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IARA ROLAGEM AUTOMÁTICA.

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Apresentação em tema: "IARA ROLAGEM AUTOMÁTICA."— Transcrição da apresentação:

1 IARA ROLAGEM AUTOMÁTICA

2 I A R A Sobre as ondas do rio é mulher, é sedução;
nas trevas do mergulho é peixe, é ilusão. A Amazônia canta, com sua fauna, flora e com o murmúrio do rio. Dos cantos, um mais encanta: doce canto de Iara, sereia de eterno cio.

3 Sob as ondas dos cabelos
e da luz dum verde olhar, o vai e vem de águas do desejo revela seios, brotos do doce mar Quem: ouvir seus cantos; em suas juras acreditar; e admirar seus encantos, com Iara mergulhará, abraçado aos sonhos para nunca mais voltar, para nunca mais voltar.

4 Arranjo e Voz: Dudu Fagundes
Composição: J. Coêlho IMAGENS DOS SITES: aacccondado.blog´spot.com; encantodabruxa.blogspot.com; julianechan2.deviantart.com; e naturavendas.wordpress.com. A SEGUIR O ARTIGO “A LENDA DA IARA” COMPLEMENTA O TEMA DA CANÇÃO “IARA”. CASO SEJA DE INTERESSE É SÓ UTILIZAR O “RATINHO”

5 A Lenda da Iara A ORIGEM DO MITO
De forma simples, poderíamos dizer que existem duas versões sobre a origem do mito amazônico Iara. Uma, a de que o mito fora trazido pelos colonizadores portugueses com as Mouras, as sereias portuguesas. A difusão do mito entre os indígenas e caboclos teria se dado após o século XVII. Iara teria origem européia e tendo suas raízes nas sereias. A outra, a que nos parece mais abrangente, diz: “esses mitos são universais e, por isso Iara já fazia parte das encantarias indígenas”. Entretanto, com o domínio cultural dos colonizadores ocorreu um sincretismo, uma fusão de elementos dos dois mitos, da mesma forma como ocorreu com as religiões afro-brasileiras.

6 PINTURA CABOCLA DO MITO
Assim, o mito das sereias deve fazer parte de todos os povos e, certamente, a partir do surgimento da sedução feminina. Quando a feiticeira Circe aconselhou Ulisses a amarrar-se no mastro de seu navio e tapar com cera as orelhas de seus marinheiros, já se tinha notícia dessas sedutoras e encantadoras criaturas. Em Portugal, a Moura ou as Sereias, na Espanha a Sirena, na Alemanha Loreley, na Grécia as Nereidas e na Amazônia a Mãe d’Água. O caboclo é banhado por chuvas tropicais e pelas águas doces dos rios. Nada mais esperado do que essas águas refletirem seus sonhos e encantos. Assim, das profundezas dos rios emergem as encantarias refletidas da profundeza da alma cabocla. PINTURA CABOCLA DO MITO A Iara, Uiara, Ipupiara ou Oiara – Mãe D’Água – e um dos seres mais populares da Amazônia. Vive nas encantarias do fundo dos rios. Mulher tentadora. Apresenta-se com um lindo rosto europeu, cabelos longos e ondulados, tentando esconder a sensualidade e beleza de seu ventre e busto.

7 ARDIS E PERIGOS DA SEDUÇÃO DO MITO
A longa cabeleira flutua e é solta pelas ondas. Cabelos soltos e desatados, considerados uma das principais armas da sedução feminina, conferem sexualidade responsável pela imensa atração por Iara. Iara na parte visível e superior dos rios é mulher, na invisível e inferior é peixe. ARDIS E PERIGOS DA SEDUÇÃO DO MITO Iara aparece banhando-se nas águas dos rios, ou sobre as pedras nas enseadas. Apresenta-se penteando os cabelos, cantando, ou mesmo conversando com algum passante. O rosto da Iara emerge das trevas do rio como sedução e atrai com a luz de sua beleza o olhar e os desejos de navegantes e ribeirinhos. Da mesma forma como o olhar de serpente, quando dança para o bote mortal ás presas, os cantos de Iara atraem e hipnotizam. Pelo canto anuncia sua presença ao navegante ou morador da beira do rio. Por trás dos cantos da Iara, há um sensualismo de irresistível atração. Apesar de todos esses artifícios ainda existe a promessa de uma vida de prazeres em palácios riquíssimos e submersos no rio.

