Fundamentos de Redes de Computadores

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Apresentação em tema: "Fundamentos de Redes de Computadores"— Transcrição da apresentação:

1 Fundamentos de Redes de Computadores
Conceitos básicos

2 Conteúdo Conceitos básicos 1.1. Histórico da evolução das redes 1.2. Classificação das redes de computadores 1.3. Arquitetura de rede: o modelo de referência OSI e o modelo TCP/IP

3 1. Conceitos básicos - Redes de Computadores: Conjunto de módulos processadores interligados por um sistema de comunicação capazes de trocar informações e compartilhar recursos. Sistema de Comunicação: Arranjo topológico que interliga os módulos processadores através de enlaces e regras (protocolos) para organizar a comunicação.

4 As redes de comunicação utilizam técnicas de comunicação que permitem a transmissão de voz, dados, imagem ou serviços integrados, independentes do tipo de conexão que façam, seja entre computadores ou entre terminais e computadores.

5 Serviços internos das redes
Serviços como conversão de sinais, controles de fluxo, controle de erros, endereçamento, encapsulamento e acesso ao meio devem existir independente da solução adotada para que os componentes da rede se comuniquem de forma eficiente.

6 Redes de computadores - Aplicações

7 Redes de computadores - Aplicações
Sistemas distribuídos. Arquitetura cliente-servidor. Aplicações multimídia. Redes de alta-velocidade. Internet. Integração das redes. Super highways. Garantia de QoS. Arquitetura peer-to-peer (P2P). Redes convergentes. Computação móvel.

8 Problemas Problemas atuais da comunicação de dados:
transmissão de dados em uma redes local; transmissão de dados através da rede pública de telefonia; transmissão de dados através da rede da TV a cabo.

9 Habilidades Para solução destes problemas, algumas habilidades são desenvolvidas: compreensão sobre como acontece a convergência de informações nas várias áreas de comunicação de dados; realização de especificação técnica de equipamentos, como dispositivos de conexão à rede; conhecimento de soluções de conectividade; especificação de projetos físicos e lógicos de redes locais de computadores.

10 Questões O que é uma rede de computadores ?
- Por que ligar os computadores em rede ? Quais os benefícios de uma rede ? - O que é preciso para montar uma rede ? - Como podemos definir a internet ?

11 Atividade de Pesquisa 1) Precisamos conhecer mais sobre a rede mundial de computadores, pesquise: a) A quantidade de computadores (ou usuários) interconectados via Internet, atualmente, no Brasil e no mundo. b) Defina e apresente exemplos dos principais serviços prestados através da internet 2) Defina roteador e switch, cite exemplos dos mesmos e explique as principais diferenças entre ambos.

12 1.1. Histórico da evolução das redes
1) No início da informática, os computadores eram máquinas enormes (conhecidas como mainframe), que trabalhavam de forma isolada e centralizando o processamento dos dados da organização. Estas máquinas eram acessadas a partir de terminais, sem capacidade de processamento e formando as redes de teleprocessamento. 

13 2) O desenvolvimento tecnológico levou à redução de custos do hardware levando e ao desejo de distribuir o poder computacional, que até então ficava centralizado. Esta evolução levou a introdução dos microcomputadores no cenário das empresas. Nessa estrutura, os computadores não se comunicavam uns com os outros, o que acarretava uma série de problemas com duplicação de recursos e dificuldades para o compartilhamento de informações.

14 3) Nesse cenário, visando sanar as dificuldades apresentadas, surgiram as redes de computadores, onde um sistema de comunicação foi introduzido para interligar os equipamentos de processamentos de dados (estações de trabalhos), antes operando isoladamente com o objetivo de permitir o compartilhamento de recursos. O sistema de comunicação é constituído de enlaces físicos (meio de transmissão) e de um conjunto de regras (protocolo) que permite a interligação dos vários módulos processadores.

15 1.2. Classificação das Redes de Compu-
tadores: LAN, MAN, WAN, HAN, PAN As redes podem ser classificadas de acordo com abrangência geográfica, tamanho e função . Uma outra classificação poderia ser definida pelos parâmetros: – custo; – performance e – alcance.

16 Classificação das Redes
Segue abaixo alguns exemplos de tipos de redes: PAN (Personal Area Network). HAN (Home Area Network). LAN (Local Area Networks). MAN (Metropolitan Area Networks). WAN (Wide Area Networks).

