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Levantamento da situação da condição bucal e sua relação com o estado nutricional de deficientes semi institucionalizados das apaes de Florianópolis e.

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Apresentação em tema: "Levantamento da situação da condição bucal e sua relação com o estado nutricional de deficientes semi institucionalizados das apaes de Florianópolis e."— Transcrição da apresentação:

1 Levantamento da situação da condição bucal e sua relação com o estado nutricional de deficientes semi institucionalizados das apaes de Florianópolis e São José. Emilia Addison Machado Moreira Participantes: Luciana Rodrigues V. Batista Michelle Soares Rauen Arlete Catarina Titoni Corso Contrato N°14605/2005-6

2 OBJETIVOS PROPOSTOS Objetivo Geral Investigar a associação entre a condição bucal e o estado nutricional de deficientes semi institucionalizados das Apaes de Florianópolis e São José. Objetivos Específicos Avaliar a condição bucal observando a prevalência e severidade de cárie dental por meio do índice de ceo-d e CPO-D; Diagnosticar o estado nutricional da população por meio de dados antropométricos; Caracterizar a condição sócio-econômicas dos participantes.

3 Metodologia Aplicada 1. Delineamento do estudo 2. População/Amostra
3. Estudo piloto 4. Coleta de dados 5. Análise estatística

4 Delineamento de Estudo
O presente estudo caracteriza-se como um estudo transversal e um censo. O protocolo da pesquisa foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFSC. Projeto no 288/2004. O presente estudo foi submetido e aprovado pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina. Chamada pública 003/ PESQUISA PARA O SUS Linha de pesquisa: Saúde Mental.

5 População de estudo A população da pesquisa foi composta por todos os portadores de necessidades especiais regularmente matriculados na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), do município de Florianópolis e São José/ SC, Brasil. Florianópolis = 303 São José =124 TOTAL = 427

6 A amostra: - 200 indivíduos, com idade de 05 a 53 anos, distribuídos entre os dois sexos; - Os pais ou responsável aceitaram que seu dependente participasse da pesquisa após a leitura e assinatura do consentimento livre e esclarecido na ocasião do estudo; - Não estivessem inseridos nos critérios de exclusão (autistas e dependentes de cadeira de rodas) que comprometesse a coleta de dados.

7 Coleta de Dados Identificação Dados pessoais Tipo de deficiência
Dados socioeconômicos: ABEP, (2003). Identificação

8 Condição Bucal A avaliação da condição bucal foi realizada por meio de um exame bucal onde serão coletados: o índice ceo-d e CPO-d. Os hábitos relacionados à freqüência da escovação dental e freqüência do uso do fio dental e os dados sobre a consistência alimentar foram obtidos por meio de um questionário

9 Referência para análise bucal
As crianças foram categorizadas em grupo livre de cárie e grupo com presença de cárie. Nos adolescentes, a categorização foi realizada baseando-se nas metas da OMS para 2010 para esta população, onde foi considerada a presença de elementos dentais. Na população adulta, a categorização foi realizada baseando-se no CPO-d médio e desvio padrão encontrado na região Sul no último levantamento nacional (BRASIL, 2004)

10 Estado Nutricional A avaliação nutricional constituiu-se de avaliação antropométrica, obtendo-se o valor do índice de massa corporal (IMC), da prega cutânea triciptal (PCT) e da circunferência braquial (CB). As medidas antropométricas foram realizadas segundo técnicas preconizadas pela OMS (1995), por um profissional treinado.

11 Diagnóstico IMC Adultos: Após o cálculo do IMC, os adultos foram classificados de acordo com os pontos de corte recomendados pela Organização Mundial de Saúde (WHO,1995; 1998). Crianças e adolescentes: O diagnóstico do estado nutricional foi determinado a partir dos percentis propostos pelo Centers for Disease Control and Prevention – CDC (CDC,2000).

12 Análise Estatística dos Dados
Excel® 2000 Análise descritiva Média Desvio-padrão SPSS 13.0 Testes estatísticos Teste Qui-quadrado Teste de Concordância Kappa Teste Correlação de Pearson (p<0,05)

13 Resultados e Comentários

14 A amostra constituiu-se de 200 participantes, sendo 139 (69,5%) da Apae de Florianópolis e 61 (30,5%) da Apae de São José. A idade média dos participantes no estudo foi de 23 anos, e a amplitude de variação de 05 a 53 anos de idade. Em relação ao gênero, 91 (45,5%) eram do sexo feminino e 109 (54,5%) do sexo masculino.

15 Nível Socioeconômico No Brasil, uma característica marcante é o baixo poder aquisitivo da população de deficientes (AGUIAR, 2000): podendo resultar na aquisição de alimentos inadequados e contribuir para a monotonia da alimentação e consequentemente para um estado nutricional alterado (DUARTE, 2005). Estes dados estão de acordo com os obtidos neste estudo, onde foi encontrado o estado nutricional inadequado em 51% da amostra e o nível socioeconômico relativamente baixo, sendo 50% na Classe D e 37% na Classe C.

