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PublicouJoão Guilherme Bonilha Farias Alterado mais de 6 anos atrás
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RCG0147 – Morfologia da Cabeça e do Pescoço 2017
Desenvolvimento dos arcos faríngeos e os seus derivados embrião humano 31 d: fase faríngula - plano básico do corpo completo - tubo neural fechado e vesículas cerebrais formados número de somitos completo, corpo maximamente segmentado arcos faríngeos = arcos branquiais
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Tema 1: Arcos faríngeos e o desenvolvimento do viscerocrânio
arcos branquiais e a sua importância filogenética nos vertebrados arcos faríngeos e sistema cardiovascular desenvolvimento sequencial dos arcos faríngeos e a crista neural cartilagem, musculatura e nervos cranianos dos arcos faríngeos
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os arcos branquiais – uma peça chave na evolução dos vertrebados
Agnatha respiração filtração de alimento grupos atuais parasíticos (peixe bruxa) Gnathostomata respiração ingestão de alimento predadores primeiro arco é transformado em ramos maxilar e mandibular
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Arcos branquiais e fendas branquiais – arcos faríngeos
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Arcos branquiais e fendas branquiais – arcos faríngeos
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relação arcos faríngeos e o sistema cardiovascular
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relação arcos faríngeos – sistema cardiovascular
embrião humano 31 d: sistema circulatório (cordão umbilical, figado, coração, arcos aórticos, carótides e aorta dorsal)
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o desenvolvimento dos arcos aórticos e das grandes artérias
Schoenwolf et al., 2016 - posterior ao coração, as aortas dorsais fusionam em uma única aorta dorsal - os arcos aórticos 1 e 2 desaparecem (restos nas artérias maxilares e carótidas externas (I) e nos vasos do ouvido médio - o arco aórtico 3 supre a região cefálica (carótides internas)
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o desenvolvimento dos arcos aórticos e das grandes artérias
- ramo esquerdo do arco 4 se torna aorta principal do corpo - ramo direito do arco aórtico 4 se torna artéria subclávia direita (esquerda é derivado de uma artéria intersegmentar) - o arco 6 (ramo direito) forma as aortas pulmonares direita e esquerda e o ducto arterial - o ducto arterial se fecha após o nascimento Schoenwolf et al., 2016
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os 4 arcos aparecem sequencialmente, o 6. não é visível externamente
embrião humano os 4 arcos aparecem sequencialmente, o 6. não é visível externamente revestimento endodérmico interno (intestino anterior) revestimento ectodérmico externo estrutura interna: 1 arco aórtico 1 arco cartilaginoso 1 arco de nervo cranial Fendas faríngeas não abrem
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migração em rotas definidas
células da crista neural são componente importante dos arcos faríngeos e da saliência frontonasal somente a crista neural cefálica mas não a torácica tem capacidade condrogênica migração em rotas definidas
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código Hox e as rotas de migração da crista neural cefálica
rombômero 2 é Hoxa2 positivo expressão de Hoxa2 na crista neural deste rombômero precisa ser desligado para migrãção e contribuição ao 1o arco faríngeo Igualmente, Hoxb1 na crista neural do rombômero 4 precisa ser desligado
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papel do ácido retinóico na padronização dos arcos faríngeos
como na organização do sistema cardíaco, o ácido retinóico também está envolvido na determinação anterior-posterior dos arcos aórticos efeitos teratogênicos podem ser causados por substâncias com atividade similar ao do ácido retinóico
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arcos faríngeos e cartilagens da cabeça/pescoço
cartilagem do 1o arco cartilagem de Meckel aliesfenóide martelo e bigorna ossificação endocondral; outros ossos da mandíbula, maxila e porção esquamosa do osso temporal formados por ossificação intramembranosa arcos faríngeos e cartilagens da cabeça/pescoço do 2o arco cartilagem de Reichert) estribo processo estilóide ligamento estilohióde corpo anterior do hióide do 3o arco - parte posterior do hióide do 4o e 6o arco cartilagens do larínge (tireóide, cunciforme, corniculado, aritenóide, cricóide) Larsen, 2010
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arcos faríngeos e musculatura cabeça/pescoço
musculatura do 1o arco principalmente associada á mastigação (temporalis, masseter e pterigóides mediano e lateral) e ingestão (mielohióide, tensor veli palatini) do 2o arco principal musculatura facial (sucção/amamentação e movimentação ocular e auricular) orbicularis oculi,orbicularis oris, risorius, platisma, auricularis, fronto- occipitalis, buccinator, estilohióide, estapédio e parte do digástrico do 3o arco estilofaríngeo (vocalização e ingestão) do 4o arco músculos constritores da faringe, musc. cricotiróide e levator veli palatini (vocalização e deglutição) musc. interna da laringe derivado de somitos cervicais Larsen, 2010
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arcos faríngeos e inervação cabeça/pescoço a partir de nervos craniais
1o arco ramos maxilar e mandibular do nervo trigêmeo (V) 2o arco nervo facial (VII) 3o arco nervo glossofaríngeo (IX) 4o arco ramos superior laríngeo e recorrente laríngeo do nervo vago (X) Larsen, 2010
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Tema 2: Desenvolvimento da língua e da tireóide