17 PAN (Personal Area Network) e HAN (Home Area Network)
1) PAN: rede de computador usada para comunicação entre dispositivos perto de uma pessoa. Normalmente sem fio. - Esse é um novo conceito de classificação de rede. 2) HAN: O mesmo que PAN, mas com cabos de conexão interligados. Também um conceito novo de classificação.

18 LAN (Local Area Network)

19 LAN (Local Area Network)
Distância entre os nós: 10m (sala), 100m (prédio), 1Km (campus); Taxa de erros: muito baixa; Taxa de transferência: alta (10Mbps – 1Gbps); Retardos de propagação: baixos. Exemplos: Ethernet, FastEthernet, ATM, Token Ring. É uma rede privada que interliga equipamentos em uma região geográfica bem definida, como um escritório, um prédio, uma sala, etc. São projetadas para permitir o compartilhamento de recursos entre os usuários. Possuem normalmente uma grande velocidade de transmissão e podem ser com fio (cabeadas) ou sem fio (WiFi).

20 MAN (Metropolian Area Network)

21 MAN (Metropolian Area Network)
Distância entre os nós: 10 Km (cidade). Taxa de erros: baixa. Taxa de transferência: 100Mbps. Retardos de propagação: médios. Exemplos: DQDB, SMDS, ATM. Tem uma área maior que a LAN, que pode contemplar uma cidade, um bairro, um distrito ou até uma cidade. É projetada para fornecer alta velocidade aos clientes, como por exemplo as redes que as empresas de telecomunicações montam para permitir o acesso à internet para seus clientes, seja via ADSL (Velox, GVT) ou CABO (Virtua).

22 WAN (World Area Network)
Distância entre nós: 100 Km (país), 1000 Km (continente). Taxa de erros: maior que LANs e MANs. Taxa de transferência: de Kbps a centenas de Mbps. Retardos de propagação: grandes. Exemplos: X.25, Frame Relay, ATM. Normalmente interligam redes locais e abrangem uma grande área geográfica, como um pais, um continente ou até o mundo todo. - Com o surgimento de equipamentos de rede para uso pessoal, criou-se uma nova classificação para essas redes

23 Classificação das Redes - Comparação

24 Parâmetros de Comparação de Redes
Custo. Estações de trabalho + interface de rede + meio de comunicação. Desempenho desejado. Retardo de transferência (acesso + transmissão + propagação): - Retardo de acesso: tempo entre a geração da mensagem e o ganho do acesso ao meio de transmissão. - Retardo de transmissão: tempo entre o início e o final da Transmissão. - Retardo de propagação: tempo gasto na propagação do sinal no meio físico.

25 Parâmetros de Comparação de Redes
Pode ser determinístico ou não. Capacidade efetiva de transmissão da rede (capacidade total do sistema). Taxa de transmissão (pico, média, efetiva). Pdrop (probabilidade de descarte). Delay (retardo). Confiabilidade. MTBF (Mean Time Between Failure), MTTR (Mean Time to repair) e tolerância a falhas. Redundância.

26 Parâmetros de Comparação de Redes
Modularidade. Capacidade de alteração no projeto original. Compatibilidade. Obediência a padrões, capacidade da rede operar com equipamentos e softwares de diversos fabricantes. Sensibilidade tecnológica. Não ser vulnerável à evolução. Facilidade de Instalação.

27 1.3. Arquiteturas de rede: O modelo de
Referência OSI e o modelo TCP/IP Padrões internacionais: normas para que seja possível a interoperabilidade de diferentes plataformas (recursos de hardware e de software). No passado, o usuário era obrigado a ter equipamentos de um único fabricante devido à não compatibilidade entre máquinas existentes no mercado. Existem diversas entidades que são responsáveis pela criação, autorização e padronização de regras, tecnologias, equipamentos para computadores e dispositivos de redes.

28 Vantagens da padronização
1) Preservação de investimentos: segurança de continuidade e de integração com tecnologias emergentes. 2) Maior número de fabricantes: garantia de maior competitividade, menor preço e maior qualidade.

29 Organizações de padronização
ANSI (American National Standards Institute). ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). IANA (Internet Assigned Numbers Authority). ISO (International Standards Organization). ITU (International Telecommunications Union): é a antiga CCITT (Consultative Commitee for International Telephony and Telegraphy). IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers). IETF (Internet Engineering Task Force).

30 Foruns abertos e outras
IETF (Internet Engineering Task Force): responsável pela publicação das RFCs (Request for Comments) para Internet. EIA (Eletronic Industries Association). TIA (Telecommunications Industries Association).

