SELEÇÃO DE MDE PARA DELIMITAÇÃO AUTOMÁTICA DE BACIA HIDROGRÁFICA: ESTUDO DE CASO: BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PERDIDO NO MUNCÍPIO DE JUÍNA/MT.  COSTA Angélica.

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1 SELEÇÃO DE MDE PARA DELIMITAÇÃO AUTOMÁTICA DE BACIA HIDROGRÁFICA: ESTUDO DE CASO: BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PERDIDO NO MUNCÍPIO DE JUÍNA/MT.  COSTA Angélica Aparecida Dourado da1; RIBEIRO, Vinicius de Oliveira1; LANSSANOVA, Luciano Rodrigo1. 1Instituto Federal do Mato Grosso de Educação, Ciência e Tecnologia – Campus Juína Linha – J; Quadra – 8; Setor Chácara; Caixa Postal – 255 CEP: ; Juína – MT, Brasil. Introdução : Instituiu-se no Brasil a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei nº 9.433/1997) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, caracterizando os princípios e normas para a gestão de recursos hídricos que logo adotou as bacias hidrográficas como unidade territorial de estudo e gestão. Neste contexto delimitar bacias hidrográficas e/ou micro bacias de um município, estado ou país é uma atividade muito importante, pois esta pode facilitar a compreensão das características das regiões hidrográficas do ponto de vista de monitoramento, garantindo visualização da realidade territorial. Para que se obtenham estas informações vem-se utilizando ferramentas de geoprocessamento em ambiente de Sistema de Informações Geográficas – SIG, para de forma eficiente, capturar, armazenar, atualizar, analisar e exibir as formas de informações referenciadas geograficamente. Atualmente, estão disponíveis de forma gratuita na rede vários Modelos Digitais Elevação (MDE’s), de diferentes resoluções espaciais. Dentre os mais utilizados e difundidos encontram-se o SRTM (Shuttle Radar TopographicMission) e o SRTM-4, os quais apresentam 90 metros de pixel, TOPODATA, modelo resultante refinamento do SRTM original por meio de krigagem e que apresenta resolução espacial de 30 m, além do ASTER GDEM, com 30 m de pixel. 1 2. Objetivos O objetivo deste trabalho foi selecionar o MDE de melhor ajuste e aplicação na delimitação automática da bacia hidrográfica do Rio Perdido no município de Juína/MT que abriga o manancial utilizado para o abastecimento da população residente. 3. Metodologia Utilizou-se na execução deste trabalho o SRTM-4 (resolução de 90 m) e imagem do satélite SPOT (pixel de 1,5 m). Adotando os softwares ArcGIS – ArcMAP 10 e o QGIS 2.0. O SRTM-4 (resolução de 90 m) foram reamostrados para 30 metros no ArcGIS – ArcMAP10 (Raster to points + TIN + Rasterize TIN) e no QGIS 2.0 (plugin resampling), para melhorar a qualidade das informações altimétricas. A partir do SRTM-4 reamostrado gerou-se os cursos d’água automaticamente, sendo o canal principal da bacia comparativamente avaliado em relação ao traçado manual extraído de uma imagem SPOT (pixel de 1,5m), por correlação de pontos, de forma a verificar qual modelo melhor se adequava.. 4. Resultados e Discussões Obteve-se como resultados, os MDE´s reamostrados em QGIS 2.0 e ArcMap 10 apresentaram valores semelhantes de cotas de elevação máximas e mínimas (tabela 1), bem como semelhantes fatores de correlação, o que demonstra a confiabilidade dos dados gerados pelo QGIS 2.0 (figura 1, 2, 3 e 4). De forma à minimização de custos, e considerando a proximidade de valores dos MDE´s reamostrados no software livre e gratuito em relação ao comercial, optou-se então pelo produto obtido no QGIS 2.0 para a delimitação da bacia hidrográfica do Rio Perdido no município de Juína/MT (figura 1). Tabela 1: Valores de elevação máximas, mínimas e correlação obtidas. MDE Mínimo Máximo R2 – C.P. SRTM (pixel de 90 m) -32768 629 - Corte do SRTM (pixel de 90 m) 500 Corte reamostrado (pixel de 30 m)no ArcMAP 0,898 Corte reamostrado (pixel de 30 m)no QGIS 0,08 499,53 0,901 Figura 3: Comparativo entre o canal principal extraído manualmente com o gerado pelo ArcMAP 10. Figura1: Canal principal gerado pelo Arc/MAP 10 Figura 4: Comparativo entre o canal principal extraído manualmente com o gerado pelo QGIS 2.0 Figura 2: Canal principal gerado pelo QGIS 2.0 5. Referências Bibliográficas XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 6. Agradecimentos Os autores agradecem a FAPEMAT pelas Bolsas de Iniciação científica Edital PRIC/FAPEMAR 039/2014, e ao IFMT pelo apoio financeiro ao pesquisador, que tornaram a elaboração deste trabalho possível.