LEI DE JUSTIÇA, DE AMOR E DE CARIDADE

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Apresentação em tema: "LEI DE JUSTIÇA, DE AMOR E DE CARIDADE"— Transcrição da apresentação:

1 LEI DE JUSTIÇA, DE AMOR E DE CARIDADE
ALOÍSIO A. COLUCCI MÓDULO I – AULA 33

2 OBJETIVOS Refletir sobre essa lei buscando compreender a necessidade da prática do “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.

3 ABORDAGENS Justiça e direitos naturais; Direito de propriedade; Roubo;
Caridade e amor do próximo; Amor materno e filial; "A justiça é acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa” (Manoel Philomeno de Miranda).

4 JUSTIÇA E DIREITOS NATURAIS
O sentimento de justiça foi posto no coração do homem por Deus; o progresso moral o desenvolve mas não o dá. No homem, o sentimento de justiça está misturado com paixões que o alteram. Por isso, mesmo sendo a justiça uma lei da Natureza, os homens a entendem de formas diversas. "A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais.“

5 JUSTIÇA E DIREITOS NATURAIS
Os direitos são determinados por duas coisas: a lei humana e a lei natural. Os direitos determinados pela lei humana, regula apenas algumas relações sociais; pois há muitos atos só podem ser regulados pela própria consciência. Disse o Cristo: Queira cada um para os outros o que quereria para si mesmo." Essa é a base da justiça segundo a lei natural, não há guia mais seguro do que a própria consciência. "A sublimidade da religião cristã está em que ela tomou o direito pessoal por base do direito do próximo."

6 JUSTIÇA E DIREITOS NATURAIS
O homem necessita viver em sociedade e para isso precisa respeitar os direitos de seus semelhantes. Como muitos homens não praticam a lei de justiça, isso causa as perturbações e confusões em que vivem as sociedades humanas. Reconhecer o semelhante, como igual em direitos e deveres, é o limite do direito da lei de justiça. A superioridade só existe em relação a sabedoria e virtudes. O homem que praticar a lei da justiça em toda a sua pureza, estará a exemplo de Jesus praticando o amor ao próximo e a caridade; terá o caráter do verdadeiro justo. Encontrado em:

7 DIREITO DE PROPRIEDADE
A Doutrina Espírita nos ensina que o direito de viver é "o primeiro de todos as direitos do homem", cabendo-lhe, subsequentemente, também o de "acumular bens que lhe permitam repousar quando não mais possa trabalhar. " Se todos os homens fossem previdentes e, ao invés de malgastar seus rendimentos no vício e no luxo, tratassem de formar um pecúlio com que assegurar a tranquilidade de sua velhice, a Sociedade não teria que arcar, como hoje acontece, com o pesado ônus da manutenção de tantas criaturas que chegam ao fim de seus dias na maior indigência, precisadas de teto, alimento, agasalho, remédio, etc.

8 DIREITO DE PROPRIEDADE
O desejo de possuir, com o fim de resguardar-se das incertezas do futuro, não justifica, entretanto, os meios que certos homens soem empregar para conseguir bens de fortuna. Propriedade legítima - di-lo o Espiritismo - "só é aquela que foi conseguida por meio do trabalho honesto, sem prejuízo de ninguém". Ora, se se pudesse investigar a origem de muitas fortunas acumuladas nas mãos de determinadas famílias, verificar-se-ia, com horror, que são frutos de roubos vergonhosos, traficâncias infames e crimes execráveis.

9 DIREITO DE PROPRIEDADE
O tempo, porém, tudo santifica, de sorte que, após algumas gerações, tais haveres se transformam em "sagrado e inviolável patrimônio", defendido com unhas e dentes pelos netos e bisnetos dos ladrões, traficantes e criminosos que o erigiram. Não raro, essas fortunas se transferem, por herança, a pessoas que solicitaram, no plano espiritual, a oportunidade de voltar ao proscênio da Terra para dar-lhes uma aplicação nobre, proporcionando assim uma reparação àqueles que inicialmente as adquiriram mal, reparação essa que, se efetuada, lhes suavizaria os remordimentos de consciência.

