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Avaliação dos macroinvetebrados bentônicos como bioindicadores da

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Apresentação em tema: "Avaliação dos macroinvetebrados bentônicos como bioindicadores da"— Transcrição da apresentação:

1 Avaliação dos macroinvetebrados bentônicos como bioindicadores da
qualidade da água da aquicultura em tanques-rede Aquaciência 2014 Foz do Iguaçu, 3/09/2014 Mariana Silveira Guerra M. Silva, Nayara C. Carvalho, Marcos E. Losekann, Fernanda G. Sampaio, Ana Lucia S. Marigo, Marisa Nascimento, Kathia Sonoda

2 Introdução Crescimento da Aquicultura frente à pesca

3 Introdução Aquicultura brasileira Produção: t em 2011

4 Introdução Legislação e Política Pública para aquicultura em tanques- rede: Decreto 4.895/2003 – dispõe sobre a autorização de uso de espaços físicos de corpos d’água da União para fins de aquicultura, e dá outras providências. Instrução Normativa N°6/ especifica que até 1% da área de superfície das águas públicas em reservatórios poderá ser usada para empreendimentos de aquicultura. Projeto “Desenvolvimento de Sistema de Monitoramento para Gestão Ambiental da Aquicultura no Reservatório de Furnas – MG - Suporte para a consolidação de indicadores para o plano de monitoramento e gestão ambiental da aquicultura”.

5 Introdução O Biomonitoramento com macroinvertebrados bentônicos
Biomonitoramento: amplamente usado no monitoramento e gerenciamento da qualidade ambiental e integridade dos ecossistemas aquáticos, complementando os tradicionais métodos físico-químicos (Linke et al., 2005). Macroinvertebrados bentônicos: grupo de animais visíveis a olho nu (insetos, vermes, moluscos e crustáceos) que vivem no sedimento de fundo. São amplamente empregados na avaliação de impactos e são recomendados para o monitoramento ambiental (Fonseca– Gessner & Guereschi, 2000), pois possuem diversas características que os tornam excelentes bioindicadores (Hellawell, 1986; Rosenberg & Resh, 1993).

6 Introdução Macroinvertebrados bentônicos

7 Área de Estudo Figura 1. Área de estudo no Reservatório de Furnas (MG) compreendendo os braços 1 a 4 e os seis pontos de coleta: P1 – sem produção; demais pontos: com produção (SAMPAIO, 2014).

8 Objetivos Realizar levantamento da macrofauna bentônica nas áreas profundal e marginal da área de estudo; Relacionar os táxons encontrados com as áreas com e sem produção aquícola; Verificar a relação entre aquicultura e possíveis alterações da fauna bentônica.

9 Material e Métodos Coleta de sedimento: amostras de sedimento coletadas em tréplica em duas áreas do reservatório – área profundal, nos pontos próximos às seis sondas multiparâmetros instaladas na área do parque aquícola (pontos P1 a P6); e área marginal, com seis pontos de coleta localizados nas margens correspondentes às sondas (pontos M1 a M6). Coletores: A – draga de Ekman-Birge; B – Puçá ou rede D.

10 Material e Métodos Em laboratório: lavagem do sedimento, fixação em álcool a 80%, triagem e identificação taxonômica. A – lavagem de substrato em água corrente com peneira de 250 µm; B – triagem e identificação taxonômica em microscópio estereoscópio.

11 Material e Métodos Coleta de variáveis físico-químicas: sonda multiparâmetros – (10 m) Condutividade elétrica (mS/cm) Oxigênio dissolvido (mg/L) Temperatura da água (ºC) pH Turbidez (UNT) Oxiredução Dados biológicos: aplicação de métricas da estrutura da comunidade (riqueza, equitabilidade, diversidade), Índice da Comunidade Bentônica para região sublitoral de reservatórios (ICBRES-SL) e o Índice da Comunidade Bentônica para região profundal de reservatórios (ICBRES-P) (CETESB, 2012).