8 Sua preferência são os jovens
Sua preferência são os jovens. Faz promessas de todos os tipos e canta belas melodias com voz suave e harmoniosa. Convida-os a irem com ela pára o fundo das águas do rio sob a promessa de uma eterna bem-aventurança em seu palácio, onde a vida é de uma felicidade sem fim. Ela atrai os moços e os fascina, mostrando-lhe seu rosto belíssimo a flor das águas e deixando submersa a cauda de peixe. Encantado e hipnotizado, o moço que com ela mergulha nunca mais é visto. Sempre que aparece morto ou desaparece um rapaz, atribui-se a desgraça aos ardis sedutores da Iara. Para quem viaja nas águas dos rios da Amazônia, a Iara pode ser um perigo, pois encanta os navegadores e puxa os barcos para as pedras. O ribeirinho só se dá conta da tragédia, quando não tem mais tempo para desviar. Seus ardis e seu poder de sedução são tão fortes sobre os homens, quanto o do outro mito amazônico, o Boto, sobre as mulheres. Quem tiver visto seu rosto uma única vez jamais poderá esquecê-lo. Pode até, no primeiro momento, resistir-lhe aos encantos por medo ou precaução. No entanto, mais cedo ou mais tarde acabará por se atirar no rio, levado pelo desejo de juntar seu corpo ao dela.

9 O CASO DO ÍNDIO JAGUARARI
A mais divulgada lenda sobre a Iara é a do índio da tribo Tuxaua, Jaguarari. Muito admirado por sua força, coragem, bondade e beleza. Um dia Jaguarari saiu para pescar e ouviu um canto que o deixou maravilhado. Jaguarari, encantado, queria conhecer a ave que cantava assim. Sem perceber, foi andando, como se arrastado por algo invisível na direção da mágica melodia. Não demorou muito, avistou Iara cantando e banhando-se na beira do rio. Jaguarari foi possuído por uma paixão fulminante. Saía todos os dias para pescar, mas o que Jaguarari tinha em mente era rever Iara. A paixão transformara num índio completamente diferente. Mudança percebida por todos na tribo. À noite, quando voltava da pescaria e queria dormir, a única coisa que conseguia era ouvir o canto sedutor da Iara. Numa noite de luar, o índio não resistiu à canção sedutora da Iara e saiu correndo em direção a margem do rio. Lá estava o lindo rosto de Iara e seus seios insinuando-se entre as ondas de seus cabelos.

10 Formatação e Texto: J. Coêlho
No ritmo dos apelos melodiosos de Iara, jogou-se em direção daquele encantamento. As águas então se abriram e, desde então, Jaguarari desapareceu para sempre nos braços de Iara. A sedução mortal de Iara pode ser interpretada como a vitória do animal sobre a razão. Vitória do irracional, invisível e simbolizado por sua parte inferior de peixe. Quem ouviu seus cantos e a viu uma vez jamais pode esquecê-la. Apesar de o desejo ardente de perder-se para sempre nas trevas do rio, abraçado pelo brilho da beleza de Iara e de seu palácio encantado, ser reconhecido por todos como mortal. “Iara” é rimas seduzidas pelo encanto amazônico para registrar a lenda de Iara FONTES: Livro “Cultura Amazônica” de João de Jesus Paes Loureiro; Sites: scribd.com; terrabrasileira.net; e amazonia.com Formatação e Texto: J. Coêlho


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