10 DIREITO DE PROPRIEDADE
Quase sempre, todavia, não resistem ao fascínio das riquezas e, longe de corresponderem ao que delas se esperava, deixam-se tomar pela cobiça, tratando de aumentar, egoisticamente, aquilo que receberam. Daí a afirmação do Mestre, de que "é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus" (Mateus, 19:24) . Neste mundo e no grau evolutivo em que nos encontramos, a aquisição e a defesa da propriedade individual devem e precisam ser consagradas, porque a ambição é, e tão cedo não deixará de sê-lo, um dos mais fortes sentimentos humanos, constituindo-se, mesmo, em mola propulsora do progresso.

11 DIREITO DE PROPRIEDADE
Pretender-se que, a curto prazo, o homem renuncie aos interesses pessoais em nome de um ideal igualitário, é desconhecer-lhe a natureza e esperar o impossível. Muitos países onde essa prerrogativa democrática havia sido proscrita, começam a admitir ser isso um erro, um entrave ao seu desenvolvimento, dispondo-se a uma revisão do assunto, de modo a reinstituir o direito de propriedade, por ser ele o mais poderoso estímulo à produtividade do indivíduo.

12 DIREITO DE PROPRIEDADE
O que de melhor se deve fazer não é confiscar os haveres de quem quer que seja, mas aperfeiçoar nossas leis, criando condições para que aumente o número de proprietários, mediante uma participação mais equitativa da riqueza. À medida que se adianta espiritualmente, o homem passa a compreender que, em última análise, ninguém é dono de nada, pois tudo pertence a Deus, sendo, todos nós, meros usufrutuários dos bens terrenos, já que eles não poderão seguir conosco, de forma alguma, além das fronteiras da morte. 

13 DIREITO DE PROPRIEDADE
Por conseguinte, se a Providência no-los confia, por determinado período, não é para que os utilizemos em proveito exclusivamente familiar, mas, para que aprendamos a movimentá-las em benefício de todos, dando-lhes uma função social. Filhos que somos do Pai Celestial e portanto coerdeiros do Universo, dia virá - se bem que assaz longínquo - quando, libertos, por merecimento, do ciclo de reencarnações em mundos grosseiros como o nosso, haveremos de tornar-nos puros espíritos, tendo por morada as suaves e maravilhosas esferas siderais.

14 DIREITO DE PROPRIEDADE
Será, então, com imensa auto piedade que nos recordaremos desta fase de nossa evolução em que tão grande é o nosso apego a uns pedacinhos de chão lamacento e tão desesperada a nossa luta por uns papeizinhos coloridos, estampados na Casa da Moeda ... Rodolfo Calligaris Encontrado em:

15 ROUBO O primeiro direito natural do homem é o de viver. Portanto ninguém tem o direito de fazer o contrário. Durante a trajetória de vida do homem, até por uma questão de sobrevivência, ele amealha bens: desde o mais miserável ao milionário, ou seja, aquele que nada tem e aquele que tudo possui, para resguardar o seu bem estar atual e o futuro. Juntar bens para garantir uma vida melhor é um direito natural. Se esses bens são conseguidos por meios lícitos e pelo trabalho honesto, ele se constitui em propriedade legítima.

16 ROUBO A propriedade legítima está pautada pelo não prejuízo ao próximo e é ilimitada. Devemos utilizar esses bens com sabedoria, e na medida do possível, em favor do próximo. Muitas vezes, vemos o direito de propriedade ser agredido pela lei humana, onde os homens a manipulam em detrimento de padrões convencionais, porém a lei humana é variável, modificando-se sempre. Apossar-se de algo que não lhe pertence, não é uma propriedade legítima e vai contra as Leis Divinas e automaticamente você fica submetido à Lei de Ação e Reação, se fez algo de mal ao outro, isso poderá acontecer em algum momento com você. Encontrado em:

17 CARIDADE E AMOR AO PRÓXIMO
Segundo os Espíritos Superiores, Jesus é […] o tipo mais perfeito que Deus oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo […]. Assim, para […] o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de quantos têm aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava. 

18 CARIDADE E AMOR AO PRÓXIMO
A caridade contida no Evangelho foi transportada, pelos Espíritos Superiores, para o Espiritismo, a que revela não haver diferença, entre o conceito de caridade do ponto de vista espírita é o do Cristo, justamente por ele ser o modelo e guia da humanidade. O Espiritismo também assevera que fora da caridade não há salvação, uma vez que somente a prática da caridade é capaz de salvar-nos das próprias imperfeições, por libertar-nos do egoísmo, sentimento […] incompatível com a justiça, o amor e a caridade. 