16 Categorização (grupo)
Categorização dos grupos para avaliação da condição bucal e comparação com as idades preconizadas pela OMS,1999 e Brasil, 2004. Idade preconizada pela OMS,1999; Brasil, 2004. Categorização (grupo) subgrupos (anos) n 5 a 7 anos I 5 a ≤ 7 27 12 anos II 8 a ≤ 11 03 24 15 a 19 anos III 13 a ≤ 14 06 15 a ≤ 19 40 35 a 44 anos IV 20 a ≤ 34 33 35 a ≤ 44 62 45 a ≤ 53 05

17 Condição Bucal ceo-d 2,85 dos 5 aos 7 anos;
No exame clínico, entre os avaliados somente 16% da amostra estava livre de cárie Como esperado ocorreu um aumento do índice CPO-d com a idade. Quando considerado a condição bucal 68% foi insatisfatória. A média do ceo-d/CPO-d foi: ceo-d 2,85 dos 5 aos 7 anos; CPO-d 2,88 dos 8 aos 12 anos; CPO-d 5,80 dos 13 aos 19 anos; CPO-d 20,5 dos 20 aos 53 anos de idade.

18 Condição Bucal O serviço de Saúde Bucal da OMS em associação com a Federação Dentária Internacional (FDI, 1982) estabeleceu metas para o programa de saúde em relação ao período de 2000 a 2010. As metas estipularam que: 50% das crianças de 5-7 anos deveriam estar livres de cárie no ano 2000 e 90% livres de cárie em 2010. No presente estudo somente 45% das crianças de 5 a 7 anos de idade estavam livres de cárie, resultado próximo da meta definida pela OMS para o ano 2000, porém muito aquém da meta definida para o ano de 2010.

19 Baseando-se no CPO-d aos 12 anos, as metas da OMS estipularam que: CPO-d igual ou menor que 3,0 no ano 2000 e igual ou menor que 1,0 em 2010. Neste estudo o CPO-d para esta faixa etária foi de 2,88, sendo assim, adequado para o ano de 2000, porém um valor alto se comparado com a meta da OMS para 2010. De acordo com o levantamento nacional (BRASIL, 2004), o CPO-d para a região sul foi de 2,31 e para o Brasil de 2,78. Porém, Moraes, Moraes, Marques (1977), encontraram o CPO-d igual a 8,34 e Duarte (2005) onde o resultado do CPO-d aos 12 anos foi de 3,13.

20 No que se refere aos adolescentes de anos, as metas da OMS estipularam que 80% da população nesta faixa etária deveria manter todos os dentes até os 18 anos de idade em 2000 e 100% com todos os dentes na boca em 2010. Neste estudo somente 37% dos indivíduos na faixa etária de 13 a 19 anos de idade tinham todos os dentes presentes. Este resultado é muito inferior das metas propostas tanto para o ano 2000 como para o ano 2010.

21 Na população adulta, segundo as metas da OMS, 75% da população deveria manter pelo menos 20 dentes até os 44 anos de idade em 2000 e 90% em 2010. Neste estudo observou-se que 55% da população adulta mantém pelo menos 20 dentes até os 53 anos. Em relação ao CPO-d o valor encontrado foi de 20,5, valor este inferior ao CPO-d de 22,5 observado na população adulta brasileira em 1986 e semelhante aos valores encontrados no levantamento nacional (BRASIL, 2004) na região sul de 20,61 e no Brasil de 20,13.

22 Estado Nutricional Criança
Com relação ao estado nutricional, os portadores de deficiência mental são mais propensos a obesidade que os indivíduos “normais” (JACKSON, THORBECHE, 1982; BARROS, 1998; STANCLIFFE et al., 2001). Sánchez-Lastres et al. (2003), verificaram que 54% apresentavam estado nutricional adequado, 33% dos indivíduos apresentavam desnutrição e 13% obesidade. Porém, na presente pesquisa, as crianças apresentaram 22% de magreza, 15% de risco de sobrepeso, 15% de sobrepeso e 48% de eutrofia, foram encontradas médias respectivamente superiores e uma tendência da população a vir desenvolver obesidade.

23 Estado Nutricional Adolescente
Neste estudo com relação aos adolescentes, encontraram-se 71% de eutrofia, 4% de baixo peso, 12% de risco de sobrepeso e 13% de sobrepeso. Raulino, Barros (2002) encontrou uma prevalência de obesos de 18%, sendo esta maior que a observada na população geral de 8%. Confirmando com os achados deste estudo, Jackson, Thorbeche (1982) em um estudo longitudinal sobre a obesidade, concluíram: indivíduos portadores de necessidades especiais são mais propensos a desenvolver obesidade que os indivíduos sem deficiência mental.

24 Estado Nutricional Adulto
POF do IBGE: Num universo de 95,5 milhões de pessoas de 20 anos ou mais de idade, há 3,8 milhões de pessoas com déficit de peso e 38,8 milhões com excesso de peso. Afirmaram ainda que esse padrão ocorre na maioria dos grupos populacionais analisados no País. Fato este também observado na população adulta deste estudo, onde se encontrou 7% de magreza, 40% de eutrofia, 24% de sobrepeso e 29% de obesidade.

