SANDRA DINIZ COSTA DISCURSOS DIRETO E INDIRETO.

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1 SANDRA DINIZ COSTA DISCURSOS DIRETO E INDIRETO

2 NARRATIVA FALA TEXTO NARRATIVO: CONTA-SE ALGO QUE ALGUÉM FEZ
NARRADOR: QUEM CONTA A HISTÓRIA NARRATIVA PERSONAGENS DISCURSO FALA

3 DICURSO: REPRESENTAÇÇÃO
DA FALA DOS PERSONAGENS DISCURSO DIRETO: o personagem pelo personagem DISCURSO INDIRETO: o personagem pelo narrador DISCURSO INDIRETO LIVRE: A mistura de ambos Uso de verbos dicendi e sentiendi Transposição para o passado. Verbos dicendi e sentiendi usados no passado Uso de discurso indireto sem verbos dicendi nem sentiendi O candidato diz, emocionado: — Resolverei todos os problemas desta nação! O candidato estava emo-cionado: resolveria todos os problemas daquela nação. O candidato disse, emocionado que resolveria todos os problemas daquela nação.

4 DISCURSO DIRETO O escritor apresenta a personagem e deixa-a expressar-se, reproduzindo-lhe textualmente as palavras. Para anunciar a fala do personagem, o autor dispõe dos chamados verbos dicendi (de dizer), que podem ser apresentados antes da fala do personagem, depois dela ou intercalados com a respectiva fala

5 VERBOS DICENDI = DE DIZER. INTRODUZEM AS FALAS
Responder Proferir Pronunciar Conversar Dialogar Contestar Contrapor Objetar Redarguir Retrucar Revidar Obtemperar Rebater Falar Dizer Perguntar Interrogar Questionar Discorrer Retorquir Arrazoar Ponderar Arguir Inquirir

6 Existem expressões que, além de introduzir as FALAS, manifestam os sentimentos, opiniões e atitudes dos personagens. São as expressões sentiendi (do latim de sentir)

7 berrar cochichar com uma careta com uma reverência curioso exigir (uma resposta) feliz fofocar gritar satisfeito sussurrar urrar zangado Verbos Sentiendi (indicam sentimentos e emoções dos personagens

8 O pai de Chico Bento diz a Zé Lelé:
— Zé Lelé, me faz um favor? Leva o burro do Chico pra tomar banho!

9 O pai de Chico Bento diz a Zé Lelé:
Verbo dicendi: Introduz a fala Após a introdução com o verbo dicendi, usam-se dois pontos O pai de Chico Bento diz a Zé Lelé: — Zé Lelé, me faz um favor? Leva o burro do Chico pra tomar banho! A fala do personagem sempre é precedida de travessão

10 Os verbos dicendi podem ser apresentados antes da fala do personagem, depois dela ou intercalados com a respectiva fala: Exemplo: O alfinete à agulha Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. disse : Faze como eu, que não abro caminho para ninguém o alfinete à agulha. disse Faze como eu o alfinete à agulha que não abro caminho para ninguém. disse

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12 Verbo dicendi Mafalda chega perto de sua mãe e pergunta : — O que você está recortando do jornal, mamãe? A mãe, pacientemente, responde-lhe: — Uma receita. Curiosa, a menina volta a questionar: — Alguma coisa gostosa? — Sopa de peixe — diz a mãe. Depois que a mãe sai, furiosa, a menina berra: — Abaixo a liberdade de imprensa! Expressão sentiendi Verbo dicendi Expressão sentiendi Verbo dicendi Verbo dicendi Expressão sentiendi Verbo sentiendi

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14 Penadinho está no cemitério lendo o jornal para o Zé Caveira e diz:
— Inflação, metanol, imposto de renda, camada de ozônio, enchentes... Dobra o jornal, coloca-o debaixo do braço e sai suspirando tristemente: — É... Não vamos conseguir assustar mais ninguém!