31 Arquitetura de Redes Uma arquitetura de rede de computadores se caracteriza por ter um conjunto de camadas que auxilia o desenvolvimento de aplicações para redes é formada por interfaces, níveis e protocolos. As arquiteturas proprietárias não permitem compatibilidade, ou seja interconexão de diferentes fornecedores. As normas cuidam de diversos tipos de redes como ethernet, redes sem fio, fibra ótica dentre outros.

32 Inicialmente, o modelo de referência foi o OSI (criado em meados dos anos 70), que inspirou a criação do modelo TCP/IP. O Modelo OSI tem como característica ser um modelo teórico, onde é muito bem definida a função de cada uma das sete camadas. Segue abaixo, algumas arquiteturas de rede: - Modelo de Referência OSI da ISO. - Arquitetura TCP/IP (Internet - IETF). - Arquitetura IEEE 802.

33 O que é uma distribuição em camadas?
Cada camada tem uma função, que pode ou não interferir na sua camada anterior ou posterior. O princípio fundamental do modelo em camadas é permitir que cada protocolo possa funcionar na sua camada, respeitando apenas as ligações com as camadas adjacentes e a equivalência com a aplicação na máquina de destino.

34 Modelo em camadas - Analogia

35 Modelo de Referência OSI da ISO
O Modelo OSI (Open Systems Interconnection) , lançado em 1984 e padronizado pela ISO (International Standardization Organization), foi o modelo escolhido para interconexão de sistemas e é aceito mundialmente. O modelo OSI da ISO é composto de 7 camadas e cada uma executa uma função específica da rede.

36 Modelo OSI da ISO - Características
• É um modelo de referência que define um padrão (interoperabilidade entre fabricantes) e especifica como os dados são gerados e transmitidos. • Permite que redes (equipamentos de diferentes fabricantes) comuniquem entre si (interoperabilidade). • Divisão da complexidade em 7 camadas relativamente independentes (cada camada com a sua respectiva responsabilidade) • Desenvolvimento e/ou alteração é tratada em uma única camada (sem alterar toda a estrutura).

37 Modelo OSI da ISO - Vantagens
 Decompõe as comunicações de rede em partes menores e mais simples, facilitando sua aprendizagem e compreensão. Padroniza os componentes de rede, permitindo o desenvolvimento e o suporte por parte de vários fabricantes. Possibilita a comunicação entre tipos diferentes de hardware e de software de rede. Evita que as modificações em uma camada afetem as outras, possibilitando maior rapidez no seu desenvolvimento.

38 Modelo OSI da ISO - Características
- Interfaces: limites entre níveis adjacente. - Estrutura de rede: conjunto de camadas hierárquicas.

39 Terminologias do Modelo OSI
• Camada ou nível: reúne um conjunto de serviços relacionados que serão oferecidos para as camadas superiores. Programa ou processo implementado por hardware ou software. No Modelo OSI são definidos 7 camadas. • Protocolo: regras e convenções usadas no diálogo entre as camadas pares de duas máquinas. Regra de controle de uma camada que utiliza para comunicação com uma determinada unidade de dados de protocolo (PDU). • Interface: define as operações e serviços que a camada inferior tem a oferecer para a camada superior. Limites entre níveis adjacente.

40 Terminologias do Modelo OSI
• Estrutura de rede: conjunto de camadas hierárquicas. • Entidade: elemento ativo das camadas, que pode ser um software (um processso) ou hardware (uma placa). • Entidades pares (ou parceiras): entidades de mesma camada em máquinas diferentes. • Serviço: conjunto de funções oferecidas a um usuário por uma camada • SAP (service access point): ponto de acesso ao serviço oferecido pela camada.

41 Modelo OSI da ISO - PDUs PDU

42 Modelo OSI da ISO - PDUs Para que os pacotes de dados trafeguem da origem para o destino, cada camada do modelo OSI na origem deve se comunicar com sua camada par no destino. Esta forma de comunicação é chamada de comunicação virtual entre camadas pares, quando os protocolos destas trocam PDUs. 