19 CARIDADE E AMOR AO PRÓXIMO
A caridade é a própria essência do amor ao próximo, o amor fraternal, uma vez que este sentimento para expressar-se com todo o seu fulgor deve conter os mesmos ingredientes da caridade, isto é, a benevolência, a indulgência e o perdão. “Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós” [palavras de Jesus], é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. 

20 CARIDADE E AMOR AO PRÓXIMO
Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. De fato, a fraternidade pura, ou amor fraternal, […] é o mais sublime dos sistemas de relações entre as almas.

21 CARIDADE E AMOR AO PRÓXIMO
A […] fraternidade, na rigorosa acepção do termo, resume todos os deveres dos homens, uns para com os outros. Significa: devotamento, abnegação, tolerância, benevolência, indulgência. É, por excelência, a caridade evangélica. […] Assim, o […] amor e a caridade são o complemento da lei de justiça, pois amar o próximo é fazer lhe todo o bem que nos seja possível e que desejáramos nos fosse feito. Tal o sentido destas palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como irmãos.

22 CARIDADE E AMOR AO PRÓXIMO
Ressalta-se ainda que a justiça, o amor e a caridade constituem, a rigor, uma só lei, sendo, em verdade, a mais importante de todas as leis naturais, uma vez que […] faculta ao homem adiantar se mais na vida espiritual, visto que resume todas as outras. Todas essas leis, isto é, as de adoração, do trabalho, da reprodução, da conservação, da destruição, da sociedade, do progresso, da igualdade e da liberdade, têm sua fundamentação na lei de justiça, amor e caridade, norteando-se por esta última em todas as suas manifestações no Universo. Encontrado em:

23 AMOR MATERNO E FILIAL O amor maternal tanto é uma virtude como um sentimento instintivo, comum aos homens e aos animais. A Natureza deu à mãe o amor pelos filhos, no interesse de sua conservação; mas, no animal, esse amor é limitado às necessidades materiais: cessa quando os cuidados se tornam inúteis. No homem, ele persiste por toda vida e comporta um devotamento e uma abnegação que constituem virtudes; sobrevive mesmo à própria morte, acompanhando o filho além da tumba. Vedes que há nele alguma coisa mais do que no animal.

24 AMOR MATERNO E FILIAL O amor materno é uma lei natural, porém existem mães que odeiam os filhos e frequentemente desde o nascimento. Isso ocorre porque as vezes, uma prova escolhida pelo Espírito do filho ou uma expiação, se ele tiver sido um mau pai, mãe ruim ou mau filho em outra existência.  Em todos esses casos, a mãe ruim não pode ser animada senão por um mau Espírito, que procura criar dificuldades ao do filho, para que ele fracasse na prova desejada.

25 AMOR MATERNO E FILIAL Mas essa violação das leis naturais não ficará impune e o Espírito do filho será recompensado pelos obstáculos que tiver superado. Quando os pais têm filhos que lhes causam desgostos, não são escusáveis de não terem por eles a ternura que teriam caso contrário, porque se trata de um encargo que lhes foi confiado e sua missão é a de fazer todos os esforços para os conduzir ao bem. 

26 AMOR MATERNO E FILIAL Por outro lado, esses desgostos são quase sempre a consequência dos maus costumes que os pais deixaram os filhos seguir desde o berço; eles colhem, portanto, o que semearam. Estudos sobre a Doutrina Espírita, As Leis Morais, Lei de Justiça, Amor e Caridade, Amor Maternal e Filial. Encontrado em:

27 “A JUSTIÇA É ACIMA DE TUDO, AMOR QUE CORRIGE E SABEDORIA QUE EDUCA”
“A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais".  Para o Espiritismo, justiça é: cada um respeitar os direitos dos demais.  Também para ele, duas coisas determinam tais direitos: A lei humana e a lei natural.  Esclarece, no entanto, que as leis humanas são formuladas de conformidade com os costumes e caracteres de uma determinada época e sociedade, por isso são mutáveis.  Essas leis regulam algumas relações sociais, ao passo que a lei natural rege até mesmo o que ocorre no foro da consciência de cada um.  Dentre os direitos de que o ser humano dispõe destaca o Espiritismo que o primeiro de todos é o direito de viver. 

