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Fernando Pessoa — Heterónimos
Álvaro de Campos
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Almada Negreiros, Álvaro de Campos,
mural da Faculdade de Letras de Lisboa (1958).
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Alfredo Keil, No cais do Tejo (1871).
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POESIA DE ÁLVARO DE CAMPOS:
TRÊS FASES Decadentista Futurista Intimista
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Fase decadentista Fase futurista FASE INTIMISTA
O poeta exprime as ideias de tédio, cansaço, náusea e ausência de sentido da vida. Poema «Opiário» Fase futurista O poeta celebra a técnica, a velocidade e a força da civilização moderna, deseja experimentar a multiplicidade de sensações que lhe estão associadas e abandona o paradigma aristotélico. Poema «Ode triunfal» FASE INTIMISTA Consciente do fracasso de todos os sonhos e aspirações, o poeta sente a nostalgia da infância e exprime o vazio, a angústia, o cansaço, o ceticismo e a desilusão do presente. Poema «Aniversário»
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Angústia existencial e ceticismo Inadaptação — eu VS. outros
Fase intimista — temas e ideias INFÂNCIA Tema associado à memória e à evocação. A infância desperta a nostalgia. Representa o bem irremediavelmente perdido. A infância é o contraponto do presente infeliz, representando um momento em que o poeta ainda não conhecia a dúvida nem a angústia existencial. Angústia existencial e ceticismo O poeta põe em causa as verdades que lhe são transmitidas e, confrontado com a distância entre os projetos e a realidade presente, questiona o sentido da vida. CETICISMO — doutrina filosófica que defende a impossibilidade de o espírito humano alcançar a verdade. Inadaptação — eu VS. outros O poeta sente-se um «doido», vivendo à margem da sociedade. Rejeita as conceções e as teorias partilhadas pelos «outros». Sente-se incompreendido, apesar de afirmar que detém um conhecimento profundo da natureza humana.
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Estilo e linguagem — Verso geralmente longo, em estilo torrencial;
Estilo que evidencia: — o desejo de uma nova poética, assente em novos pressupostos estéticos (fase futurista); — uma escrita que cede ao impulso do sentimento e da emoção. — Verso geralmente longo, em estilo torrencial; — Enumerações, exclamações, interjeições; — Desvios sintáticos; — Recurso à metáfora invulgar (que descreve estados de alma) e à ironia (construindo autodescrições pessimistas ou suportando a crítica social). Caeiro representa a mundividência pagã e o regresso a um estado primordial de harmonia entre o Homem e a Natureza.
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