contribuições dos arcos faríngeos 1, 3 e 4 relação entre orígem embrionário (arco faríngeo e inervação da língua o arco faríngeo 2 e a formação do ducto tireoglosso
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bolsas branquais não abrem
bolsa faríngea do 1o arco forma recesso tubotimpánico sulco do 1º arco forma meáto acústico externo membrana separadora se torna membrana timpânica proliferação do mesênquima do 2o arco, projeção para posterior, recobre arcos 3 e 4 gerando pescoço de aspecto externo homogêneo e liso (seios cervicais laterais são transientes) desenvolvimento da língua na base do farínge a partir de brotos mesodérmicos dos arcos faríngeos
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desenvolvimento da língua na linha mediana ventral dos arcos faríngeos
brotos linguais distais (1o arco) – proliferam, se fundem (sulco mediano) e formam 2/3 anteriores da língua broto lingual mediano (2o arco), não contribui para língua adulta, posição do foramen cego saliência hipofaríngea (3o e 4o arco) forma terço posterior, sulco terminal é borda anterior mesênquima dos arcos faríngeos forma tecido conjuntivo da língua musculatura é derivado dos somitos occipitais Moure e Persaud, 2012
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sequência temporal do desenvolvimento da língua
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inervação da língua reflete origem a partir dos arcos faríngeos
inervação dos 2/3 anteriores da língua: ramo lingual do nervo trigêmeo (NC V, nervo do 1o arco) ramo do nervo facial (NC VII, nervo do 2o arco) inerva corpúsculos gustativos, exceto papilas circunvaladas, que são inervadas pelo nervo glossofaríngeo (NC IX, nervo do 3o arco) nervo vago (NC X, nervo do 4o arco) supre pequena parte anterior ao epiglote músculos da parte posterior língua derivam dos somitos occipitais e, portanto, são inervados pelo nervo hipoglosso (NC XII)
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desenvolvimento da tireóide
Tireóide surge a partir de uma saliência endodérmica na linha mediana do piso da faringe primitiva, na posição do segundo arco faríngeo Com crescimento (elevação) da língua ocorre a elongação da saliência em forma de ducto tireoglosso o ponto inicial da formação da tireóide fica marcado como forame cego da língua a origem embrionário da tireóide reflete a sua origem filogenético, a partir do endóstilo dos cefalocordados (Amphioxus) – com função de acúmulação de iodo da água marinha Moure e Persaud, 2012
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Tema 3: Derivados das bolsas faríngeas
primeira bolsa: recesso tubotimpánico segunda bolsa: tonsilas palatinas terceira bolsa: timo e paratireóides inferiores quarta bolsa: timo, paratireóides inferiores e corpúsculos ultimofaríngeos
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desenvolvimento dos derivados das bolsas faríngeas
1o arco: recesso tubotimpánico 2o arco: tonsila palatina (parte da cavidade da bolsa permanece como seio tonsilar, endoderma penetra no mesênquima e forma criptas tonsilares – células em volta diferenciam em tecido linfóide 3o arco: paratireóide inferior (porção bulbar dorsal) e timo (porção ventral da bolsa); corpúsculos tímicos originam de cordões epiteliais, linfócitos (do sistema hematopoético) ocupam interstício entre cordões 4o arco: paratireóide superior e corpo ultimofaríngeo corpo ultimofaríngeo da origem às células parafoliculares da tireóide , produtoras de calcitonina; cels. paratiróideanas produzem PTH
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migração dos derivados glandulares da língua e dos 3º e 4º arcos branquiais
Larsen, 2010
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Tema 4: Questões da orientação clínica
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Malformações dos arcos faríngeos e seus derivados
síndromes do 1o arco: conjunto de anomalias atribuidas à migração insuficiente de células da crista neural a) síndrome de Treacher Collins subdesenvolvimento dos ossos zigomáticos da face, defeitos das pálpebras, orelhas externa deformadas, ouvido média e interna com anomalidades gene mutado: TCOF (fator de transcrição) b) síndrome de Pierre Robin (foto) hipoplasia da mandíbula, fenda palatina, defeitos do olho e da orelha
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Malformações dos arcos faríngeos e de seus derivados
aplasia e hipotiroidismo congênito cistos e seios do ducto tireoglosso paratiréoides ectópicas o síndrome velo-cárdio-facial/sindrome DiGeorge (VCFS/DGS) aplasia tímica congênita e ausência das paratireóides 3a e 4a bolsa não se diferenciam associada a anomalias cardíacas devido desenvolvimento anormal da aorta do 4º arco microdeleção no cromossoma 22
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causa: microdeleção q11.2 no cromossomo 22
fatores genéticos no síndrome velo-cárdio-facial/sindrome DiGeorge (VCFS/DGS) causa: microdeleção q11.2 no cromossomo 22 frequência: 1:4000 em recém nascidos gene mapeado: Tbox1 (Tbx1) mutante correspondente em zebrafish: van Gogh Gbx2: gene com domínio homeobox (PAA4 = artéria do 4o arco faríngeo)
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Alta incidência não simptomática de “timo cervical” em adultos
Resquiços de elementos do timo na rota de migração apresentam um problema? Alta incidência não simptomática de “timo cervical” em adultos
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Malformações dos arcos faríngeos e seus derivados
cistos e fístulas devido fechamento incompleto dos seios cervicais laterais
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