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Ano Temático Contra as pobrezas, agir juntos!

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Apresentação em tema: "Ano Temático Contra as pobrezas, agir juntos!"— Transcrição da apresentação:

1 Ano Temático 2017-2018 Contra as pobrezas, agir juntos!

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3 Essa foi intuição que São Vicente de Paulo teve em 1617 e que o acompanhou durante todo o resto de sua vida.

4 1617 – Onde tudo começou...   Por isso, neste ano de 2017 estamos ainda celebrando os 400 Anos do nascimento do Carisma Vicentino legado por São Vicente de Paulo.

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6 Tudo começou em 1617, nas cidades de Folleville e Châtillon, na França, onde Vicente de Paulo começou, efetivamente, o Serviço e a Evangelização dos Pobres. Folleville Châtillon

7 Foi nessa ocasião que ele, deparando-se com a pobreza e a miséria, com a graça de Deus, tomou a decisão e, firmando-se nela, começou seu itinerário espiritual. Demarcou limite – “os Pobres passam fome e se condenam”.

8 1. “Os Pobres passam fome...” Quando uma pessoa passa fome é preciso dar-lhe de comer. Nesse caso, não se pode esperar... Não é uma questão a resolver a médio ou longo prazo. É preciso agir de imediato e com urgência. O povo faminto abriram-se lhe os olhos...

9 Ele viu a extrema degradação do ser humano
Ele viu a extrema degradação do ser humano. Viu a tamanha falta de dignidade atribuída a uma grande parcela daqueles que foram “criados à imagem e semelhança de Deus”.

10 Vicente de Paulo não cria nada de novo além daquilo que Deus, desde todo o sempre, insistiu no seu Plano de Salvação – a igualdade e o direito de cada ser humano. Fundamentando-se na Palavra de Deus, Vicente de Paulo prioriza o essencial do Projeto de Deus que é a vivência do amor até às últimas consequências, a entrega àquilo que é a essência de Deus: a Caridade.

11 2. “Os Pobres se condenam...” As pessoas, na época de Vicente de Paulo, não tinham acesso às mínimas possibilidades de conhecimento em quase todas as dimensões humanas. Socialmente dominadas, culturalmente ignoradas, canonicamente excluídas, religiosamente desprezadas...

12 Os Pobres, naquela fase da história humana, nem eram considerados como pessoas humanas pelas elites e pelas classes dominantes, ou quanto muito, eram consideradas apenas como gente de segunda categoria...

13 Vicente de Paulo percebe que era preciso “instruir o povo”, fazê-lo sabedor de sua dignidade, mudá-lo para patamares mais elevados enquanto ser humano e ensinar-lhes as verdades do Projeto de Deus.

14 Os acontecimentos de Folleville e de Châtillon abriram-lhe novos horizontes de percepção e deste horizonte, Vicente de Paulo começa seu itinerário dando os seus primeiros passos, ensaiando suas primeiras estratégias para ajudar os Pobres a saírem da pobreza e da miséria.

15 Foi a partir desta fundamentação e motivação que o levaram e fizeram de Vicente de Paulo um grande Santo, exemplo vivo, do Evangelho de Jesus Cristo. Nesse ano de 1617, as experiências de Folleville e de Châtillon foram marcantes:

16 1. O Sermão de Folleville – Janeiro de 1617
1. O Sermão de Folleville – Janeiro de Em setembro de 1613, Vicente de Paulo começa a trabalhar como capelão na casa dos Gondi. Permanece até julho de Trabalha também como educador dos filhos da família de Gondi.

17 Tem amplas funções religiosas além da educação das crianças
Tem amplas funções religiosas além da educação das crianças. Exerce uma verdadeira função de assessor espiritual. Acompanha o casal nas viagens que realiza em suas propriedades fora de Paris.

18 No início de janeiro de 1617, em uma dessas viagens, Vicente de Paulo encontra-se em Folleville. Lá, também, a família de Gondi tinha muitas terras e ficavam hospedados no castelo de sua propriedade.

