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Professora: Marlene Pires Martins

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Apresentação em tema: "Professora: Marlene Pires Martins"— Transcrição da apresentação:

1 Professora: Marlene Pires Martins
Coesão Textual Professora: Marlene Pires Martins

2 A coesão textual é: A ligação, a relação,a conexão entre as palavras, expressões ou frases do texto. Observe o exemplo: “A criança é naturalmente muito dispersa,onde precisa, no entanto, de muito incentivo para entrar em concentração.” Obs.: o trecho acima foi mal construído, ele não respeita as relações lógicas de ligação e de união entre as partes do texto (falha de coesão), nem mantém o sentido lógico, o nexo do texto (falha de coerência). O texto respeitaria os critérios de coesão e coerência caso fosse escrito, por exemplo,desta maneira: “A criança é naturalmente muito dispersa; por isso, precisa, sem dúvida, de muito incentivo para entrar em concentração”.

3 COESÃO REFERENCIAL 1) Os pronomes
Acabamos de ver que a coesão textual estabelece a boa relação entre os termos de um texto e para garantir essa conexão, existem os elementos coesivos, que são palavras que criam relações entre partes do texto, garantindo, assim, a unidade entre essas diversas partes que o compõem. Um desses conectivos são os pronomes. Pronomes pessoais são utilizados para determinar quem são as pessoas envolvidas em um discurso. Pronomes possessivos, por sua vez, são usados para demonstrar a posse de elementos. Pronomes demonstrativos são utilizados para situar elementos. Tal localização pode acontecer no tempo, no espaço ou no próprio texto. Os pronomes, quando empregado com o objetivo de mostrar ou apontar algum elemento textual, recebem o nome de pronomes dêiticos.

4 Os pronomes que retomam elementos em um texto são chamados de anafóricos; já os que antecipam ideias são chamados de catafóricos. Leia estes exemplos. a) Minha mãe pediu para eu comprar arroz. Isso é que atrapalha minha vida. b) Isto atrapalha minha vida: minha mãe me pedir para comprar arroz. Obs.: Na oração (a), o pronome “Isso” retoma toda a oração anterior “Minha mãe pediu para eu comprar arroz”; é, por isso, anafórico. Já na oração (b), o pronome “Isto” antecipa toda a oração “minha mãe me pedir para comprar arroz”; é, portanto, catafórico. Com isso devemos utilizar os pronomes na coesão da seguinte forma: Referência anafórica: esse(s), essa(s), isso, desse(s), dessa(s), disso, nesse(s), nessa(s), nisso; Referência catafórica: este(s), esta(s), isto, deste(s), desta(s), disto, neste(s), nesta(s), nisto

5 2) O uso de artigos: Na Língua Portuguesa, utilizamos os artigos para definir ou indefinir aquilo a que eles se referem. Assim, se escrevemos “A casa…”, temos a certeza de que nosso leitor reconhece a casa a que nos referimos; por isso, o uso do artigo definido. Entretanto, se escrevermos “Uma casa…”, entendemos que o leitor ainda desconhece a casa referida; por isso, o uso do artigo indefinido. Artigos indefinidos: um, uns, uma, umas Artigos definidos: a, o, as, os,

6 3) hipônimos e hiperônimos: promove a clareza do texto
Hiperônimo é o vocábulo que possui significação mais abrangente do que o seu hipônimo (vocábulo que tem significado mais específico). Vamos observar esse exemplo: “Começa hoje a vacina obrigatória para cães da raça pitbull. Os cachorros devem ser levados ao posto veterinário mais próximo, entre 9h e 17h. Lembrar-se de levar a carteira de vacinação, a coleira e a focinheira de seu animal.” Obs.: Ao ler esse comunicado, percebemos que, para não tornar sua leitura cansativa, optou-se por não repetir palavras que tivessem o mesmo referente, no caso, pitbull. O produtor do texto, valeu-se de hipônimos e hiperônimos. Vejamos esta sequência utilizada no texto. pitbull cão, cachorro animal Dizemos portanto que o sentido de pitbull está contido no sentido de cão (ou de cachorro) e que om sentido de cão está contido no sentido de animal. Assim, "pitbull" é hipônimo dessa sequência e "animal" é hiperônimo.

7 4) Sinônimos: equivalência de sentidos
Usando o mesmo exemplo: Começa hoje a vacina obrigatória para cães da raça pitbull. Os cachorros devem ser levados ao posto veterinário mais próximo, entre 9h e 17h. Lembrar-se de levar a carteira de vacinação, a coleira e a focinheira de seu animal. Obs.: Nesse comunicado, observamos que tanto a palavra "cães" quanto a palavra "cachorros" têm o mesmo sentido dentro da frase. Cães e cachorros são nomes dados a determinado tipo de animal; por isso, dizemos que são palavras sinônimas, isto é, termos que têm sentido muito parecido dentro do contexto.

8 5) Antonomásia: Um tipo especial de sinônimos é a antonomásia, que também pode ser chama de perífrase. Valemo-nos da antonomásia quando substituímos um nome próprio por um nome comum, e vice-versa. Leia este exemplo: Ontem, ao navegar na Internet, assisti a alguns gols do rei do futebol. Para compreender esse texto, o leitor deve compartilhar com o escritor a ideia de que o rei do futebol é o ex-jogador brasileiro Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Outro exemplo, agora com o nome próprio tomando o lugar de um nome comum, poderia ser "Ele é um trabalhador incrível, é quase um Hércules”, esse caso, o nome próprio "Hércules" remete-nos à mitologia grega e faz crer que o homem referido no texto é alguém muito forte.

9 6) Intertextualidade: paráfrase e paródia
Quando lemos um texto, podemos perceber que ele retoma outro, anterior a ele. A esse processo damos o nome de intertextualidade. Obs.: Para interpretar bem um texto, devemos entendê-lo com base em um contexto de produção e, também, pelo modo como ele se relaciona com outros textos. Quando há intertextualidade, ela pode se constituir para: 1) reafirmar alguns dos sentidos do texto citado; 2) inverter, contestar e deformar alguns dos sentidos do texto citado, polemizando, assim, com ele. Ao primeiro procedimento, damos o nome de paráfrase; ao segundo, de paródia. Paráfrase: forma de afirmar e reafirmar outros textos. É dizer com outras palavras o que já foi dito. Paródia: forma de contestar ou satirizar outros textos.


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