Pluralidade das existências

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Apresentação em tema: "Pluralidade das existências"— Transcrição da apresentação:

1 Pluralidade das existências
ALOÍSIO A. COLUCCI MÓDULO I – AULA 14

2 OBJETIVOS Explicar sobre o mecanismo de aperfeiçoamento dos espíritos ao longo da sua existência ressaltando a justiça divina.

3 ABORDAGENS Da reencarnação; Justiça da reencarnação;
Encarnação nos diferentes mundos; Transmigrações progressivas; Sorte das crianças depois da morte; Sexo nos Espíritos; Parentesco , filiação; Semelhança físicas e morais; Ideias Inatas: Considerações sobre a pluralidade das existências.

4 DA REENCARNAÇÃO Reencarnação é o processo pelo qual o espírito, estruturando um corpo físico, retorna, periodicamente, ao polissistema material. Esse processo tem como objetivo, ao propiciar vivência de conhecimentos, auxiliar o espírito reencarnante a evoluir. O reencarne obedece a um princípio de identidade de frequências, ou seja, o espírito reencarna em um determinado continente, em um determinado país, em uma determinada região desse país, em uma determinada localidade dessa região, com determinadas características culturais (idioma, usos, costumes, valores, tradições, história etc.), bem como em uma determinada família, de acordo com a sintonia que a frequência do seu pensamento consiga estabelecer em relação a cada um desses elementos.

5 DA REENCARNAÇÃO O espírito realiza a reencarnação conscientemente, inclusive traçando o seu próprio plano geral para a existência material que está se iniciando. O espírito reencarnante, de acordo com suas limitações, será mais ou menos auxiliado por espíritos com mais conhecimento e com os quais tenha afinidade. No entanto, se não estiver suficientemente equilibrado ou consciente, será orientado no planejamento de sua passagem pelo polissistema material. Todavia, reencarnado o espírito, inicia-se o processo de existência corporal no polissistema material. É um processo aberto, pois a trajetória pessoal do encarnado segue o exercício do seu livre-arbítrio. Portanto, não há que se falar em destino, em caminhos previamente traçados.

6 DA REENCARNAÇÃO O espírito encarnado, fundamentando-se em seu existente (a bagagem de conhecimentos e experiências adquiridos ao longo de toda a sua história, seja encarnado, seja desencarnado), passa a exercitar sua capacidade, a constatar e desenvolver suas potencialidades, enfim, passa a construir seu momento presente e seu momento futuro. Vai enfrentando contradições, dificuldades, obstáculos, facilidades, administrando encontros e desencontros, permanecendo no seu plano geral ou se desviando em função de algumas variáveis do processo, mas sempre de acordo com sua vontade.

7 DA REENCARNAÇÃO No exercício do livre-arbítrio, o espírito encarnado vai construindo seu equilíbrio ou seu desequilíbrio, de acordo com a maneira pela qual enfrenta as situações e a vida. Vai, por assim dizer, determinando-se, segundo a natureza de seus pensamentos e atos. Por menos que faça, ou por mais que se desequilibre, o espírito sempre alcança progressos em um ou outro aspecto do seu ser. A evolução não está necessariamente vinculada ao tempo de vida material, mas à intensidade com que ela é vivida. A quantidade de experiências e o aproveitamento que é feito delas é fundamental para o crescimento do espírito, não importando se as experiências estão sendo vivenciadas no polissistema material ou espiritual.

8 DA REENCARNAÇÃO É de se ressaltar que, entre uma encarnação e outra, o espírito continua trabalhando, continua aprendendo, continua evoluindo, de modo que ele não reencarna no mesmo estágio em que desencarnou. A Doutrina Espírita trabalha, atualmente, com a hipótese de que o processo reencarnatório envolve os conceitos de missão, provação, expiação e carma. Vale ressaltar que no entendimento atual da Doutrina, os processos reeencarnatórios apresentam facetas desses quatro conceitos, mas que algumas reencarnações podem apresentar o predomínio de algumas dessas características.

9 DA REENCARNAÇÃO Eles não são consequência de uma interferência ou controle externo ao espírito reencarnante, descartando-se portanto qualquer ideia de castigo, punição ou recompensa. Eles são decorrentes da lei de causa e efeito e das condições de equilíbrio e harmonia do espírito. Missão é a situação na qual o espírito reencarnante aplica conhecimentos internalizados a favor de uma pessoa ou do grupo de sua convivência. Provação é a situação na qual o conhecimento em processo de acomodação e internalização deve ser vivenciado; é a situação na qual o espírito é desafiado ao limite de seu conhecimento.