19 É no meio das populações rurais das terras dos Gondi que Vicente de Paulo faz a primeira experiência marcante e, agora, decisiva em sua vida.

20 Um fato importante aconteceu em Gannes-Folleville nas proximidades de Amiens. Um idoso “que passava por homem de bem” confessa a Vicente de Paulo “pecados que nunca ousava declarar em confissão”.

21 Uma vez em paz, este senhor, fala à Senhora de Gondi que exclama: “Ah
Uma vez em paz, este senhor, fala à Senhora de Gondi que exclama: “Ah! Padre, o que é isto? O que acabamos de ouvir? Sem dúvida, o mesmo se passa com a maioria desta gente... Ah! Padre Vicente, quantas almas se perdem! Como remediar tal situação?”.

22 Por isso, pede a Vicente de Paulo que pregue, no dia seguinte, sobre este tema. Era o dia 25 de janeiro de 1617, dia da conversão de São Paulo.

23 Durante a celebração da Missa, Vicente de Paulo fez uma homilia exortando e convidando a comunidade de Folleville para que todos pudessem fazer uma confissão geral.

24 A missão de Folleville, além de marcar a data de nascimento da Congregação da Missão – Vicente de Paulo considerou o fato como sendo o primeiro “Sermão da Missão” – mostra o carisma sob o qual Vicente de Paulo se deixará conduzir ao serviço dos Pobres.

25 Em Folleville, Vicente se entrega definitivamente ao evangelho de Jesus Cristo, à Igreja, à salvação, à conversão dos Pobres e à proclamação da misericórdia de Deus. Agora, o núcleo central de sua obra já está traçado.

26 As Missões se convertem no centro ao redor do qual crescem e se multiplicam todas as outras obras. A pregação nas missões é a forma fundamental e predileta de Vicente de Paulo como forma de assistir aos Pobres.

27 2. Châtillon – No final do mês de julho de 1617, Vicente de Paulo assume como pároco na pequena cidade de Châtillon-les-Dombes.

28 Três semanas depois, num domingo, dia 20 de agosto de 1617, ele se preparava para celebrar a missa quando chegou uma mulher e lhe disse que havia uma família onde todos estavam doentes de cama, sem que alguém pudesse deles cuidar. “É difícil descrever o quadro da sua miséria”, dizia ela.

29 Vicente de Paulo ficou pressionado e cheio de compaixão
Vicente de Paulo ficou pressionado e cheio de compaixão. Ele mesmo relata que: “de tal maneira fui informado de seu estado de miséria e de sua pobreza que, movido de compaixão, eu os recomendei fortemente e com tanta emoção que todas as senhoras também se comoveram.

30 Na homilia expus o acontecimento, com entusiasmo e sentimento, recomendando calorosamente aos ouvintes que os fossem socorrer naquela necessidade.

31 E de tal modo Deus tocou os seus corações que todos ficaram movidos de compaixão para com estes Pobres. Depois do meio-dia foi feita uma reunião na casa de uma dessas senhoras para ver que ajuda se poderia dar. Todos se mostraram dispostos a ir vê-los, para consolar e ajudá-los na medida de suas possibilidades”.

32 Vicente de Paulo se dispôs a visitá-los também
Vicente de Paulo se dispôs a visitá-los também. “Pelo caminho, encontrávamos mulheres que iam e vinham. Uma verdadeira procissão; pessoas que iam com cestas cheias de alimentos e pessoas que regressavam. E como era verão, e fazia calor, estas pessoas sentavam-se na beira do caminho para descansar e tomar um fôlego à sombra das árvores.

33 Fui visitá-los e encontrei-os em tal estado de precariedade que decidi confessá-los; ao levar-lhes a Eucaristia encontrei-me com uma grande quantidade de mulheres na casa, até cinquenta, pude contar, e Deus me deu este pensamento: eis aí uma grande Caridade, porém, desorganizada.