43 Modelo OSI da ISO - PDUs

44 Modelo OSI da ISO - PDUs

45 Protocolos de rede e serviços

46 Modelo OSI da ISO – Camada Física
Fornece características elétricas, mecânicas, funcionais para ativar, manter e desativar conexões físicas para transmissão de bits. Ou seja, compreende as especificações do hardware utilizado na rede (compreendidos em aspectos mecânicos, elétricos e físicos - todos documentados em padrões internacionais). Exemplos: Ethernet 802.3, RS-232, RS-449, V.22, V.35, V42 bis. A camada física tem a finalidade de receber e transmitir bits através de um canal de telecomunicações.

47 Modelo OSI da ISO – Camada Física
A camada física define as especificações elétricas, mecânicas, funcionais e de procedimentos para ativar, manter e desativar o link físico entre sistemas finais. Características como níveis de voltagem, temporização de alterações de voltagem, taxas de dados físicos, distâncias máximas de transmissão, conectores físicos e outros atributos similares são definidas pelas especificações da camada física. 

48 Modelo OSI da ISO – Camada Física
Interface: dispositivo físico conectado entre o dispositivo transmissor e o meio de transmissão, responsável por desempenhar as funções das camadas física e de enlace. Os dispositivos de interface mais utilizados atualmente são os modems e as placas de rede. Canal: meio a partir do qual trafegam os dados. Num mesmo meio podemos estabelecer vário canais. Exemplo: TV a cabo (vários canais e o seu aparelho receptor é responsável por sintonizar um deles). O meio físico pode ser um cabo metálico ou de fibra ótica, pode ainda ser uma onda eletromagnética trafegando pelo ar (wireless).

49 Modelo OSI da ISO – Camada de Enlace
Tem como objetivo detectar e corrigir erros, tornando um canal de transmissão não confiável em confiável. A cadeia de bits é organizada em quadros. Ou seja, gerencia o enlace de dados e é responsável pelo acesso lógico ao ambiente físico da rede, como transmissão e reconhecimento de erros. Exemplos: Ethernet 802.2, DDCMP, LAP-B, SDLC, HDLC, X.25. A camada de enlace pode fornecer trânsito seguro de dados através de um link físico. Fazendo isso, a camada de enlace trata do endereçamento físico (em oposição ao endereçamento lógico), da topologia de rede, do acesso à rede, da notificação de erro, da entrega ordenada de quadros e do controle de fluxo.

50 Modelo OSI da ISO – Camada de Enlace
A camada de enlace tem algumas funções que tentam fazer com que o tráfego de dados da camada física pareça livre de erros. Para isto a camada realiza: - Sincronização entre receptor e transmissor . - Detecção e correção de erros . - Formatação e segmentação dos dados. - Gerenciamento de transmissões em uma ou em duas direções simultâneas. - Controle de acesso a um canal compartilhado.

51 Modelo OSI da ISO – Camada de Enlace
• Assegura que os dados sejam transmitidos ao equipamento correto, converte os dados da camada superior (rede) em bits. Tornando possível a transmissão pela camada física. • Formata a mensagem em Frame, adiciona o MAC (transmissor e receptor). • Camada de Enlace: Importa-se com a localização física da máquina (switches). • Camada de rede: Importa-se com a localização lógica da rede (roteadores).

52 Modelo OSI da ISO – Camada de Rede
Faz o encaminhamento dos pacotes, transferindo dados de uma rede para outra. A unidade de transmissão é o pacote. Ou seja, estabelece uma conexão lógica entre dois pontos, cuidando do tráfego e roteamento dos dados da rede. A camada de rede é uma camada complexa que fornece conectividade e seleção de caminhos entre dois sistemas hosts que podem estar localizados em redes geograficamente separadas.

53 Modelo OSI da ISO – Camada de Rede
• Responsável pelo roteamento dos dados pela Internetworking. • Roteadores são dispositivos que trabalham nesta camada (layer 3), e provê os serviços relacionados a esta camada. - Tabela de roteamento (RAM): pode ser estática ou dinâmica. - Protocolos de roteamento: RIP, OSFP, BGP e etc. • A tabela de roteamento possui: - Endereços lógicos (network addresses). - Interface de saída (exit interface). Métrica (metric): distância ou custo da rota. • Router: - Quebra domínios de broadcast. - Quebra domínio de colisão (collision domains).

