seguir

15 Desigualdade total se aproximou da desigualdade salarial
A lição: a queda da desigualdade se deveu à “queda” do rentista. É uma história de ruptura e não de tendência suave para um nível de equilíbrio. E o mesmo para os demais países. Desigualdade total se aproximou da desigualdade salarial

16 De uma sociedade de rentistas para uma sociedade de executivos

17 Em 1932, dos 0,5% mais ricos para cima, a renda do capital era mais importante do que a renda do trabalho

18 Em 2005, a renda do capital era mais importante do que a renda do trabalho para o milésimo superior (e bem + importante para o décimo de milésimo superior) O mundo dos executivos O mundo dos rentistas

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21 2 observações de Piketty sobre a evolução da desigualdade de renda nos EUA
Severa compressão da hierarquia salarial durante a 2ª guerra tem a ver com fatores políticos: papel do National War Labor Board, uma agência governamental encarregada de aprovar todos os aumentos salariais e que geralmente só aprovava aumentos para os trabalhadores mais mal pagos. Gerentes e executivos tinham seus salários sistematicamente congelados. A desigualdade aumenta fortemente a partir dos anos 1970/80. E o aumento da parcela da renda apropriada pelos 10% mais ricos, 2/3 se devem à piora na distribuição salarial.

22 Destaques e Questões Os fenômenos mais marcantes na França durante o século XX foram: a forte compressão da desigualdade de renda entre , bem como a relativa estabilidade que sobreveio depois; o surgimento de uma ampla classe média patrimonial. Questão: o pq do declínio do rentismo de 1914 a 45 é claro. O pq do não retorno, não. Principalmente porque b retornou. Nos EUA, as questões mais marcantes são: a dramática piora na distribuição de renda; e a piora da distribuição da renda pessoal nos EUA não foi causada pelas rendas de capital e sim pela piora na distribuição salarial! Fica então uma questão maior a ser endereçada a Piketty: nas duas primeiras partes do livro sua grande ênfase é na alta da relação K/Y na Europa, voltando aos níveis da Belle Époque, depois da queda observada entre 1914 e Essa alta levaria a uma piora na distribuição de renda no século XXI. E mostra que o b subiu muito mais na Europa (para onde foi para o entorno do 600% na atualidade, contra 400% nos EUA). Mas, depois de tudo isso, na parte 2 o que se vê é que a desigualdade de renda não aumentou na França no pós-guerra. Onde a tese da piora da distribuição da renda se confirma inequivocamente é nos EUA. Mas lá a relação K/Y não subiu.


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