Parassimpatolíticos e Bloqueadores Neuromusculares

Apresentação em tema: "Parassimpatolíticos e Bloqueadores Neuromusculares"— Transcrição da apresentação:

1 Parassimpatolíticos e Bloqueadores Neuromusculares
Profa. Dra. Joice Maria da Cunha Universidade Federal do Paraná Fármacia

2 Parassimpatolíticos:

3

4 Parassimpático

5

6 Antagonistas Muscarínicos

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18 Bloqueadores Ganglionares

19 Bloqueio Ganglionar Pós-sináptica Inibição da síntese de acetilcolina
bloqueio no transporte de colina (hemicolíneo, trietilcolina) bloqueio no transporte de Ach para vesícula (vesamicol) Inibindo a liberação toxinas (botulínica e β-bungarotoxina-najas) Pós-sináptica Despolarização prolongada: nicotina Hexametônio Trimetafana (uso raro-  PA em cirurgia) Pré-sináptica

20 Neurônio Motor (membrana pré-sináptica)
Despolarização da membrana mudança da sua eletronegatividade interior Aumento de cálcio intracelular e Exocitose das vesículas contendo Acetilcolina

21

22 Bloqueadores Neuromusculares

23 Bloqueadores Neuromusculares
A FUNÇÃO BÁSICA DOS MÚSCULOS É TRANSFORMAR ENERGIA ELETROQUÍMICA, DE UM IMPULSO ELÉTRICO E DE UMA LIBERAÇÃO DE UM NEUROTRANSMISSOR QUÍMICO EM MOVIMENTO TRANSFORMAR ENERGIA QUÍMICA EM CINÉTICA DE MOVIMENTO

24

25 Bloqueio na Junção Neuromuscular
Inibição da síntese de acetilcolina bloqueio no transporte de colina (hemicolíneo, trietilcolina) bloqueio no transporte de Ach para vesícula (vesamicol) Inibindo a liberação inibidores do impulso nervoso (anestésicos locais) bloqueio do Ca++ toxinas (botulínica e β-bungarotoxina-najas) Interferindo com a atuação pós-sináptica nos receptores bnm Despolarizantes Não-despolarizantes Pré-sináptica

26 IMPORTÂNCIA FARMACOLÓGICA DOS BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES
Medicina Bloqueadores neuromusculares Relaxantes musculares Substâncias capazes de causar relaxamento: Usadas para grandes cirurgias abdominas; Relaxamento suficiente para intubação endotraqueal; Para manter o paciente imóvel durante procedimentos cirúrgicos, etc. Co-adjuvantes em anestesiologia; Unidade de terapia intensiva; Situações de espasticidade;

27 Bloqueadores Neuromusculares
Importantes na clínica são aqueles que atuam nos receptores nicotínicos pós-sináptica Interferem com a transmissão na junção neuromuscular Não-despolarizante ou competitivos d-tubocurarina Despolarizante suxametônio

28 Bloqueadores Neuromusculares
Agentes bloqueadores não-despolarizantes – Atuam de forma competitiva, bloqueando os receptores nicotínicos. Agentes bloqueadores despolarizantes - São aqueles que atuam na placa motora, nos receptores nicotínicos de Ach, causando despolarização inicial e depois um bloqueio por refratariedade

29 BLOQUEADORES MUSCULARES DESPOLARIZANTES NÃO- DESPOLARIZANTES
Curta ação Curta ação Suxametônio Decametônio mivacúrio Ação intermediária atracurônio vecurônio rocurônio Ação prolongada d-tubocurarina pancurônio galamina BLOQUEADORES MUSCULARES DESPOLARIZANTES NÃO- DESPOLARIZANTES

30 PORQUE USAR BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES?

31 Atrapalha o contato do neurônio/ músculo
NÃO- DESPOLARIZANTES tubocurarina não atua no neurônio, mas sim na relação neurônio/ músculo Atrapalha o contato do neurônio/ músculo neostigmina d-tubocurarina- bloqueio competitivo

32 BLOQUEIO DESPOLARIZANTE
decametônio neostigmina

33 BNM: histórico Índios bacia amazônica veneno extremidade das flechas
paralisia e morte da caça ausência de sintomas de intoxicação e morte de quem consumia 1850: Claude Bernard mostrou efeito periférico (entre junção nervosa e muscular) 1906: Langley sugere interação com “substância receptiva” na placa motora 1942: Griffth e Jonhson, d-tubocurarina e uso clínico em anestesiologia para relaxamento muscular durante cirurgia

34 Bloqueadores Neuromusculares
Agentes bloqueadores não-despolarizantes

35 MECANISMO DE AÇÃO INIBIR OS EFEITOS DA ACETILCOLINA

36

37

38

39

40

41

42

43 Bloqueadores Neuromusculares- Despolarizantes
- suxametônio - decametônio Produz contrações espasmódicas transitórias (fasciculações), espasmo extensor antes do bloqueio da musculatura. Isso ocorre porque a despolarização da placa terminal causa inicialmente uma descarga de potenciais de ação na fibra muscular. AGENTES NAO- DESPOLARIZANTES Tubocurarina: produz apenas paralisia flácida.

44 Bloqueadores Neuromusculares
Agentes despolarizantes - suxametônio - decametônio O suxametônio e decametônio = agem como a ACh- como agonistas nos receptores da placa terminal motora. Entretanto, quando administrados como fármacos, difundem-se lentamente até a placa terminal e ali permanecem tempo suficiente para que a despolarização cause perda da excitabilidade elétrica. ACh- é metabolizada rapidamente de modo que nunca causa uma despolarização suficientemente prolongada que resulte em bloqueio despolarizante Se a colinesterase for inibida a ACh pode atingir um nível suficiente para causar bloqueio por despolarização

45

46 SUXAMETÔNIO/ SUCCINILCOLINA
Vantagens 1) Rápido início de ação, portanto muito usado na prática médica em pacientes 2) Curta duração (10 a 15 min), recuperação rápida 3) Injeção intramuscular (em caso de não conseguir puncionar uma veia no paciente)

47 BNM DESPOLARIZANTES: efeitos indesejáveis
Bradicardia Aumento da [K+] plasmática (arritmias) queimados, traumatismos aumento pressão intra-ocular contratura musculatura extra-ocular paralisia prolongada chE geneticamente modificada antichE (organofosforados, glaucoma) hepatopatias hipertermia maligna (congênita rara)-mutação do canal de Ca++ espasmo muscular e aumento súbito da temperatura corporal

48

49 BNM:farmacocinética substância duração do efeito via de eliminação
suxametônio ’ hidrólise ChE plasma d-tuboc ’ hepática 70%, renal 30% galamina ’ renal 95% pancurônio ’ renal 80% vecurônio ’ hepática 95%

50

51