10 DA REENCARNAÇÃO Expiação não se refere à aplicação de conhecimento, mas, sim, a uma consequência de um conhecimento aplicado, que provocou consequências difíceis, desagradáveis, muitas vezes dolorosas, que o seu responsável deverá enfrentar. Carma ainda é um conceito útil dentro da concepção da Doutrina, desde que se esteja atento para o seu significado, diverso do de outras Doutrinas. Para o Espiritismo, carma caracteriza a situação na qual o espírito está enfrentando as consequências de atos seus que lhe provocaram um desequilíbrio muito intenso, tanto em qualidade como em quantidade, e que, pela sua intensidade, o espírito poderá levar toda uma encarnação, ou mais de uma, para recuperar seu equilíbrio.

11 DA REENCARNAÇÃO A pessoa em desequilíbrio estará sempre em recuperação tanto pela sua reação própria como pela ajuda de outras pessoas ( curar, aliviar, consolar; conhecimento técnico, moral e afetivo). O que varia é apenas o tempo necessário para que o equilíbrio seja novamente retomado. É importante frisar que as dificuldades que o espírito encarnado encontra em seu cotidiano muitas vezes não são explicadas pela reencarnação. Reencarnação não explica tudo. Há muitas situações de desequilíbrio causadas em sua encarnação atual.

12 DA REENCARNAÇÃO Em resumo, rencarnação não serve para explicar tragédias e desgraças; não serve para esconder a ignorância, não serve como desculpa ao imobilismo; não serve como consolo para aquelas situações que deveriam ser modificadas e não o são; não serve para destacar o passado e paralisar o presente. Reencarnação é oportunidade de aprendizado, é oportunidade de se aplicar o que se sabe e superar as limitações através de vivências sucessivas no polissistema material. Reencarnação é afirmação da unidade e da continuidade da vida. Copyright: “Todos os direitos reservados. A SBEE autoriza a reprodução dos textos para fins não comerciais desde que seja mencionada a fonte“, encontrado em:

13 JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
A reencarnação se baseia nos princípios da misericórdia e da justiça de Deus: Na misericórdia divina porque, assim como o bom pai deixa sempre uma porta aberta a seus filhos faltosos, facultando-lhes a reabilitação, também Deus – por intermédio das vidas sucessivas – dá oportunidade para que os homens possam corrigir-se, evoluir e merecer o pleno gozo de uma felicidade duradoura.  Na justiça divina porque os erros cometidos e os males infligidos ao próximo devem ser reparados em novas existências, a fim de que, experimentando os mesmos sofrimentos, os homens possam resgatar seus débitos e conquistar, assim, o direito de ser felizes. 

14 JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
As reencarnações representam para as criaturas imperfeitas valiosas oportunidades de resgate e de progresso espiritual.   Rejeitando-se a doutrina da reencarnação, perguntar-se-ia inutilmente por que certos homens possuem talento, sentimentos nobres, aspirações elevadas, enquanto muitos outros só tiveram em partilha tolices, paixões e instintos grosseiros.  A reencarnação nos permite compreender as diferenças sociais  A influência dos meios, a hereditariedade, as diferenças de educação – como todos sabem – não bastam para explicar essas e outras anomalias que deparamos no contexto social, porque temos visto membros de uma mesma família semelhantes pela carne e pelo sangue, e educados nos mesmos princípios, diferençarem em inúmeros pontos. 

15 JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
Personagens célebres e estimados têm descendido de pais obscuros destituídos até mesmo de valor moral, e o oposto também se tem visto, ou seja, filhos inteiramente depravados nascerem de pais honrados e respeitáveis.  Por que para uns vem a fortuna, a felicidade constante, e para outros a miséria, a desgraça inevitável? Por que a uns é concedida a força, a saúde, a beleza, enquanto outros se debatem com as doenças e a fealdade? Por que a inteligência e o gênio aqui, e acolá a imbecilidade? Por que existem raças tão diversas? E umas são tão atrasadas que parecem mais próximas da animalidade do que da humanidade!

16 JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
Por que pessoas nascem enfermas, cegas, com retardo mental, deficiências físicas ou deformidades morais, que parecem desmentir a bondade de Deus? Por que uns morrem ainda no berço, outros na mocidade, enquanto muitos só deixam o palco terreno na decrepitude? Donde vêm os meninos prodígios e os superdotados, enquanto pessoas há que não deixam a mediocridade nem mesmo quando se tornam adultas? Questões dessa ordem podem ser multiplicadas ao infinito, tratando não só de nossa situação presente, mas também do passado e do que nos aguarda no futuro. Sem a admissão da reencarnação, não se compreende, por exemplo, que futuro estará reservado a um canibal logo que finda sua existência corporal.  