54 Modelo OSI da ISO – Camada de Transporte
Garante que o pacote chegue ao seu destino livre de erros. Ou seja, controla a transferência de dados e transmissões. Protocolos de transporte (TCP) são utilizados nesta camada. Exemplos: TCP, XNS, DECnet. O nível de rede dependendo da tecnologia utilizada pode ou não garantir que um pacote chegue a seu destino. Desta forma a camada de transporte pode também implementar a confirmação de entrega. No nível de transporte a comunicação é fim a fim, isto é, a entidade do nível de transporte da máquina origem se comunica com a entidade do nível de transporte da máquina destino. Isto pode não acontecer nos níveis físico, de enlace e de rede, onde a comunicação se dá entre máquinas adjacentes (vizinhos) na rede.

55 Modelo OSI da ISO – Camada de Transporte
• É responsável pela segmentação e reconstrução do fluxo de dados provenientes de camadas superiores. • Provê uma comunicação ponto a ponto e pode estabelecer conexões lógicas (aplicação origem e destino). • Mecanismos de Controle de Fluxo: impede que um transmissor inunde (buffer) um receptor. • Estabelece uma comunicação orientada a conexão: - Segmentos transmitidos são confirmados (ACK). - Qualquer segmento não confirmado é retransmitido. - Os segmentos são montados no receptor. - Janela de fluxo para impedir congestionamento, sobrecarga e perda de pacotes (PKT).

56 Modelo OSI da ISO – Camada de Sessão
Fornece mecanismos que permitem estruturar os circuitos do nível transporte, conectando as aplicações e ordenando a conversação entre equipamentos. Ou seja, reconhece os nós da rede local LAN e configura a tabela de endereçamento entre fonte e destino, isto é, estabelece as sessões, no qual o usuário poderá acessar outras máquinas da rede. • É responsável por estabelecer, gerenciar e finalizar sessões entre transmissores e receptores. • Exemplo de protocolos: NFS (Network File System), RPC (Remote Procedure Call) e SQL (Strutered Query Language) entre outros.

57 6- Camada de Apresentação
Modelo OSI da ISO – Camada de Apresentação 6- Camada de Apresentação Transforma os dados antes de serem enviados ao nível de sessão (tais como a compressão de textos, a criptografia, a conversão de padrões de terminais e arquivos para padrões de rede e vice-versa). Ou seja, transfere informações de um software de aplicação da camada de sessão para o sistema operacional. Criptografia, conversão entre caracter ASCII e EBCDIC, compressão e descompressão de dados são algumas funções acumuladas nesta camada. Exemplos: NAPLPS, MAR.

58 Modelo OSI da ISO – Camada de Apresentação
• Interage com a camada de aplicação (respondendo solicitações) e com a camada abaixo sessão (envia solicitações). • É responsável pela sintaxe e semântica dos dados transferidos (não bits). • Além de formatar e interpretar os dados ela também faz a compressão e segurança (criptografia) dos dados.

59 Modelo OSI da ISO – Camada de Aplicação
São os programas aplicativos (exemplo: correio eletrônico, banco de dados...). A camada de aplicação é a camada OSI mais próxima do usuário; ela fornece serviços de rede aos aplicativos do usuário como navegadores, clientes de correio eletrônico, aplicativos bancários e outros que desejam acessar a rede. Exemplos: X.400, NFS, NetWare, PC LAN, SNA, Vines. • Interação micro-usuário. • Responsável por identificar e estabelecer a disponibilidade da aplicação. • Exemplos de serviços / aplicações: navegadores e servidores Web, s, gateways, servidores de BD e outros.

60 Arquitetura TCP-IP

61 Protocolos de rede do TCP-IP

62 Arquitetura TCP-IP O Modelo TCP/IP foi desenvolvido utilizando como base o Modelo OSI. Por ser mais enxuto e utilizar dois protocolos centrais (TCP e IP) , tornou-se, em pouco tempo, um padrão para as redes de computadores. O TCP/IP é um conjunto de protocolos hierárquicos que embasa o funcionamento da Internet e, atualmente o funcionamento de praticamente todas as redes locais.

63 Arquitetura TCP-IP

64 Arquitetura TCP-IP · Aplicação: correspondendo aproximadamente as 3 camadas superiores do OSI, e que tem por função tratar questões de representação, codificação e controle de diálogo.  O TCP/IP combina todas as questões relacionadas a aplicações em uma camada e presume que esses dados estejam empacotados corretamente para a próxima camada. Exemplos de protocolos desta camada são: FTP, HTTP, Telnet, SMTP, POP3 e IMAP; · Transporte: correspondendo aproximadamente à camada de transporte do OSI reúne os protocolos que realizam as funções de transporte de dados fim-a-fim, ou seja, considerando apenas a origem e o destino da comunicação, sem se preocupar com os elementos intermediários.  A camada de transporte possui dois protocolos principais que são o UDP (User Datagram Protocol) e TCP (Transmission Control Protocol);