25 Análise Estatística - testes de associação
No presente estudo em relação ao gênero, observou-se significância estatística para o sexo feminino em associação com o estado nutricional de sobrepeso nas crianças e adolescentes e obesidade em adultos (p=0,040). Confirmando os dados para a população geral da POF , onde a obesidade afeta 10% dos homens na região Sul e 9% no Brasil, enquanto que nas mulheres a prevalência de obesidade é de 15% na região Sul e 13% no Brasil.

26 Análise Estatística - testes de associação
Na análise da relação entre a condição bucal e o estado nutricional, houve associação estatisticamente significativa entre a condição bucal insatisfatória com a condição nutricional de sobrepeso em crianças (p= 0,030). Confirmando o relato de Traebert et al. (2004), que a obesidade e a cárie dentária têm no hábito alimentar um importante componente etiológico comum e podem se instalar precocemente. Não se observou significância estatística entre a condição bucal e o estado nutricional em adolescentes e adultos.

27 Conclusões Constatou-se precariedade na condição bucal dos portadores de necessidades especiais das APAEs de Florianópolis e São José, com 68% de condição bucal insatisfatória; A prevalência de um estado nutricional inadequado atingiu 51% da população estudada; A condição bucal insatisfatória apresentou associação significativa com a condição nutricional de sobrepeso em crianças. Esta situação sugere que a ingestão alimentar inadequada está interferindo na condição bucal.

28 Data/Local da Publicação
IMPACTOS ALCANÇADOS - Geração de conhecimento passível de difusão Publicações Autores Data/Local da Publicação Título Artigo Científico / Revista Qualis A Internacional Luciana Rodrigues Vieira Batista; Emilia Addison Machado Moreira; Arlete Catarina Tittoni Corso.Luciana Rodrigues Vieira Batista; Emilia Addison Machado Moreira; Arlete Catarina Tittoni Corso JADA em vias de submissão Condição de Saúde Bucal e sua relação com a Síndrome de Down Intellectual and Developmental Disabilities em vias de submissão Saúde Bucal e o Estado Nutricional: sua relação em Portadores de Necessidades Especiais

29 Data/Local da Publicação
IMPACTOS ALCANÇADOS - Geração de conhecimento passível de difusão Publicações Autores Data/Local da Publicação Título Dissertação de Mestrado. Luciana Rodrigues Vieira Batista. 08 dezembro de 2005 / Florianópolis. A condição bucal e sua relação com o estado nutricional em portadores de necessidades especiais. Resumo publicado e apresentado em evento científico Luciana Rodrigues Vieira Batista; Emilia Addison Machado Moreira; Maria Cristina Marino Calvo; Michelle Soares Rauen; Regina Lucia Martins Fagundes. In: 8° Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição e publicado na revista, Nutrire, São Paulo, v. 30, p , 2005. Condição Bucal e Estado Nutricional de Deficientes semi Institucionalizados da APE de Florianópolis - SC. Luciana Rodrigues Vieira Batista; Emilia Addison Machado Moreira; Alice Mara Rodrigues Batista; Michelle Soares Rauen. In: 24 Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, 2006, São Paulo e publicado na Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas. São Paulo, v. 60. p Condição bucal e estado nutricional de portadores de necessidades especiais de Florianópolis - SC.

30 Impactos do Projeto – Geração de novos conhecimentos
Correlação de Pearson: Sugerindo-se, neste caso, que estas medidas seguem um mesmo padrão, ou seja, que os valores das medidas da PCT e da CB talvez possam ser utilizadas como mais um indicador do estado nutricional para esta população.

31 Aplicabilidade para o SUS
A questão fundamental é sobre a assistência odontológica e nutricional ao paciente especial, que precisa ser incentivada como parte de um esforço global que envolve aspectos técnicos e sócio-econômicos em diferentes áreas. Para identificar os grupos de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, é necessário conhecer o perfil epidemiológico da população: doenças de maior prevalência condições sócio-econômicas da comunidade hábitos e estilos de vida suas necessidades de saúde — sentidas ou não — infra-estrutura de serviços disponíveis (Brasil, 2004).

32 Aplicabilidade para o SUS
É necessária a desmistificação de que estas pessoas apresentam deficiência como sinônimo de incapacidade de participação e integração na comunidade. A maneira de garantir o sucesso nos programas preventivos de saúde bucal e nutricional é a conscientização, estimulação e treinamento dos pais, responsáveis e dos profissionais da saúde para os cuidados com a dieta e a higiene bucal. Aspecto Curativo Aspecto Preventivo

33 Aplicabilidade para o SUS
Sendo um princípio do SUS a saúde como direito do povo e dever do estado, constituem-se a alimentação e a nutrição requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, possibilitando a afirmação plena do potencial de crescimento e desenvolvimento humano, como a qualidade de vida e cidadania (BRASIL, 2004). Assim, as ações e serviços devem resultar de um adequado conhecimento da realidade de saúde de cada localidade para, a partir disso, construir uma prática efetivamente resolutiva.


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