17 JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
Se for para o céu, que é que fará ali? Se for condenado ao inferno, por que aplicar uma pena tão dura a um ser tão primitivo? E os bebês, para onde irão depois da morte corpórea? Crescerão em sua nova morada? Aprenderão a ler, progredirão, ou ficarão estacionados para sempre na condição de bebês?   A reencarnação é o instrumento que o Criador nos concede para atingirmos a meta da nossa evolução, do nosso progresso individual e do mundo em que vivemos. Não se deve, contudo, confundi-la com a metempsicose, porque a reencarnação da criatura humana só se dá na espécie humana, enquanto a doutrina da metempsicose, que o Espiritismo não aceita em nenhuma hipótese, admite a retrogradação, ou seja, a encarnação da alma humana em corpos de animais e vice-versa.  

18 JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
 A Doutrina Espírita é, no tocante a esse assunto, bastante precisa: o homem pode estacionar, mas nunca retroceder na sua caminhada rumo à perfeição. A doutrina da reencarnação, tal como ensinada pelo Espiritismo, se funda na marcha ascendente da Natureza e no progresso do homem, dentro de sua própria espécie. Ele pode, numa existência futura, renascer em um meio mais humilde, mais singelo, menos dotado de recursos materiais, mas será sempre ele mesmo, com a inteligência e as virtudes adquiridas ao longo do tempo por seu Espírito. 

19 JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
A doutrina da metempsicose, embora constitua um equívoco, tem sua origem num fato verdadeiro, que é a passagem da alma, em seu processo evolutivo, pelos reinos inferiores da Natureza. Nesse processo, a alma humana um dia passou pelo reino animal, mas a ele não voltará mais, porque faz parte agora da humanidade – o chamado reino hominal – e não existe nenhuma possibilidade de reencarnar em corpos de criaturas pertencentes aos reinos inferiores àquele em que hoje se encontra. 

20 JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
O Espírito só chega ao período de humanidade depois de se haver elaborado e individualizado nos diversos graus dos seres inferiores da Criação, como é ensinado na obra de Kardec, de Delanne e de André Luiz. (Leia-se a respeito desse tema o livro “Evolução em Dois Mundos”, de André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, bem como “A Evolução Anímica”, de Gabriel Delanne.) Thiago Bernardes, encontrado em: ano 2, n. 81, de

21 ENCARNAÇÃO NOS DIFERENTES MUNDOS
A encarnação nos diferentes mundos obedece a um critério de progresso moral. Quando, em determinado planeta, os Espíritos hão realizado a soma de progresso que o estado desse planeta comporta, eles o deixam para encarnar em outro mais adiantado, onde poderão adquirir novos conhecimentos.  Os Espíritos que encarnam em um mundo não se acham, portanto, presos a ele indefinidamente. Cada mundo é para eles o que escola representa para a criança, que muda de classe à medida que progride nos seus estudos.  Os Espíritos elevados são destinados a reencarnar em planetas mais bem dotados que o nosso. A escala grandiosa dos mundos apresenta inúmeros graus, dispostos para a ascensão progressiva dos Espíritos, que os devem transpor cada um por sua vez.  

22 ENCARNAÇÃO NOS DIFERENTES MUNDOS
Falando a respeito das inumeráveis moradas existentes no Universo infinito, Jesus afirmou: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos o lugar”.  A Terra pertence à categoria dos mundos de expiação e provas  Segundo a Doutrina Espírita, os planetas podem dividir-se em cinco categorias principais:  Mundos primitivos, onde se verificam as primeiras encarnações da alma humana. Mundos de expiação e provas, em que o mal predomina. Mundos regeneradores, onde as almas que ainda têm o que expiar adquirem novas forças, repousando das fadigas da luta.

23 ENCARNAÇÃO NOS DIFERENTES MUNDOS
Mundos felizes, onde o bem supera o mal. Mundos celestes ou divinos, morada dos Espíritos purificados, onde o bem reina sem mistura.  A Terra – assevera Allan Kardec – pertence à categoria dos mundos de expiação e de provas, e é por isso que nela o homem está exposto a tantas misérias. “Não obstante – ensina Santo Agostinho – não são todos os Espíritos encarnados na Terra que se encontram em expiação. As raças que chamais selvagens constituem-se de Espíritos apenas saídos da infância, e que estão, por assim dizer, educando-se e desenvolvendo-se ao contato de Espíritos mais avançados. ” (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, item 14.) 

24 ENCARNAÇÃO NOS DIFERENTES MUNDOS
Nas esferas superiores à Terra o império da matéria é menor. Lá se desconhecem as guerras, carecendo de objeto os ódios e as discórdias, porque ninguém – devido ao estado de adiantamento da sociedade ali encarnada – pensa em causar dano ao seu semelhante.  O homem que vive nesses mundos não mais se arrasta penosamente sob a ação de pesada atmosfera. Ele se desloca de um lugar a outro com muita facilidade. As necessidades corpóreas são quase nulas e desconhecidos os trabalhos rudes. Mais longa que a nossa, a existência ali se passa no estudo, na participação das obras de uma civilização aperfeiçoada, que tem por base a mais pura moral, o respeito aos direitos de todos, a amizade e a fraternidade. 