65 Arquitetura TCP-IP . Inter-Rede: correspondendo aproximadamente a camada de rede do OSI tem como finalidade enviar pacotes da origem de qualquer rede  e fazê-los chegar ao destino, independente do caminho e das redes que tomem para chegar lá. O protocolo específico que governa essa camada é chamado protocolo de Internet (IP). A determinação do melhor caminho e a comutação de pacotes acontecem nessa camada; · Intra-rede: é também chamada de camada host-rede ou rede de acesso. É a camada que se relaciona a tudo aquilo que um pacote IP necessita para realmente estabelecer um link físico e depois estabelecer outro link físico. Isso inclui detalhes de tecnologia de LAN e WAN e todos os detalhes nas camadas física e de enlace do OSI  

66 Arquitetura TCP-IP - Encapsulamento dos Dados

67 Arquitetura TCP-IP - Encapsulamento dos Dados

68 Arquitetura TCP-IP - Encapsulamento dos Dados
No processo de comunicação entre elementos na rede a informação sai da aplicação do usuário e atravessa as diversas camadas funcionais apresentadas no modelo OSI sob a forma de uma Unidade de Informação, denominada PDU (Protocol Data Unit). Cada camada funcional possui o seu PDU que, genericamente, é chamado de pacote. A partir da camada de transporte cada PDU recebe um nome específico, identificando-o conforme as funções que devem ser executadas em cada camada.

69 Arquitetura TCP-IP - Encapsulamento dos Dados
·       O PDU da camada de transporte é o segmento. Exemplo: segmento TCP ou datagrama de usuário no caso do UDP da pilha TCP/IP. ·       O PDU da camada de rede é chamado de datagrama IP, no caso da pilha TCP/IP, ou pacote.  ·       O PDU da camada de enlace é chamado de quadro (frame), como por exemplo, frame ethernet. ·       Na camada física a informação a ser transportada é codificada como uma sequência de bits.

70 Arquitetura IEEE 802

71 Arquitetura IEEE 802 A IEEE 802 é uma norma que tem como objetivo definir uma padronização para redes locais e metropolitanas das camadas 1 e 2 (física e enlace) do modelo OSI para padrão de redes.

72 Arquitetura IEEE 802 - Camada LLC
- Especifica os mecanismos para endereçamento e conexões das estações conectadas ao meio, a geração de quadros e mensagens, controla a troca de dados entre os usuários da rede e também controla os erros. Esta subcamada define os service access points (SAPs). O protocolo HDLC (high-level data link control) é a base para operação e formato deste padrão. A camada LLC estabelece três tipos de serviços: 1 – sem conexão e sem reconhecimento; 2 – com conexão; 3 – com reconhecimento e sem conexão.

73 Arquitetura IEEE 802 – Camada MAC
- A camada MAC difere conforme o padrão IEEE 802 utilizado e permite que os dispositivos compartilhem a capacidade de transmissão de uma rede. Também tem controle do acesso ao meio de transmissão e detecção de colisões. Esta subcamada mantém uma tabela dos endereços físicos dos dispositivos. Cada dispositivo será atribuído e deverá ter um endereço MAC exclusivo se o dispositivo for participar da rede.

74 Arquitetura IEEE 802 – Camada Física
Composta pelos meios físicos para a transmissão dos dados, que podem ser fios, fibra ou sem Fio. A IEEE 802 apresenta várias opções de MAC, associadas a vários meios físicos, como:

75 Arquitetura IEEE 802 - Especificações
Definições: Gerência de rede. LLC (Logical Link Control). Ethernet e especifíca a sintaxe e a semântica MAC (Media Access Control). Token Bus. Token Ring. Redes Metropolitanas. MANs de Banda Larga. Fibra Óptica. Integração de Redes Locais. Segurança em Redes Locais. Lans sem fios. Wireless Personal Area Network (Bluetooth). Broadband Wireless Access (Wimax). Mobile Wireless Access (Mobile-fi). Wireless Regional Area Network (WRAN).

76 Leia os capítulos 1 e 2 do Livro Comunicação de dados e redes de computadores, de Behrouz A. Forouzan. Assista aos seguintes vídeos: • Funcionamento da internet Disponível em: < Disponível em: < Disponível em: < • História da Internet Disponível em: < Disponível em: <


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