Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Campinas SP

Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Campinas SP
DECLARAÇÃO DE FÉ Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Campinas SP

CAPÍTULO 1 -SOBRE AS SAGRADAS ESCRITURAS
Nossa declaração de fé é esta: CREMOS, PROFESSAMOS E ENSINAMOS que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus CREMOS Na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão (2 Tm ).

1.- Estrutura pág 2.- Classificação pág 3.- Propósito pág 4.- O poder da Palavra de Deus pág 5.- Os livros apócrifos e pseudoepígrafos pág 6.- Mensagem pág

Declaração de Fé – página 25 A Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, única revelação escrita de Deus (1): “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo” (Apocalipse 1.1).

dada pelo Espírito Santo,(2): “As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais. Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Coríntios 2.13, 14).

escrita para a humanidade e, que o Senhor Jesus Cristo chamou as Escrituras Sagradas de a “Palavra de Deus” (3); “Invalidando, assim, a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas” (Marcos 7.13).

que os livros da Bíblia foram produzidos sob inspiração divina: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil” (2 Timóteo 3.16 ARA). Isso significa que toda a Escritura foi respirada ou soprada por Deus, o que distingue de qualquer outra literatura, manifestando, assim, o seu caráter sui generis.

As Escrituras Sagradas são de origem divina; seus autores humanos falaram e escreveram por inspiração verbal e plenária do Espírito Santo: “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21).

Deus soprou nos escritores sagrados, os quais viveram numa região e numa época da história e cuja cultura influenciou na composição do texto. Esses homens não foram usados automaticamente; eles foram instrumentos usados por Deus, cada um com sua própria personalidade e talento.

A inspiração da Bíblia é especial e única, não existindo um livro mais inspirado e outro menos inspirado, tendo todos o mesmo grau de inspiração e autoridade.

A Bíblia é nossa única regra de fé e prática: “A lei e o testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva” (Is 8.20), a inerrante, completa e infalível Palavra de Deus: “A lei do SENHOR é perfeita” (Sl 19.7). É a Palavra de Deus, que não pode ser anulada: “e a Escritura não pode falhar” (Jo – ARA).

DECLARAÇÃO DE CHICAGO (1978)
Trata-se de um documento de dezenove artigos, que se propõe a descrever e explicar a inerrância de tal modo que não deixa nenhuma possibilidade de existir nenhum tipo de erro em qualquer parte da Bíblia. (a seguir três exemplos)

Artigo I. Afirmamos que as Sagradas Escrituras devem ser recebidas como a Palavra oficial de Deus. Negamos que a autoridade das Escrituras provenha da Igreja, da tradição ou de qualquer outra fonte humana.

Artigo XVI. Afirmamos que a doutrina da inerrância tem sido parte integrante da fé da Igreja ao longo de sua história. Negamos que a inerrância seja uma doutrina inventada pelo protestantismo escolástico ou que seja uma posição defendida como reação contra a alta crítica negativa.

Artigo XIX. Afirmamos que uma confissão da autoridade, infalibilidade e inerrância plenas das Escrituras é vital para uma correta compreensão da totalidade da fé cristã. Afirmamos ainda mais que tal confissão deve conduzir a uma conformidade cada vez maior à imagem de Cristo. Negamos que tal confissão seja necessária para a salvação. Contudo, negamos ainda mais que se possa rejeitar a inerrância sem graves conseqüências, quer para o indivíduo quer para a Igreja.

1.- Estrutura pág 2.- Classificação pág

1.- Estrutura. Adotamos o Cânon Protestante e ensinamos, pois, que a Bíblia contém somente 66 livros inspirados por Deus, estando dividida em duas partes principais, Antigo e Novo Testamento.

1.a- OS NOMES I.- Escritura: Trata-se do Antigo e Novo Testamento, a Bíblia Sagrada, palavra utilizada pela primeria vez por João Crisóstomo ( ), Patriarca de Constantinopla, e significa coleção de livros Sagrados.

II.- Bíblia - Bíblia vem do grego, biblia, que é o plural de bíblion, "livro". Portanto significa "Livros". Essa palavra deriva-se originalmente da cidade fenícia de Biblos (no Antigo Testamento, Gebal) que era um dos antigos e importantes centros produtores de papiro, o papel antigo.