25 ENCARNAÇÃO NOS DIFERENTES MUNDOS
A forma humana é comum também aos mundos superiores  A intuição que seus habitantes têm do futuro, a segurança que uma consciência isenta de remorsos lhes dá, fazem com que a morte nenhuma apreensão lhes cause, e eles a encaram de frente, sem temor, como simples transformação necessária ao processo evolutivo.  Nenhum pensamento oculto, nenhum sentimento de inveja tem ingresso nessas almas delicadas.

26 ENCARNAÇÃO NOS DIFERENTES MUNDOS
O amor, a confiança, a sinceridade presidem às reuniões em que todos recolhem as instruções dos mensageiros divinos e onde se aceitam as tarefas que podem contribuir para elevá-los ainda mais.  A encarnação de um Espírito em um mundo inferior àquele em que viveu em sua última existência corpórea pode ocorrer em dois casos:  Como missão, com o objetivo de auxiliar o progresso, caso em que aceita alegre as tribulações de tal existência, por lhe proporcionar meio de se adiantar. 

27 ENCARNAÇÃO NOS DIFERENTES MUNDOS
Como expiação, porque há casos em que os Espíritos devem recomeçar, no meio conveniente à sua natureza, as existências mal empregadas.  Nos mundos superiores à Terra a forma corpórea é sempre a humana, porém muito mais bela, aperfeiçoada e sobretudo purificada. O corpo físico nada tem da materialidade terrestre e, por isso, não está sujeito às necessidades, às doenças e às deteriorações que a predominância da matéria provoca. Thiago Bernardes. Encontrado em: Ano 2, n. 86.

28 TRANSMIGRAÇÕES PROGRESSIVAS
A vida do espírito compõe-se de uma série de existências corpóreas, cada uma representando para ele oportunidade de progredir. Há, para o espírito, existências corporais de que ele nenhum resultado colhe, porque não as soube aproveitar, como existem aquelas em que ele bem aproveita, mas que nem por isso poderá passar da infância espiritual ao completo desenvolvimento. É-lhe necessário realizar inúmeras encarnações em mundos diversos. Ninguém, por um proceder impecável na vida atual, poderá transpor todos os graus da escala do aperfeiçoamento e tornar-se espírito puro, sem passar pelos graus intermediários. 

29 TRANSMIGRAÇÕES PROGRESSIVAS
Ao espírito cumpre progredir em ciência e em moral. A marcha dos espíritos é progressiva, jamais retrógrada. Eles elevam-se gradualmente na hierarquia e não descem da categoria a que ascenderam. Chegado ao termo que a Providência lhe assinou à vida na erraticidade, o próprio espírito escolhe as provas a que deseja submeter-se para apressar o seu adiantamento. Tais provas estão sempre em relação com as faltas que lhe cumpre expiar. Se delas triunfa, eleva-se; se sucumbe, tem que recomeçar.  Mergulhado na vida corpórea, perde o espírito, momentaneamente, a lembrança das suas existências anteriores, como se um véu as cobrisse. 

30 TRANSMIGRAÇÕES PROGRESSIVAS
Conserva algumas vezes vaga consciência dessas vidas, que, mesmo em certas circunstâncias, lhe podem ser reveladas; porém, só os espíritos superiores, espontaneamente, fazem tais revelações, e sempre com um fim útil e nunca para satisfazer a vaidade, o orgulho ou a vã curiosidade. As existências futuras, essas em nenhum caso podem ser reveladas, pela razão de que dependem do modo por que o espírito se sairá da existência atual e da escolha que ulteriormente faça. 

31 TRANSMIGRAÇÕES PROGRESSIVAS
O esquecimento das faltas praticadas não constitui obstáculo à melhoria do espírito, porquanto, se é certo que este não se lembra delas com precisão, não menos certo é que a circunstância de as ter conhecido na erraticidade e de haver desejado repará-las o guia, por intuição, e lhe dá a ideia de resistir ao mal - é a voz da consciência. As vicissitudes da vida corpórea constituem expiações das faltas do passado e, simultaneamente, provas em relação ao futuro. Depuram-nos e elevam-nos, se as suportarmos resignados e sem murmurar. Encontrado em:

32 SORTE DAS CRIANÇAS DEPOIS DA MORTE
Ao desencarnar, o Espírito que animava o corpo de uma criança nem sempre retorna de imediato à fase adulta. É bem verdade que volta ao seu precedente vigor, uma vez que não sofre mais as limitações da vida no plano material. Entretanto, não readquire a anterior lucidez, senão quando se tenha completamente separado daquele envoltório, isto é, quando mais nenhum laço exista entre ele e o corpo. O livro Entre a Terra e o Céu, de André Luiz, registra — a respeito da sorte das crianças após a desencarnação — interessante diálogo entre os Espíritos Hilário e Blandina, esta ao que parece, a vigilante mais responsável pelos pequeninos na instituição espiritual Lar da Bênção:

