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ESTUDOS DESCRITIVOS:.

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Apresentação em tema: "ESTUDOS DESCRITIVOS:."— Transcrição da apresentação:

1 ESTUDOS DESCRITIVOS:

2 1) Fornecem informações importantes para alocar recursos financeiros eficientemente e para planejar progra-mas de intervenção ou educacional. Também geram hipóteses sobre determinantes de doença. Estas devem ser testadas em estudos analíticos.

3 2) Descreve as características gerais da distribuição de uma doença:
A) PESSOA: “quem está adquirindo a doença?” - Evidências sobre o padrão e possível etiologia da doença.

4 Exemplo clássico: Pesquisa de Goldberger (Public Health Rep. 29: 1683, 1914): Investigando pelagra, verificou que era mais comum em internos de asilo do que nas enfermeiras, onde todos compartilhavam mesmo ambiente, exceto o tipo de comida.

5 Com base nestes resultados formulou hipóteses: pouco provável ser infeccioso, provável ser devido a algum fator da dieta. Então: Fez estudo analítico, que demonstrou como causa a deficiência de ácido nicotínico, parte do complexo vitamínico B.

6 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva
A pessoa Características das pessoas acometidas IDADE SEXO GRUPO ÉTNICO RELIGIÃO OCUPAÇÃO CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA ESTADO CIVIL

7 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva
A pessoa IDADE SEXO GRUPO ÉTNICO RELIGIÃO OCUPAÇÃO CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA ESTADO CIVIL A doença afeta de maneira desigual os vários grupos etários

8 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva
A pessoa Sexo IDADE SEXO GRUPO ÉTNICO RELIGIÃO OCUPAÇÃO CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA ESTADO CIVIL A doença afeta de maneira desigual os diferentes sexos

9 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva
A pessoa Sexo Seriam diferenças biológicas? Qual a explicação para a diferença dos agravos entre os sexos? Seriam diferenças de exposição a fatores?

10 Taxa de mortalidade por 100
Taxa de mortalidade por habitantes por doença coronariana nos EUA, 1981: IDADE MASC. FEM. <1 2,0 1,8 1-4 2,2 5-14 0.9 0.8 15-24 2,6 1,6 25-34 9,4 4,2 35-44 60,6 16,2 45-54 265,6 71.2 55-64 708,7 243,7 65-74 1669,9 769,4 74-84 3751,5 2359,0 85+ 8596,0 7215,1

11 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva
A pessoa Sexo Seriam diferenças de exposição a fatores? FUMO E CÂNCER DO PULMÃO RELAÇÃO OCUPACIONAL ACIDENTE DE TRÁFEGO

12 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva
A pessoa Grupo étnico IDADE SEXO GRUPO ÉTNICO RELIGIÃO OCUPAÇÃO CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA ESTADO CIVIL A doença afeta de maneira desigual os diferentes grupos étnicos

13 Grupo étnico: grupo de pessoas com semelhanças culturais e/ou biológicas, reais ou presumidas Raça: características fenotípicas (ou físicas)

14 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva
A pessoa Grupo étnico IDADE SEXO GRUPO ÉTNICO RELIGIÃO OCUPAÇÃO CONDIÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA ESTADO CIVIL Ao se trabalhar com grupo étnico o que se busca são as diferenças de exposição a fatores, estudando-se as distribuições dos agravos entre os grupos.

15 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva
A pessoa Religião IDADE SEXO GRUPO ÉTNICO RELIGIÃO OCUPAÇÃO CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA ESTADO CIVIL Seria semelhante a grupo étnico?

16 Ocupação Renda Escolaridade A pessoa Condição sócioeconômica IDADE
MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva A pessoa Condição sócioeconômica IDADE SEXO GRUPO ÉTNICO RELIGIÃO OCUPAÇÃO CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA ESTADO CIVIL Ocupação Renda Escolaridade Nível socioeconômico precário Alto/a Risco gravídico Mortalidade subta infantil Nível econômico favorável Alta prevalência Neuroses Problemas psíquicos

17 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva DOENÇAS PROFISSIONAIS
A pessoa Condição sócioeconômica IDADE SEXO GRUPO ÉTNICO RELIGIÃO OCUPAÇÃO CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA ESTADO CIVIL Ocupação Renda Escolaridade TRABALHADORES qualificados semi-qualificados não qualificados EXECUTIVOS CARDIOPATIAS SITUAÇÃO ECONÔMICA RISCOS físicos químicos biológicos DOENÇAS PROFISSIONAIS

18 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva
A pessoa Estado civil IDADE SEXO GRUPO ÉTNICO RELIGIÃO OCUPAÇÃO CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA ESTADO CIVIL GRUPOS Solteiro Casado Viúvo Separado RISCOS ? AGRAVOS QUE PODEM TER RELAÇÃO Suicídio Acidente de trânsito Cirrose hepática

19 B) LUGAR: “onde as taxas de doença são maiores ou menores?” - Sugere etiologia: comparando diferenças em fatores de risco (dieta, estilo de vida, genética, etc) entre lugares com maior ou menor taxa.

