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Aula 05: Da exploração mineira à descentralização

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Apresentação em tema: "Aula 05: Da exploração mineira à descentralização"— Transcrição da apresentação:

1 Aula 05: Da exploração mineira à descentralização
Economia da América Latina 2º sem 2017

2 Produção de metais na América:
diferentes fases, altos e baixos: Depois de Caribe, Continente três momentos: Pilhagem (início do XVI) Aluvião (até metade do XVI) Descoberta das minas de Prata (Até metade do XVII) México sobressalto no XVIII Brasil Ouro XVIII

3 Conquista: Importância da ação individual
Ação Individual: base para a ocupação dentro de limites contratuais estabelecidos pelo Estado Ibérico Ação dos indivíduos marcado por busca e produção de metais preciosos Organizam grupos de indivíduos para pilhagem, depois exploração mais sistemática – posses modestas (aluvião) Vinda de “espanhóis” relativamente grande (em relação à Portugal na 2ª met do XVI): investimentos baixos, expectativas de lucros grandes Estado Ibérico: cessão aos particulares possibilidade de descobrir e submeter os novos territórios Empresas estatais foram exceção Capitulações: Estado transfere para conquistador individual prerrogativas e ao mesmo tempo que exige certas obrigações (quinto, catequese) Responsabilidade dos particulares tb por segurança das atividades Mão de obra local – encomienda

4 Aluvião (até metade do XVI)
Encomendero pressiona índio até encontrar algum “rio” Monta esquema de exploração em parte com a própria encomienda México dificuldade para usar o esquema, se vale de escravidão indígena e naborías Ouro de aluvião – depósitos relativamente expressivos mas exaure-se com alguma rapidez frente as técnicas existentes e a capacidade de mobilização da população local Pouca necessidade de Investimento e tecnologia Indígena na região explorada por espanhóis – conhecem metalurgia, normalmente existe fundições instadas pré-existentes Diferente do Brasil, indígena não conhece fundição do ouro: possível explicação para não ter encontrado antes Diferentes regiões com ciclos curtos México mais longo que Peru

5 A descoberta da Prata Metade do século XVI – Prata
Peru um pouco mais cedo e até metade do XVII ; México mesmo período mas tem um repique no XVIII Feita em minas, produção muito superior e de modo mais estável Potosi (Peru/Bolivia); Zacatecas (Mex) Revolução na metalurgia mineira da Prata, com descoberta da técnica da amalgama do mercúrio (1570 aprox.) Descoberta de mina de mercúrio em Huancalavelica; mina controlada por Coroa espanhola, controle indireto sobre produção de prata Feita por grupos privados Investimentos mais importantes, especialmente em obras hidráulicas 80% fica com grupo proprietário e 20% para Coroa População trabalhadora ainda com base nas encomiendas, mita, escravidão etc México encomienda menos presente que Peru (Mita)

6 Encomienda nas diferentes regiões
Encomienda dá mais certo onde população local já era densa e tinha algum nível em termos de desenvolvimento material e estratificação social Classe dirigente local já tradicionalmente se apropriava do excedente para financiar guerras, obras públicas, seu próprio sustento Questão é ampliar excedente e o transferir para novo líder Regiões menos desenvolvidas com Populações semi sedentárias e não sedentária: encomienda de trabalho e não de tributo encomienda não funciona, apela-se diretamente para escravidão, altera forma de vida da população Existe rápida tendência a desaparecimento da população local e/ou conflito Regiões mais ricas: poucas grandes encomendas – domínio de “complexos socioeconômicos” já parcialmente estabelecidos Regiões mais afastadas dos grandes centros mineiros: Sul do México, partes do altiplano peruano/boliviano longe das minas e rotas Produção para atender minas e comércio,

7 Encomendeiro (XVI/XVII): Objetivo gerar excedente para ser transferido para Europa
Normalmente na forma de metais preciosos Não há quase nada que possa ser comercializado como no caso das Índias Orientais Mesmo com encomiendas - praticamente não existe produção para exportação (mercado europeu) Brasil/Portugal é o contraponto (colonização, não conquista) Diretamente na produção de metais, mas também produção para atender minas e comercio a ele ligado e assim gerar um excedente Produção de metais: Importante efeito multiplicador das atividades econômicas Regiões produtoras de metais (especialmente prata): pólos de crescimento Demanda por alimentos, animais de tração, tecidos grossos Chile, Sul do Mexico : início ouro, depois alimentos, gado Argentina (norte–população mais densa): animais, tecidos Estas produções: encomienda também e grandes propriedades Doação de terras: no início terra em si não atrativo, só para produzir (por índios) excedente a ser vendido em troca de metais

8 Comércio exterior – estrito controle da Metrópole
Duas vezes por ano: frotas, saindo de dois portos americanos e com presença da marinha espanhola Vera Cruz (México) , Panamá(depois Cartagena no México) Comparando ida de metais com fluxo de importações: 4 para 1 Poucas exportações para Europa (diferente Brasil) Frotas de metais Parte dos metais vai para Europa – trocando por importações Importações: consumo derivado da renda e algumas necessidades dos encomendeiros Bens de investimento, escravos – pequenos se comparados com Brasil “bens de luxo” Resto da renda (poupança) enviada ao exterior Se renda fosse aplicada localmente (consumo, inversões produtivas) – importações seriam maiores Na América custos de produção cobertos localmente – América Espanhola por encomienda Encomienda produz alimentos para trabalhadores das minas, do fluxo de transporte e urbanos

9 Decadência das Minas (depois de 1650)
Decadência ou altos e baixos ? Atrofiamento do mercado interno, debilita busca do excedente Diminuição da importância da encomenda - Praticamente desaparece no início do XVIII Como mandar tributo para Metrópole se não transformação em metais Diminuição global de comércio nas frotas transatlânticas Descentralização do sistema e propriedade da terra passa a ser elemento chave Doação de terras continua e proprietários entregam encomienda mas não terras Transforma encomienda em hacienda mantém trabalhadores gerando produção, utilizado em boa parte localmente Trabalhadores permanentes, supervisores: peões (recrutamento pessoal: espanhóis, mestiços, antigos nabóias) Trabalhadores temporários: Encomienda revista, Repartimiento, obtenção informal e individual (de escravos a pagamentos) Relação latifúndio/comunidades indígenas – estabelecida a partir da propriedade da terra Estrutura passa a se basear em unidades semi isoladas, domínios rurais quase de subsistência, dominados por minoria étnica Diversidade de tipos - Economia européia local ganha o centro das atenções com comércio inter regional Cidades, igreja, funcionalismo Obrajes Contatos com exterior (Europa) reduzidos ou em algumas regiões – Antilhas (escravos) / Buenos Ayres

10 Demograficamente Diminuição da Grande Mortandade Indígena
Estabilidade da população indígena Índios já nascem sob o jugo colonial Fluxo (ingresso) população espanhola Mais lento porém expressivo e constante Aumenta complexidade social e mestiçagem (esta se acelera e passa a ser importante quando da fase de Independência) Urbanização se solidifica (ampliação das novas cidades: Puebla, Guatemala, Bogotá, Quito, Santiago) Principal receptáculo dos imigrantes europeus Estabilidade das funções governamentais Ampliação das atividades eclesiásticas Desenvolvimento de “manufaturas espanholas”


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