28 “A JUSTIÇA É ACIMA DE TUDO, AMOR QUE CORRIGE E SABEDORIA QUE EDUCA”
"Por isso é que ninguém tem o direito de atentar contra a vida de seu semelhante, nem fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal".  Compreende-se que as afirmações "atentar contra a vida" e "comprometer-lhe a existência" são muito amplas, envolvendo tudo aquilo que seja prejudicial à vida humana física e espiritual.  Toda ação que atente contra a vida não deve ser praticada pelo espírita, bem como a esse tipo de ação ele deverá se opor, onde observe sua manifestação.  O Espiritismo nos diz que o amor e a caridade completam a lei de justiça, pois quando amamos o próximo desejamos fazer-lhe todo o bem que nos seja possível, da mesma forma como gostaríamos que nos fosse feito.

29 “A JUSTIÇA É ACIMA DE TUDO, AMOR QUE CORRIGE E SABEDORIA QUE EDUCA”
Sob tal enfoque, afirmou Jesus: "Amai-vos uns aos outros".  Segundo Jesus, a caridade não se restringe à esmola, ela abrange todo o relacionamento humano.  É de se ver a amplitude que, assim, assume a caridade, impondo para seu aparecimento o exercício da lei de justiça.  Depreende-se, pois, que sem justiça não há caridade.    "Condenando-se a pedir esmola, o homem se degrada física e moralmente: embrutece-se.  Uma sociedade que se baseie na Lei de Deus e na justiça deve prover à vida do fraco, sem que haja para ele humilhação.  Deve assegurar a existência dos que não podem trabalhar, sem lhes deixar a vida à mercê do acaso e da boa vontade de alguns".  

30 “A JUSTIÇA É ACIMA DE TUDO, AMOR QUE CORRIGE E SABEDORIA QUE EDUCA”
Deve assegurar a existência dos que não podem trabalhar, sem lhes deixar a vida à mercê do acaso e da boa vontade de alguns".   Ressalta, assim, aos espíritas, a imperiosidade de trabalhar para que a sociedade se baseie, cada vez mais na lei de Deus e na justiça, a fim de que o direito à vida, à dignidade e ao respeito humano sejam reconhecidos a todos indistintamente.  É indispensável que, embasados nos princípios espíritas, trabalhe-se para remover as causas geradoras da miséria, da ignorância e dos vícios.

31 “A JUSTIÇA É ACIMA DE TUDO, AMOR QUE CORRIGE E SABEDORIA QUE EDUCA”
A orientação é no sentido de que a compreensão da vida espiritual liberta o homem da escravização às coisas materiais, isto é, elas deixam de ser um fim em si mesmas para se tornarem instrumentos do seu progresso espiritual.  Por outro lado denunciam claramente a necessidade de se transformarem as instituições humanas que geram, motivam e estimulam o egoísmo.  O procedimento adequado a se intentar essa transformação é a educação no sentido amplo, ou seja, a conscientização e prática individual e coletiva dos princípios da justiça, da igualdade, da liberdade, do amor e da caridade.

32 “A JUSTIÇA É ACIMA DE TUDO, AMOR QUE CORRIGE E SABEDORIA QUE EDUCA”
É imperioso, pois, que se combata o egoísmo, indo às causas que o geram no homem e nas instituições. Nessa linha de raciocínio, comenta Allan Kardec: "Louváveis esforços indubitavelmente se empregam para fazer que a humanidade progrida.  Os bons sentimentos são animados, estimulados e honrados mais do que em qualquer outra época.  Entretanto, o egoísmo, verme roedor, continua a ser a chaga social. É um mal real, que se alastra por todo mundo e do qual cada homem é mais ou menos vítima.

33 “A JUSTIÇA É ACIMA DE TUDO, AMOR QUE CORRIGE E SABEDORIA QUE EDUCA”
Cumpre pois, combatê-lo, como se combate uma enfermidade epidêmica".   É evidente que nesse combate torna-se imperiosa a análise das "chagas da sociedade", ou seja, de órgãos, de instituições, organizações, sistemas econômicos e políticos que entretecem e excitam o egoísmo de forma individual ou coletiva.  Mais uma vez fica claro que o aprimoramento do ser humano não pode ser feito apenas com a autoeducação como processo de isolamento e não participação consciente dentro da sociedade. Encontrado em:

34 O Livro dos Espíritos - Allan Kardec, Parte III Cap.. XI.
FONTES DE PESQUISAS O Livro dos Espíritos - Allan Kardec, Parte III Cap.. XI. As Leis Morais - Rodolfo Calligaris. As Leis Morais da Vida - Joanna de Ângelis. Constituição Divina - Richard Simonetti. Evangelho Seg. o Espiritismo, cap. XV.


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