33 SORTE DAS CRIANÇAS DEPOIS DA MORTE
Antigamente, na Terra [considerou Hilário], conforme a teologia clássica, supúnhamos que os inocentes, depois da morte, permaneciam recolhidos ao descanso do limbo, sem a glória do Céu e sem o tormento do inferno, e, nos últimos tempos, com as novas concepções do Espiritualismo, acreditávamos que o menino desencarnado retomasse, de imediato, a sua personalidade de adulto… — Em muitas situações, é o que acontece — esclareceu Blandina, afetuosa — ; quando o Espírito já alcançou elevada classe evolutiva, assumindo o comando mental de si mesmo, adquire o poder de facilmente desprender se das imposições da forma, superando as dificuldades da desencarnação prematura.

34 SORTE DAS CRIANÇAS DEPOIS DA MORTE
Conhecemos grandes almas que renasceram na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objetivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais recobrando, logo após o serviço levado a efeito, a respectiva apresentação que lhes era costumeira. Contudo, para a grande maioria das crianças que desencarnam, o caminho não é o mesmo. Almas ainda encarceradas no automatismo inconsciente, acham-se relativamente longe do autogoverno. Jazem conduzidas pela Natureza, à maneira das criancinhas no colo maternal. Não sabem desatar os laços que as aprisionam aos rígidos princípios que orientam o mundo das formas e, por isso, exigem tempo para se renovarem no justo desenvolvimento.

35 SORTE DAS CRIANÇAS DEPOIS DA MORTE
É por esse motivo que não podemos prescindir dos períodos de recuperação para quem se afasta do veículo físico, na fase infantil, de vez que, depois do conflito biológico da reencarnação ou da desencarnação, para quantos se acham nos primeiros degraus da conquista de poder mental, o tempo deve funcionar como elemento indispensável de restauração. E a variação desse tempo dependerá da aplicação pessoal do aprendiz à aquisição de luz interior, através do próprio aperfeiçoamento moral. Essas considerações justificam, assim, a existência de inúmeras instituições de auxílio à infância no Plano espiritual, seja para adequá-las à realidade da nova moradia seja para assisti-la numa nova encarnação. Encontrado em:

36 SEXO NOS ESPÍRITOS Os sexos só existem na organização física, pois os Espíritos podem tomar um e outro, não havendo diferenças entre eles a esse respeito. Os sexos dependem da constituição orgânica, que o Espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher em uma nova existência, pois são os mesmos Espíritos que animam os homens e as mulheres e que quando somos Espíritos preferimos encarnar num corpo de homem ou de mulher dependendo das provas que tivermos de sofrer. Pelo dito, fica claro que os Espíritos não possuem polaridade sexual, gênero masculino/feminino, sendo, nesse particular, assexuados. Tal constatação, todavia, pode levantar o seguinte questionamento:

37 SEXO NOS ESPÍRITOS Como então, nas obras mediúnicas, ou nas sessões de intercâmbio com os desencarnados eles se apresentam com a forma masculina e feminina, até mesmo enamorados uns dos outros ou eventualmente vivendo juntos na condição de esposos? Sofrendo o Espírito encarnado a influência do organismo, seu caráter se modifica conforme as circunstâncias e se dobra às necessidades e exigências impostas pelo mesmo organismo. Esta influência não se apaga imediatamente após a destruição do invólucro material, assim como não perde instantaneamente os gostos e hábitos terrenos.

38 SEXO NOS ESPÍRITOS Depois, pode acontecer que o Espírito percorra uma série de existências no mesmo sexo, o que faz que, durante muito tempo, possa conservar, no estado de Espírito, o caráter de homem ou de mulher, cuja marca nele ficou impressa. Somente quando chegado a certo grau de adiantamento e de desmaterialização é que a influência da matéria se apaga completamente e, com ela, o caráter dos sexos. Nos Espíritos inferiores (seu perispírito) aproxima-se da matéria e é isso que determina a persistência das ilusões da vida terrena nas entidades de baixa categoria, que pensam e agem como se ainda estivessem na vida física, tendo os mesmos desejos e quase poderíamos dizer a mesma sensualidade.

39 SEXO NOS ESPÍRITOS Se essa influencia se repercute da vida corporal à vida espiritual, o mesmo se dá quando o Espírito passa da vida espiritual para a corporal. Numa nova encarnação trará o caráter e as inclinações que tinha como Espírito. Mudando de sexo, poderá, então, sob essa impressão e em sua nova encarnação, conservar os gostos, as inclinações e o caráter inerente ao sexo que acaba de deixar. Assim se explicam certas anomalias aparentes, notadas no caráter de certos homens e de certas mulheres.