15 Vantagens do discurso direto Este processo tem a vantagem de deixar intacta a expressividade linguística da frase citada, o que permite ao escritor hierarquizar socialmente as personagens que falam

16 Verbo dicendi Verbo dicendi Verbo dicendi O TERRÍVEL MALA MEN
A professora conversava com seus alunos a respeito dos medos que eles tinham. Perguntou a Luciana: — De que você tem mais medo, Luciana? Verbo dicendi Expressão sentiendi Verbo dicendi A menina, fazendo uma careta engraçada, respondeu: — Eu tenho muito medo do Lobisomem, Professora! Expressão sentiendi Verbo dicendi E Diego interrompeu, dizendo: — Pois a mim, o que mais me assusta é a mula-sem-cabeça! Ela solta fogo pelo nariz!

17 A professora quis tranquilizá-los:
O TERRÍVEL MALA MEN Expressão sentiendi A professora quis tranquilizá-los: — Essas coisas não existem, são apenas lendas... Continuando, interrogou Joãozinho: Verbo dicendi — E você, meu filho? Do que tem mais medo? E Joãozinho, com voz até tremida de tanto medo, disse: — O que mais me dá medo, mesmo, é o Mala Men... — Mala Men?!!! — estranhou a professora — Quem é ele? Um super-herói? Um alienígena? Um monstro virtual? Expressão sentiendi Verbo dicendi Expressão sentiendi

18 E livra-nos do Mala Men... O menino respondeu:
— Isso eu não sei, professora... Só sei que todos os dias, na hora de dormir, minha mãe reza e pede a Deus: Verbo dicendi E livra-nos do Mala Men...

19 Discurso indireto É o estilo em que o autor encaixa no seu próprio discurso as palavras da personagem, propondo-se tão-somente a transmitir-lhes o sentido intelectual e não a forma linguística que as caracteriza. Usa também de um verbo dicendi, porém seguido de oração introduzida por um elo subordinativo, que é, na maioria das vezes, conjunção integrante. O alfinete disse à agulha que fizesse como ele, que não abria caminho para ninguém.

20 Transpor uma frase do discurso direto para o indireto exige do narrador uma habilidade muito grande, porque são necessárias transposições importantes: 3ª pessoa, em vez da primeira e segunda; Passado, em vez de presente; forma declarativa, em vez de interrogativa ou imperativa; demonstrativo aquele, em vez de este ou esse; Alterações nos advérbios. Veja o esquema a seguir:

21 O pai de Chico Bento diz a Zé Lelé:
— Zé Lelé, me faz um favor? Leva o burro do Chico pra tomar banho! O pai de Chico Bento a Zé Lelé que lhe um favor, que o burro do Chico para tomar banho. pediu fizesse levasse

22 resposta que se tratava de uma receita de
Mafalda chega perto de sua mãe e pergunta: — O que você está recortando do jornal, mamãe? A mãe, pacientemente, responde-lhe: — Uma receita. Curiosa, a menina volta a questionar: — Alguma coisa gostosa? — Sopa de peixe — diz a mãe. Depois que a mãe sai, furiosa, a menina berra: — Abaixo a liberdade de imprensa! Mafalda perto de sua mãe e o que recortando recortando do jornal e pacientemente, que uma receita. Curiosa, a menina que sua mãe saiu, furiosa, a menina, furiosa, chegou perguntou ela estava a genitora respondeu-lhe era quis saber se era de alguma coisa gostosa e obteve como resposta que se tratava de uma receita de sopa de peixe. Depois berrou que a liberdade de imprensa deveria deixar de existir.

23 Penadinho estava no cemitério lendo o jornal para Zé Caveira e
Penadinho está no cemitério lendo o jornal para o Ze Caveira e diz: — Inflação, metanol, imposto de renda, camada de ozônio, enchentes... Dobra o jornal, coloca-o debaixo do braço e sai suspirando tristemente: — É... Não vamos conseguir assustar mais ninguém! Penadinho estava no cemitério lendo o jornal para Zé Caveira e disse que, com tantas notícias ruins, como Inflação, metanol, imposto de renda, camada de ozônio, enchentes, eles não iam conseguir assustar mais ninguém.

24 Os verbos dicendi e/ou sentiendi, sempre têm que ficar no pretérito perfeito do Indicativo:
Maria diz a sua amiga: — Eu estudo nesta escola DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO Maria disse a sua amiga que estudava naquela escola.

