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PublicouAntônio Lobo Alterado mais de 10 anos atrás
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Tratamento Percutâneo da Cardiomiopatia hipertrófica
Dr Vicente Paulo Resende Junior Hospital das Clínicas Samuel Libâneo
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A cardiomiopatia hipertrófica se caracteriza por uma hipetrofia anormal, sem proporções, na ausência de causas que cursem com hipertrofia do ventrículo esquerdo ( VE ), como a estenose aórtica ou a hipertensão arterial sistêmica.
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Trata-se de uma doença de herança autossomica dominante onde histológicamente se manifesta com hipertrofia desordenada, com desarranjo dos miócitos e das miofibrilas. Genéticamente parece estar associada a mutação da cadeia pesada da miosina
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Pode ser expressa como hipertrofia septal, na maioria das vezes assimétrica, culminando com obstrução da via de saída do VE, mas pode se manifestar como hipertrofia simétrica ou apical.
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O mecanismo responsável pelos sintomas é a obstrução da via de saída do VE que pode ser estática, pela barreira fixa ao fluxo sanguíneo, ou dinâmica, pelo movimento sistólico anterior (SAM) da valva mitral , caracterizando o efeito Venturi.
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Muitas vezes o paciente não refere sintomas de baixo débito provocados pela obstrução da via de saída do VE, se apresentando com a manifestação clínica mais temível da CMH que é a morte súbita. Principal causa de morte em atletas, tem como causa mais plausível o substrato arritmogênico causado pela hipertrofia excessiva , gerando isquemia, necrose e fibrose.
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Atualmente possuímos três abordagens intervencionistas em vigência da refratariedade ao tratamento clínico: implante de marcapasso, miomectomia cirúrgica e a ablação septal alcoólica (ASA).
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O implante de marcapasso com eletrodo no ápice do VD se baseia na teoria em que estimulando o lado direito do septo interventricular , durante o seu movimento paradoxal, o afasta da via de saída do VE. Este movimento diminui o SAM, retirando a barreira dinâmica da via de saída do VE.
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Porém, existem relatos de que o ´´pacing`` pode aumentar o gradiente e os sintomas, mas são relatos não multicentricos e não randomizados
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A miomectomia Cirúrgica é o padrão ouro de tratamento da CMH
A miomectomia Cirúrgica é o padrão ouro de tratamento da CMH. Atualmente realizada com ecocardiograma intraoperatório, aumentou a taxa de sucesso pós procedimento, com ressecção total da porção septal responsável pela obstrução fixa da via de saída e com mensuração do gradiente pós miomectomia , corroborando ou não com o sucesso do procedimento.
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A terceira intervenção Sugerida para refratariedade clínica é a ablação septal alcoólica(ASA). Sua utilização encontra-se na dependência de critérios clínicos, morfológicos e hemodinâmicos.
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