A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Descalça vai para a fonte

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Descalça vai para a fonte"— Transcrição da apresentação:

1 Descalça vai para a fonte
ouvir

2 Mote Descalça vai para a fonte Lianor pela verdura; Vai fermosa, e não segura. Voltas Leva na cabeça o pote, O testo nas mãos de prata, Cinta de fina escarlata, Sainho de chamelote; Traz a vasquinha de cote, Mais branca que a neve pura. Vai fermosa e não segura. Descobre a touca a garganta, Cabelos de ouro entrançado Fita de cor de encarnado, Tão linda que o mundo espanta. Chove nela graça tanta, Que dá graça à fermosura.

3 Tema: O vilancete traça o retrato físico de Lianor. A descrição da sua beleza e graciosidade associa-se a um espaço bucólico “Descalça vai para fonte/ Lianor pela verdura”. Pote Touca Vasquinha Cinta Escarlata Testo Sainho

4 Para caracterizar e realçar a graça e a beleza de Lianor, o sujeito poético serve-se de processos figurativos: “Graça” “descalça”, “linda”, “branca”, “formosa”, “(não) segura”; na expressividade do substantivo na expressividade dos adjectivos na expressividade dos diminutivos “sainho”, “vasquinha” traduzindo a ideia de encantamento do sujeito face à graciosidade de Lianor “mãos de prata”, “cabelos de ouro” fazendo ressaltar a brancura das mãos e o louro dos cabelos, características do tipo de mulher clássica; nas metáforas

5 nas orações consecutivas
nas hipérboles “que o mundo espanta”, “que dá graça à fermosura”; “mais branca que a neve pura” (expressão comparativa), “tão linda que o mundo espanta”, “chove nela graça tanta / que dá graça à fermosura” na personificação “tão linda que o mundo espanta”. Convém não esquecer a combinação das seguintes cores: o vermelho do vestuário, o branco da pele e o loiro dos cabelos que sugerem a alegria, a paixão, a sedução/sensualidade, a pureza e a perfeição da mulher retratada bem como do cenário já referido: a caminho da fonte, a verdura e a neve pura que traduzem a simplicidade, a jovialidade, a serenidade e graciosidade de Lianor. Como é possível verificar, trata-se de um retrato idealizado em que mais que a beleza física se visiona a graça e a beleza espiritual de Lianor.

6 Mote Descalça vai para a fonte Lianor pela verdura; Vai fermosa, e não segura. Voltas ou Glosas Leva na cabeça o pote, O testo nas mãos de prata, Cinta de fina escarlata, Sainho de chamelote; Traz a vasquinha de cote, Mais branca que a neve pura. Vai fermosa e não segura. Descobre a touca a garganta, Cabelos de ouro entrançado Fita de cor de encarnado, Tão linda que o mundo espanta. Chove nela graça tanta, Que dá graça à fermosura.

7 Elementos psicológicos sugeridos
O Refrão: Mote Descalça vai para a fonte Lianor pela verdura; Vai fermosa, e não segura. Voltas ou Glosas Leva na cabeça o pote, O testo nas mãos de prata, Cinta de fina escarlata, Sainho de chamelote; Traz a vasquinha de cote, Mais branca que a neve pura. Vai fermosa e não segura. Descobre a touca a garganta, Cabelos de ouro entrançado Fita de cor de encarnado, Tão linda que o mundo espanta. Chove nela graça tanta, Que dá graça à fermosura. Elementos psicológicos sugeridos

8 Este poema é um vilancete porque é constituído por um mote de 3 versos e por 2 voltas ou glosas de 7 versos. Mote Descalça vai para a fonte Lianor pela verdura; Vai fermosa, e não segura. Voltas ou Glosas Leva na cabeça o pote, O testo nas mãos de prata, Cinta de fina escarlata, Sainho de chamelote; Traz a vasquinha de cote, Mais branca que a neve pura. Vai fermosa e não segura. Descobre a touca a garganta, Cabelos de ouro entrançado Fita de cor de encarnado, Tão linda que o mundo espanta. Chove nela graça tanta, Que dá graça à fermosura. O último verso do mote repete-se no último das duas glosas Refrão Análise Formal

9 Análise Formal Mote Descalça vai para a fonte Lianor pela verdura;
No mote, as letras do esquema rimático são maiúsculas, nas glosas letras minúsculas, excepto no último verso por ser uma repetição do último verso do mote. Mote Descalça vai para a fonte Lianor pela verdura; Vai fermosa, e não segura. Voltas ou Glosas Leva na cabeça o pote, O testo nas mãos de prata, Cinta de fina escarlata, Sainho de chamelote; Traz a vasquinha de cote, Mais branca que a neve pura. Vai fermosa e não segura. Descobre a touca a garganta, Cabelos de ouro entrançado Fita de cor de encarnado, Tão linda que o mundo espanta. Chove nela graça tanta, Que dá graça à fermosura. A B c d b Esquema Rimático: ABB // cddccbB // cddccbB Classificação das Rimas: A rima é emparelhada (versos 2,3,4 e 5) e interpolada (versos 1 e 6) Análise Formal

10 Análise Formal Mote Des/cal/ça/ vai /pa/ra a /fon(te)
Os versos são de 7 sílabas métricas, isto é, versos de redondilha maior. Trata-se da medida velha de acordo com as características tradicionais do poema. Mote Des/cal/ça/ vai /pa/ra a /fon(te) Li/a/nor/ pe/la /ver/du(ra); Vai /fer/mo/sa, e/ não/ se/gu(ra). Voltas ou Glosas Leva na cabeça o pote, O testo nas mãos de prata, Cinta de fina escarlata, Sainho de chamelote; Traz a vasquinha de cote, Mais branca que a neve pura. Vai fermosa e não segura. Descobre a touca a garganta, Cabelos de ouro entrançado Fita de cor de encarnado, Tão linda que o mundo espanta. Chove nela graça tanta, Que dá graça à fermosura. Análise Formal

11 Fim Disciplina de Português Profª: Helena Maria Coutinho


Carregar ppt "Descalça vai para a fonte"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google