34 É preciso organizar a Caridade
É preciso organizar a Caridade. Não seria possível reunir estas mulheres e estimulá-las a dar-se a Deus para servir aos Pobres doentes?”.

35 São Vicente de Paulo dirá: “Propus a todas aquelas pessoas, cuja Caridade as havia animado a chegarem até lá, que se cotizassem, uma por dia, para fazer a comida, não somente para aqueles doentes, mas também para os que aparecessem depois”.

36 “Este foi o primeiro lugar onde a Caridade foi estabelecida
“Este foi o primeiro lugar onde a Caridade foi estabelecida. Propus-lhes, por isso, que se organizassem”.

37 Três dias depois, em 23 de agosto de 1617, Vicente de Paulo reuniu-se com oito mulheres e propôs a criação de uma Associação para ajudar os Pobres, dado que, por vezes, “Os Pobres sofrem mais por falta de organização do que por falta de pessoas que possam ajudá-los”.

38 Para celebrar o 400º Aniversário do nascimento do Carisma Vicentino, somos convidados a conhecer melhor a Espiritualidade Vicentina para poder fazer mais pelos mais Pobres.

39 Como Família Vicentina sabemos que podemos fazer mais
Como Família Vicentina sabemos que podemos fazer mais! Por isso, em unidade e configurados ao redor de um mesmo objetivo de vida, é preciso “agir juntos contra as pobrezas”.

40   Colaboração e Mudança Sistêmica - Mudança Sistêmica nos ajuda a criar uma nova mentalidade   - Ela nos ajuda a buscar novos paradigmas no trabalho com os Pobres; - Nos ajuda a ver o mundo de uma maneira diferente;

41 - Nos ajuda a olhar mais de perto os Pobres do mundo; - Nos ajuda a mudar a vida dos Pobres e, portanto, mudar as nossas vidas; - A mudança sistêmica é uma característica importante para nós que somos Vicentinos e Vicentinas.

42 1. Uma vida profundamente espiritual
1. Uma vida profundamente espiritual. A encarnação, a Santíssima Trindade, a Eucaristia, Maria, as virtudes da simplicidade, a humildade, a mansidão; Dar prioridade a Jesus e não às pessoas e coisas. Uma vida para a missão, para a salvação da humanidade devem ser os pilares de nossa espiritualidade.

43 2. Conformar a oração e a ação em tudo o que fazemos, sendo apóstolos na oração e contemplativos na ação. Vicente aprendeu que “mesmo se não dissesses palavra alguma, se estás realmente unido a Deus, tocarás os corações com tua mera presença”.

44 3. Descobrir e ver a Jesus nos Pobres e os Pobres em Jesus
3. Descobrir e ver a Jesus nos Pobres e os Pobres em Jesus. São Vicente de Paulo tinha uma visão integral para com as pessoas, reagindo à suas necessidades específicas: espirituais, materiais, emocionais e físicas, mas numa ordem lógica.

45 Esta aproximação, esta compreensão, este descobrimento o converteram num “Místico da Caridade”. Nós, como membros da Família Vicentina, somos chamados a transformar-nos em “Místicos da Caridade”.

46 4. Fundamentar nossa assistência numa boa formação integral, em todos seus aspectos: humano, espiritual e profissional. - Cada um em relação com o serviço específico em que possamos estar envolvidos.

47 5. Continuar desenvolvendo uma estreita colaboração com todos os Ramos e membros da Família Vicentina, seja ela uma pertença oficial ou extraoficial a um Ramo específico, em nível local, nacional e internacional.

48 6. Participar mais decididamente no caminho do modelo de “Mudança Sistêmica”, que liberta os Pobres de seus vínculos como vítimas, para transformarem-se em sócios igualitários, para o bem de toda a humanidade.

49 “Juntos em Cristo, nós Vicentinos e Vicentinas, podemos fazer a diferença”.

50 Vamos em frente...

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52 Contra as pobrezas, agir juntos!

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