40 SEXO NOS ESPÍRITOS Os sexos só são necessários para a reprodução dos corpos; porque os Espíritos não se reproduzem, o sexo lhes seria inútil. As almas ou Espíritos não têm sexo. As afeições que os unem nada têm de carnal e, por isso mesmo, são mais duráveis, porque fundadas numa simpatia real e não são subordinadas às vicissitudes da matéria. Os sexos só existem no organismo. São necessários à reprodução dos seres materiais. Mas os Espíritos, sendo criação de Deus, não se reproduzem uns pelos outros, razão por que os sexos seriam inúteis no mundo espiritual. Ricardo Baesso de Oliveira, encontrado em: Ano 4, n. 170, de

41 PARENTESCO E FILIAÇÃO Os laços de sangue não estabelecem necessariamente os laços espirituais. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porque este existia antes da formação do corpo. O pai não gera o Espírito do filho: fornece-lhe apenas o envoltório corporal. Mas deve ajudar seu desenvolvimento intelectual e moral, para o fazer progredir. Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são os mais frequentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena.

42 PARENTESCO E FILIAÇÃO Mas pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova. Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação. Donde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue.

43 PARENTESCO E FILIAÇÃO Podem, pois, atrair-se, procurar-se, tornarem-se amigos, enquanto dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, como vemos todos os dias. Problema moral, que só o Espiritismo podia resolver, pela pluralidade das existências.  Há, portanto, duas espécies de famílias: as famílias por laços espirituais e as famílias por laços corporais. As primeiras, duradouras, fortificam-se pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas migrações da alma. 

44 PARENTESCO E FILIAÇÃO As segundas, frágeis como a própria matéria, extinguem-se com o tempo, e quase sempre se dissolvem moralmente desde a vida atual. Foi o que Jesus quis fazer compreender, dizendo aos discípulos: “Eis minha mãe e meus irmãos”, ou seja, a minha família pelos laços espirituais, pois “quem quer que faça a vontade de meu Pai, que está nos céus, é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. A hostilidade de seus irmãos está claramente expressa no relato de São Marcos, desde que, segundo este, eles se propunham a apoderar-se dele, sob o pretexto de que perdera o juízo. 

45 PARENTESCO E FILIAÇÃO Avisado de que haviam chegado, e conhecendo o sentimento deles a seu respeito, era natural que dissesse, referindo-se aos discípulos, em sentido espiritual: “Eis os meus verdadeiros irmãos”. Sua mãe os acompanhava, e Jesus generalizou o ensino, o que absolutamente não implica que ele pretendesse que sua mãe segundo o sangue nada lhe fosse segundo o Espírito, só merecendo a sua indiferença. Sua conduta, em outras circunstâncias, provou suficientemente o contrário. Encontrado em:

46 SEMELHANÇAS FÍSICAS E MORAIS
A reprodução dos seres vivos é o mecanismo natural para a perpetuação das espécies, por meio da transmissão dos seus caracteres físicos determinantes. Esta ideia, consagrada pela ciência, também é aceita pelo Espiritismo que, no entanto, considera também a influência do espírito na formação do corpo físico. Para o Espiritismo, a verdadeira vida é a espiritual, que é preexistente ao corpo físico e, embora não haja relação física entre as diversas encarnações, o corpo reflete as características do espírito encarnado, especialmente quanto ao semblante.

47 SEMELHANÇAS FÍSICAS E MORAIS
Segundo estudo do psicólogo Paul Ekman existem sete expressões faciais que são reconhecidas em todo o mundo, independente do contato entre os povos, por identificarem a raiva, a alegria, a tristeza, o nojo, o medo, a surpresa e o desprezo. Para Ekman, estas emoções se encontram dentro de cada um de nós e evoluíram para garantir o nosso bem-estar, se bem que as situações desencadeadoras de emoções (verdadeiros “gatilhos emocionais”) sejam aprendidas por cada individuo.

48 SEMELHANÇAS FÍSICAS E MORAIS
Em que pese a Ciência creditar as emoções exclusivamente aos genes e à Seleção Natural e estabelecer o cérebro como origem da mente, para o espiritismo os mecanismos biológicos não deixam de ser válidos, contudo, com a função precípua de servir como canais de comunicação para a expressão do ser espiritual interexistente, ou seja, o ser não é apenas o aqui e o agora, desta existência, mas sim, uma projeção transcendente, tanto do passado com vistas ao futuro, quanto do próprio plano espiritual.

49 SEMELHANÇAS FÍSICAS E MORAIS
Agora, sob o ponto de vista moral, considerando que os espíritos não são gerados pelos espíritos, não existe a possibilidade que um indivíduo “herde” de seus antepassados as qualidades morais. O que une os espíritos em grupos familiares, em princípio, é a afinidade que existe entre eles. O ser reencarnado traz para esta existência sua bagagem de aquisições obtidas em encarnações anteriores, porém, de forma latente, adormecida, que será despertada pela convivência social.