20 Tipo de câncer 8,4 3,8 2,8 4,1 2,7 2,2 0,2 0,4 0,9 Japoneses no Japão
Japoneses na Califórnia Filhos de japoneses na Califórnia Estômago 8,4 3,8 2,8 Fígado 4,1 2,7 2,2 Colon 0,2 0,4 0,9

21 As doenças podem apresentar áreas definidas de ocorrência
MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva O lugar As doenças podem apresentar áreas definidas de ocorrência patologia regional

22 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva
O lugar OBTENÇÃO DE DADOS Morbidade Mortalidade Fatores de risco Problema: dados registrados segundo divisão política e não segundo unidades ecológicas ecossistema

23 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva
O lugar METODOLOGIA Avaliar o grau de sobreposição entre o quadro da DOENÇA e os FATORES variáveis no espaço Testar a possível natureza “CAUSAL” das associações espaciais detectadas

24 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva
O lugar METODOLOGIA Área com casos Leishmaniose serra mar planalto

25 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva
O lugar METODOLOGIA Área com casos Leishmaniose serra mar planalto ESPÉCIE A

26 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva
O lugar METODOLOGIA Área com casos Leishmaniose serra mar planalto ESPÉCIE C ESPÉCIE A

27 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva
O lugar METODOLOGIA Área com casos Leishmaniose serra mar planalto ESPÉCIE C ESPÉCIE A ESPÉCIE B

28 MAPAS DE DOENÇAS Snow’s map of cholera (Snow J. On the mode of
communication of cholera. London, 1855)

29 MAPAS DE DOENÇAS

30 C) TEMPO: “quando a doença ocorre frequente ou raramente?” ou “a frequência atual é diferente da passada?”

31 MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva
QUANDO? O estudo da distribuição cronológica pode ser aplicado na avaliação do impacto causado por medidas de controle Coef. p/ hab. Anos

32 QUANDO? MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva A distribuição cronológica pode ser aplicada na avaliação de campanhas de vacinação Vacinação Coef. p/ hab. Anos

33 Descoberta de uma nova droga
QUANDO? MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva A distribuição cronológica pode ser usada na avaliação do impacto de um medicamento no tratamento de uma doença Descoberta de uma nova droga Letalidade (%) Anos

34 QUANDO? MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva O estudo da distribuição cronológica pode ser aplicado na detecção de epidemias Epidemia Coef. p/ hab. Anos

35 QUANDO? MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva A distribuição cronológica é útil no estudo de tendências em grandes períodos Coef. p/ hab. Tendência secular Anos

36 A distribuição cronológica é útil no estudo de variações cíclicas
QUANDO? MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva A distribuição cronológica é útil no estudo de variações cíclicas Coef. p/ hab. Anos

37 QUANDO? MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva A distribuição cronológica pode ser aplicada no estudo de variações sazonais Coef. p/ hab. J F M A M J J A S O N D Meses

38 QUANDO? MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO / Epidemiologia descritiva A distribuição cronológica pode ser aplicada no estudo de correlações entre a doença e variáveis climáticas J F M A M J J A S O N D Coef. p/ hab. Meses Pluviosidade ( mm)

39 Sarampo – EUA

40 Choque séptico

41 RELATO DE CASO OU SÉRIE DE CASOS:

42 É o tipo mais barato de estudo descritivo.
Descrição detalhada de um caso levanta a hipótese. Este relato individual pode ser estendido a outros casos.

43 Frequente o uso pelos programas de vigilância:
dados de relatos de casos acumulados sugerem o aparecimento de uma nova doença ou epidemia.

44 Por mais sugestivo que o caso seja, não é possível excluir que seja apenas devido ao acaso.
Os relatos de séries de casos, mesmo que de muitos casos, tem como grande falha o fato de não ter grupo controle.

45 No final de 1959 foi descrito um caso de mal formação e a seguir foram descritos vários outros casos. A talidomida foi lançada em Entre 1957 e 1961, observou-se um aumento de 200 vezes na frequência de mal formações ao nascimento.

46 No final de 1959 foi descrito um caso de mal formação e a seguir foram descritos vários outros casos. A talidomida foi lançada em Entre 1957 e 1961, observou-se um aumento de 200 vezes na frequência de mal formações ao nascimento. Com base nestas observações, formulou-se uma hipótese, testada em estudo analítico, que mostrou em casos afetados uma enorme proporção de mães que tomaram a medicação


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