25 VAMOS VER AGORA COMO MUDAM OS VERBOS:

26 —Eu estudo nesta escola Maria sua amiga que
DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO PRESENTE DO INDICATIVO Maria diz a sua amiga: —Eu estudo nesta escola Maria sua amiga que naquela escola. disse estudava

27 —Eu estudei nesta escola Maria sua amiga que
DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO Maria diz a sua amiga: —Eu estudei nesta escola Maria sua amiga que naquela escola. disse estudara (ou tinha estudado)

28 PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO
DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO Maria diz a sua amiga: —Eu estudava nesta escola Maria sua amiga que naquela escola. disse estudara (ou tinha estudado)

29 PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO
DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO Maria diz a sua amiga: —Eu estudara nesta escola Maria sua amiga que naquela escola. disse estudara (ou tinha estudado)

30 —Eu estudarei nesta escola Maria sua amiga que
DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO Maria diz a sua amiga: —Eu estudarei nesta escola Maria sua amiga que naquela escola. disse estudaria

31 —Eu estudaria nesta escola Maria sua amiga que
DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO Maria diz a sua amiga: —Eu estudaria nesta escola Maria sua amiga que naquela escola. disse estudaria

32 —Tomara que eu estude nesta escola Maria sua amiga que
DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO PRESENTE DO SUBJUNTIVO Maria diz a sua amiga: —Tomara que eu estude nesta escola Maria sua amiga que naquela escola. disse Tomara que ela estudasse

33 PRETÉRITO IMPERFEITO DO
DISCURSO INDIRETO DISCURSO DIRETO PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO PRETÉRITO PERFEITO DO SUBJUNTIVO (APENAS COMPOSTO) Maria disse a sua amiga: — Espero que você tenha passado neste vestibular Maria disse a sua amiga que esperava que ela tivesse passado naquele vestibular

34 Maria disse a sua amiga: — Se eu estudasse nesta escola, seria feliz
DISCURSO INDIRETO DISCURSO DIRETO PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO (APENAS simples) Obs.: Neste caso, não há um tempo mais passado que este, portanto, não há mudança. Maria disse a sua amiga: — Se eu estudasse nesta escola, seria feliz Maria disse a sua amiga que se ela estudasse naquela escola, seria feliz

35 PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO
DISCURSO INDIRETO DISCURSO DIRETO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO SUBJUNTIVO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO SUBJUNTIVO (APENAS COMPOSTO) Obs.: Neste caso, não há um tempo mais passado que este, portanto, não há mudança. Maria disse a sua amiga: — Se eu tivesse estudado nesta escola, seria feliz Maria disse a sua amiga que se tivesse estudado naquela escola, seria feliz

36 PRETÉRITO IMPERFEITO DO
DISCURSO INDIRETO DISCURSO DIRETO PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO Futuro DO SUBJUNTIVO (APENAS COMPOSTO) Maria disse a sua amiga: — Se eu estudar nesta escola, serei feliz Maria disse a sua amiga que se estudasse naquela escola, seria feliz

37 PRETÉRITO MAIS- QUE- PERFEITO DO
DISCURSO INDIRETO DISCURSO DIRETO PRETÉRITO MAIS- QUE- PERFEITO DO SUBJUNTIVO Futuro Composto DO SUBJUNTIVO Maria disse a sua amiga: — Se eu tiver estudado nesta escola, terei sido feliz Maria disse a sua amiga que se tivesse estudado naquela escola, teria sido feliz

38 OU DISCURSO INDIRETO DISCURSO DIRETO PRETÉRITO IMPERFEITO DO
SUBJUNTIVO IMPERATIVO AFIRMATIVO OU NEGATIVO Maria disse a seu vizinho, chamando-o de nojento, que ele não a amolasse e que fosse lamber sabão. Maria disse ao seu vizinho: — Não me amole, vá lamber sabão, seu nojento! OU Maria disse a seu vizinho que ele não a amolasse, que fosse lamber sabão e que ele era um nojento

39 ! PONTO DE EXCLAMAÇÃO ? PONTO DE INTERROGAÇÃO ATENÇÃO! NO DISCURSO INDIRETO, NÃO SE USAM!!!! ... RETICÊNCIAS


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