Originalmente Bíblos era um livro, e bíblion era um livrinho, mediante um desenvolvimento histórico, a partir do século II d.C. os cristãos gregos já chamavam suas Escrituras Sagradas de ta Bíblia, ou seja, "os livros".

Na versão latina foi traduzido no singular, dando a entender que "o Livro" é a Bíblia. A Bíblia é uma coletânea de sessenta e seis livros: 39 no Antigo e 27 no Novo Testamento. Foram reunidos em um só volume através do processo da canonização.

1.1. A transmissão oral a) No período antediluviano. A Palavra de Deus foi transmitida oralmente por anos, aproximadamente. Esse período envolve os capítulos 1 a 5 de Gênesis. Isto é de Adão ao dilúvio.

1.1. A transmissão oral b) Do dilúvio a Abraão. Esse período compreende anos, e envolve os capítulos 6 a 11 de Gênesis. É o período dos patriarcas que transmitem a Palavra de Deus oralmente perdurando até os dias de Moisés (Êx 17.14).

1.1. A transmissão oral c) A Palavra de Deus transmitida por nove homens. 1.- Adão, 930 anos; 2.- Lameque, 777 anos; Gn 3.- Noé, 950 anos; Gn 9.29 4.- Abraão, 175 anos; 5.- Isaac, 180 anos; 6.- Jacó, 147 anos; 7.- Coate, 133 anos; Ex 6.18 8.- Anrão, 137 anos; Ex 6.20 9.- Moisés, 120 anos.

2.- A transmissão escrita da Bíblia. Antigo e Novo Testamento, ambos escritos por ordem de Deus num período de anos aproximadamente e por cerca de 40 homens de estratigrafias distintas, os quais escreveram em lugares e em épocas diferentes, como Moisés: “Disse mais o SENHOR a Moisés: Escreve estas palavras; porque, conforme o teor destas palavras, tenho feito concerto contigo e com Israel” (Êx 34.27);

Jeremias (cerca de 800 anos depois): “[...] veio esta palavra do SENHOR a Jeremias, dizendo: Toma o rolo de um livro e escreve nele todas as palavras que te tenho falado sobre Israel, e sobre Judá, e sobre todas as nações, desde o dia em que eu te falei a ti, desde os dias de Josias até hoje” (Jr 36.1,2); e o apóstolo João (no final do primeiro século da era cristã): “[...] E disse- me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis” (Ap 21.5).

Entretanto, a pluralidade de escritores e os diferentes lugares e épocas em que foi escrita não comprometeram a sua singular homogeneidade, pois se trata do pensamento de um único autor: Deus.

2.- Classificação. O Antigo Testamento contém 39 livros produzidos antes de Cristo e está dividido em quatro partes, pela seguinte ordem: 1º) Lei – Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio

2º) Históricos – Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias e Ester; 3º) Poéticos – Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão;

4º) Proféticos – Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

2.1.- A BÍBLIA HEBRAICA – ANTIGO TESTAMENTO O historiador judeu Flávio Josefo (37 à 103 d.C.), faz menção de 22 livros, se referindo à Bíblia de sua época, que seria hoje o nosso Velho Testamento. O número 22, e não 24 se justifica pelo fato de haver uma tentativa de harmonizar os livros das Escrituras com o número de letras do alfabeto hebraico

A divisão das Escrituras em três partes, apresentada por Josefo foi: Lei, Escritos e Profetas, mantida ainda hoje, e foi reconhecido por Jesus (Lc 24.44): “E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas e nos Salmos”.

Entre os judeus o Antigo Testamento era dividido assim: A) TORÁ = lei (1) (cinco primeiro livros) Pentateuco - Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio - B) PROFETAS (19) (quatro anteriores) Josué, Juízes, Samuel e Reis (três posteriores) Isaías, Jeremias e Ezequiel; (os doze) Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias; C) OS ESCRITOS e ROLOS (2) Salmos, Provérbios e Jó; Rolos - Cantares, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester e Daniel. Resto dos Escritos - Esdras-Neemias; I Crônicas e II Crônicas

O Antigo Testamento, tanto para os judeus como para os evangélicos é idêntico, ambos possuem os mesmos livros, já a Igreja Católica inseriu no Antigo Testamento os livros apócrifos, isso se deve, pelo fato de A Septuaginta (LXX tradução completa cerca de duzentos anos antes da era cristã das Escrituras judaicas para o grego), contar catorze livros adicionais, chamados livros apócrifos, os quais foram aceitos pela Igreja Católica Romana, como parte integrante de sua Bíblia Oficial, no Antigo Testamento, por ocasião do Concílio de Trento ( ), com a exceção de I e II Esdras e a Oração de Manassés.