50 SEMELHANÇAS FÍSICAS E MORAIS
Não obstante a tendência dos espíritos se agruparem por suas semelhanças, cabe salientar que esta regra não deve ser considerada ao extremo, uma vez que podem ser admitidos elementos que são estranhos ao grupo. O progresso também é alcançado pela oportunidade de convivência entre os desiguais, para que possam ser desenvolvidas virtudes como a paciência, a compaixão e a tolerância. Encontrado em:

51 IDÉIAS INATAS Segundo a filosofia, são as ideias com as quais a gente nasce, que não se aprende. Para o Espiritismo, são o resultado dos conhecimentos adquiridos nas existências anteriores; são ideias que se conservam no estado de intuição para servirem de base à apreciação de outras novas. As ideias inatas não são mais do que a herança intelectual e moral que vêm das nossas vidas passadas. Para os idealistas, o Espírito, o pensamento, a ideia é o fenômeno principal; a matéria, um epifenômeno. Para os empiristas, matéria é o fenômeno principal; o espírito, um epifenômeno.

52 IDÉIAS INATAS Esta divergência entre idealistas e materialistas ainda não chegou a um acordo satisfatório. Falta-lhes um elemento conciliador – o PERISPÍRITO –, que é o elo de ligação entre o Espírito e o corpo físico. Se dedicassem mais tempo à compreensão desse corpo energético, melhor compreenderiam a relação entre o sensível e o não sensível. Platão foi o primeiro pensador a nos fornecer uma imagem das ideias inatas. Para ele, o homem deve passar além dos sentidos, ou seja, para as ideias que não se derivam da experiência, nem dela dependem.

53 IDÉIAS INATAS Em Kant, as ideias da razão pura são objetos de pensamento para os quais não podemos encontrar qualquer correspondência na nossa experiência; são as ideias da alma, do mundo e de Deus. Em Hegel, a Ideia é o princípio universal do devir, que engendra a Natureza e se torna Espírito. Para Descartes e os cartesianos, as ideias inatas são as que pertencem ao espírito do homem desde o nascimento e só dependem de sua própria natureza: extensão, substância, Deus...

54 IDÉIAS INATAS Há relatos de crianças em que o quociente de inteligência é bastante alto. Algumas falam de assuntos que extrapolam as suas idades físicas; outras tocam maravilhosamente bem um instrumento musical; outras ainda possuem uma capacidade de memorização de estarrecer. A que se deve isso? Se elas não tiveram tempo de aprender, de onde tiraram esse saber? Conclusão: esses fatos só podem ser explicados pelo princípio da reencarnação, princípio este que mostra que todos já tivemos outras vidas antes desta. Através delas é que fomos adicionando informações e conhecimentos ao nosso passivo espiritual.

55 IDÉIAS INATAS Na resposta à pergunta 218 A (A teoria das ideias inatas não é quimérica?) de O Livro dos Espíritos, os Espíritos superiores nos orientam que "Os conhecimentos adquiridos em cada existência não se perdem; o Espírito liberto da matéria, sempre se recorda. Durante a encarnação, pode esquecê-los em parte, momentaneamente, mas a intuição que lhe fica ajuda o seu adiantamento. Sem isso, ele sempre teria de recomeçar. A cada nova existência, o Espírito toma como ponto de partida aquele em que se achava na precedente".

56 IDÉIAS INATAS O Espiritismo, como Doutrina codificada por Allan Kardec, trouxe-nos uma nova visão sobre o estoque de conhecimento existente. Cabe-nos debruçar sobre os seus princípios fundamentais, extraindo deles as instruções necessárias para o correto direcionamento do nosso Espírito rumo às ideias supremas do bem e do belo. Sérgio Biagi Gregório. Encontrado em:

57 CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS: Constituindo-se em uma lei da natureza, a pluralidade das existências é uma realidade inerente ao homem, cujos indícios se revelam desde as épocas mais remotas da humanidade, evidenciando o fato de que ela sempre foi uma verdade insofismável. Os Vedas, nos rituais que presidiam à iniciação dos seus adeptos, já apregoavam as leis que presidem os mistérios da imortalidade da alma, da pluralidade das existências e dos mundos.

58 CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
O Bramanismo também tinha e tem como base a crença em tal princípio. Krishna, por sua vez, renovou as teorias védicas ao ensinar que "o corpo é o envoltório da alma que aí tem a sua morada, sendo uma coisa finita; porém a alma que o habita é invisível, imponderável e eterna". Buda foi ainda mais incisivo ao afirmar: "Uma vida curta, uma vida longa, um estado mórbido, uma boa saúde, o poder, a fraqueza, a fortuna, a pobreza, a ciência, a ignorância.. tudo isso depende de atos cometidos em anteriores existências".