12 Resultados e Discussão
Valores médios de variáveis físicas e químicas para os pontos da regiões profundal e marginal, em dezembro de SP- ponto sem produção; CP – pontos com produção Cond STD OD pH Temp Turbidez OxiRed Prof Profundal mS/cm mg/L °C UNT mV m SP 0,04 0,03 6,63 6,34 25,86 4,70 200,00 24,50 CP 0,02 7,67 5,93 25,28 6,84 258,60 15,98 Cond STD OD pH Temp Turbidez OxiRed Prof Marginal mS/cm mg/L °C UNT mV m SP 0,04 0,03 6,65 6,73 29,06 16,5* 204,00 0,80 CP 7,09 7,11 28,17 8,20 206,00 1,00

13 Resultados e Discussão
4422 indivíduos coletados 25 táxons, sendo as famílias Chironomidae (Diptera), Thiaridae (Gastropoda), Corbiculidae (Veneroida) e Lumbriculidae (Lumbriculida) dominantes na comunidade Índice da CETESB (região profundal e marginal): valores mais elevados na região marginal; diversidade maior (H’) nos pontos com produção aquícola.

14 Resultados e Discussão
Métricas da comunidade macrobentônica nos pontos da área profundal para dezembro de 2013 no reservatório de Furnas, MG. P1 P2 P3 P4 P5 P6 Riqueza Taxonômica (S) 2 5 6 Número de indivíduos 318 111 519 283 63 865 Dominância de Simpson (D) 0,824 0,947 0,746 0,673 0,526 0,703 Diversidade de Shannon (H') 0,320 0,124 0,562 0,692 0,932 0,647 Riqueza de Margalef 0,174 0,212 0,640 0,709 0,966 0,739 Equitabilidade de Pielou (J) 0,461 0,179 0,349 0,430 0,579 0,361 ICS 0,362 0,117 1,293 1,647 2,421 1,796 ICBRES-P 4 3 Classificação RUIM REGULAR

15 Resultados e Discussão
Métricas da comunidade macrobentônica nos pontos da área marginal para dezembro de 2013 no reservatório de Furnas, MG. M1 M2 M3 M4 M5 M6 Riqueza Taxonômica (S) 11 14 7 6 Número de indivíduos 515 441 432 343 145 387 Dominância de Simpson (D) 0,679 0,232 0,341 0,301 0,255 0,526 Diversidade de Shannon (H') 0,784 1,869 1,225 1,422 1,714 0,987 Riqueza de Margalef 1,601 2,135 0,989 0,857 2,009 1,007 Equitabilidade de Pielou (J) 0,327 0,708 0,630 0,794 0,715 0,507 ICS 3,476 11,291 4,070 4,277 8,689 3,282 Ssen 3 2 1 4 ICBRES-SL 2,75 3,75 2,5 Classificação REGULAR BOA

16 Mistura entre pontos com e sem produção; e entre profundal e marginal.
Resultados e Discussão Índice de Bray-Curtis Mistura entre pontos com e sem produção; e entre profundal e marginal.

17 Conclusões De modo geral, os pontos marginais se apresentaram bem mais diversos e ricos para a comunidade macrobentônica. No início das chuvas (dezembro), os pontos se misturaram quanto a presença ou ausência de produção aquícola e também quanto à posição dentro do reservatório (marginal ou profundal). O índice biótico aplicado mostrou uma qualidade da água melhor nos pontos marginais do que nos profundais. Porém, não é possível afirmar que isso se deva a alterações antrópicas, mas sim a condições abióticas mais favoráveis para o desenvolvimento da fauna aquática bentônica. O acompanhamento de longo prazo (1 ano) e análises estatísticas com parâmetros físico-químicos poderá dar subsídio para que se avalie a eficácia dos organismos bentônicos como bioindicadores de qualidade da água para a aquicultura.

18 Muito Obrigada! mariana.silveira@embrapa.br


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