A palavra apócrifo vem do grego apochriphos e significava escondido, impuro, espúrio (não legítimo). No Concílio de Trento a Igreja Católica oficializou definitivamente a inclusão, na Bíblia, de sete livros e quatro acréscimos aos livros canônicos, como seguem: 1.- Tobias; 2.- Judite; 3.- Sabedoria de Salomão; 4.- Eclesiástico; 5.- Baruque; Macabeus; 7.- 2 Macabeus.

Acréscimos da Bíblia Católica: - Ao livro de Ester (10.4; 16.24); - Ao Cântico dos três Santos Filhos ao livro de Daniel, de ( ); - A História de Suzana ao livro de Daniel (capítulo 13); - e ao Bel e o Dragão ao livro de Daniel (capítulo 14).

Esses livros e outros acréscimos foram denominados de deuterocanônicos (segundo cânon) pelo Concílio de Trento, para dar-lhes a legitimidade que até então não possuíam. A primeira edição da Bíblia Católica Romana com os apócrifos deu-se em 1592, com autorização do papa Clemente VIII.

Portanto, a Bíblia católica tem 46 livros no Antigo Testamento (7 apócrifos) e 27 no Novo Testamento, perfazendo um total de 73 livros, diferentemente da Bíblia dos evangélicos, que têm 39 livros no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento, somando 66 livros.

Em algumas edições católicas há diferenças de nomes dos livros: Edição Evangélica Edição Católica 1 Samuel Reis 2 Samuel Reis 1 Reis Reis 2 Reis Reis 1 Crônicas Paralipômenos 2 Crônicas Paralipômenos Esdras Esdras Neemias Esdras

A Escritura do Novo Testamento Em cerca do ano 140 d.C., Marcião, o herege, elaborou seu próprio "cânon“ (Bíblia), o que se fez necessário às igrejas ortodoxas saber com exatidão qual o verdadeiro Cânon do Novo Testamento e isso ajudou a acelerar um processo que já se achava em curso.

O documento mais antigo que apresenta os nossos 27 livros do Novo Testamento é datado de 367 d.C. Foi no século IV d.C. ( d.C.), que o cânon se fixou de forma quase universal, com Atanásio de Alexandria (325 d.C). Naquele tempo, o Cânon passou a incluir os vinte e sete livros que temos hoje em nosso Novo Testamento.

O Sínodo de Hipona em 393 d.C., selecionou a lista dos nossos 27 livros do Novo Testamento, sendo estes livros reconhecidos pouco depois, no Terceiro Concílio de Cartago, realizado em 397 d.C., com a participação de Agostinho. Isso não significa que concílios e sínodos ou até mesmo a Igreja estivessem investidos de poderes para aferir ou canonizar esse ou aquele livro das Escrituras.

Nenhum livro da Bíblia conquistou seu espaço no Cânon por medidas provisórias ou decretos leis, mas pelo fato de o conteúdo deles provar sua origem divina e sua inspiração. A patrística e os concílios apenas aceitaram esses livros como inspirados.

O Novo Testamento contém 27 livros que foram produzidos depois da morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo e está dividido em quatro partes: 1º) Evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João; 2º) Histórico – Atos dos Apóstolos; 3º) Epístolas – Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João, Judas; e 4º) Revelação – Apocalipse. Esses livros autorizados são chamados de canônicos.

Cremos que a Bíblia é a única revelação escrita de Deus para toda a humanidade e que seu texto foi preservado e sua inspiração divina é mantida nas línguas em que ela é traduzida (segundo dados da Sociedade Bíblica do Brasil). Que cada um possa receber a Bíblia sem restrição alguma, pois ela é a Palavra de Deus em qualquer língua em que vier a ser traduzida.

Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Campinas SP

Apresentações semelhantes

Apresentação em tema: "Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Campinas SP"— Transcrição da apresentação:

Apresentações semelhantes

Sobre projeto

Feedback

Login

Autorizar-se através da rede social:

Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Campinas SP

Apresentações semelhantes

Apresentação em tema: "Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Campinas SP"— Transcrição da apresentação:

Apresentações semelhantes

Sobre projeto

Feedback