59 CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
Pitágoras, filósofo e matemático grego, era um fiel partidário da teoria da transmigração da alma de um corpo para outro. Orígenes, importante filósofo e teólogo da igreja grega, admitia a preexistência da alma como uma necessidade lógica, na explicação de certas passagens da Bíblia, chegando à conclusão de que se ela não existisse, Deus seria injusto. Entre os judeus, a ideia das vidas sucessivas era geralmente admitida. A crença nos renascimentos dos Espíritos encontra-se indicada veladamente no Antigo Testamento, porém muito mais claramente nos Evangelhos, como se pode verificar em algumas de suas passagens.

60 CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
Platão, uma das maiores figuras da filosofia de todos os tempos, já concebia a chamada Teoria da Reminiscência, segundo a qual o nosso conhecer é apenas o recordar. A ocasião para isso é o encontro com as coisas deste mundo, o qual desperta na alma a recordação das ideias e lembranças. No sistema de Platão, a Doutrina da Reminiscência exerce três funções importantes: a - Fornece uma prova da preexistência, da espiritualidade e da imortalidade da alma;

61 CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
b - Estabelece uma ponte entre a vida antecedente e a vida presente; c - Dá valor ao conhecimento das coisas deste mundo, reconhecendo-lhe o mérito de despertar as recordações das ideias. Vê-se, assim, que os Espíritos benfeitores apenas renovam um princípio que teve origem nas primeiras idades do homem e que se conservou até hoje. A diferença é que os Espíritos apresentam esse princípio de um ponto de vista mais de acordo com as leis evolutivas da natureza, e de conformidade com os desígnios de Deus.

62 CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
FUNDAMENTOS Ao trazer à luz esclarecimentos sobre a pluralidade das existências corpóreas, os Espíritos superiores resgatam uma doutrina que teve início nos primeiros tempos da humanidade. Mas, algumas correntes doutrinárias deixaram de lado em seus fundamentos o princípio evolutivo da reencarnação, preferindo antes, consagrar a teoria da unicidade das existências. Desta forma, rejeitaram princípios que poderiam auxiliar o homem em seus questionamentos existenciais.

63 CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
Desta forma, rejeitaram princípios que poderiam auxiliar o homem em seus questionamentos existenciais. Porém, cedo ou tarde, ao atingir a sua maturidade espiritual, a humanidade não poderá conciliar as diversidades da evolução e as consequentes divergências sociais, em face da inverossímil possibilidade de a alma encarnar uma só vez.

64 CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
Allan Kardec formulou as seguintes questões: 1 - Por que a alma revela aptidões tão diversas e tão independentes das ideias adquiridas pela educação? 2 - De onde vem a aptidão extranormal de algumas crianças de pouca idade para esta ou aquela ciência, enquanto outras permanecem inferiores ou medíocres por toda a vida? 3 - De onde vêm, para uns, as ideias inatas ou intuitivas, que não existem para outros? 4 - Por que alguns homens, independentemente da educação, são mais adiantados que outros?

65 CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
Se a existência presente deve ser decisiva para a sorte futura, qual é, na vida futura, respectivamente, a posição do selvagem e a do homem civilizado? Estarão no mesmo nível ou estarão distanciados no tocante à felicidade eterna? O homem que trabalhou toda a vida para melhorar-se estará no mesmo plano daquele que permaneceu inferior, não por sua culpa, mas porque não teve o tempo nem a possibilidade de melhorar? Há uma doutrina que possa resolver essas questões? 

66 CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
Admiti as existências sucessivas, e tudo estará explicado de acordo com a justiça de Deus. Aquilo que não pudemos fazer numa existência, faremos em outra. É assim que ninguém escapa à lei do progresso. Cada um será recompensado segundo o seu verdadeiro merecimento, ninguém é excluído da felicidade suprema a que se pode aspirar, sejam quais forem os obstáculos que encontre no seu caminho.

67 CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
Portanto, as discrepâncias ocorrem em função dos desvios cometidos, e que exigem reajuste perante Deus. Deve-se, pois, reconhecer que a pluralidade das existências é a única capaz de explicar aquilo que, sem ela, seria inexplicável, pois representa para o homem a resposta aos seus anseios, na medida em que explica o presente e lhe possibilita novas oportunidades corpóreas de aprimoramento espiritual. Postado por Fábio Pires. Encontrado em:

68 FONTES DE PESQUISAS O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, parte II cap. 4 e 5. O Evangelho Segundo Espiritismo – Allan Kardek, Cap.. 4 Missionários da Luz – André Luiz O Problema do ser, do Destino e da Dor, Leon Dennis Libertação – André Luiz


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